Warner Brothers quer Pay-Per-View e Video on Demand na China
China, o país líder em número de habitantes mas também líder no que diz respeito à pirataria, está a passar por inumeras alterações no seu modo de vida. Uma delas é a possibilidade de desfrutar dos serviços que o mundo ocidental tem para oferecer.
É com esta premissa que o gigante dos media, Warner Brother's, quer introduzir os muito badalados Pay-Per-View e Video On Demand.
Todas as empresas querem, sem excepção, que um negócio tenha boa aceitação, mas no país da pirataria, convencer 1,3 milhões milhões de possíveis consumidores, que pagar para ver um filme é melhor do que ser de graça, é uma tarefa quase impossível.
Segundo o Jim Wuthrich, Presidente, International Home Video Digital and Distribuition, da Warner Bros Home Entertainment Group, a "China está a desenvolver métodos para os consumidores verem filmes fora do cinema de forma legítima. Através da plataforma You On Demand, milhões de consumidores poderão ser capazes de ver nossos filmes. Irá ser mais fácil, ver os títulos mais recentes, incluindo o êxito Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1."
Esta plataforma irá operar sobre um join-venture de 20 anos em conjunto com a CCTV-6, a tv paga, pertençente à China Home Cinema (CHC), com vista a ser o primeiro serviço Pay-Per-View e Video On Demand.
A Warner Bros estima que 3 milhões de lares estarão ligados a esta plataforma numa fase inicial, estando previsto que chegue aos 200 milhões no final do verão.
Shane McMahon, presidente e CEO da You On Demand, "O nosso acordo de distribuição com a Warner Bros é um marco histórico para a nossa empresa. Estou muito contente pelos milhões de consumidores chineses que serão capazes de experimentar e desfrutar do melhor conteúdo que Hollywood tem para oferecer através da plataforma You On Demand."
Mas num mercado como a China, mesmo com a pirataria a aumentar, existe sempre espaço para consumidores pagantes.
Este artigo tem mais de um ano
Per-pay-view ou pay-per-view?
Pequena nota… em portugal 1 bilião corresponde a 1 milhão de milhões. Na china há 1,3 mil milhões de pessoas , não 1,3 biliões 😉 (isso é nos EUA)
*o que eu queria dizer é que nos EUA se usa o bilião, e não que há 1 bilião de pessoas nos EUA
🙂
Exato, supondo que os escritores são de Portugal deve ser mil milhoes.
pay-per-view queres tu dizer!
LOOL! Fiquei pasmado quando vi o título do artigo, até pensei que fosse algo novo.
Troca de Teclado, escolhe um daqueles que mostraram há uns dias. XP
Está bem. O que te parece errado?
Escolhe um teclado que tenha o “e” longe do “a”!
Não é a primeira vez que trocas essas duas letras
abraço
Sábado à noite… mas curiosamente ainda é cedo e já estás a falar de coisas estranhas. 😉
O Luís já corrigiu o titulo… esteve a contar as letras. 😀
Obrigado pelo reparo.
Ás vezes os dedos escapam e as teclas mudam de sitio.
Reforçando o Vitor, obrigado pela nota.
O mercado asiático é muito complexo. Não sei até que ponto a Warner Brothers terá sucesso nas suas pretensões.
Com milhões a piratear e a servir conteúdos piratas ao preço da chuva, dificilmente a Warner venderá um serviço que seja suficiente para cobrir o investimento.
Claro que se obrigassem o chineses a cumprir, com medidas como as que são aplicadas na europa e nos estados unidos, poderia haver retorno, mas lá piratear é uma prática apoiada pelo estado, inclusive é apoiada a exportação de material plagiado de marcas de renome.
O mais caricato é que portugal, por exemplo, permite que seja importado material vindo da China sabendo de antemão que não está devidamente legalizada a sua marca.
Então estamos nós também a auxiliar os chineses a aumentar o seu mercado de copia e contrafacção. Bonito serviço que prestamos aos nossos comerciantes e ao mundo em geral.
Aonde esta o botão de like???
