PPLWARE no TechDays 2010
TechDays, 2º Dia ... Dia 21 de Abril
KeyNote João Bilhim e Javier Gitlin
Embora tenhamos chegado um pouco atrasados ao Keynote de 4ªFeira, ainda fomos a tempo de ver as várias intervenções de João Bilhim, Product Marketing Manager, da Microsoft.
Em grande foco esteve o lançamento do Microsoft SQL Server 2008 R2, assunto que mereceu especial atenção de João Bilhim. Referindo-se às grandes mais-valias da nova versão, foram identificadas algumas propriedades que tentam fazer deste um SQL ainda mais importante nas organizações actuais.
Além do Microsoft SQL Server 2008 R2, Bilhim orientou também o seu discurso na direcção do Microsoft Sharepoint 2010, que se apresentou no evento como sendo uma grande aposta da Microsoft, estando presente em quase todas as sessões TechDays. Duma forma muito genérica, algumas das suas funcionalidades e características foram mencionadas neste KeyNote.
Referiu também ainda, um add-In para Excel, denominado PowerPivot, que não é nada mais nada menos que uma ferramenta que permite ao utilizador, rapidamente criar reports com quantidades imensas de dados originários de diversas fontes, tais como bases de dados como o SQL Server ou formulários online, e facilmente criar Filtros, ordenações, Group By, … e duma forma bastante acessível, extraordinariamente rápida e transparente passá-las (nos seus outputs finais) para o Sharepoint 2010, ficando as mesmas disponíveis, quer seja em Intranet, ou Internet através da versão 2010 do Sharepoint Server. Ainda no âmbito do Sharepoint 2010 Server deixou no ar a ideia que a versão 2010 iria de certa forma aderir às redes sociais. Algo confirmado também numa outra sessão posterior.
Foram também assinaladas e visualizadas as potencialidades das Slices, que correspondem a Filtros inteligentes que apoiam a criação e gestão dessas mesmas SQL Pivots.
De seguida falou Javier Gitlin, Business, Marketing and Operations Lead (BMO) - Microsoft Portugal que focou mais a sua atenção sobre a Cloud, indicando que a Cloud será mesmo o futuro aplicacional e organizacional das empresas. Falou um pouco sobre a importância da Cloud, e do seu uso eminente em ferramentas tais como o Office e o Sharepoint.
Por fim, e antes da participação final de João Bilhim a encerrar o KeyNote foi a vez de Paulo Calado apresentar um exemplo de, como dinamicamente usar o Sharepoint para criar, guardar e alterar informações numa webpage existente.
Novas funcionalidades tais como a inclusão de vídeo, ou a categorização de conteúdos foram demonstradas na Demo exposta por Paulo Calado, num exemplo duma loja online de venda de computadores.
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2- Nuno Silva, Application Development Consultant da Microsoft – Visual Studio 2010, Advanced Diagnostics, Intellitrace & Test Automation (ferramenta de debugs)
Nuno Silva assentou a sua apresentação essencialmente, e como o título indica nas ferramentas de Debug e Testing de aplicações desenvolvidas em ambiente Visual Studio 2010.
Dedicou especial atenção ao debug através do Intellitrace, referindo algumas características/novidades da ferramenta.
Intellitrace apresenta-se agora como uma ferramenta mais robusta, capaz de proceder ao debug de erros gerados pelas aplicações desenvolvidas em ambiente Visual Studio (.NET versões 2.0, 3.0, 3.5 ou 4.0), até à maioria das aplicações desenvolvidas em ASP.NET, Windows Forms, WPF, Windows Workflow e WCF, não suportando no entanto C++.
Os ficheiros de reporting de erros/exceptions encontradas, dão-nos muito mais informação do que um simples Dump file, e permitem-nos ver, não só um snapshot do momento em que ocorreu o erro, como também ver todo o historial que antecedeu esse momento. Tal é conseguido pois Intellitrace permite proceder a Record, Playback e Rewind dos seus logs. Na prática podemos ver exactamente o que aconteceu naquele preciso momento, e o que aconteceu antes (valores de variáveis, funções chamadas, ….)
Através duma parametrização refinada podemos alternar entre debugging normal em tempo real, para debugging usando o Intellitrace, de forma simples e prática (especialmente quando pretendemos apenas visualizar algo que não queremos efectivamente correr em normal Debug mode.
Por um lado apresenta uma maior rapidez de execução, e o seu nível de intrusão pode ser parametrizado, ou seja, quanto mais informação o Intellitrace for instruído a armazenar, mais lento será a aplicação a correr, e vice-versa.
