Sabe que em Portugal existe um serviço de informação de óbitos em tempo real?
Provavelmente não conhece o SICO - Sistema de Informação de Certificados de Óbito. Serve essencialmente para permitir a articulação das entidades envolvidas no processo de certificação dos óbitos e tem como objetivos a desmaterialização dos certificados de óbito, o tratamento estatístico das causas de morte, entre outros dados importantes.
O serviço mostra as mortes em tempo real. A título de curiosidade, à data e hora de escrita deste artigo, em Portugal estavam já contabilizados 227 óbitos no dia de hoje.
Óbitos em tempo real no Portal do Ministério da Saúde
Pode não ver nenhum interesse neste tipo de serviços, mas acredite que há muito interesse, há muitos números que se alimentam destes dados exatos disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
O Portal Vigilância da Mortalidade permite conhecer os números dos óbitos em tempo real, por faixa etária, por mês do ano, por região e permite relacionar um vasto número de informações com os anos anteriores.
O sistema tem dados desde 1 de janeiro de 2009, dados compilados e lançados depois de, em 2004, ter entrado em funcionamento o novo registo de certificados de óbito – Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO).
A ferramenta online permite a qualquer pessoa saber algumas das causas de morte, como acidentes de trânsito ou de trabalho, suicídios, homicídios ou causas naturais; mas os dados concretos que envolvem as mortes (local, identidade, nome dos médicos que assinam o documento) só estão acessíveis a médicos do centro de análise da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em Portugal o risco de morrer no inverno é maior
Com base na análise dos números, podemos ver que o risco de morrer é maior no inverno do que nos meses de verão. Esse facto está relacionado com a fragilidade das pessoas com doenças crónicas, gripes, infeções respiratórias, etc., que as tornam mais frágeis e menos robustas a suportar as condições meteorológicas que se fazem sentir.
Este ano, no mês de janeiro, morreram mais de 12 mil pessoas, o mês com mais óbitos registados.
Estes números dizem-nos também que o Alentejo regista mais óbitos que qualquer outra região do país. Estas e muitas outras informações podem ser consultadas num portal que atualiza as mortes em Portugal.
Este artigo tem mais de um ano
ahhhh… o template adminlte… baratinho a preço de zero xD
Ainda gostava de ver o orçamento deste serviço.
Quase 73.000€ , feito por uma empresa que estranhamente ganha muitos serviços por convite para o ministério da saúde.
http://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=4888901
Saúde em Portugal vai de mal a pior , vou passar publicidade , Médium , angelical de nascença , vidente para quem não sabe( bruxa )
para ter uma consulta basta ligar 961872357 não precisa de sair do seu conforto das 09h as 20h espero que não se importem da minha publicidade ! boas festas
“Estes números dizem-nos também que o Alentejo regista mais óbitos que qualquer outra região do país. Também não é de estranhar que a região de Lisboa e do Porto sejam a primeira e segunda, respetivamente, com mais óbitos no país.”
Não entendi…
É a região do Alentejo ou de Lisboa?
Ou estariam a querer dizer “Também não é de estranhar que a CIDADE de Lisboa e do Porto sejam a primeira e segunda, respetivamente, com mais óbitos no país.”
qq coisa dentro desta compra 🙂 http://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=4888901
E isto ainda dói mais ver:
“11 – CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO Melhor relação qualidade-preço: Não
Critério relativo à qualidade Nome: N.A. Ponderação: 0 %
Critério relativo ao custo Nome: Preço Ponderação: 100 %”
ahaha
Isto faz-me pensar em abrir uma empresa de software só para concursos públicos. Se eu fizesse isto por 50 mil ganhava o concurso e ainda metia muito a bolso.
Não é que a informação não tenha valor, porque tem. Mas 73 mil euros para fazer um site daqueles? Portanto, backend era aceder às bds já criadas com a informação, e front-end é um site que nem está optimizado para mobile, com o template já feito e de borla, muito básico.
A altran é campeã nisto. A altran é daquelas empresas que dado é caro. No fundão estão a custo zero, e mesmo assim não chega, precisam de “ajudas”.
Ninguém se deu ao trabalho de requerer uma api para mais facilmente se aceder aos dados. Em vez de se andar a navegar de pagina em pagina, e depois em exportar, para depois se gravar no computador e posterior analise, não era nada do outro mundo fazer uma api em json. Mas pronto, 73 mil dele não deu para mais.
e sem certificado https 🙂
Era preciso certificado HTTPS para quê? Gastar mais €€ aos nossos bolsos para um simples site para simples informações?
Enfim… :/