Muito bom comentário, concordo com tudo aquilo que disseste e mais acrescento, é por estas e por outras que isto esta como esta. Primeiramente deveria de ser dada prioridade aos produtos nacionais, depois aos europeus e finalmente ao resto do mundo.
É deveras “engraçado” saber que a china continua sem rei nem rock ao nível da copia e da contrafacção, existem activistas para tudo excepto para isto. Se calhar até existem mas devem ter sido silenciados por um rolinho de notas.
O $ifrão fala mais alto.
Nota: sei escrever cifrão! Só coloquei o CIFRÃO ($) para parecer mais explícito.
₡ifrão then? 🙂
Quando temos um pais como a China a obrigar nos a receber ou não certas individualidades como o Dalai Lama, aceitar produtos chineses com muita pouca restrição é bastante “normal”.
Resta nos fazer como consumidores o que o nosso estado cobardamente não faz como nação, ou seja, comprar o que é nacional e não comprar produtos oriundos da China.
No fim de contas somos nós quem fica a ganhar.
Totalmente de acordo. Os americanos andam a dormir e esquecem-se que o gigante chinês acordou e está aí.
A pirataria de obras estrangeiras tambem devia ser apoiada pelo estado em portugal. Seria um boa maneira de reduzir as importações.
Estes gajos queixam-se da pirataria mas andam a vender jogos por 70 € !!!
É lógico que uma pessoa não vai pagar tanto por 1 jogo…
Comprando 3 jogos já gastamos mais dinheiro do que 1 consola nova !!
Se vendessem os jogos a 30€ NO MÁXIMO ai sim eu comprava-os
Agora 70€???
O futuro (em quanto houver futuro, não tarda muito vão perceber o que quero dizer com isto)… seria meter tudo via satélite para todo o mundo, a pessoa pagava ou comprava créditos, tipo 1€/ $1 e por aí em diante por filme, para ver no terminal por exemplo durante um dia, e ao fim de 6 meses podia comprar para armazenar permanentemente e sem restrições de cópia para poder ver em todo e qualquer meio.
A vantagem, imaginem ter 2 mil milhões (ou mais) de potenciais clientes que podem logo no primeiro dia e em simultâneo ver em qualquer parte do mundo a estreia do seu filme preferido em sua casa (formatos standards, HD, Super HD, e por aí em diante… conforme o seu equipamento) na sua língua (traduzido ou legendado) ou mesmo na original sem modificações… e tudo por um mero euro (por filme)… caramba, não compensava comprar falsificado a um preço tão baixo, com garantia de qualidade máxima e disponível nesse mesmo instante, e os custos de manter o sinal nas redes de satélite é tão baixo relativamente aos ganhos que mais que compensava.
O problema seria a pirataria do sinal, mas aparentemente por esta altura já existem mil e uma maneiras de dificultar a pirataria a um nível credível, e podiam ate ganhar com a venda dos equipamentos para que mesmo que as pessoas pirateassem, na pratica o impacto não fosse significativo (fazia-se estimativas com base nos dados recolhidos de forma +/- oficial, para saber quem andava a perder mais dinheiro e distribuía-se parte do mesmo para as empresas mais prejudicadas), e com a mudança de equipamento a cada 3 anos, cortava-se a pirataria a cada 3 anos com novas técnicas para combater as técnicas de fraudes entretanto descobertas.
Por último o mais difícil… apenas uma plataforma para todos as empresas distribuírem os seus filmes, a um custo baixo, igual para todas… sem custo de inserção, a entidade gestora cobrava tipo 5% das vendas e o resto ia para a entidade responsável por disponibilizar o filme. Máxima exposição a custo zero, e todos lucravam com isso, incluindo o consumidor que passava a ter acesso a milhares ou mesmo milhões de títulos (por ano, tipo, país, actores, etc.) a um custo de quase “zero”.
Pirataria nunca vai terminar, em quanto existir essa possibilidade, trata-se de tornar menos atractiva, e de dar a quem pode, a possibilidade de aceder aos filmes de forma legal, sem qualquer problema e com toda a comodidade.
Eles que vao e facam muito dinheiro por la… eu fico a espera do meu cheque…