Será que o Ai Pin vai “morrer antes de nascer”? Humane já começou a despedir
A startup fundada por Bethany Bongiorno e Imran Chaudhri, dois ex-funcionários da Apple, mostrou um produto que recorre à IA para mudar a forma como a humanidade usa os smartphones. Contudo, mesmo antes de o produto "nascer", a empresa já está a despedir funcionários. Será que o AI Pin vai sobreviver?
A Humane quer ser a protagonista de um futuro em que o smartphone, tal como o conhecemos, é uma coisa do passado e em que um novo tipo de tecnologia vestível (wearable) entra em cena. É um sonho muito ambicioso que não se concretiza de um dia para o outro, mas a empresa pretende lançar as bases para este longo caminho com o seu primeiro produto.
Após cinco anos de trabalho, rumores e algum entusiasmo, a Humane apresentou ao mundo o Ai Pin, um wearable sem ecrã alimentado por inteligência artificial, descrito como "revolucionário" pelos seus criadores. Mas a dois meses do lançamento do dispositivo, a empresa cofundada por antigos funcionários da Apple decidiu despedir uma parte do seu pessoal.
A Humane prepara-se para reduzir os custos até 2024
O lançamento do primeiro produto é um dos acontecimentos mais importantes para qualquer startup. É o momento em que tudo aquilo em que se trabalhou no laboratório é exposto aos utilizadores. E depois, claro, vem a reação do mercado. É precisamente isto que a Humane está a viver nos dias de hoje, embora com algumas mudanças internas.
Espera-se que a Ai Pin inicie o seu lançamento nos EUA em março, embora antes desta data a empresa tenha anunciado um corte de 4% na sua força de trabalho, o que se traduz em cerca de 10 funcionários. Esta mudança vem acompanhada de uma alteração para o CTO, Patrick Gates, que deixará de estar sob a estrutura empresarial original e passará a ser um consultor.
As razões por detrás da mudança de funções de Gates prendem-se com o facto de o executivo ter optado por passar mais tempo com a sua família. Quanto aos despedimentos, o TechCrunch refere que fazem parte de um plano de redução de custos que inclui também um corte no orçamento anual da empresa, que angariou mais de 200 milhões de dólares em rondas de investimento.
Só pela quantidade de comentários percebe-se pq vai falir. Ninguém quer um produto destes…
ninguem perebe sequer para que serve oO