Pplware

TV Pirata: PJ detém homem pela prática de Cardsharing

No passado mês de julho foram detidas 16 pessoas por práticas de cardsharing. Recentemente, a Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, identificou e deteve, em flagrante delito, um indivíduo com 44 anos de idade pela prática dos crimes de burla informática agravada, acesso ilegítimo, detenção e venda de dispositivos ilícitos e usurpação de direitos de autor e direitos conexos, através do método de “Card Sharing”


Segundo a PJ, o detido mantinha em funcionamento uma estrutura própria, ilícita, por si desenvolvida, de partilha pela Internet dos cartões de acesso a canais codificados do serviço pago de TV, angariando clientes, instalando equipamentos especialmente adulterados para a receção do sinal codificado, disponibilizando os acessos e recebendo os pagamentos acordados.

Para o efeito a estrutura compreendia cerca de uma dezena de servidores, instalados em território nacional e, no exterior, em França e na Alemanha.

Com este procedimento, no momento da detenção, mais de duas centenas de clientes acediam, ilegitimamente, ao sinal de TV pago sem que os operadores de conteúdos televisivos protegidos recebessem o preço devido, isto, em prejuízo destes e da Fazenda Pública.

No decurso das buscas efetuadas foram apreendidos relevantes elementos de prova, de que se destaca, porque dedicado à prática do “Card Sharing”, o sistema completo de receção do sinal protegido, de descodificação e da sua partilha ilícita pela Internet, composto por várias “box” de receção do sinal satélite, router de acesso à internet, servidor e várias “set-top-box” adulteradas.

O detido vai ser presente às Autoridades Judiciárias, na Comarca de Aveiro, para primeiro interrogatório judicial e fixação das adequadas medidas de coação.

O que é o Cardsharing?

CardSharing consiste na partilha de um ou vários cartões de decodificação de sinal através da Internet. Os “clientes” pagam pelo serviço ilegal uma quantia simbólica (comparativamente aos preços praticado pelos operadores). Não se trata de um sistema em que são partilhadas as imagens ou o sinal de satélite ou cabo, mas apenas os dados de “descodificação” do sinal.

O cardsharing representa uma das maiores ameaças ao modelo atual de TV paga, sendo responsável por grandes prejuízos às operadoras e empresas que fornecem a criptografia utilizada nestes sistemas.

O esquema funcionava, pelo menos, desde 2009 e permitia ter acesso aos serviços de televisão que são disponibilizados pelas operadoras mediante uma subscrição mensal, a preços mais baixos.

TV pirata em Portugal! Um “crime” punido com pena até 5 anos

Em Portugal, os utilizadores que distribuem ilegalmente sinal de TV cometem pelo menos quatro crimes puníveis com penas que podem chegar aos cinco anos de cadeia e avultadas multas. Os crimes em causa são os de

Estima-se que as perdas das operadoras rondem os 600 mil euros por mês. Em Portugal o preço mensal de uma subscrição para ter TV+Internet ronda os 31.4€.

Detidos por Serviços de TV ilegais

[2018]

A Polícia Judiciária, através do Departamento do Investigação Criminal de Braga, com a colaboração da ANACOM e de outras Unidades da PJ, identificou e deteve, em flagrante delito, 16 pessoas residentes no distrito de Viana do Castelo indiciadas por crime de burla informática. Saber mais aqui.

[2017]

Dois indivíduos foram condenados por piratear o sinal da ZON! Ao todo os arguidos já tinham mais de 450 clientes. Saber mais aqui.

[2016]

A Policia Espanhola revelou que deteve 30 pessoas suspeitas de colaborarem numa rede de distribuição ilegal de sinal de TV.A novidade deste caso é que ao contrário de pagamentos com dinheiro os clientes tinha de pagar em bitcoins. Saber mais aqui.

[2016]

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, informou que concluiu uma investigação,em Março de 2016,  com carácter transacional, iniciada em 2012, por suspeita da prática do crime de burla informática. O principal suspeito usava também um servidor no estrangeiro, a partir do qual procedia à difusão de serviços televisivos para outros países, de onde provinham contrapartidas económicas, retirando da sua atividade delituosa um rendimento mensal superior a 5 mil euros. Saber mais aqui.

[2015]

Em colaboração direta com as autoridades brasileiras, a PJ desencadeou uma operação policial de caráter internacional com o objectivo de acabar com uma organização  que se dedicava à distribuição ilegítima de sinal de televisão por satélite, cujo modus operandi se designa por “cardsharing”. Saber mais aqui.

[2014]

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, identificou e deteve, fora de flagrante delito, um homem pela prática do crime de burla informática, agravada, com utilização do método de “Card sharing”. Com este procedimento mais de centena e meia de clientes acedia ilegitimamente ao sinal de TV, sem que os operadores recebessem o preço devido, em prejuízo destes e da Fazenda Pública pela não liquidação das correspondentes receitas tributárias. Saber mais aqui.

[2013]

A Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, desenvolveu, durante esta semana, uma operação policial, com o objectivo de desmantelar a distribuição ilegítima de sinal de televisão por cabo.

Nesta ação, foi detido um homem, de 54 anos de idade, responsável pela gestão da rede de distribuição ilícita em causa, que servia mais de cem clientes – Saber mais aqui.

[2013]

Técnicos da PT, acompanhados de inspetores da ANACOM e de agentes da GNR,  desmantelaram uma rede ilegal de telecomunicações que operava no Norte. Casas, cafés e outros estabelecimentos públicos dos concelhos de Vila Nova de Paiva, Viseu e Moimenta da Beira adquiriam o serviço de comunicações mediante o qual pagavam 15 euros só pelo serviço de Internet acrescido de 10 euros para a televisão por cabo cujo serviço incluía os canais pagos – Saber mais aqui

As diligências efetuadas, no âmbito de cinco inquéritos, visaram o desmantelamento de cinco redes de distribuição de considerável dimensão, com dezenas e, em alguns casos, centenas de utilizadores, com recurso a sofisticados computadores e outra tecnologia, com evidências de uma prática com vários anos e uma organização empresarial.

Os detidos, responsáveis pela difusão e distribuição do sinal, bem como alguns dos utilizadores, foram presentes à competente autoridade judiciária para interrogatório e aplicação de medidas processuais.

Via PJ

Exit mobile version