Inteligência Artificial: ANI, AGI e ASI! Conheça as diferenças
A Inteligência Artificial (IA) tornou-se certamente a tecnologia mais popular da última década. Para muitos a Inteligência Artificial é apenas o ChatGPT, mas há muito mais vida além do chatbot da OpenAI. Saiba as diferenças entre ANI, AGI e ASI.
Os especialistas classificam a IA de duas formas principais:
- Por Capacidade: Quão inteligente é a máquina em comparação com um ser humano?
- Por Funcionalidade: Como é que a máquina processa a informação e aprende?
No que diz respeito à capacidade, a Inteligência Artificial é normalmente dividida em três estágios evolutivos, do presente para um futuro hipotético: ANI, AGI e ASI.
ANI: Inteligência Artificial Estreita (Artificial Narrow Intelligence)
Também conhecida como: IA Fraca (Weak AI)
É a IA que temos hoje. Toda a IA que existe atualmente no mundo real é "estreita". Chama-se assim porque é projetada e treinada para realizar uma tarefa específica (ou um conjunto estreito de tarefas) de forma extremamente eficiente, muitas vezes melhor que um humano. No entanto, fora dessa tarefa específica, ela é inútil.
Exemplos:
- Assistentes virtuais
- A Siri ou a Alexa são ótimas a definir temporizadores ou a dizer a meteorologia, mas não conseguem debater filosofia.
- Motores de xadrez
- O Deep Blue venceu Garry Kasparov no xadrez, mas não sabia jogar damas, nem sequer sabia que estava a jogar um jogo.
- Algoritmos de recomendação
- O sistema da Netflix ou do Spotify que sugere o que ver/ouvir a seguir.
- Carros autónomos
- São incrivelmente complexos, mas o seu "mundo" resume-se a conduzir e interpretar o trânsito.
AGI – Inteligência Artificial Geral (Artificial General Intelligence)
Também conhecida como: IA Forte (Strong AI) ou IA de Nível Humano
É o Santo Graal da investigação em IA. A AGI seria uma máquina com a capacidade de compreender, aprender, aplicar inteligência e resolver problemas de forma indistinguível da mente humana. Não estaria limitada a uma tarefa; poderia transferir aprendizagem de uma área para outra. Se confrontada com uma tarefa nova e desconhecida, conseguiria descobrir como resolvê-la sem ter sido especificamente programada para isso.
Estado atual: Hipotético. Embora modelos de linguagem grandes (LLMs) como o GPT-4 mostrem faíscas de raciocínio generalista, ainda estamos "longe" de uma verdadeira AGI. Há quem aponte para lá de 2030.
ASI – Superinteligência Artificial (Artificial Superintelligence)
O estágio que ultrapassa a AGI. Uma ASI seria uma inteligência que excede o desempenho humano em praticamente todos os campos, incluindo a criatividade científica, sabedoria geral e habilidades sociais. Uma máquina destas poderia melhorar-se a si própria recursivamente, tornando-se exponencialmente mais inteligente a uma velocidade que os humanos não conseguiriam acompanhar.
Estado atual: Pura especulação e ficção científica. É a fonte tanto das maiores esperanças (resolver a crise climática, curar doenças) quanto dos maiores medos da humanidade em relação à IA.
Num próximo artigo iremos abordar a classificação por funcionalidade: Como é que a máquina processa a informação e aprende?






















ANI é nada mais nada menos que o aproveitamento de LLMs, mas chamar inteligència a isso…. Bem acho exagero
Não há nada a fazer, está-se na ANI. por vários anos. não se sabe quantos. Então como se mede o progresso? A OpenAI criou 5 níveis, internamente … que foram divulgados pela imprensa.
1 – Conversacional (“Chatbots”) – IAs que interagem por texto (ou voz), respondem a perguntas, geram texto – como o ChatGPT, Gemini, Perplexity e outros. A OpenAI considera que está próxima do nível 2.
2 – Raciocinadores (“Reasoners”) – IA que consegue resolver problemas com nível semelhante a alguém com doutoramento, mesmo sem usar ferramentas externas sofisticadas
3 – Agentes (“Agents”) – Sistemas que podem agir de forma autónomapara os utilzadores por períodos de tempo, por exemplo, fazer o trabalho de alguém enquanto está de férias
4 – Ino -IA capaz de criar novas ideias, soluções e inovações por si própria, não apenas executar tarefas, mas inventar/ melhorar processos
5 – Organizações (“Organizers/ organizations”) – IAs tão poderosas/ sofisticadas que poderiam gerir organizações inteiras, realizar funções complexas organzacionais de form autónoma.
Acima: 4 – Inovadores (“Innovators”)
Portugal até já tem sua primeira banda totalmente AI. Projecto super interessante. REVOLUÇÃO no HIP HOP português! Vê a primeira entrevista dos Hás de Copas, a banda totalmente digital que junta IA, Fado e rimas de Alfama. Uma estreia a não perder! [https://www.youtube.com/watch?v=T1ODnrpbHRs]