Shein acusada de “padrões obscuros” por organização europeia
Apesar de ser globalmente utilizada, pelo vasto catálogo de produtos baratos, a Shein volta a ser acusada de práticas duvidosas. A reclamação volta a ser feita pela Organização Europeia de Consumidores (em inglês, BEUC), que acusa a plataforma de e-commerce de "padrões obscuros".
Na quinta-feira, a organização pan-europeia de consumidores BEUC apresentou uma reclamação à Comissão Europeia contra Shein pela utilização de "padrões obscuros", estratégias destinadas a fazer com que as pessoas comprem mais na sua aplicação e no seu site.
Num relatório publicado aquando da reclamação, a organização cita "práticas comerciais agressivas" como as seguintes:
- Pop-ups que instam os clientes a não sair da aplicação ou arriscar perder promoções;
- Temporizadores de contagem regressiva que criam pressão de tempo para concluir uma compra;
- Scroll infinito na sua aplicação.
Além disso, a BEUC menciona o uso frequente de notificações, com um telemóvel a receber 12 notificações da aplicação num único dia.
Shein alega cumprir as leis e regulamentos europeus
Segundo Agustin Reyna, diretor-geral da BEUC, numa entrevista, citada pela Reuters, "para a moda rápida, é necessário ter volume, é necessário ter consumo em massa, e estes padrões obscuros são concebidos para estimular o consumo em massa".
Para nós, para serem satisfatórios, eles precisam de se livrar desses padrões obscuros, mas a questão é se terão incentivo suficiente para o fazer, sabendo o impacto potencial que isso pode ter no volume de compras.
Num comunicado, a Shein respondeu que já está a "trabalhar de forma construtiva com as autoridades nacionais de defesa do consumidor e a Comissão Europeia para demonstrar o nosso compromisso em cumprir as leis e regulamentos da [União Europeia]", acrescentando que a BEUC não aceitou o seu pedido de reunião.
Entretanto, a BEUC observou que os "padrões obscuros" são amplamente utilizados por retalhistas de vestuário do mercado de massa e apelou à rede de proteção ao consumidor para incluir outros retalhistas na sua investigação.
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A mim não preocupa a shein, mas sim quem compra lá. Já vi panos de limpar com melhor qualidade que aquilo
És daqueles que quer lagosta por 5€ 😀
Eu nem gosto de lagosta
Nem vale a pena comprar nessas lojas, hoje em dia há lojas físicas low cost com roupa a preços baratos, com a mesma má qualidade da Shein.
Depende… na Zara pode comprar uns calçoes por 50 euros. Não leia é a etiqueta… que 100% deles, são os que vendem a 5 euros, nestas lojas.
O mesmo para os influencers, que vendem roupas “baratas originais”, que comprou a euro e meio, vende a 12 euros, mais portes.
Sem dar nomes de lojas:
Uma, muito conhecida, rede de lojas retalhistas nacional, faz promoções, em loja e loja online, com 80%, de desconto. Se olharem para o fundo, dos cartazes, surgem 2 linhas, em letras maiores “Número limitado de unidades. A promoção termina quando as unidades forem vendidas.” Também não referem se são aquelas caixas todas ou se, forem 2 vendas, as outras já não estão, aquele preço. Já me aconteceu, com uma máquina, que ao chegar, à caixa, o preço promocional não era válido.
Só depois de reclamar, é que lá alteraram o preço. Segundo diziam, “o número de vendas, foi muito, a promoção acabou.” 3 dias depois, ainda estavam em promoção.
Claro. Só produtos de fraca qualidade.
A Organização Europeia de Consumidores que vá bugiar, sem concorrência é que bom à boa maneira liberal/maçónica.
«Temu», «Aliexpress», e «Shein», vendem produtos de qualidade pelo preço correcto, fazem ofertas imbatíveis, as empresas que fabricam e vendem os seus artigos nessas plataformas são inovadoras, competitivas, aperfeiçoam-se, trabalham e dão emprego, ao contrário das empresas em Portugal que vigarizam e desrespeitam o dinheiro do cliente, praticam preços ilegais, são mal geridas, são inviáveis, pouco ou nada produzem, os conceitos não funcionam, não têm interesse nem acrescentam nada à economia e bem-estar, trabalham muito mal, desde o patrão passando pelo gerente ao chefe directo e funcionários a mediocridade, a de falta de perfil para a profissão e de educação é geral, planeamento zero, organização zero, disciplina zero, e são empresas que vivem todas ou quase todas de subsídios pagos com o dinheiro dos Portugueses que financia o Orçamento do Estado.
É dever de todos os Portugueses continuar a comprar nestas plataformas («Temu», «Aliexpress», «Shein»), ficámos bem servidos e damos assim um rude golpe nos parasitas e criminosos do comércio, retalho, confecção, e indústria, que actuam em Portugal.
Obrigado China por fornecer aos Europeus produtos de qualidade aos preços correctos ou imbatíveis, e um bem-hajam aos Chineses que trabalham para que isso seja possível.
“produtos de qualidade aos preços correctos” LOOOL
Querias dizer…”LIXO BARATO”.
E depois acordou e viu que afinal era um sonho provocado por digestão mal feita.
Oh Figueiredo, fizeste um comentário que até dá medo!
A verdade assusta.