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Porque os contabilistas não querem o fator de dupla autenticação no Portal das Finanças

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Andre says:

    Entende-se a frustração, mas MFA nesse portal é algo que tem de existir por defeito.

    Mesmo que seja possivel duplo metodo de MFA e dessa forma era ultrapassado o problema, deveria haver a possibilidade de uma conta de “auditoria” apenas para o contabilista. Ficando os logs de quem faz o quê..

    • Kushinadaime says:

      Há a opção de criar acesso para pessoas terceiras, que não tem a funcionalidade de autenticação de duplo fator, e por exemplo acesso ao IVA dás acesso a tudo o que é IVA, desde consultar a enviar e alterar tudo (não se pode restringir nada dentro das opções dadas).
      Acontece que se os contabilistas vão precisar de todas as funções do Portal das finanças, e basicamente podem criar um utilizador que será igual ao contribuinte, enquanto o próprio contribuinte não desativar (o contribuinte poder desativar o acesso a contabilista é a única coisa que adiciona qualquer coisa à criação do utilizador assim).
      Mas, se o contribuinte normal quiser isto vai pedir ao contabilista e vai ter que dar a senha dele próprio, que não pode ter dupla autenticação para funcionar (raro é o cliente que vai pessoalmente ao escritório do contabilista).
      Além disso o contribuinte pode dar autorização para o contabilista entregar declarações sem a senha do contribuinte, mas provavelmente o contribuinte vai dar a senha dele para o contabilista acrescentar essa opção.
      E a última opção é o cliente ir ao escritório do contabilista todos os dias, a larga maioria das pessoas não é capaz de atender uma chamada e ler SMS ao mesmo tempo.

    • Zgbizs says:

      Já existe essa conta de “auditoria” para o contabilista, só que ninguém usa, porque da mais responsabilidade aos contabilistas sobre os disparates das empresas/contribuintes e isso os contabilistas não quererem. O que vai acontecer com 2FA e’ que o contabilista coloca la’ o seu e-mail e telefone e tira o do contribuinte e esta feito.

  2. NãoPerceboNadaDisto says:

    Se existisse um sistema de token associado ao contribuinte que pudesse ser compartilhado com o contabilista, deixava de existir esta questão. A dupla autenticação embora não garanta 100% de segurança, é mais do que recomendável para todos os contribuintes.

  3. Mário h says:

    Se calhar o problema começa por os contabilistas terem a senha dos clientes. O contabilista abria com o seu login, o cliente autorizava na sua APP em como dava acesso aquele contabilista e aí ele tinha acesso à conta do cliente. Desta forma podia representar o cliente sem nunca se poder passar por ele (e ter dupla autenticação não era um problema sequer).
    Isto é tão ou mais prioritário que a dupla autenticação… Fica a ideia se quiserem “fazer mais um investimento”.

    • Zé Fonseca A. says:

      logico que isso não pode acontecer, mas a culpa também é da AT, há muito que deviam ter a possibilidade de delegar acesso para funções de contabilidade.

    • Fusion says:

      Do ponto de vista de segurança é o que faz mais sentido, mas repara, muitos dos que recorrem a contabilistas para lhes tratarem da “papelada” não fazem a mais pequena ideia sequer de como se entra no Portal das Finanças, e mesmo que saibam, não têm o conhecimento suficiente para perceber o que é MFA ou user delegates.

      Eu já não me recordo de como tive o meu primeiro acesso ao Portal das Finanças, mas talvez tenha sido através de alguma carta enviada cá para casa.

      Mas isto para dizer o quê? Quando alguém recorre ao contabilista, imagino que a maioria, ou pelo menos uma percentagem significativa das pessoas, o que faz é entregar a dita carta e o contabilista depois que veja.

      Os contabilistas serem delegates dos clientes e cada um ter o seu próprio MFA é o mais seguro, mas acho que é impraticável, dado o desconhecimento tecnológico das pessoas.

      Uma solução seria os tais contabilistas certificados terem um tipo de acesso diferente, com permissões para entrar na conta do cliente com as credenciais, e depois ficar registado o acesso e logs.

