WiFi4EU: Portugal terá Wi-Fi gratuito em 90% dos municípios
Atualmente, são doze os municípios em Portugal com redes Wi-Fi em locais públicos promovidas pelo programa WiFi4EU. A iniciativa WiFi4EU promove o acesso sem fios e gratuito à Internet em espaços públicos, em benefício dos cidadãos de toda a Europa.
Agora, mais municípios receberam aprovação dos vales monetários para a instalação. Assim, 90% dos municípios passam a estar abrigos pelo WiFi4EU.
WiFi4EU - Internet para todos os Europeus nos locais públicos
O conceito de Internet acessível a todos de forma gratuita ganhou uma grande importância no início deste ano, quando milhares de crianças se viram obrigadas a ficar fechadas em casa e a ter aulas à distância, para cumprir a quarentena, motivada pelo novo Coronavírus.
Foram muitos os casos de jovens que tiveram que se deslocar até às câmaras municipais, juntas de freguesia ou a outros espaços, para terem condições mínimas para assistir às aulas. Outras, simplesmente, ficaram afastadas deste método de ensino.
Mas este é apenas um pequeno grande exemplo da importância que a Internet tem, cada vez mais nas nossas vidas.
Na União Europeia, quer oferecer-se Internet a todos os que circulem pelo espaço e desde 2017 que está a levar a cabo uma iniciativa intitulada de WiFi4EU. O objetivo passa então por oferecer acesso gratuito à Internet em espaços públicos, como parques, praças, edifícios públicos, bibliotecas, centros de saúde e museus, em benefício dos cidadãos de toda a Europa.
Ao abrigo da iniciativa WiFi4EU, as autarquias podem candidatar-se a vales no valor de 15 000 euros. Assim, devem ser usados para instalar equipamento sem fios em espaços públicos que ainda não disponham de um ponto de acesso sem fios gratuito.
90% dos municípios em Portugal já obtiveram os vales da UE
Segundo informação divulgada pela ANACOM, são já 277 dos 308 municípios que obtiveram os vales da UE para instalação de Wi-Fi. A quarta e última convocatória da iniciativa WiFi4EU deu agora a aprovação a mais 12 dos 14 municípios que se candidataram.
Os 12 municípios nacionais selecionados com vales nesta última convocatória são Aguiar da Beira, Carrazeda de Ansiães, Fronteira, Guarda, Monchique, Odemira, Olhão, Ponte de Sôr, Póvoa do Varzim, Rio Maior, Sever do Vouga e Tabuaço. Houve duas candidaturas excluídas, por já terem sido selecionadas em convocatórias anteriores (Figueira da Foz e Fornos de Algodres).
No conjunto das quatro convocatórias do WiFi4EU, os vales atribuídos aos municípios portugueses pela Comissão Europeia atingem cerca de 4,1 milhões de euros. Nesta última convocatória existiram 8644 candidaturas a nível da União Europeia, tendo sido selecionados 947 municípios.
Atualmente, abrangidos por este programa são já 12 os municípios a oferecer acesso WiFi4EU. Nomeadamente, Albufeira, Almodôvar, Carregal do Sal, Castelo de Vide, Funchal, Miranda do Corvo, Moura, Mogadouro, Paços de Ferreira, São João da Madeira, Serpa e Vila Franca de Xira.
A ANACOM refere, por fim, que participou ativamente na promoção da iniciativa WiFi4EU junto das autarquias. Em conjunto com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, organizou várias sessões de esclarecimento pelo país para dar a conhecer a iniciativa às autarquias locais.
Este artigo tem mais de um ano
E que tipo de segurança estão a pensar utilizar? É que a ser gratuito para mim também é gratuito para um qualquer black haker.
Diz malicious hacker pfv
Nos dias que correm, convém 😉 !
A vida não é toda preto e branco. Ou vou ter que dizer, escuro e branco? Se eu me ofender vocês vão passar a dizer escuro e claro?
Haja paciência, Dass!
Tem calma, faz-te mal ao coração.
Concordo contigo!! Não se pode dizer preto mas eles continuam a chamar-nos de brancos 🙁
Pois, também acho que racista foi a leitura.
Por este andar brevemente não se pode dizer firewall na época de incêndios.
Por uma questao de GDPR e afins tem de se assegurar que todos os equipamentos ligados estao completamnete isolados uns dos outros.
