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Sines 4.0: MegaCentro de Dados será um dos maiores da Europa

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Blackbit says:

    Mais um elefante branco como o Datacenter da Covilhã?
    Esperemos que não…

    • Castro says:

      pois… esperemos que não! Estes projectos que aparecem sem ter um utilizador/cliente envolvido à partida, causam calafrios…
      Mas quem sabe… pode ser que uma das grandes empresas veja o potencial e se instale lá! Uma Akamai poderia fazer a diferença.

      • José Fonseca Amadeu says:

        Akamai? Pensas muito pequeno.
        Neste datacenter está prevista a instalação de Microsoft, Google, Facebook, Amazon, Apple, entre outros gigantes das telecomunicações do streaming.
        Este projecto já está em roadmap desde 2014 para quem está atento e vem acompanhar a parceria do cabo submarino que pretende ligar Asia e Europa à America do Sul e Central.
        Só não sei onde vão encontrar em Portugal 1000 profissionais de IT especializados.

        • scp says:

          Muitos virão de fora receber o salário alto dos seus países e os Portugueses que conseguirem entrar receberão o que se praticará cá por essa altura.

          • José Fonseca Amadeu says:

            Eu trabalhei fora 20 anos como DBA/Data Scientist e regressei há 5 anos e não podia estar mais satisfeito. Lá fora ganhava quase 200k ano mas mal tinha vida e tinha despesas altíssimas, aqui ganho 90k ano e levo vida desafogada, ainda faço uns biscates para fora quando quero ter mais algum income. Mas a verdade é que poderia ganhar 40k ano que seria suficiente para o custo de vida em Portugal. Com a vinda de muitas multinacionais tecnológicas para cá desde 2016 que temos assistido à valorização dos profissionais de IT em Portugal, não faltará muito até termos salários comparáveis aos de outros países mais evoluídos.

          • Fernando says:

            Isto não é a Telepeeformance.

        • Castro says:

          A partir do momento que falas na Apple, e a afirmas que todas se vão instalar, cais no ridículo! Os projectos de construção de Data Centers da Apple na Europa não são em Portugal. E sendo a Apple das empresas mais reservadas vires dizer que sabes que vem para Portugal, enfim…
          Para além disso Microsoft, Google, Facebook, Amazon, Apple, todas elas estão a construir os seus próprios Data Centers de raiz, a maioria delas com servidores proprietários… não se instalam em datacenters construídos e equipados por empresas de investimentos… O que podem fazer é usar serviços como os da Akamai para ajudar na distribuição de conteúdos em certas regiões.

          • José Fonseca Amadeu says:

            Eu vou dar um desconto que tens poucos estudos.
            Neste momento as empresas que referi estão alojas num datacenter em Portugal, assim como em Datacenters de quase todos os países do Mundo, alguns têm infraestruturas grandes outros simples PoPs.
            As empresas terem datacenters centrais não significam que não precisam de links internacionais com reserva de largura de banda para os seus serviços assim como de presenças fisicas próximas com PoPs para diminuir as suas latências.
            A Microsoft e Amazon por exemplo têm em Portugal neste momento uma área de Datacenter com servidores maior do que 10x o tamanho da tua casa 😉
            Com este datacenter a presença deles vai aumentar e muito.

          • Castro says:

            e eu dou-te o desconto de não saberes o que dizes… para quem não sabe a diferença entre corrente alterna e corrente contínua… mais descontos por ignorares que as empresas fazem contratos com empresas como a Akamai para fazer o que descreves.

          • José Fonseca Amadeu says:

            Andas parado no tempo, já ninguém quer saber da Akamai, hoje em dia CDN é tudo AWS, Azure, Google, Cloudflare e Fastly, nos states têm ainda a mania da Rackspace (lixo).
            Vai aprender o que são PoPs e compara a dimensão de este datacenter com um qualquer top de Azure ou AWS para perceberes que estamos a falar de algo 10 vezes superior.

          • PML says:

            E não só José. Está a Amazon, Microsoft, Google, Facebook, Akamai, Cloudflare, etc. E outras se seguirão. De facto a apple tem uma política própria, mas acredito que será uma questão de tempo. Castro, claramente datacenters e player internacionais não são a sua praia.

        • José Camera says:

          Factos? Há? Os grandes cloud providers não “coabitam”…
          e onde é que arranja evidências da Microsoft ter Datacenters em Portugal??!

    • Há Cada Gajo says:

      O Datacenter da Covilhã não está a funcionar ?

      • Blackbit says:

        Estar tá… a meio gás …não chegaram a construir mais “cubos” como estava previsto no projecto original.