      Não evitava a partilha das passwords, mas pelo menos garantiríamos que só eles entravam na conta do cliente.

      Quanto ao restante da população, esses entrariam com o MFA.

      Não é de todo a opção mais segura, a que propões é melhor, no entanto era mais prático e resolvia o problema dos contabilistas.

    • Manuel da Rocha says:

      E ficavam 700000000000 acessos, que podiam ser roubados, sem precisar das senhas.

    • poiou says:

      O ideal era o contribuinte dizer que o contabilista com nº OCC X e o seu contabilista.
      A partir dai, o que fosse feito pelo contabilista era associado ao contabilista.

      Mas isto levava a que o contabilista pudesse ser mais facilmente responsabilizado pelos erros que comete.
      No entanto dificultava em muito as sra da limpeza que leva 30€ para fazer o IRS do pessoal.

      • Nuno says:

        Mas é precisamente isso que é suposto fazer. Vais ao. Portal das Finanças e indicas qual é o teu contabilista certificado e escolhes que permissões ele tem e quais os seus poderes…
        A ignorância da malta a exigir o que já existe é preocupante!

        • Nuno Magalhães says:

          A ignorância inicial diria até que está associada à preguiça de muitos contabilistas que nunca indicam isso aos clientes. Preferindo guardar todos os dados de acesso num Excel no ambiente de trabalho de um PC com um autocolante com user/pass do mesmo colado no ecrã (já vi isto em 3 contabilistas diferentes).

      • Kushinadaime says:

        As coisas de responsabilidade do contabilista tem que ter autenticação do contabilista e do cliente.
        O cliente pode ativar a hipótese de ser só pedida autenticação do contabilista, mas quando é para fazer esta configuração o cliente dá a password dele ao contabilista e a partir daquela altura obriga o contabilista a fazer tudo o que é dele.
        Além disso a larga maioria dos contribuintes de IRS (que são os que têm autenticação de dois fatores) são do regime simplificado sem contabilidade organizada e por isso não podem ter contabilista certificado, e o máximo que podem fazer é criar um utilizador no portal das finanças para uma pessoa banal e entregar ao contabilista.

  4. Nuno Magalhães says:

    Durante muitos anos, ao nível particular habituaram-se a dispor dos dados de acesso, sem que pudessem ser responsabilizados por erros ou falcatruas cometidos, pois para a AT qualquer ação seria sempre de responsabilidade única do contribuinte.

    Mais, acredito que se não fosse a pressão da OC há muito que o IRS seria automático para 99% da população, e que a gestão mensal na AT e SS para os ENI’s, com o devido cruzamento de dados, seria também ela automática.

    • Carlos says:

      E com o efatura, deixava de haver papel. Mas não é so culpa do OC, 99% é do Estado que quer impostos e mais impostos

      • rc says:

        Sr. Carlos, o e-fatura nos moldes atuais, não serve para contabilidade, as faturas presentes “apenas” referem dados de emissão/impostos/data e valor.

        Não apresenta (ainda, por questões de privacidade) os elementos descritos nas faturas, o que impossibilita o seu devido tratamento.

        __

    • Manuel da Rocha says:

      Nunca poderá ser para 99%… 59,4% da população tem outros rendimentos, além do anexo A. Esses, nunca poderão ser automáticos. Podem facilitar o preenchimento (pois já é necessário enviar dados, todos os meses e validar 100000000 facturas, desde 12 cêntimos a 5000 euros) mas, será sempre necessário intervenção humana.

  5. Tiago C says:

    O 2fa existe e bem.
    A solução dos contabilistas, passaria pela AT criar uma página no portal, onde cada contabilista tratassem da contabilidade dos clientes no seu próprio login, e o cliente, de igual forma, no seu proprio login desse permissão a esse contabilista para tratar de temas desse contribuinte.

    Assim nunca havia partia de password de clientes.

