ANACOM obriga MEO a ter ofertas de acesso à sua rede de fibra
A ANACOM faz, regularmente, uma avaliação do funcionamento dos mercados que são suscetíveis de regulação sectorial, e, quando necessário e adequado, impõe obrigações. Desta vez foi imposta uma obrigação a MEO para que haja ofertas de acesso à sua rede de fibra.
Fibra ótica: 402 freguesias em que não existe concorrência efetiva...
Entre as obrigações impostas às empresas do Grupo Altice nos mercados em apreço há a destacar a manutenção da obrigação de disponibilizar uma oferta de referência de acesso a postes (ORAP) e uma oferta de referência de acesso a condutas (ORAC) em todo o território nacional.
A possibilidade de operadores alternativos às empresas do Grupo Altice poderem utilizar os seus postes e as suas condutas para construírem redes próprias tem sido relevante para o desenvolvimento de redes de Internet de elevada capacidade no país, e revela-se instrumental para a promoção de uma concorrência sustentada, vigorosa e que preserve uma elevada capacidade de autonomia por parte dos operadores presentes no mercado.
A regulação do acesso às infraestruturas físicas da MEO, nomeadamente a dos postes e das condutas, não se tem revelado suficiente para a promoção da concorrência em algumas zonas do país.
Nestas zonas, a construção de redes de muito elevada capacidade, concorrentes das empresas do Grupo Altice, não teve lugar, comprovando a existência de barreiras que importa remover.
Assim,em 402 freguesias em que não existe concorrência efetiva, e onde não é expectável que esta se desenvolva num horizonte temporal relevante, a ANACOM entende que deve ser imposta às empresas do Grupo Altice uma nova obrigação regulamentar de acesso à sua rede de fibra ótica.
A ANACOM refere ainda que a rede de cobre, detida pela MEO/Altice, tem vindo a perder relevância, designadamente atentos os desenvolvimentos ocorridos ao nível das redes de muito elevada capacidade que já não justificam a imposição de determinadas obrigações regulamentares que visavam a disponibilização da rede de cobre.
Nas comunicações deveria ser com na energia. Uma única infraestrutura partilhada por todos os fornecedores. Em zonas na grande relevância para o operador A ou B poderia haver infraestrutura própria.
O problema é que dessa forma ainda estávamos em ADSL porque como sabemos como funciona o estado.
Se Portugal não fosse uma República das bananas onde tudo anda só com cunhas e compadrios até concordava com isso.
Sou a favor que as empresas inovem e tenham soluções competitivas no mercado.
e a REN não funciona? !
Não precisa nada disso, são precisas LEIS e para isso existir são precisos POLÍTICOS competentes que, em vez de estarem o(s) mandato(s) a pensar onde vão cair como administradores a ganhar rios de dinheiro a assinar papeis, que estejam realmente a governar um país! Ora, ninguém vai colocá-los como administradores a ganhar 300.000€/ano (ou mais…) se durante o mandato os queimarem, por isso…
Tal como a energia, vendemos quase todas as NOSSAS empresas estratégicas a chineses, franceses e outros, ao desbarato em negócios ruinosos a amigos do PSD e do cavaco. Agora fazem o que querem, tal como disse o Pedro Nuno Santos, quando não se cumprem os contratos o estado até pode ir para tribunal mas o mal continua a ser feito durante décadas e quando sai a sentença, se sair, já é inútil porque a empresa já se fundiu noutro grupo ou outra razão qualquer. Se queremos serviço público tem de ser o estado a fazer, caso contrário nem vale a pena desvalorizar as vendas com alíneas que os privados simplesmente não vão cumprir, aqui está um exemplo, estas localidades podem esperar sentadas que a PT vai já lá gastar dinheiro que nunca vai recuperar… somos todos uns grandes otarios, essa é que é essa.
Infelizmente a zona centro do país é muito desprezada. Até parece que o dinheiro de lá não é igual ao dos outros. Que miséria de país.
O “problema” (com muitas aspas) do centro do país é que tem alguns dos maiores distritos do País em área (Viseu acho que é mesmo o maior), mas a densidade populacional é baixa e as operadoras não estão para investir milhões em infra-estruturas longuíssimas para tão pouca gente. Só recentemente uma empresa privada avançou com linhas de fibra no distrito de Tondela e arredores. As operadoras depois alugam essas linhas.
É também parte da actividade do Governo, através dos seus ministérios, monitorizar e proporcionar as bases para a solução de problemas deste tipo, porque quando a iniciativa privada não avança porque os custos são elevados então há que criar condições para que empresas locais avancem com negócios locais que depois concessionam às grandes empresas por exemplo. Mas para isso precisávamos de um Governo e não de um Desgoverno que faz navegação à vista desarmada.
Correcção : concelho de Tondela
O problema é que para os governos (TODOS) existe:
– Lisboa
– porque protestam muito Porto e Braga
– Coimbra lá no fundo porque muitos se formaram lá
O resto é cenário para pagar impostos ou para minas ou para paineis solares ou comprar uma quinta a baixo preço para os fins-de-semana; algarve para o turismo de verão: por isso o SNS é quase inexistente e só existem privados (€€€) para os estrangeiros. A população que venha a lisboa…
Ora bem, se o RESTO da população que não vive na área de lisboa protestasse…mas como não, segue igual.
Concordo totalmente consigo. É verdade o que diz.