5G: faixa de frequência dos 26 GHz em consulta pública
O leilão para a atribuição das frequências para o 5G já terminou e as licenças já foram atribuídas às operadoras. No entanto, a ANACOM lançou agora uma consulta pública sobre a utilização da faixa dos 26 GHz para o desenvolvimento do 5G.
Com várias faixas de frequências atribuídas, para que se torna adequada a faixa dos 26 GHz?
Faixa dos 26 Ghz oferece elevada capacidade de transmissão de dados
Para o desenvolvimento do 5G, foram identificadas, ao nível europeu, as seguintes faixas de frequências com características diferentes e que permitem a disponibilização de serviços e aplicações de naturezas distintas:
- Faixa dos 700 MHz: permite coberturas mais alargadas geograficamente, mas menores velocidades quando comparada com a faixa de frequências dos 3,6 GHz;
- Faixa dos 3,6 GHz: devido à maior quantidade de espectro disponível, permite aumentar a capacidade e a velocidade de transmissão de dados. Tem, contudo, uma cobertura geográfica inferior quando comparada com a faixa dos 700 MHz;
- Faixa dos 26 GHz: é a primeira faixa identificada pela Europa acima dos 6 GHz para o desenvolvimento do 5G. Por ter uma cobertura geográfica mais reduzida que as restantes faixas de frequências, mas uma muito mais elevada capacidade de transmissão de dados, pode vir a ser utilizada em pontos específicos e localizados.
Assim, dependendo do espectro disponível em determinada faixa de frequências e das próprias frequências em questão, existirão faixas mais vocacionadas para proporcionar cobertura, outras para proporcionar capacidade e outras para um misto de cobertura e de capacidade.
A faixa de frequências dos 26 GHz foi estudada a nível europeu e internacional para ser utilizada pelo 5G, dado que proporciona uma elevada capacidade para a prestação de serviços inovadores de comunicações eletrónicas sem fios de banda larga, baseada em pequenas células e blocos de 200 MHz.
Esta faixa poderá servir, portanto, de complemento às redes móveis em operação, para fornecer elevada capacidade em locais de área reduzida, mas também para os designados “verticais” (empresas, indústrias e organizações públicas que operam num determinado sector) que, através da sua utilização, podem usufruir de redes de elevada capacidade em locais específicos (tais como portos, fábricas, etc.) sem necessidade de recorrer aos serviços prestados pelos operadores móveis.
A ANACOM quer agora auscultar novamente o mercado sobre o interesse na faixa dos 26 GHz, bem como sobre as condições de acesso e de utilização desse espectro, e o calendário aplicável, entre outros aspetos.
Este artigo tem mais de um ano
Já agora uma sugestão se tem falta de ideias para a utilização dos 26Ghz invistam numa verdadeira cobertura de território onde ter acesso à rede movel é uma tragédia para não dizer outra coisa! Isso sim seria serviço público e universal !
As operadoras já era para fazer isso, só que o governo teve a rica idea de os pressionar para melhorar a cobertura existente ao invés de expandir.
O que se passa em Portugal é uma autêntica vergonha, só no terceiro mundo e em zonas remotas, vivo no litoral e a rede móvel é uma miséria, em condições normais não tenho mais de 3 a 4 Mbps, e desde o dia 8 que estou sem rede, isto está a passar-se com distintas operadores e em varias zonas.
Sim… ali em França nunca tem menos de 100mbs e cobertura de 600000% 24 horas por dia.
Parvos e idiotas eleitores do Chega.
Diz aí a localidade e aposto que é no meio do nada olha eu agora tenho visto é o aumento da velocidade na nos em todo o lado a média é sempre acima de 90 e em 5G 700 megas. Existe aldeias aqui no litoral que já tem 5G
Confrontado com as notícias de uma suposta venda da dona da Meo, Alexandre Fonseca garantiu que não há venda: “O nosso acionista já o disse publicamente: a Altice Portugal não está à venda. O ativo em Portugal não está à venda”, reiterou o CEO da Altice Portugal.
“É um tema que já foi desmistificado e clarificado pelos nossos próprios acionistas, que estão satisfeitos com a operação em Portugal”, concluiu o gestor.
Agora digo eu : pudera , ganham Milhões por mês !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
será que quando vier o 6G teremos de estar em cima da antena para termos a capacidade máxima de transmissão? 😀
Faixa dos 26 GHz… estou verdadeiramente preocupado com a utilização desta faixa com as suas consequências na saúde humana, se nas frequências mais baixas já causa alguns problemas, nestas altas é um verdadeiro perigo.
Preferia que estivessem a utilizar faixas muito mais baixas, sei lá dos 2000 MHz aos 5000 MHz, tudo seguido. Bem sei que tal não é possível, mas preferia muito mais permitir essa faixa à dos 26 GHz. E já acho a dos 2000 aos 5000 MHz alta.
Assim o pessoal já não precisa de micro-ondas, encosta o Tupperware á antena e fica logo com o comer quente =D
+1, ate que nas antenas transmissoras poderao afectar as aves (ja basta o radar do aeroporto)
Até agora os estudos só confirmam que a banda dos 25ghz para cima afecta as ondas de rádio tradicionais. Essas sim são destruídas pelo sinal.
Mas, com os jovens a exigir rádio de 6000 euros para “Fm digital e acesso ao spotify”, ao mesmo tempo que vão pagar o valor da mensalidade 4G mais 5 a 10 euros (ou 70 euros se quiserem 500gb de tráfego mensal), as operadoras vão festejar.
Já há mais de 800000 contratos 5G activos e a cobertura é de 0,0217% do território nacional. Quase 1800 milhões de euros de bónus para as operadoras… para pagar as licenças e investir nas antenas.
https://www.youtube.com/watch?v=i4pxw4tYeCU
Ajuda sempre 😉
Pela experiência que tenho de serviços móveis, ainda muitos se irão arrepender aderir já ao 5G.
As operadoras agora até estão a oferecer de borla e muitos tolos vão na cantiga, só que não percebem que o esquema das operadoras agora é vender os charutos 5G, assim que o pessoal já tiver o equipamento então se quiserem o serviço aí vai ser pago.
Depois pagam um serviço que pouco ou nada serve porque com a miséria da cobertura que tem só daqui por 3 ou 4 Anos é que começa a haver alguma cobertura razoável.