BBC está a explorar parceiros de IA para melhorar a indústria das notícias
A BBC revelou as linhas orientadoras do seu plano para explorar o potencial da Inteligência Artificial (IA) generativa em áreas como jornalismo, arquivo e experiências personalizadas.
A maior empresa de notícias do Reino Unido, a BBC, expôs as linhas orientadoras do plano que pretende seguir na exploração do uso da IA generativa para, inclusivamente, pesquisa e produção de jornalismo, arquivo e experiências personalizadas.
Segundo o The Verge, o director of nations, Rhodri Talfan Davies, disse que a emissora acredita que a tecnologia oferece oportunidades para agregar mais valor ao público e à sociedade.
A inovação sempre esteve no coração da BBC. Desde as primeiras transmissões de rádio em 1922 até à televisão a cores na década de 1960 e o rápido desenvolvimento dos nossos serviços online e móveis ao longo dos últimos 25 anos, a inovação impulsionou a evolução da BBC a cada passo.
As três linhas orientadoras indicam que a empresa agirá sempre no melhor interesse do público, priorizará o talento e a criatividade, respeitando os direitos dos artistas, e será aberta e transparente sobre a produção da IA.
A BBC partilhou que estabelecerá parcerias com empresas de tecnologia, empresas de ‘media’ e reguladores para desenvolver com segurança a IA generativa e concentrar-se em manter a confiança na indústria das notícias.
BBC quer afastar-se da OpenAI
À medida que a BBC investiga as potenciais aplicações da IA generativa no jornalismo, decidiu bloquear rastreadores da Web da OpenAI e da Common Crawl para aceder aos seus sites.
Esta decisão da BBC surge a par de outras, tomadas pela CNN, New York Times e Reuters, que também implementaram restrições semelhantes, tendo em vista salvaguardar o seu conteúdo protegido por direitos de autor.
Muito claro, “indústria das notícias”.
Claro, antes tinham que contratar pessoas que criavam as notícias que viriam a ser transmitidas 6 meses a 1 ano depois (ver The News-Benders de 1968). Depois planificavam o “cenário dos acontecimentos” ou o “palco das operações”, é que nem o podiam descrever melhor. Com a IA nada disso será preciso, a IA cria a notícia e em 2 tempos constrói cenários ultra-realistas com figurinos e reportagens de exterior que só existem num ecrã. Vai ser fantástico 😀
Assim descrito, até nem parece muito mau. Está tudo como se fosse previsto dentro do que se vai passar, mas virtualmente. Pode até parecer sem sofrimento físico, apenas mental. A realidade agora é o de preparar a notícia para se aceitar o acontecimento, com danos físicos, de uma forma de mal menor e inevitável. Engenharia social.
Para melhorar a atual manipulação das notícias…