Segurança Social vai distribuir tablets a pessoas com apoio domiciliário
A tecnologia pode ser usada para os mais diversos efeitos. Na área do envelhecimento ativo, dispositivos com tablets podem ajudar a monitorizar diversas variáveis e assim ter um efeito de proximidade. A Segurança Social vai distribuir tablets a pessoas com apoio domiciliário.
Tablets: objetivo é garantir autonomia em algumas tarefas
As pessoas que são acompanhadas pelo Serviço de Apoio Domiciliário vão ter direito a tablets. O objetivo é garantir autonomia em algumas tarefas. Segundo a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Ana Mendes Godinho...
Neste momento estamos a preparar avisos no âmbito do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] para apoio domiciliário 4.0 para garantir que todas as pessoas que estão a ser acompanhadas no âmbito do setor social relativamente a apoio domiciliário, tenham um tablet para garantir que estão sempre ligadas, permitindo que se mantenham nas suas casas completamente autónomos, mas com a segurança de estarem sempre conectadas
Para a Governante, o tablet "terá naturalmente outros serviços, nomeadamente de monitorização e acompanhamento, até outro tipo de atividade para estimular, mais uma vez, que o envelhecimento ativo e saudável, ainda que muitas vezes à distância, mantém as pessoas ligadas, conectadas a pertencerem a uma comunidade".
Segundo o JN, o Serviço de Apoio Domiciliário presta serviços no domicílio dos utentes, quando estes, por motivo de doença ou outro tipo de dependência, sejam incapazes de assegurar temporária ou permanentemente a satisfação das suas necessidades básicas e/ou realizar as suas atividades diárias.
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Diziam que não tinham dinheiro. Afinal estão ricos!
A maioria das pessoas que necessitam de apoio domiciliário já têm uma idade avançada e atrapalham-se mesmo com os telemóveis mais simples. Agora com um tablet…? O efeito positivo real desta medida vai ser extremamente residual e vai gastar desnecessariamente o pouco dinheiro que a Segurança Social tem disponível.
Mais uma medida propagandista que vai servir para dar contratos e dinheiro do estado às empresas do costume.
Bem visto
E talvez por ajuste direto ….
Deixem é de fazer cortes nas reformas…
As reformas nunca deveriam ser abaixo do salário-mínimo …
Enfim … mais uma negociata é o que é …
Ajudem quem não tem saúde, onde viver nem o que comer, quem nem a medicação pode comprar …
ah! Pois não têm iban …. não têm telemóvel, não tem e-mail … ( o que não é mais que segregar, e inconstitucional ) …
Palhaços !
A Ministra devia também explicar como o Governo vai proceder para o seguinte, e passando a citá-la, “funcionar ainda que muitas vezes à distância, mantém as pessoas ligadas, conectadas a pertencerem a uma comunidade”. Refiro-me a manter as pessoas conectadas em regiões do interior, como por exemplo, Trás-os-Montes, que por sinal são regiões onde existem mais sinalizações de idosos em solidão e a viver sozinhos e com apoio domiciliário, onde não existe internet, nem sinal de rede de telemóvel. Já fiz parte de uma tentativa de projeto de teleassistência, resposta imediata em situações de emergência através do simples acionar de um botão, que não se concretizou porque nas aldeias onde deveria ser implementado a internet e o sinal de rede de telemóvel é muito fraco ou inexistente. Como sempre o Governo só conhece o litoral (e arredores de Lisboa) ou então gosta de “começar a casa pelo telhado”. Enfim…