É preciso referir, para os que não conheçam a ferramenta, de que o Intellitrace não altera o código nem o valor das variáveis … apenas “grava” o que se passou na sessão e permite-nos navegar nas linhas de código de forma a poder ver tudo o que se passou. Por exemplo, se tivermos uma instrução tipo i++; e a variável i apresentar o valor 2, e se voltarmos a posicionar o apontador do debug antes da instrução i++; ela continuará a ter o valor 2. Trata-se apenas duma visualização do que se passou. Não corre a aplicação, apenas correndo o histórico.
Na análise de funções, a janela flutuante AUTOS apresentará toda a informação sobre a função em questão analisada. As variáveis que entraram e os seus valores, o que ocorreu dentro da função, e as variáveis de saída e respectivos valores de saída.
Outra novidade bastante satisfatória mencionada nesta sessão foi a introdução do conceito de Partilha de Breakpoints e Data Anotations (Breakpoint labels). Isto representa que agora quando um programador encontra um bug algures num código que não foi por si desenvolvido, poderá colocar aí um Breakpoint ou Data Anotation, e de seguida exportar essa informação e enviá-la para o seu colega que desenvolveu essa parte do código, que após a importação do ficheiro gerado, os irá encontrar nos locais assinalados. Para grandes equipas de desenvolvimento poderá ser, sem dúvida uma mais-valia. Um outro aspecto que foi implementado, foi o facto de se poderem criar Pinned Data Tips, ou seja, se quisermos ter sempre presente no ecrã na área de desenvolvimento um valor duma variável ou comentário sobre essa variável, podemos agora fazer PIN a essa Data Tip e ela acompanhar-nos-á ao longo do código. Pode ser útil em bastantes situações.
Esta ferramenta permite guardar os históricos das sessões em que foi usada, podendo ser parametrizados os elementos da aplicação a debuggar a analisar/guardar, os caminhos para os ficheiros finais, os seus tamanhos máximos, ….
Para ambientes em que o sistema operativo instalado seja o Windows 2008 ou Windows 7, permitirá ainda abrir Dump files gerados pelas aplicações, interpretando-os e conseguindo chegar às funções e código da aplicação que gerou o Dump file. Tudo isto duma forma muito intuitiva e simples.
De referir que foi mencionado o facto de ser poder ter apenas o Intellitrace Recorder instalado, sem o ambiente Visual Studio presente na máquina.
De seguida falou-se um pouco sobre Test Impact Analisys, e metodologias para tentar determinar quais os testes a serem feitos após alteração do código resultantes de bugs encontrados, e como as grandes empresas, com múltiplos programadores terão de se organizar nesse aspecto.
Páginas:
1 - Introdução e primeiro dia 2 - Segundo dia (1ª parte) 3 - Segundo dia (2ª parte)
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Ó meu deus, eu sei eu sei, o meu comentário não é muito melhor, mas por amor de deus… 😆
#off-topic:
alguém me consegue explicar pq que me dá erro quando tento correr a classificação do computador segundo o índice de desempenho do Windows?
e como resolver.
(isto é oque me aparece: http://img696.imageshack.us/img696/5096/capturarae.png)
Já agora! Curto bastante o novo office! Na minha opinião fizeram um bom trabalho tanto a nível de design como de funcionalidades! Faço milagres com o novo Powerpoint ^^
boas..
eu uso open ofice porque é bon e gratis, ou seja patrimonio da humanidade, conseguem-me dizer porque ´e que o ofice da ms é melhor que este que uso?eu ate agora so encontrei vantagens no que eu uso, mas não sou pro em ofice…
cumprimentos
Qual é a diferença entre Home & Student e o Home & Office?
( Aqui podes tirar essas e outras duvidas do mundo informático… ) 😉
Muito boa reportagem!
Ai que inveja, gostava tanto de poder ter ido convosco!
Sim mas na próxima vê se não faltas… 😀
Acho que ias gostar do tipo de “privete keynotes” que tivemos à parte das “multidões”.
O novo Office, comparativamente ao 2007, está bastante melhor, e bastante mais rápido.
Nada a apontar.
Bom trabalho.
Gostava de ter ido, para mim as grandes novidades são o Office e o Visual Studio.
Abraço
vou ser mauzinho =)
A MS deveria antes chamar ao evento “AdvertisingtDays” 😉
Sim não estaria também fora do âmbito do que lá se passou, mas como promotora do evento e como anfitriã de muitos “developers” que circum-navegam os produtos Microsoft, faz deste evento um interessantíssimo “ponto de situação” face às novas tecnologias.
Epá.. Na segunda Keynote quase me apanhavam na foto!!
É pena não haver possibilidade de cobrir todas as sessões, gostaria mais da vossa opinião formada do propriamente da pagina da Microsoft.
Parabéns!
Obrigado pela boa cobertura.