      • José Fonseca Amadeu says:

        Sim, tem 3 clientes, PT, Oi e Altice..

        • Tuaregue says:

          e mesmo esses….

        • PML says:

          Não, tem mais do que esses. O projeto era e é bom devido a questões de arrefecimento (free-cooling) e de geo segurança. Infelizmente não avançou mais porque para Portugal só Lisboa interessa; ainda há muita mentalidade que se tem de estar próximo do DC para se conseguir gerir e, principalmente, devido ao facto de não ser um DC neutro onde vários operadores podem prestar serviço. Se fosse um destes últimos, acredito que tivesse sucesso. A partir do momento em que a gestão é de uma única entidade fica-se “preso” a ela.

          • José Fonseca Amadeu says:

            Tem empresas média que caíram na cantiga.
            Já trabalhei no datacenter da Covilhã e como qualquer datacenter da PT e SONAE como serviço está ultrapassadissimo, tarefas que devias levar 1 hora a fazer levas 5 dias porque tens de passar uma fase de aprovação comercial e outra técnica, quando qualquer outro provider são mais dinâmicos nesse área há pelo menos 2 décadas.
            Ninguém tem interesse em ficar refém de um mau serviço, a localização é boa, as instalações também, mas o serviço da PT e a falta de largura de banda a sério com POPs dos principais providers internacionais fizeram com que fosse um flop, está a 1/10 da sua capacidade, e na maioria são serviços MEO tirados de picoas.

        • Miguel says:

          Microsoft Azure é o cliente mais recente no Datacenter da Covilhã.

    • Atento says:

      O datacenter da Altice é um elefante branco ?

  2. Zé Fonseca says:

    E se houver um sismo? E se houver um maremoto?
    Como vai ser? 😐

  3. Jonny says:

    Mais um “excelente” centro de oportunidades para consultoras e os seus colaboradores serem explorados até ao tutano.

    Se vêm se instalar cá para não é bom sinal é porque a mão de obra é barata e impostos mais baixos.

  4. Manel da Moita says:

    Será que assim já poderei ver Netflix e Youtube sem paranges buffer?

    • jlxpmme says:

      Não será da tua net? Youtube e netflix não tem qualquer problema. Não vejo youtube, nem netflix, ou o quer que seja, e ter de esperar que carregue desde que tenho 100mbps. Que já foi há muitos anos atrás.

  5. Paulo Cardoso says:

    A bazuca vai servir para pagar estas coisas…
    O tal fundo afinal só tem uma pequena parte da empresa… 😀

    • scp says:

      Nem o investimento nem o lucro será Português. É tudo do estrangeiro e para o estrangeiro. O que restar será para alguns gatos pingados daqui que trabalham em IT e o resto indiretamente em fornecedores, e se não importarem também a maior parte.

      • Keyboardcat says:

        Não percebo essa do lucro Português. Pelo que sei Portugal não é ainda um estado comunista.

        O lucro é dos investidores, a nacionalidade não interessa. O que interessa é que os trabalhadores são renumerados e pagam impostos sobre ditos vencimentos.

        Se eu decidir abrir uma empresa em Portugal o lucro é meu, não é Português porque tu não tens direito a ele. Daí ser chamado lucro.

        • PedroLeal says:

          olha que é mais Português que teu ahah
          Com a carrada de impostos que temos, pagamos para trabalhar e é se queremos 🙂

          • Keyboardcat says:

            A carga fiscal em Portugal não é assim tão má comparada com a média europeia. Mas existe uma falta de oferta e dinamismo no setor comercial o que leva a uma baixa competitividade em relação a outros países.

            As vezes as decisões políticas não são as melhores. Mas a mentalidade de certas pessoas também não ajuda, especialmente o chico-espertismo constante para tentar tirar partido dum sistema que já está debilitado.

          • PML says:

            Caro Keyboardcat, olhe que a nossa fiscalidade é das mais altas na Europa, muito mais do que em países nórdicos. Como exemplo veja quanto paga de impostos uma pessoa com salário bruto de 30.000€ anuais em Portugal e, por exemplo na Noruega.

        • David Guerreiro says:

          Errado. O lucro é da empresa… Tu tens o teu salário na empresa. É assim que uma empresa bem gerida funciona. Por isso é que há tantos empresários em Portugal que não aguentam. Quando a empresa dá lucro começam a gastar à maluca em proveito próprio, depois quando as coisas correm mal, não há uma almofada financeira, e vai tudo à vida.

