Análise PES – EURO 2016 (Playstation 4)
Com o Euro 2016 cada vez mais próximo, chegou o primeiro grande aperitivo para adoçar a boca dos fãs e dos adeptos: o jogo oficial do Euro 2016!
Tal como o Pplware aqui ou aqui revelou, a versão digital, para possuidores de Pro Evolution Soccer 2016 já foi lançada (no final de Março). O Pplware fez o download desta versão digital e já entrou em campo.
Será que temos em mãos um jogo com capacidade para erguer bem alto o troféu Henry Delaunay?
A pouco mais de 2 meses do início do Euro 2016 que terá lugar em França (10 de Junho a 10 de Julho), foi lançado em 24 de Março o jogo oficial do UEFA Euro 2016.
Se no passado essa responsabilidade ficava nas mãos da Electronic Arts, desta feita é a vez da Konami mostrar o que pode fazer. E na sua estreia nestes jogos oficiais de grande competições de selecções, a editora Japonesa decidiu disponibilizar o jogo em dois momentos distintos:
- uma versão digital via DLC (Downloand Content) gratuito para quem já possui o Pro Evolution Soccer 2016 (lançado a 24 de Março);
- uma versão física do jogo com lançamento marcado para 21 de Abril (com lançamento exclusivo para PS3 e PS4).
Esta versão digital vem incluída no Datapack 3 da Konami para PES 2016 e leva-nos até à fase de grupos da competição, com todas as 24 equipas qualificadas. Destas 24 equipas, apenas 15 se encontram completamente licenciadas, trazendo os seus equipamentos oficiais; as restantes apresentam-se com os equipamentos genéricos já existentes no PES 2016. Ainda assim, no caso de selecções como Portugal, França, Inglaterra, Turquia, Eslovénia e Croácia – muito embora os equipamentos sejam oficiais - não estão actualizados. Está previsto que essa actualização seja lançada antes do início da competição.
Incluído nesta release está também o estádio onde se irá disputar a final do Euro 2016, o Stade de France. Apesar de, ser o único estádio incluído neste DLC, há que destacar o facto de se encontrar recriado na perfeição.
Aliás, um dos aspectos pelos quais Euro 2016 se notabiliza é pela apresentação gráfica e pelo realismo. Somos transportados para todo o ambiente próprio de um evento desta natureza e a sensação é próxima a estar a assistir a um jogo da fase final na televisão. Isso deve-se não só à adopção do grafismo da competição, utilizado de forma fiel, mas também ao visual bastante melhorado dos jogadores e ao investimento em todo o ambiente envolvente.
É, de facto, notório o esforço feito pela Konami para aproximar o mais possível este jogo da realidade. Para o conseguir, foram também replicados os movimentos dos jogadores em campo de forma muito eficaz, assim como o modelo de jogo de cada uma das selecções, factores bastante evidentes assim que começamos a jogar. Também a jogabilidade se apresenta melhorada, mostrando-se mais fluída mas mantendo toda a vertente táctica presente em PES 2016. Este factor torna o jogo bastante apelativo: toda a movimentação dentro das quatro linhas está mais harmoniosa, mais natural, mais próxima da realidade.
Os jogadores adversários cobrem habilmente todos os espaços, não nos dando liberdade para entrar pela grande área contrária de qualquer maneira. Somos muitas vezes obrigados a baixar um pouco o ritmo do nosso jogo e a pensar no que vamos realmente fazer. Parece-nos que este aspecto também está mais desenvolvido que em PES 2016, tornando este jogo bastante apelativo.
Contudo, estamos apenas a falar de um DLC, não de um jogo stand-alone como temos vindo a ser habituados (exceptuando na release do jogo oficial do Euro 2012). E, embora seja possível redefinir os grupos da fase final e/ou escolher qualquer uma das selecções europeias presentes em PES 2016 para fazermos a nossa campanha em França, a realidade é que estamos limitados apenas à fase final, não estando disponível um modo de jogo que englobe qualificação e fase final.
Também o facto de apenas 15 das selecções apuradas se encontrarem com equipamentos licenciados (e, por enquanto, nem todos actualizados) tira alguns pontos ao jogo, apesar de ser possível descarregar qualquer equipamento da internet e adicioná-lo às selecções que possuem um equipamento genérico. Este é, no entanto, um dos pontos nos quais a Konami podia ter apostado mais, adquirindo as licenças referentes a todas as selecções que tomam parte na competição.
Isto não retira, porém, qualquer valor significativo ao jogo, tendo a Konami apostado fortemente noutras vertentes e tendo sido bastante bem sucedida noutros aspectos do jogo.
Resta-nos esperar pelo final do mês de Abril para perceber ao certo em que consiste a versão stand-alone deste jogo. Infelizmente, e a julgar pelo pouco que dito pela editora Japonesa, talvez estejamos na presença de uma re-release de PES 2016 com o conteúdo referente ao Euro 2016 incluído.
Veredicto:
O objectivo principal deste jogo é fazer-nos viver antecipadamente todas as emoções do Euro 2016 em França e esse objectivo é atingido.
Apesar de apresentar apenas a fase final do UEFA Euro 2016 com as 24 selecções apuradas - apenas 15 estão com os seus equipamentos oficiais - este jogo abre-nos o apetite para a competição a sério, transportando-nos para os relvados de França.
Porém, mesmo sendo um DLC, fica a sensação de que a segunda maior competição de selecções nacionais a nível mundial merecia mais no que aos modos de jogo diz respeito, sendo quase inevitável fazer comparações com outros jogos dedicados a este tipo de competições.
Este artigo tem mais de um ano
“É, de facto, notório o esforço feito pela Konami para aproximar o mais possível este jogo da realidade.” Eu vejo tudo menos realidade no jogo…
Este jogo nunca terá realismo enquanto o “formato” for ARCADE.
Bem, este jogo não tem PES nem cabeça! Fraco fraquinho!
Meu rico SWS
Fui ver os jogos do Benfica na Champions em casa, metam a velocidade do jogo a -1 que ficam com uma excelente simulação muito parecida a experiencia no estadio.