UE quer que conteúdo gerado por IA seja identificado como tal
Os sistemas de Inteligência Artificial estão a transformar o mundo e na Itália, por exemplo, já se está proibir o ChatGPT. O Comissário Europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, está confiante que o Parlamento Europeu vai votar este mês a proposta de regulamento que limita a IA e que deverá obrigar a identificar qualquer conteúdo que seja gerado por algum destes sistemas.
A rápida evolução das novas tecnologias faz com que, cada vez mais, seja praticamente impossível distinguir se um conteúdo foi gerado por uma pessoa ou por uma máquina. Sem regras definidas para a boa utilização destes recursos, a Itália já proibiu mesmo o uso do ChatGPT, alegando que ele não cumpre os regulamentos europeus de proteção de dados, mas os riscos dessas e de outras novas tecnologias podem ser ainda mais sofisticados.
Para que haja o mínimo de confusão possível, Bruxelas quer, entre outras coisas, que todo conteúdo gerado por inteligência artificial seja, de forma obrigatória, devidamente identificado como tal.
Em tudo o que for gerado por inteligência artificial, seja texto ou imagens, haverá a obrigação de notificar que foi criado por inteligência artificial
| Disse o Comissário Europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton
O responsável europeu recordou, a este propósito, que o Executivo europeu apresentou, há quase precisamente dois anos, uma proposta de regulamento sobre inteligência artificial que visava "dotar os programadores, implementadores e utilizadores de IA, de requisitos e obrigações claros em relação às utilizações específico da IA", como a própria Comissão sintetiza a sua proposta.
Se a proposta for aprovada, os europeus serão "os primeiros" a propor uma legislação desse tipo, algo que pode acontecer ainda este mês no Parlamento Europeu. Este será o requisito essencial para se avançar com regulamentos, de forma a ser adotado pelos 27 países o mais rapidamente possível.
Segundo fontes parlamentares, o Parlamento Europeu tem na agenda a apresentação do plano e a sua votação em plenário na última semana de abril. Se este calendário for cumprido, o objetivo do comissário francês, responsável (entre outros) pelo aumento da soberania tecnológica europeia e pela aplicação das regras para regular este vasto domínio, é que o regulamento entre em vigor em 2025.
Este artigo tem mais de um ano
Enquanto leitor, acho que a proposta da UE de obrigar a identificação de conteúdos gerados por IA é uma medida interessante e necessária. À medida que a IA se torna cada vez mais prevalente em nossas vidas, é crucial garantir a transparência e a responsabilidade no uso dessas tecnologias.
A identificação de conteúdos gerados por IA pode ajudar a prevenir a disseminação de desinformação e permitir que os consumidores tomem decisões mais informadas sobre as informações que consomem. Também pode ajudar a criar um ambiente onde os criadores de conteúdo humano sejam valorizados por suas habilidades e perspectivas únicas.
No entanto, é importante considerar o equilíbrio entre regulação e inovação. Regulamentações excessivamente restritivas podem inibir o desenvolvimento e a adoção de novas tecnologias de IA, limitando seu potencial para melhorar nossas vidas. Além disso, a aplicação efetiva dessa regulamentação pode ser um desafio, já que identificar conteúdos gerados por IA nem sempre é uma tarefa fácil.
Em suma, a proposta da UE para identificar conteúdos gerados por IA é um passo positivo na direção da transparência e responsabilidade, mas também é crucial considerar o equilíbrio entre regulação e inovação.
Nota: Esta resposta foi gerada pelo sistema de AI GPT-4 😉
Acho que conteúdo criado por uma IA seja identificado pois a mesma pode ser usada para criar fake news.
Certamente não tens acompanhado os desenvolvimentos sobre este “tema”. O chatGPT, que é de momento, o maior representante da “inteligência artificial”, é completamente estrangulado por ideologias principalmente de esquerda e do pseudo politicamente correcto.
O que não falta por aí é pedirem para o chatGPT fazer piadas e com um sujeito, faz a piada normalmente, mas com outro, não pode, porque pode ferir susceptibilidades… e os exemplos vão desde:
1. Piada com homens, ele faz. Com mulheres, não pode
2. Piada com heteros, ele faz. Com homosexuais, não pode
3. Piada com Jesus Cristo, ele faz. Com Muhamed, não pode
4. Piada com brancos, ele faz. Com negros, não pode
E isto é só o início, ainda há muita coisa por descobrir e ensinar a estas “AI”. Quem não te diz que o que chamas de fake news, seja uma narrativa suportada pela “IA” de forma a justificar essa mesma narrativa?
Nesse campo, diria que o importante é mesmo começar a punir a sério, as entidades que espalham o que são claras fake news, sem qualquer tipo de fundamento, e que hoje passam impunes. Antes de aparecer conteúdo gerado por IA com qualidade, e de estar disponível praticamente para qualquer um, já existiam fake news. Claro que ajudam a potenciar as fake news, mas estão longe de serem o motivo destas existirem, e de fazerem os estragos que fazem, como foi o caso das presidenciais americanas.
De facto se for proibido em Itália, será fácil em Itália usar o Chatgpt na mesma.
Nao recurrendo agora ao IA,mas apenas a inteligência humana, basta usar um Vpn e o problema está resolvido
*recorrendo
Essa medida até parece interessante mas não sei se é assim tão eficaz.
Não é assim tão difícil alterar o conteúdo ou fazer um recorte do que é criado. Mesmo que seja uma marca de água, no caso de imagens, por exemplo.