Pelo que já é (e se nao for está mal) que todos os clientes ligados a um hotspot tenham de estar isolados.
Ser gratuito sim, vai atrair pra uso de spam, online scans, demais. Todos pontos de acesso “open” trazem facilidade pra tal.
Spam em redes sociais etc.
E também sendo rede WiFi aberta, qualquer um pode usar um PC/tlm, criar um ponto de acesso com o mesmo nome, e começa tlm a conectar a ti.
Muitos equipamentos n têm distinção entre de pontos de acesso diferentes (Bssid endereço físico), mas com o mesmo nome (Essid).
Podem testar, criar um WiFi aberto com nome de meo-wifi e ver equipamentos a se conectarem a vcs
https://ec.europa.eu/inea/en/connecting-europe-facility/cef-telecom/wifi4eu
deixem la.. com as velocidades miseraveis que alguns municipios praticam, mais vale ligar á internet do café…
correto
Aí estão os fabricantes e os integradores do costume a esfregar as mãos. 🙂
“Foram muitos os casos de jovens que tiveram que se deslocar até às câmaras municipais, juntas de freguesia ou a outros espaços, para terem condições mínimas para assistir às aulas.” E vai continuar a ser exactamente assim se foi o que aconteceu… a grande maioria destes não vive perto de um “espaço público” onde, supostamente, vai ser colocado o emissor wifi! Quantos “lugarejos” não possuem um “espaço público”? Só quem não conhece minimamente o país… mesmo em Lisboa existem sítios que a internet ainda é primitiva…
A malta vai ter de se registar no sistema, não é assim sem mais nem menos. Resta saber qual a qualidade da verificação/ validação dos dados.
Quanto a pontos de acesso falso…. a tecnologia não permite evitar isso a menos que utilizem algo que envolva certificados de segurança digital e encriptação (talvez o “SecureWiFi Certificates”)… mas não vi isso implementado em lado algum, e nem sei se os dispositivos comuns conseguem aceder e se sim como.
Provavelmente a malta terá de utilizar nessas ligações a Wi-Fi públicos as famosas VPN’s, seja para ligar às suas casas, seja a servidor dedicado em alguma empresa de alojamento, seja mesmo alugando o serviço a serviços comerciais de VPN’s e esperar que não sejam eles a recolher os dados/ manipular as ligações de forma não desejada… isto se as configurações dos Wi-Fi’s o permitirem, o que é um pouco duvidoso.
Concordo, relativo ao uso de vpn em WiFi público/abertos concordo 100%.
Eu usei Raspberry Pi pra criar vpn em casa.
Permite usar o meo go, e aceder gmail, e demais sem questionar o diferente acesso (IP)
Gratuito pois.
“Insira o seu email, insira o seu numero de telefone”, “para sabermos quem é, que isto é só terrosistas por aí e queremos protege-lo e mante-lo seguro”.
Para depois receber msg de marketing ou etc…
Mais dinheiro mal gasto, infelizmente a UE não sabe onde gastar o dinheiro tem de andar sempre à procura de alguma coisa. Se o serviço fosse de qualidade e se realmente cobrir os 90% como dizem até concordava no entanto toda a gente sabe que não vai funcionar bem e se cobrir 20% será um milagre. Resumindo: dinheiro para as empresas que vão conseguir fechar contratos para a venda dos equipamentos/serviços.
90% dos concelhospodem foram aprovados, não é 90% do território dos concelhos que vai ser coberta. gostava de saber que % de área do teu concelho achas que consegues cobrir com 15000€ e os AP’s não é só pendurar em árvores tem de ter uma infraestrutura
Com 15.000€ não consegues sequer cobrir sequer 1 km2.
Cem por cento de acordo caro C e parabéns pelo único comentário com pés e cabeça.
Útil, útil seria o governo obrigar os fornecedores de serviços, coitadinhos, a colocar fibra em todo o país.
Mas não, dá mais lucro assim com dados moveis o país inteiro coberto com 4G … quê? Onde? Ah pois esqueceram-se de ligar o fio que leva os dados às antenas … pagas sempre o mesmo que tenhas dados quer não, belo negócio.
Portanto às empresas não interessa ligar o país com fibra, porque depois têm que alimentar a fibra com dados e para isso gastam dinheirinho a pagar aquém os vende e lá vai a mama do 4G….
Resumindo, estes subsídios fariam algum sentido se fossem aplicados em algo útil, senão mais vale a internet do café.
Bem haja