    • Manuel da Rocha says:

      E quem não precisa de contabilista certificado (para o que considera contabilista, exige validação, por uma, das duas, ordens, para receber essa validação, pelas finanças) deixava de poder fazer, o IRS? Ou quem não queira dar o número de telemóvel, iria ter de pagar 500 euros, para um desses, lhes preencher o IRS, porque recebem 1500 euros, de rendas, anuais?
      Ou quem perder o telemóvel e não queira pagar 10 a 5000 euros, por uma segunda via, do cartão, da operadora, teria de pagar 30000 euros, a um advogado, para lhe arranjar uma marcação, para usar um leitor de cartões do cidadão, com os 3 códigos, para poder realizar a alteração do telemóvel?
      Parece que 99,99999999% dos comentadores, nem sabem o que é preciso fazer…

    • Maçã podre says:

      +999999

  6. Jorge says:

    Tendo em conta a forma como o Estado controla todos os movimentos dos contribuintes, particulares e empresas, é lamentável ainda serem necessários TOCs

    • Zé Fonseca A. says:

      e quem é obrigado a ter contabilidade organizada?

    • Grunho says:

      O Estado não controla coisíssima nenhuma. Quem não tem um patrão a mandar-lhe para as finanças a folhinha de pagamentos pode preencher como quer a declaração de IRS e depois, ou fica completamente isento, ou dá uma esmola simbólica ao estado. E só vai deixar de ser assim quando o fisco passar a pente fino tudo o que é conta bancária, e depois declarações de rendimentos em cima da mesa para fiscalização popular. Ag, e tal, não é preciso, dizem os partidos da direita capitalista, os bastam trabalhadores para assegurar toda a receita fiscal.

      • Rui Baptista says:

        Faltam por aí é «trabalhadores» que se fossem fiscalizados teriam muitas contas a apresentar ao fisco!
        Por exemplo aqueles que estão de baixa e fazem uns «biscates» sem fatura…

    • Nuno says:

      O estado ainda não controla o meu trabalho independente…
      Ainda não controla as minhas contas bancárias no estrangeiro…
      Ainda não controla os meus investimentos…
      Diria que só sabe quanto se gastou e em que loja quando meto NIF mas não faz ideia de para quem foi, do que foi nem para quê…

      • Grunho says:

        Mais um a declarar valor de salário mínimo, ou abaixo disso, como tudo o que é profissão liberal. Depois ficam isentos e até de apoios à pobreza beneficiam. Podem candidatar-se ao RSI, dá para mais uns whiskys e umas caixas de charutos.

        • Nuno says:

          O grunho pelos vistos és tu. Eu deixei de trabalhar aos 45 anos e passei a viver dos rendimentos.
          Tinha 17 anos quando me disseram que se investisse 50€ por mês chegava à idade da reforma com mais de 1 milhão de euros…
          Aos 45 tinha bem mais que isso e deixei de trabalhar…
          Não sei se tenho anos que cheguem para ter reforma mas não estou preocupado com isso.
          Nunca tive baixa, nunca estive desempregado, nunca deixei de pagar os impostos devidos, e sempre trabalhei por conta de outros a declarar por inteiro!
          Agora tenho a minha biscatada mas é mais por diversão. Maior parte das vezes nem cobro nada e quando cobro estou isento porque são valores irrisórios por ano…

          • Zé Fonseca A. says:

            Ou mentes muito ou tens más finanças.. se vives de rendimentos esses rendimentos têm de ser englobados e pagares imposto sobre eles

          • Grunho says:

            Não tem de ser englobados se não tiver ninguém a mandar para as finanças a folha de pagamentos. As finanças existem só para taxar rendimentos que constem da folhinha. E os dos capitalistas nunca constam.

          • Nuno says:

            Mas eu não disse precisamente que nunca deixei de pagar os meus impostos?
            Ou a tua compreensão não dá para mais?

    • Manuel da Rocha says:

      O estado controla?
      Vou dar-lhe uma novidade: sabe aquelas 600000 apps, que tem no seu telemóvel? Há 900000 milhões de empresas, por todo o planeta, que sabem, a cada milésimo de segundo, onde anda o seu telemóvel, o que fez, com ele, quanto tempo passou naquele local, quantos telemóveis lá estavam, se possui acessos wifi, se possui aparelhos bluetooth e quais são, ou se fez pagamentos (quer seja por Qrcode ou nfc), onde os fez, que valor foi e qual é o seu banco.
      Pena é que 99,99999% das pessoas daqui acharem que o estado é que é mau… as apps são perfeitas e 5000000% seguras.