          • Vitor says:

            O empresariado Português tem uma “lógica” muito simples…quando têm lucros gastam em proveito próprio tudo que ganham e mais alguma coisa e entregam a “alma ao diabo” para fugirem de pagar impostos! Quando estão “atrapalhados” vêm exigir subsídios para tudo e mais alguma coisa ao Estado como se fossem bons cumpridores. Não esqueço que algumas empresas neste País distribuem mais em dividendos no fim do ano fiscal…do que os lucros que geraram!

          • Keyboardcat says:

            O lucro é da empresa (como entidade, a não ser que estejamos a falar de uma unipessoal). E a empresa pertence a um grupo de shareholders que podem sempre tirar a sua parte.

            Mas isso não muda o facto de o lucro ser Português ou não.

            Para o ponto de vista do país não faz grande diferença a empresa ser portuguesa ou não. Os impostos cobrados são os mesmos, logo os ganhos do estado são os mesmos.

            Mas existe uma ideia estranha que muita gente aqui tem e pensa que a nacionalidade da empresa é relevante.

        • scp says:

          Sim estive mal nessa parte do lucro ser Português, obrigado. Desde que paguem impostos cá e não num paraíso fiscal dentro da União Europeia.

          • PML says:

            Sim, e os salários são pagos cá e a maioria das pessoas vai gastar esse salário em Portugal também. Isto são tudo excelentes notícias.

  6. xico says:

    EHEHE. Carrega Costa que o povo gosta.

  7. MalicX says:

    Mas isso é só “ferro”. 1200 técnicos para quê? Provavelmente são pedreiros, trolhas e eletricistas para a instalação. Depois são meia dúzia de macacos a olhar para monitores e outros tantos para trocar uns cabos. Mais nada.

    • Blackbit says:

      Ora nem mais, não estou a ver 1200 pessoas a trabalhar no local, mas posso estar enganado.

      • José Fonseca Amadeu says:

        Não trabalham no local mas trabalham remotamente, estas empresas não se limitam a construir datacenter e alugar o espaço, têm uma oferta de serviços muito abrangente, têm desde Datacenter as a Service a Server as a Service, passando por muitos intermédios até como gestão de infraestruturas e realização de projectos de migração.
        Basta veres quantas pessoas tens dedicadas aos datacenters da PT, SONAE, Equinix, o cenário é o mesmo só a escala é diferente.

      • José Fonseca Amadeu says:

        No local conta com cerca de 100 pessoas, tipicamente segurança e manutenção.

  8. jaugusto says:

    Precisam de clientes para electricidade que era gasta pela refinaria, depois estas coisas não precisam de sitios frios para arrefecer!? Ou será que os tugas pagam o deficit tarifário: https://www.dn.pt/edicao-do-dia/02-fev-2020/defice-tarifario-cada-cliente-deve-ainda-440-euros-na-conta-da-luz-11775951.html
    70% a 80% dos custos são energéticos, parte das cenas pode ser feita remotamente, quanto ao hidrogénio para fazer um kilo são necessários 9 litros de agua doce…

  9. hjmargarido says:

    ainda não “nasceu” e já foi vitima de um maremoto um terremoto e talvez até um asteroide, já ficou a dever ao estado e já não pagou impostos devido a uma falcatrua qualquer dos acionistas que vieram para cá a pensar no lucro e que a mão de obra é barata e só de trolhas…sem duvida que por aqui existe malta que é mesmo muito visionária…

    • Tiago Bolemia says:

      Verdade, se fossemos na laia destes “visionários comentadeiros” ainda viviamos na idade da pedra.

    • Keyboardcat says:

      Sim, mais vale construir noutro país, visto os Portugueses estarem mais interessados no setor de turismo de vinhos.

    • Paco says:

      Só é assim porque poderá ser construído em Sines, porque se fosse construído na região do Porto estava tudo muito bem. Não havia metade dos comentários, certamente nem o meu e os que havia eram todos comentários positivos a elogiar a iniciativa. Disse.

  10. art says:

    Acho tudo isto muito estranho , desde a localização até aos investidores…..

    • GM says:

      +1. É para justificar a construção da fábrica de hidrogénio.

    • Castro says:

      a localização é provavelmente a melhor do país! Tem bom acesso a potência eléctrica, fontes de energia renovável, infra-estrutura implantada, e mesmo ao lado da amarrarem de cabos submarinos. O que é estranho é a ausência dum cliente logo no início para algo com tanto investimento.

      • Keyboardcat says:

        Os clientes aparecem com o tempo. Existem grandes parques semelhantes na Europa. Tens Irlanda, Paris, Amsterdão e Frankfurt. O segredo é teres boas ligações com diferentes países e os clientes aparecem.

