Condutores da Mercedes podem em breve recorrer ao ChatGPT para controlo de voz
Praticamente todos os dias surgem notícias sobre a Inteligência Artificial e percebemos que, tal como era esperado, esta tecnologia vai mesmo marcar o futuro. Aplicada a vários segmentos, as últimas informações indicam que, em breve, os condutores de carros Mercedes poderão recorrer ao sistema ChatGPT da OpenAI para controlo de voz.
Condutores da Mercedes poderão usar ChatGPT para controlo de voz
Nesta quinta-feira (15), a Mercedes-Benz disse que em breve os condutores dos seus veículos nos Estados Unidos vão poder integrar nalguns dos seus carros de luxo o sistema inteligente ChatGPT. De acordo com os dados avançados pela Reuters, este programa irá iniciar os seus testes a partir de hoje, dia 16 de junho.
Os detalhes revelam que a tecnologia da OpenAI é compatível com cerca de 900.000 veículos da marca equipados com o sistema "MBUX". O ChatGPT será descarregado via OTA (Over-the-air), assim que os condutores optarem por uma aplicação da Mercedes ou comando de voz. Os testes terão uma duração de 3 meses, onde a empresa alemã vai analisar a forma que os condutores usam esta tecnologia.
Segundo a Mercedes, o ChatGPT fará com que as respostas do seu sistema automóvel soem mais naturais e vai ainda permitir que os condutores solicitem informações acerca do seu destino ou respondam a outras questões mais triviais como, por exemplo, sugestões do que confecionar para o jantar.
Num comunicado emitido à imprensa pela montadora, é referido que os condutores poderão não só indicar comandos através da frase "Ei, Mercedes", como também vão poder conversar com os seus veículos.
Os testes vão também ajudar a Mercedes a decidir a possibilidade de levar este sistema de inteligência artificial a outros países e noutros idiomas. A empresa indica ainda que os dados de voz serão armazenados, tornados anónimos e analisados na nuvem da Mercedes.
Também a rival General Motors havia dito em março que estava a explorar a utilização do ChatGPT em veículos, no âmbito da sua colaboração com a Microsoft.
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Fonte: Reuters