  7. chicopadeiro says:

    Deleguem permissões.
    A OC, também não querem é ter muito trabalho e mudar as rotinas é muito complicado.
    Também complicado o caso o fato de existirem Contabilista certificados e técnicos contabilisticos. Alguns deles não estão na OC.
    Mas também vejo o caso pessoal, do tal aquele amigo/familiar que pede para fazer o IRS.

    Um tópico complexo.

    • Manuel da Rocha says:

      Num escritório de contabilidade, é normal haver 1 contabilista certificado (não precisa ser TOC, esses já existe forma de enviar, consultar e alterar dados, sem precisar da senha do cliente) e os funcionários.
      Nas alturas apertadas (envio de IVA, declarações fiscais e o IRS) é normal serem todos a fazer os envios. Se só a conta, do contabilista estiver habilitada, a tal, em vez de 1000 envios, diários, passam a fazer 125. Ou 30, caso precisem de estar a ligar, ao cliente: “Vou fazer login, nas finanças, para lhe enviar o IVA, preciso de me mande o código, que vai receber, daqui a segundos.”

  8. Manuel Pereira says:

    Os Portugueses tem a mania de se fazerem de ignorantes e entao entrgao a sua password ao contabilista e nem querem saber dela.
    Desta forma responsabiliza-se e integra-se o contriuinte desmitifica-se o contabilista como ser superior que sabe dos truques para pagar menos impostos!

  9. Manuel da Rocha says:

    O que acontece, parece que só 2, ou 3, daqui sabem o que é feito, na contabilidade, de alguém, é que um escritório, de contabilidade, só possui 1 (ou 2) contabilistas/TOC/ROC. O resto, dos funcionários, são pessoas comuns, que podem ter, ou não, cursos superiores, da área de contabilidade, economia ou gestão. Para as empresas (contabilidade organizada e necessidade de TOC e/ou ROC), é o contabilista que trata de tudo. Para os recibos verdes, para os empresários em nome individual e para quem tem outros rendimentos, qualquer funcionário pode tratar da documentação e envio, para as finanças.
    Com 2MFA, mesmo que pudessem dar acesso, ao contabilista, sem necessidade da password, só a conta, do contabilista, poderia enviar/consultar documentos. Ora essa conta só pode estar logada, num, único, computador. Ora se há 5 funcionários, com 5 computadores, só 1 poderia fazer envios/consultas. Os outros, teriam de estar a preparar dados, ligar, ao cliente (quer seja telefonema ou sms ou mensagem), para avisar que iam enviar, precisando que lhes enviem/digam, a senha, que vão receber, no telemóvel.
    Não daria qualquer segurança, ao contribuinte, nem protegia qualquer dado pessoal… além de que, a maioria, das fraudes fiscais, são feitas por contabilistas certificados, que usam a confiança, dos clientes, para outras operações, pessoais.
    No caso das finanças/segurança social, o 2MFA não dá qualquer segurança e só dificulta 5000000000% no trabalho, dos próprio e de quem os queira ajudar (recebendo pagamento, ou não).
    Sou voluntário em 3 associações de idosos, do meu concelho. Entre Abril e Junho, passo lá, os sábados, para enviar IRS, dos utilizadores de cada associação. É normalíssimo, vir, o idoso, que recebem uma renda, de uma casa, que arrendou, vir o filho, que tem recibos verdes e vir o neto, que ganhou, algo, num trabalho de verão (neste caso é fácil… automático e está despachado). Em todos preciso do NIF e da senha. Se for coisa rápida, faço, na altura. Quando não, vão para uma mica. Quando chegar a vez deles, é tirar nif/senha, consultar a declaração, preencher dados obrigatórios, usar o papel, onde já separei os valores necessários e preencher. Apontar o valor, da simulação e enviar. Várias vezes, faço isso, aqui em casa, já noite dentro (nos primeiros dias, é mais fácil enviar, ao amanhecer do que durante todo o dia e anoitecer). Imaginem lá que tem 2MFA, em vez de entregar 1000 a 3600, a cada ano, passava a entregar 50 a 60, além de ir gastar, muito dinheiro e tempo, a falar com as pessoas. Maioria, dos casos, nem tem o número de telemóvel, registado, nas finanças. (100%, dos jovens acham que 500000% dos portugueses, já registaram o telemóvel, em tudo o que é site…assim como terão 600000 apps, instaladas em cada telemóvel. Algo que, nem 3%, da população, deve ter feito e 90% nem sabe fazer.)
    No caso dos bancos, só em Portugal, há queixas de 89000 milhões de euros, que terão sido roubados, através de apps, nos telemóveis.
    Tive pena, que o governo, proibiu de ser noticiado, como é que 7 jovens (17 aos 25 anos) conseguiram trocar os IBAN, na segurança social… é que 100% dessas alterações, foram feitas, em pessoas que usavam a app da segurança social. Os jovens terão realizado uma operações de phishing, por uma rede social (outra coisa comum, tinham a app do Tiktok, instalada), obtendo acesso, ao telemóvel. Foi através disso, que 3 dias, antes do pagamento, mensal, das prestações, alteraram os IBAN, para um IBAN, de uma operadora de pagamentos, ligada a uma conta Paypal, sediada em Chipre.
    Isto devia ser público, assim como explicar que há 99,999999999999% de possibilidades, dos telemóveis serem controlados, para executarem operações, sem o utilizador dar por isso. Outro exemplo: foi uma mulher, que, de alguma forma, viu o SIM clonado, por alguém, na Malásia, que tentou transferir 32000 euros, através do Revolut Lituânia, para um banco malaio. O banco disse que ela autorizou, a operação, pois validou a transferência pelo código, enviado para o telemóvel, o telemóvel dela, não recebeu essa sms, até serem 8 da manhã, cá. A operação foi 6 horas antes. Felizmente, graças a ter contactado, o banco, mal recebeu a SMS, conseguiram parar, a transferência, antes de sair da rede europeia.