        No que toca a ligações com cidades europeias Sines não consegue competir. Mas quando metes América do Sul e África na equação as coisas mudam um bocado.

        • Castro says:

          Não é propriamente assim que se monta um negócio de quase 4 mil milhões, num país sem procura por algo desta dimensão, esperando que apareça o primeiro cliente.

    • Keyboardcat says:

      A localização não é má. Terreno relativamente barato. Boa ligação com Lisboa. Cabos submarinos que ligam diretamente ao continente Africano e América do Sul. E como a intenção é usar energia renovável a região do Alentejo tem a maior quantidade de energia solar.

      Já para não falar na central desativada. Tens boa rede de transporte elétrica e podes tentar usar os permutadores de calor da central para arrefecer os datacenters. Quem já foi á praia de Sao Torpes deve-se lembrar da água quente do mar causada pela central.

      No que toca a investidores, isso não é muito relevante. A ideia deles é fazer lucro. E para fazer lucro é preciso que o projeto tenha sucesso. E se o projecto tiver sucesso, a população local só tem a ganhar.

  11. Joao Ptt says:

    “Projeto de Interesse Nacional (PIN)”, isto significa que o estado vai enterrar dinheiro (dos contribuintes) no projecto de privados?

    1200 pessoas? Só se for na fase de construção, e ainda assim duvido… para empregarem 1200 pessoas permanentemente teria de ter o tamanho do concelho de Sintra ou parecido, e ainda assim tenho duvidas que tivesse tanta gente, que hoje em dia é tudo automatizado ao máximo. Se tiverem lá uma dúzia de pessoas empregadas incluindo vigilância privada já é muito.

    Em termos de terramotos, Tsunamis é uma zona péssima para se colocar um centro de dados… mas a empresa deve estar e pensar no cabo submarino Ella Link e em explorar o potencial de servir os países servido pelo mesmo: Marrocos, Mauritânia, Cabo Verde, Guiana Francesa, e claro o mais importante (e potencialmente mais lucrativo) de todos: o Brasil. Sem falar que é mais uma forma da NSA conseguir meter lá uma salinha de intercepção de todos os dados que circulam na fibra-óptica, isto se não tiverem já metido a caixa de interceptação no cabo algures no oceano.

    Este cabo é visto no Brasil, por alguns, como uma forma de terem um pouco mais de independência dos EUA e conseguirem baixar os custos de comunicações e serviços internacionais através de um acesso à Europa ainda mais facilitado, porque este é na prática o segundo cabo de fibra-óptica a que têm acesso com ligação directa à Europa.

    Do ponto de vista da tal empresa de investimentos, ter acesso a todos estes mercados poderá ser um excelente investimento, porque tanto empresas no Brasil como outras empresas internacionais irão querer ter presença neste centro de dados para uma maior redundância de dados e em alguns casos, para estarem mais próximos dos seus clientes em termos de latência.

  12. Davi says:

    Plantem mais arvores para compensar a emissão de carbono.

  13. Atento says:

    Também eu não entendo a criação de um datacenter em Sines, a não ser por uma eventual existência de ponto de entrada de cabos da América do Sul (e isso não justifica nada!) e pelos «subsídios» associados ao PIN (se assim for, e deve ser, estamos perante mais uma golpada aos valores da bazuca … for the boys).
    O datacenter da Altice, na Covilhã, tem capacidade para crescer muito mais, com infraestrutura montada e não há procura …

    • José Fonseca Amadeu says:

      Bazuca? Isto é um projecto privado.
      A covilhã tem dois grandes problemas, investimento necessário para ter um POP de um cabo submarino, fico em terreno montanhoso, fazer lá chegar fibra para os TBps necessários seria um pesadelo.
      O outro problema é gestão da PT/Altice, por isso só tens um datacenter em Portugal com clientes estrangeiros de relevo e está em Lisboa e não é gerido por empresas como a PT que comercialmente e técnicamente ainda é tudo gerido à antiga, quando o mercado dos datacenters é algo que precisa de ser quase tão dinamico como uma cloud.

