Meta vai lançar um modelo IA para escrever códigos de computador
Com a popularidade e hype da Inteligência Artificial, há cada vez mais empresas a querer garantir um bocadinho de território neste segmento. E as mais recentes notícias revelam que a Meta de Mark Zuckerberg vai lançar um modelo de IA para escrever códigos de computador.
Meta lançará modelo IA para escrever códigos de computador
De acordo com as recentes informações avançadas pela agência Reuters, a Meta Platforms disse nesta quinta-feira (24) que irá lançar um modelo de Inteligência Artificial projetado para dar suporte à escrita de código de computador, o que alarga o seu potencial.
A empresa adianta que esse modelo vai ter como nome Code Llama e estará disponível gratuitamente. Segundo o que a Meta partilhou no seu blog oficial, o sistema pode escrever código com base em prompts de texto humanos e também pode ser usado para conclusão e depuração de código.
Esta não é a primeira aposta da Meta no campo da Inteligência Artificial e a empresa já tem apresentado e lançado vários modelos IA, grande parte gratuitos. Um deles é um modelo de linguagem opensource designado Llama.
Por sua vez, a empresa explica que este novo sistema agora revelado é construído com base no recente modelo de linguagem Llama 2 da Meta e vai ficar disponível em diferentes configurações. Este será mais um passo para a dona da rede social Facebook se preparar para competir com a popular ferramenta de escrita de código GitHub Copilot da Microsoft.
O modelo IA Code Llama vai suportar linguagens de codificação populares como Python, Java e C++. Mas a empresa de Zuckerberg alerta que o sistema não é recomendado para tarefas gerais de texto.
O aparecimento e crescente popularidade do ChatGPT da OpenAI acabou por ser um forte impulsionador deste segmento, fazendo com que várias empresas olhassem para a Inteligência Artificial com mais atenção e apostassem nesta tecnologia avançada.
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Fonte: Reuters
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Isto acabará por ser uma espécie de programação low code / no code efectuada com o auxílio da IA, por voz ou escrita. As tarefas especializadas como criar uma classe e implementar metodos perderão relevo. Os detalhes de optimização e a própria escolha de algoritmos para abordar as secções constituintes de um problema a solucionar ficarão entregues à IA. O programador descreverá apenas o problema e aspectos subjacentes ao mesmo a resolver e a IA desenvolverá o codigo e o UI em função desses conceitos de entrada. Portanto mais do que escrever codigo, as tarefas dos programadores serão descrever conceitos em linguagem natural, o que exige imensas competências e compreensão bastante ampla dos problemas a resolver, para já apenas ao alcance dos humanos.
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Por isso a palavra programador é tão redutora e muitas vezes inapropriada. Engenharia de software descreve melhor o trabalho envolvido.
100 ℅ de acordo.
E aí quem desenvolve deve ser Engenheiro e da Ordem.
Nao necessariamente. Poderá ter certificações profissionais adequadas para desenvolver, e precisar da assinatura de um Engenheiro inscrito na Ordem dos Engenheiros para que o projecto possa ser legalmente reconhecido, comercializado, etc. Aliás, como já sucede no sector da construção civil, em que a esmagadora maioria dos empregados das construtoras e dos sub-empreiteiros não são engenheiros reconhecidos por qualquer ordem, mas em que o projecto tem de ser validado por exemplo, pela assinatura de um Engenheiro Civil.
Queria dizer a execução do projecto.
Um engenheiro não é necessariamente um licenciado numa engenharia qualquer. Eu sou licenciado em Eng. Informática e reconheço que existem péssimos informáticos licenciados, e ótimos engenheiros sem licenciatura.
Ser engenheiro é ter a arte do engenho, é mais antigo que qualquer curso universitário.
A primeira vez que vi uma IA a escrever código PHP para conversão de moedas (12 linhas de código), fê-lo com dois erros de principiante. Ter o chatGPT é tão bom que a própria Samsung o deixou de usar.
Vai ser o futuro, mas programadores, trabalhos que sejam necessários criatividade e humor, não vão desaparecer assim tão rápido como se pensa.
Ainda não existem máquinas que tenham empatia, humor, criatividade…
O exterminador é um filme de ficção…
E mais, no pico do progresso, muita gente esquece-se que a tecnologia tem tendencia para abrandar mais cedo ou mais tarde. Por isso não deposito muita fé nisto a médio prazo sequer.
100% de acordo.
Mais uma moda que vai passar…
Exemplo: IA treinar IA…
A Samsung deixou do usar o ChatGPT por:
– um funcionário recorreu ao ChatGPT para escrever as atas das reuniões
– outro funcionário usou o ChatGPT para fazer a revisão de código criado na empresa.
Nos dois casos, estavam a sair segredos da empresa para fora. E foi por isso que a Samsung proibiu os funcionários de usar o ChatGPT, não foi pela sua qualidade ou mérito. Pesquisa por “Samsung GhatGPT data leak”.
Tratar a IA com menosprezo não é uma boa ideia. É melhor ver como é que se pode usar como aliado.
Eu uso o github copilot, considero util o suficiente para pagar 100€ por ano. O que quis dizer é que o crescimento exponencial vai acabar inevitavelmente. A IA vai continuar a evoluir, mas não tão rápido. A lei de Moore é um bom exemplo deste fenômeno.
Se quem programa é humano… É Normal falhar
Já usei o ChatGPT básico para me ajudar em pequenas rotinas de VBA. Apesar de util, aparecem pelo meio, gatos e erros que temos depois de ajustar. Mas é muito util, sem dúvida.
Há o básico e há o Plus (22,99/mês) com acesso a ferramentas que o gratuito não tem. Dá para usar por várias pessoas – mas só responde a uma de cada vez.
Onde e que a IA recolhe os dados para fazer isso tudo ?