    • Nuno says:

      Não li o texto todo, que além de estupidamente longo volta aos números ridículos inventados avulso, mas concordo com uma coisa.
      Não há segurança nenhuma para o contribuinte nem lhe proteger dados.
      É o que dá a malta não querer saber da segurança e entregar a chave ao bandido…
      É impressionante a iliteracia digital e fiscal dos portugueses que se sujeitam voluntariamente a uma vulnerabilidade digital tão extrema…

  10. Maçã podre says:

    a falta de conhecimento em segurança assusta:

    1.Sevutança é devida e tem de existir se chores contabilistas.
    2. credenciais não se partilham, tamanha asneira
    3. exijam sim que exista possibilidade de delegar permissões de acesso aos contabilistas,que por sua vez usam as suas próprias credenciais para aceder e terem uma área de acesso à outros perfis autorizados.

    É assim tão difícil de pensarem nisto? Não é só reclamar aprendam a exigir

  11. oligar says:

    Simples, queres tratar das minhas contas ligas-me a pedir o código, não queres ligar não tratas das minhas contas. Arranjo alguém que o faça, de certeza que é mais sério.

    • Nuno says:

      Já percebemos que nunca recorreste a um contabilista…

    • Miguel Dinis says:

      Vives no mundo da realidade paralela e virtual.
      Eu se me apetecer fazer o teu irs as 2 da manhã, vou-te andar a acordar para me dares uma senha, dependendo dos Irs e das consultas que se fazem umas 10 ou 15 vezes? Vais estar ali 2 ou 3 horas à espera e a mandar códigos? Está frase é de quem não tem mesmo a noção da realidade. Eu como contabilista não quero ter as senhas dos clientes, bastava ter permissões de consulta e de fazer o que preciso com aquele contribuinte. Mas tal não é possível (pelo menos para o IRS). Logo quem fez a lei é também alguém que não está ligado com o mundo real. É despejam coisas cá pada fora sem nexo e sem auscultar por exemplo os contabilistas….

