Cerca de 6000 pessoas queixam-se de cartão bancário clonado
As burlas que envolvem cartões bancários e também dados de acesso a serviços associados aos bancos tem vindo a aumentar. De acordo com dados recentes, cerca de 6000 pessoas queixaram-se de clonagem do cartão bancário nos últimos cinco anos.
A revelação foi feita pela GNR à Lusa, que revela entre 1 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2024, foram registados 5.884 crimes por clonagem de cartão multibanco ou de crédito, que causaram 6.050 vítimas.
A maioria das ocorrências registou-se nos distritos do Porto (1.084), de Lisboa (777), de Setúbal (643), de Braga (634) e de Aveiro (548).
Evitar que cartão bancário seja clonado? Siga estas medidas de segurança
Segurança ao Usar o Cartão Fisicamente
- Evite caixas automáticos suspeitos
- Utilize apenas os de bancos ou locais movimentados. Antes de inserir o cartão, verifique se há algo estranho na ranhura ou no teclado.
- Tape o teclado ao digitar o PIN
- Pode haver câmaras ocultas ou pessoas a tentar observar.
- Não perca o cartão de vista
- Ao pagar em lojas ou restaurantes, exija que o pagamento seja feito na sua presença.
- Utilize pagamentos por aproximação (contactless)
- Reduz o risco de clonagem, mas defina um limite de segurança no banco.
Segurança ao Comprar Online
- Use cartões virtuais
- Alguns bancos disponibilizam cartões temporários para compras na internet.
- Compre apenas em sites de confiança
- Certifique-se de que têm HTTPS e boas avaliações.
- Ative a autenticação forte
- Opte por métodos como 3D Secure (SMS ou notificação na app do banco).
- Não guarde os dados do cartão em sites
- Introduza-os manualmente sempre que fizer uma compra.
3. Monitorização e Reação Rápida
- Ative alertas de transações
- Muitos bancos permitem receber notificações por SMS ou na aplicação móvel.
- Verifique regularmente os movimentos da conta
- Se detetar algo suspeito, contacte o banco de imediato.
- Bloqueie o cartão rapidamente se necessário
- A maioria dos bancos permite fazê-lo através da app ou do serviço de apoio ao cliente.
Estas medidas ajudam a reduzir significativamente o risco de clonagem do cartão.
Fazer levantamentos de dinheiro com MBWay e pagar o máximo possível com MBWay, evita muitas fraudes.
Atenção que está a ficar, cada vez, mais simples, clonar o seu SIM e os dados, do seu telemóvel.
Com software, que circula, em todas as redes sociais, é possível pagar, usando o MBway, da sua conta, sem que você veja qualquer aviso e, até, o código SMS, é usado. Já são 2537 situações, dessas, registadas, só em Portugal. Só em Janeiro já há 831, provavelmente vai crescer ainda mais, ao mesmo tempo, que a SIBS irá subir 5000%, as comissões, culpando a “melhor segurança”.
O MBway também tem PIN
Tretas, ninguém clona cartões SIM sem acesso físico ao cartão. O que há são tentativas de obter segundas vias de cartões nas operadoras, usando dados obtidos. E além disso para usar o MBWay é necessário ter o PIN.
Faltaram aí algumas virgulas. Até fiquei gago a ler…
“Clonagem” do cartão bancário (de débito ou de crédito, sendo que alguns são as duas coisas) corresponde, segundo a CGD a:
“Através da utilização de um dispositivo colocado nas caixas multibanco ou nos terminais de pagamento, as informações do cartão são copiadas. A partir daí, já com acesso ao PIN e ao número de cartão, é feita uma cópia dessa informação.”
Mas tenho dúvidas que os números da GNR, mencionados no post, se refiram só a essa clonagem ou a todas as queixas por movimentos da conta a que o queixoso atribui o uso indevido dos dados do cartão bancário (especialmente número do cartão, data, CVV e PIN). Esses dados também podem ser obtidos em caso de roubo, perda ou extravio do cartão (como o roubo da carteira, com talões bancários, senão mesmo o PIN, fraude pela internet e phishing. Seja como for, é um número elevado.
O link é o que diz a CGD em caso de clonagem do cartão (roubo, extravio ou furto), recomendando ter sempre à mão o contacto do banco e o nº do cartão para comunicar imediatamente, porque:
“depois de ter alertado o seu Banco, não pode ser responsabilizado pelas operações que venham a ser realizadas de forma fraudulenta.
Se o cartão já tiver sido usado, e se não tiver existido, da sua parte, negligência ou incumprimento das suas obrigações, só terá de suportar as perdas dentro do limite do saldo disponível ou da linha de crédito associada à conta ou ao cartão, até ao máximo de 50 euros.
No entanto, se não respeitar as condições de utilização do cartão ou se não comunicar o seu extravio ou utilização fraudulenta, terá de pagar todos os valores das operações de pagamento não autorizadas.”
https://www.cgd.pt/Site/Saldo-Positivo/o-banco-e-eu/Pages/Como-evitar-que-o-seu-cartão-seja-clonado.aspx
há uns bons anos, ainda não existia revolut e tive o meu cartão de credito clonado nos EUA (algo banal de acontecer já que o cartão nunca é passado na máquina à tua frente), quando dei por ela já tinham ido 2k, o seguro do banco devolveu tudo até ao ultimo centimo
Apple pay e o mais seguro, usem cromos
+1
Aqui e so cromos sem cerebro, nem devem saber do apple pay. Gente da terra nem percas tempo
Se achas que o Apple Pay é infalivel e a coisa makis perfeita á face da terra então nem vale a pena argumentar contigo. Acho que o cromo aqui és tu. Qualquer sistema pode ter falhas de segurança, a partir do momento que envolve meios digitais.
Já estás como o outro que mandou um pop pela lpt1 e ficou a imprimir aos quadrados
se houvesse outro sistema da sibs que funcionasse em todo lado….ainda tem a lata de chamar os outros cromos
A melhor maneira de impedir a clonagem dos cartões é pagar em dinheiro.
By PorcoDoPunjab
Pago tudo em dinheiro.
Não uso os meus cartões em terminais de ninguém.
Até hoje tem sido uma estratégia vencedora…