SEF desmantela rede de falsificação de documentos via Dark Web
Já ouviu falar em Dark Web? O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) desmantelou em Lisboa uma rede internacional de falsificação de documentos que culminou na detenção de duas pessoas.
De acordo com este serviço de segurança, os detidos faziam uso da "Internet obscura" para a venda dos documentos.
Segundo informações do SEF, os dois cidadãos estrangeiros são suspeitos dos crimes de falsificação e contrafação de milhares de documentos e outros crimes informáticos.
A investigação, que decorreu nos últimos dois anos, pôs fim "a uma complexa e furtiva rede internacional que recorria à Dark Web para vender diversos tipos documentos de identificação, incluindo passaportes portugueses, de vários países europeus, americanos e árabes".
A operação, denominada 'Fewas' e realizada em Lisboa, contou com a colaboração da Europol e da Interpol.
O que é a Dark Web? É usada para quê?
Atualmente (quase) tudo se encontra na Dark Web. Este espaço sem qualquer controlo é o local ideal para comprar ou vender informação, muitas vezes obtida de forma ilegal e que pode ser usada para fins ilícitos.
A Dark Web é uma parte da internet que apenas é acessível através de software específico como é o caso do TOR (The Onion Router).
Embora disponibilize um espaço de privacidade e liberdade, é também um ambiente fértil para o desenvolvimento de atividades ilícitas por parte de um grande número de criminosos das mais diversas partes do mundo. Para acederem facilmente à rede TOR basta que usem o Tor Browser.
A Polícia Judiciária esclarece que as pessoas que eventualmente pretendam adquirir produtos ilícitos na Dark Web correm riscos elevados, podendo elas próprias, com grande probabilidade, tornar-se vítimas de diversas atividades ilícitas.
O que é que acontece a essas pessoas quando, no conforto das suas casas, dão uma ordem de compra no seu computador?
- Expõem dados pessoais sensíveis a terceiros desconhecidos, inclusive a criminosos;
- Expõem os seus dispositivos (computadores, tablets, telefones, etc.) ao mais diverso tipo de software malicioso;
- Podem receber em casa, depois de efetuarem o pagamento, produtos contrafeitos ou absolutamente nada, drogas que podem matar, armas defeituosas ou diversos tipos de serviço de cibercriminalidade que as vão prejudicar.
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Este artigo tem mais de um ano
Deveria era haver alguém a desmantelar os barcos antes de se fazerem ao mediterrâneo.
Além de se poupar vidas ainda se poupava muitos incomodos.
Daí precisarmos de Rui Pintos a trabalhar comnosco
lol o que tem a ver um hacker que ganhava dinheiro a roubar bancos, a extorquir dinheiro a empresas com uma acção legal?
Pelos vistos, não precisamos de pessoas como ele, e ainda bem lol. Parabéns aos envolvidos nesta investigação.
Eu sempre utilizo o TOR para aceder o pplware assim sinto-me mais seguro , este blog esta cheio de java proprietário e scripts estranhos que tentam comunicar com o meu navegador .
Para quem não utiliza Tor e utiliza o Firefox aconselho instalar o seguintes extensões NoScript , HTTPS Everywhere ,uBlock Origin , e melhor de todos o LibreJS que vai detetar todos os java scripts proprietários e assim muitas paginas não livres ficam bloqueadas, mas não importarem de aceder a paginas com java proprietário não precisam de instalar o LibreJS .