      • Nuno says:

        Meu caro, vais ao portal das finanças, selecionas o teu contabilista certificado e escolhes as suas permissões e poderes.
        A partir daí podes dormir descansado que ninguém precisa do teu telemóvel para entregar o teu IRS…

        • Kushinadaime says:

          o problema é que quase todos os clientes vão dar a senha para o contabilista configurar esta permissão e no final obrigam o contabilista a guardar a password, e a partir daquele momento os clientes começam a obrigar o contabilista a fazer tudo o que é particular deles não relacionado com o serviço.

        • Miguel Dinis says:

          Tal não é possível. Não tens essas permissões ainda…

  12. sms says:

    Já agora exigir que possa haver MFA / 2FA por app OpenSource, em vez de estar dependente de entregar o telemovel e os envios das SMS….

    • Nuno says:

      Entregar o telemóvel? Como assim? Entregar a quem?

    • Kushinadaime says:

      Acontece que assim a autenticação do portal das finanças tem que ser ligada à autenticação do serviço que o cliente escolher.
      Podes fazer isto co a Microsoft e com a Google por exemplo, mas o serviço que tu escolheres vai ficar com a autenticação ligada à Google e Microsoft.

  13. Mike says:

    O Governo investiu dinheiro dos contribuintes num sistema 2FA via SMS?!? Um sistema que é, desde 2016, considerado inseguro: https://www.theregister.com/2016/07/24/nist_says_sms_no_good_for_authentication

    Para isso mais valia terem poupado esse dinheiro… :/

  14. Kushinadaime says:

    A situação não é tem nada a haver com a notícia…
    Os contabilistas tem as senhas das Finanças, Segurança Social, GEP/Relatório Único, subsídios, Via CTT, ACT, alguns ministérios e algumas plataformas.
    E o que acontece com as finanças acontece com tudo.
    Subsídios, os clientes vão obrigar o contabilista a aceitar a senha deles para criar o perfil do contabilista para validar a informação, e depois o contabilista devolve a senha e a senha desaparece totalmente.
    E o mesmo vai acontecer com as coisas do portal das finanças. há 2 sistemas de permissões que podem ser usados para dar permissões aos contabilistas, 3 se contarmos com webservices, só que o momento em que o cliente pede ao contabilista qualquer coisa, um registo de séries para a primeira fatura de clientes da empresa por exemplo, quase todos os clientes perdem a capacidade de meter a senha deles no portal das finanças, e se os contabilistas não guardarem a senha d cliente a senha pura e simplesmente desaparece.

  15. PJA says:

    É isto o corporativismo português, dá-me a trabalho, nem pensar nisso, se for para os outros está tudo bem. Segurança para quê? É isto que leva à nossa pobreza, esta elite que se cansa com tudo.

  16. VAOpoK says:

    Ganham mal ganham…lol

  17. Carlos Silva says:

    Já existe forma de um contribuinte dar acesso a um contabilista, sem ser dar as credenciais de acesso ao portal da AT, o contabilista é que tem de dar essa informação ao contribuinte.
    Mas claro, os contabilistas preferem não ter esse tipo de acesso, porque depois fica registado que o acto foi praticado por ele e assim poderia ser ele responsabilizado, é mais fácil entrar com as credenciais do cliente e depois quem inseriu os dados foi o contribuinte e ele que se desenrasque.

  18. Miguel Dinis says:

    Temos de perceber de uma vez por todas. Antes se mandarem os bitaites seria bom verificarem o que dizem.
    Neste momento não existem permissões de consulta e entrega de IRS para delegar a terceiros. Existem sim algumas permissoes tais como para emitir faturas em softwares certificados, registar séries etc. Mas no caso mais badalado que é a entrega dos IRS, tal não é possível sem a senha do contribuinte. Não consigo entregar nem consultar o que quer que seja sem ela. Não há permissões possíveis que me permitam tal. E era o que devia ser feito em primeiro lugar. Depois sim podiam implementar os 2fa da vida. Agora derma um passo maior que a perna e que se lixa é o mexilhão. Sim porque os meus clientes que ativarem o 2fa,eles que façam os IRS, pois não vou estar a perder 10x mais tempo com uma tarefa para me pagarem o mesmo. Prefiro não fazer.

