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Dois milhões de pedidos depois, Taco Bell admite incompetência da IA

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. MACnista says:

    Opá não há direito, tadinha da “IA”, agora é culpada de tudo de suicídios… de incompetência!!!!! LOLOLOLOL

  2. Yamahia says:

    Descobriram a pólvora.

  3. Manuel da Rocha says:

    Quando querem passar, por cima, da parte humana, ignorando a lógica informática, dá nisto.
    Se quiseres divertir-se, use o vosso plano de 600 euros mensais, perguntem à IA “Preciso fato, que faça furor, num bar, com amigos.” Preparem-se para a lista de 60 a 50000 opções… nenhuma dará resposta, aquilo que perguntaram.

  4. Max says:

    Um resumo sobre o que escreveu o WSJ sobre a Taco Bell:
    “A tecnologia mais transformadora em mais de um século pode ter finalmente encontrado o seu limite: pedir tacos [num drive-thru, em que se faz a encomenda e recebe sem sair do carro]
    Desde o ano passado, a Taco Bell lançou pedidos de voz alimentados por IA [faz-se o pedido não a uma pessoa, mas a uma IA, por voz] em mais de 500 locais drive-thru, e agora a rede está a perceber que nem todos os cliente são fãs da nova tecnologia.
    Mathews disse que agora está a pensar cuidadosamente sobre onde usar e onde não usar essa tecnologia no futuro. Pode não fazer sentido usar exclusivamente inteligência artificial em todos os drive-thrus, disse ele. Por exemplo, em restaurantes super movimentados com longas filas, um membro da equipe humana pode lidar melhor com as coisas, disse ele.” Mathews disse que trabalharia com restaurantes para ajudá-los a descobrir. “Com as nossas equipes, ajudaremos a treiná-los: no seu restaurante, nesses momentos, recomendamos que você use IA por voz ou recomendamos que você faça a monitorização da IA por voz e entre conforme necessário.”
    Não vejo nisto nada de especial. Mas está-se a falar da IA por voz, na encomenda de tacos num drive-thru. Convém não extrapolar para todos os tipos de IA, em todos os tipos de aplicações. E que, para as mesma coisa, a IA X pode apresentar problemas, que a Y já resolveu (e, eventualmente, em vez desses tem outros).
    Mas está a ser habitual falar-se de “a IA” como uma entidade única coletiva, como no caso do título “a Taco Bell admite incompetência da IA”- quando se trata de “a solução de voz de IA que a Taco Bell utiliza para as encomendas tem falhas”. Dantes dizia-se “o software que a Taco Bell está a usar tem falhas” e ninguém entendia que todo o software em geral tem essas falhas. Agora, é comum estender as falhas de uma IA em concreto à IA em geral.

  5. LA says:

    Aos apaixonados pela IA. Que querem a IA em tudo e para tudo. Ainda vão ter muitos desgostos e problemas, no futuro.

  6. Joao Ptt says:

    A IA é como foi o “Aloe vera” há uns tempos, se a sua empresa não usa, você não está “in”.

    • Max says:

      Neste caso não se trata disso, substituíram os empregados por IA de voz, em 500 drive-thru.
      O que não contaram foi, por exemplo, com o fenómeno do TikTok, de produção de vídeos parvos, que levou alguém a pedir insistentemente 18.000 copos de água. Um empregado poderia ter facilidade em dizer “Não podemos satisfazer o seu pedido. Está a perturbar o normal funcionamento do serviço, se necessário chamaremos as autoridades”. Ou noutras situações que estejam a impedir o fluxo normal da fila de carros.

  7. 1 palmo na testa says:

    O que continua a ser incrível é chamarem IA a sistemas LLM.

    E assim vai o mundo alimentado pela ignorância.

    LLM nunca poderá substituir uma mente humana

    • Max says:

      IA é o “chapéu” onde cabem LLM e outros subconjuntos de IA, que se interligam.
      – Por exemplo uma IA de voz (que é do que se está a falar no caso do post) é “um sistema de IA projetado para processar e gerar fala (áudio). Está focado na interação por voz e pode incluir tecnologias de reconhecimento automático de fala (ASR), síntese de voz (TTS) e comandos de voz.”
      – LLM “é um típo específico de IA que funciona em linguagem natural em formato de texto [ou texto a que junta voz]. Entende e gera texto baseado em imensos volumes de dados textuais usando modelos avançados como transformers”.
      Os chatbots mais avançados usam LLM para interpretar e gerar respostas em linguagem natural. “Uma IA de voz pode incorporar ou não uma LLM como parte do seu sistema para gerar respostas em linguagem natural, mas a IA de voz inclui componentes adicionais para lidar com a fala, que não fazem parte da finalidade de uma LLM. São tecnologias diferentes”.
      E IAs (tecnologias e técnicas para criar sistemas que executam tarefas que requerem inteligência humana) que não usam LLM? Por exemplo IAs usadas em arte, música, reconhecimento de voz, jogos, diagnósticos médicos, etc.
      Há muita ignorância quanto ao que se chama IA e o que se chama sistemas LLM.
      Mas se “a IA” é uma abstração – não há uma IA que faça tudo o que as variadíssimas IA, especializadas possam fazer, a “mente humana” também. Parece que há uma cabeça que é capaz de fazer o que todas as cabeças humanas são capazes de fazer (pintar, compor música, responder a perguntas, fazer diagnósticos médicos ou atender encomendas num drive-in).
      A “IA” não compete com a “mente humana”, tem que se analisar por segmentos – no atendimento de encomendas uma IA de voz compete com um empregado. Sendo que é possível corrigir as falhas da IA, trocá-la por outra ou complementar a capacidade da IA com a capacidade humana, que é o que se pensa fazer no Taco Bell. Questão de outro nível é se “o que se pensa fazer no Taco Bell”, que mais não é do que ir por tentativas e erros, podia “ser pensado por uma IA”. Pois isso não, nos tempos mais próximos. Mas nada impede que uma IA, muito avançada, possa aprender por tentativas e erros como a mente humana – e, dado que trabalha à velocidade da luz chegue, aos resultados muito mais depressa. E, como não esquece, enquanto os humanos que sabiam morrem e os outros não sabem, avança ainda muito mais depressa.

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