      • Atento says:

        Bazuca! Sim.
        Para quem não sabe, o projeto para este datacenter prevê um custo médio de $9.2/w.
        Nenhum privado vai construir um datacenter com um custo de mais de $9/w quando o valor médio do mercado é inferior a $8/w ($7.7/w para ser mais preciso).
        O privado vai construir, porque o que vai receber em incentivos faz com que esse valor desça para menos de 8$/w (de onde vem esse «incentivo»? … melhor, o que é necessário para assegurar o incentivo?).
        Se não tem interesse económico, será estratégico ? Mas os investidores não são nacionais e muito menos do bloco europeu, pelo que o interesse estratégico estará fora de questão.
        Mais, nem sequer a conectividade dos cabos da EllaLink servem de justificação, porque já havia cabo aportados em Sines e Lisboa, antes deste e nunca justificaram a criação de datacenters.
        Se quiser, posso continuar a explicar porque é que a bazuca e os boys são envolvidos …

        Nota: O autor desta nota não tem qualquer afinidade política, apenas tem dificuldade em lidar com os baixos padrões ético/morais e com a falta de sentido de estado da grande maioria dos políticos.

    • Paco says:

      Golpada ??? golpada foi a construção do Datacenter da PT na Covilhã. Inclusive foi construído em cima do aeródromo municipal, fazendo desaparecer o aeródromo municipal mais antigo pais. Inclusive até houve petições para que não acontecesse. Isso sim, foram “fotocópias” e “aquilo que eu gosto muito” para os Boys Henriques Granadeiros, Zeinals Bavas, etc. para agora ter “capacidade para crescer muito mais, com infraestrutura montada e não há procura …” e a malta local ficar sem aeródromo que fazia ligação a Bragança, Vila Real e Lisboa.

  14. Sarcastico says:

    Aprendi imenso com os comentários. Muito obrigado pelos doutos esclarecimentos, sobre temas tão vastos como tecnologia, recursos humanos, economia, impostos, investimento, vendas e outros. Gostei especialmente das avaliações sobre o risco sísmico.
    Na verdade, ao ler mais sobre o assunto, fiquei a saber que depois do sismo de 1755, foram precisos mais de dois séculos para haver um computador a funcionar na região.
    Aliás, é certamente por causa do “risco sísmico” que ninguém investe no Japão ou na Califórnia e agora percebo porque é que a economia de S. Francisco e Tóquio são tão fraquinhas. Ninguém no seu perfeito juizo iria investir em sitios destes e muito menos em datacenters…

    :-))))))))

    • José Fonseca Amadeu says:

      Tens datacenters que até têm procedimentos a prever invasão de aliens e ataques de zombies.
      Devem esquecer-se o que aconteceu aos datacenters das empresas do WTC, existia um datacenter no WTC1 com DR no WTC2, resultado… milhões em prejuízo, foi esse o maior desastre dos ataques ao WTC a perda economica, nenhum patrão se marimbou para as vitimas, belive me, trabalhava numa empresa que tinha escritorios na WTC2 😉

  15. Daniel says:

    Ao ler alguns comentário deixa-me a pensar quando é que o pplware deixou de ser frequentado por pessoas tech savvy… ou com o mínimo de espírito crítico.

    • Vitor Tavares says:

      Eu gosto de vir aqui e ler os comentários. São tantos “especialistas” nas mais diversas áreas que fico descansado quanto ao futuro deste País! Tenho é pena de quem não nasceu ou não estudou em Portugal…venham para cá e aprendam! Os “Portugas” ensinam…a ter inveja dos outros e a dizerem mal de tudo que não percebem patavina!

  16. Sardinha Enlatada says:

    Ha comentadores bem informados sem duvida. E uma mais valia para o site.

  17. Tadeu Pires says:

    Vejo muitos comentários de pessoas a atacarem-se mutuamente e a exibir quem tem mais conhecimentos que o outro, lol. De Sineenses penso que não vejo aqui nenhum, enfim.
    Eu sou de Sines. O Datacenter a nível de empregos qualificados, já se sabe, se for como a REPSOL e Petrogal de cá, vem para cá muitos estrangeiros (seja espanhóis, italianos, etc) ganharem dinheiro nesse Datacenter, Sineenses talvez sejam poucos e se for como nas outras empresas, só ganha vagas de emprego que tiver uma boa “cunha”.
    Um fator negativo que vejo é: O custo de vida vai aumentar ainda mais aqui, aqui devido à forte presença industrial (porto de Sines, Terminal XXI, expansão do terminal XXI, expansão da Repsol) “perspetiva-se” mais empregos, e então o custo da habitação duplicou. Há rendas de 1000 ou 1200€ mensais aqui. Existem algumas casas T2 com rendas superiores às de Lisboa.
    Jovens casais têm dificuldade em conseguir comprar ou alugar casa.
    Quando o Datacenter tiver a funcionar, e Sines “prometer mais empregos” o custo de vida ainda subirá mais.

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