    • Santos C. says:

      Portanto a procuração eletrónica ou em papel não existe e o site da AT está errado, é isso?

    • Santos C. says:

      Do guia da AT, com a explicação do que permite a representação fiscal, que até é obrigatória em alguns casos, ela serve para, entre outros:
      “Cumprimento dos deveres tributários acessórios, incluindo a entrega de
      declarações de rendimentos (e.g. submissão da declaração de rendimentos
      Modelo 3 de IRS);”

      • Kushinadaime says:

        A larga maioria dos contribuintes individuais, com e sem contabilidade organizada, depois de autenticar, se for à gestão de utilizadores em https://www.acesso.gov.pt/gestaoDeUtilizadores/ não tem a opção para o IRS.
        Se o contribuinte não tiver rendimentos da categoria B com o imposto apurado pelo regime da contabilidade organizada, o que implica rendimentos a serem declarados no anexo C do modelo 3 não tem a opção para delegar responsabilidades no contabilista simplificado, e os que tem isto não sei se o contabilista pode enviar o modelo 3 sem a senha do contribuinte (a declaração do IVA sei que pode enviar).
        Além disso, se fores ver as opções da gestão de utilizadores em https://www.acesso.gov.pt/gestaoDeUtilizadores/ vais ver que te falta lá imensas coisas, e a pessoa, em princípio o contabilista, mais cedo ou mais tarde vai ser obrigado pelo cliente a fazer uma coisa destas, e a partir daquele momento a colaboração do cliente passa a ser zero e as exigências passam a ser muitas.

      • Kushinadaime says:

        E a representação fiscal é uma coisa totalmente diferente disto.

        • Nuno says:

          Esclarece-me uma coisa, dá ou não para um contabilista entregar o nosso IRS sem ter a nossa palavra-passe?

          • Kushinadaime says:

            Provavelmente não.
            O representante fiscal, se tudo correr bem será uma pessoa diferente do contabilista certificado nomeado para certas situações, como não residentes, mas não sei se há obstáculos à nomeação do contabilista.
            Como eu disse:
            “A larga maioria dos contribuintes individuais, com e sem contabilidade organizada, depois de autenticar, se for à gestão de utilizadores em https://www.acesso.gov.pt/gestaoDeUtilizadores/ não tem a opção para o IRS.
            Se o contribuinte não tiver rendimentos da categoria B com o imposto apurado pelo regime da contabilidade organizada, o que implica rendimentos a serem declarados no anexo C do modelo 3 não tem a opção para delegar responsabilidades no contabilista simplificado, e os que tem isto não sei se o contabilista pode enviar o modelo 3 sem a senha do contribuinte (a declaração do IVA sei que pode enviar).
            Além disso, se fores ver as opções da gestão de utilizadores em https://www.acesso.gov.pt/gestaoDeUtilizadores/ vais ver que te falta lá imensas coisas, e a pessoa, em princípio o contabilista, mais cedo ou mais tarde vai ser obrigado pelo cliente a fazer uma coisa destas, e a partir daquele momento a colaboração do cliente passa a ser zero e as exigências passam a ser muitas.”
            Quando disse a larga maioria, disse assim porque não sei em que situações esta opção aparece, em casos normais não aparece nunca.

          • Nuno says:

            Provavelmente não, mas dá.
            O meu entrega o meu IRS e não tem a minha password… E não tenho contabilidade organizada nem sei o que isso possa ser…
            Se ele é o CC delegado ou o representante legal não o posso precisar, mas a minha senha ele não tem de certeza e entrega-me o IRS…

  19. Miguel Dinis says:

    Nuno o teu contabilista não consegue entregar o teu IRS sem a tua password, isso te garanto. O representante fiscal num irs apenas preenche no rosto que é teu representante, mas os teus dados têm de lá constar e o sistema na submissão não pede a senha do representante mas sim do contribuinte. Na contabilidade organizada e para efeitos de anexo C o contabilista obrigatoriamente tem de colocar a senha dele, mas isto é uma situação pontual. Porém necessita também da tua senha.

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