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GLPI: a plataforma para registo de equipamentos e não só…

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Mike Milho says:

    qual a diferença entre este software e o netbox?

    • António says:

      O GLPI e o NetBox são duas ferramentas open source usadas para gestão de infraestruturas de TI, mas com propósitos e funcionalidades bastante distintos:

      ️ GLPI (Gestionnaire Libre de Parc Informatique)

      Finalidade principal: Gestão de ativos de TI, helpdesk e ITSM (IT Service Management).

      Características principais:
      • Inventário de hardware e software (pode ser automático via agentes como o FusionInventory ou GLPI-Agent).
      • Gestão de tickets (helpdesk).
      • Gestão de utilizadores e contratos.
      • Planeamento de intervenções e manutenção.
      • Gestão de mudanças, problemas e projetos.
      • Suporte a ITIL (parcial).
      • Módulos de gestão financeira e de fornecedores.

      Utilização típica:
      • Departamentos de TI em organizações que precisam de um sistema de suporte técnico e inventário centralizado.
      • Escolas, empresas ou instituições públicas com equipas de suporte técnico.

      NetBox

      Finalidade principal: Documentação e gestão de infraestruturas de rede e data centers.

      Características principais:
      • Gestão de endereçamento IP (IPAM).
      • Gestão de redes, VLANs e VRFs.
      • Gestão de dispositivos físicos (racks, servidores, switches, etc.).
      • Representação de ligações físicas e lógicas entre equipamentos.
      • Integração com automação (por exemplo, Ansible, Nornir, etc.).
      • Foco na visibilidade e planeamento da rede.

      Utilização típica:
      • Engenheiros e administradores de redes que precisam de documentar topologias e relações físicas/lógicas de infraestruturas de rede.
      • Equipas que gerem data centers ou redes complexas.

      Comparação resumida:

      Funcionalidade GLPI NetBox
      Inventário de TI ✅ Sim Limitado (só documentação manual)
      Gestão de rede/IPAM Básico (via plugins) ✅ Sim (muito avançado)
      Helpdesk/tickets ✅ Sim ❌ Não
      Gestão de utilizadores ✅ Sim Apenas para acesso
      Foco principal Suporte, ITSM e gestão de ativos Documentação e planeamento de rede
      Automação e API ✅ Sim ✅ Sim (mais orientado a redes)

      ✅ Conclusão:
      • Usa o GLPI se precisas de uma ferramenta de helpdesk, inventário e gestão de serviços de TI.
      • Usa o NetBox se precisas de documentar redes complexas, gerir IPs, racks e conexões físicas/lógicas.

      As duas ferramentas podem, em certos casos, ser complementares, especialmente em ambientes empresariais complexos. Se quiseres, posso sugerir um cenário de utilização conjunta.

    • Hugo says:

      Se bem que o GLPI possa fazer gestão de cabos, patch panels e tomadas de PDU’s, tal funcionalidade é miserável quando comparada com o netbox. Talvez isso venha a mudar nalguma versão futura do GLPI.

      Aquilo que mais uso no GLPI (quase diariamente) é o registo de incidências, bem como a sua resolução. E toda a documentação dos equipamentos, incluindo configurações, está no GLPI, tudo coisas que o netbox não faz (mas pode ser que um dia venha a fazer).

      No “estado da arte” actual o netbox parece ser uma ferramenta de documentação para instaladores de cablagem, e o GLPI um sistema de gestão do parque informático. Com o GLPI11 será também mais fácil gerir equipamentos não informáticos, algo que já existe no GLPI10 mas ainda de um modo pouco “user friendly”.

  2. Alberto Grijó says:

    Excelente artigo. Muito útil. Vejo grandes potencialidades. Obrigado

  3. Miguel says:

    Que tal o Pplware explorar esta ferramenta, e fazer alguns tutoriais… Uso na empresa mas sinto que não estamos a potencifar ao máximo… Fica o desafio, obrigado

  4. Alberto Grijó says:

    Particularmente vejo maior interesse na notícia de apresentação desta e outras ferramentas, pois despertam interesse e a pesquisa e investigação já é a parte que nos compete. E, pelo que já descobri o site https://glpi-project.org/ está muito bem documentado, e as capacidades são inúmeras, mas claro, percebo que para o “end user” não seja se calhar o ideal.

  5. Helder says:

    Excelente artigo. Este software talvez seja uma evolução do Spiceworks, que antes era instalado em server e agora já tem uma versão Cloud. Têm algum conhecimento de quais as principais diferenças entre ambos (GLPI e Spiceworks)?

  6. Márcio says:

    Eu aguardava pela versão 11 que vão lançar, vai ter muitas mais funcionalidades.

  7. Rafael Domingos says:

    Alguém sabe como fazer, nativamente na versão 11, a gestão/empréstimo de viaturas?
    O que pretendo, em concreto, é criar uma subentidade com 3 ou 4 users, que sejam os “ADMIN” apenas dos assets daquela subentidade.
    E como movo os assets que quero para essa subunidade?

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