Telegram já reagiu e nega as acusações de falta de segurança do WhatsApp e do seu CEO
A guerra entre o WhatsApp e o Telegram escalou nos últimos dias com acusações graves. O CEO do serviço da Meta apontou o dedo à proposta de Pavel Durov e acusou-a de espiar para a Rússia. Esta contactou o Pplware e veio agora defender-se e refutar todas as acusações.
Telegram nega todas as acusações feitas
As publicações de Will Cathcart, o CEO do WhatsApp, surgiram esta semana no Twitter e têm por base um artigo da revista Wired. São várias as acusações de que é simples à Rússia e a outros países aceder às mensagens, colocando também em causa a segurança das conversas.
A resposta do Telegram não demorou a surgir, numa publicação realizada no telegra.ph. Em 9 pontos apresentados em detalhe, todas as acusações e provas, tanto da Wired como do CEO do WhatsApp, são decompostas e explicadas.
O Telegram revela que o artigo da Wired inclui alguns erros graves como resultado de ignorar comentários do Telegram e de especialistas entrevistados. Por exemplo, as alegações de que o poderia ter fornecido dados às autoridades da Rússia são baseadas em ignorar deliberadamente as evidências de que o telefone da ativista russa - e não sua atividade no Telegram - foi acedido.
WhatsApp atacou segurança e criptografia
Além disso, mais dois erros estão aparentemente presentes no artigo. A alegação de que alguém poderia identificar com precisão a localização de um utilizador através da API do Telegram está incorreta. Isso nunca foi possível, como afirma o responsável do WhatsApp.
A alegação de que a criptografia do Telegram não foi auditada também é falsa. Qualquer um pode verificar independentemente a integridade e a implementação da criptografia do serviço usando o código-fonte aberto, protocolo de criptografia aberto e compilações reproduzíveis. Isso foi até já realizado, sendo dado como exemplo a Universidade de Udine, em Itália.
Este parece ser um processo que ainda não estará terminado e mais informações vão surgir no futuro imediato. O Telegram vai atualizar a sua publicação e decompor mais algumas das provas apresentadas e que o WhatsApp aproveitou para apontar o dedo à sua concorrente direta.
Este artigo tem mais de um ano
E tem toda a razão o watsapp. Não uso o watsapp pelo facto de pertencer à Meta e pelo que a Meta tem feito e continua a fazer com os utilizadores deste serviço, seja o Watsapp, messenger, Facebook ou Instagran, é uma constante coleta de dados… mas, entre o watsapp e o Telegram, o watsapp é muito mais seguro, só o facto de trazer criptografia de ponta a ponta ativada por padrão já o torna mais seguro, seja nas conversas individuais seja nos grupos.
Quanto ao Telegram estar a espiar para a Rússia, não me surpreendia nada…
Signal
“Telegram já reagiu e nega as acusações de falta de segurança do WhatsApp e do seu CEO”
Portanto, o Whatsapp e o seu CEO são muito seguros.
Epá, fiquei habituado ao Telegram e não pretendo mudar. Na altura em que o passei a usar fiz um apanhado das aplicações de chat e pareceu-me a mais transparente, precisamente pelo que se diz no artigo de que é auditável. Já o WhatsApp (que também uso) está sujeito à legislação americana, que impõe certas restrições à encriptação, e não é de todo auditável. Estas acusações devem ser entendidas como manobras comerciais com vista ao domínio do mercado. É passar à frente.
+1
Quem souber o que é a criptografia de ponta a ponta, sabe que o WhatsApp não tem ponta a ponta
Vdd…
Nem um nem outro é seguro, se calhar o Signal ainda é o mais seguro.
Nem o sinal é seguro
Sinal*
Signal*