Receitas médicas em papel desaparecem em Agosto
Num esforço que temos visto acontecer por parte do governo, todos os serviços estão a ser actualizados para os mais avançados sistemas de informação da actualidade, isto é o mesmo que dizer que a máquina do sector público está a ser totalmente informatizada.
Num passo enorme, já a partir do mês de Agosto, as receitas tradicionais em papel, que o seu médico lhe passa, vão desaparecer. Agora as prescrições de medicamentos vão passar a ser indexadas ao Cartão do Cidadão.
A medida, segundo o governo, será uma forma eficaz de combate à fraude. Assim, as receitas médicas em papel estão já em ficheiros electrónicos, estes são guardados nas bases de dados dos nos servidores do SNS. Agora, com esta medida, as receitas serão "indexados" ao Cartão de Cidadão.
Esta medida, segundo avançou a SIC, terá já o suporte das farmácias portuguesas, que terão um leitor apropriado para ler o Cartão de Cidadão, na área destinada à prescrição dos medicamentos ao utente, lembramos que há outros dados dentro do cartão que devem permanecer privados, somente de acesso do próprio cidadão.
Esta medida, contudo, terá como sempre alguns constrangimentos do ponto de vista técnico, isto porque vários centros de saúde e hospitais ainda não têm o sistema para ler o Cartão de Cidadão e, por outro lado, há utentes que ainda não possuem o Cartão de Cidadão, tendo apenas o Bilhete de Identidade antigo.
Embora se conheça o início desta iniciativa, ainda não foi definido o fim definitivo das receitas em papel.
Actualização do artigo
O artigo foi actualizado para melhorar pormenores sobre o funcionamento da prescrição da receita e a forma como esta se indexa ao Cartão de Cidadão.
Este artigo tem mais de um ano
Tudo bonito sem dúvida.
Ainda não tenho o CC e o meu BI é válido até 2018.
Como tenho um documento dentro da lei, rezo para que não adoeça. eheheh
Podes tirar o cartão de cidadão quando quiseres! Neste caso, talvez sejas melhor tratar do assunto, não vais ficar em terra!!!!!! hehehe…………
Não me agrada nada que as farmácias e afins tenham acesso ao meu cc, que copiem os dados do cc e etc. Se querem fazer uma coisa destas agarrem no cartão de saude ponham-lhe um chip e pronto. Agora, o cc com toda a info que tem e com todos os certificados lá e metê-lo na mão de estranhos??? Se calhar temos de começar a ir ao médico e às farmácias a espanha; tem menos riscos…
A farmácia só tem acesso ao numero de contribuinte, nºcc e ao numero de utente. Nem à morada tem acesso. Posso garantir-lhe isso. Alias, se for à farmácia onde costuma ir para que eles leiam os seus dados e actualizem a sua ficha vão-lhe perguntar a morada porque, embora esteja essa informação no cc a comissão de protecção de dados não permitiu essa divulgação
Saudações
Hummm… Então garante-me que as farmácias não vão ter acesso a outros dados do meu cartão, não vão clona-lo e que vão cumprir as determinações do regulador! Desculpe, mas, é difícil de acreditar, e a parte de que uma entidade vai cumprir o que um regulador diz deixa logo qualquer um aBESmado. A garantia é mais uma palavra que existe no nosso léxico. Por exemplo, pode garantir que um cartão de crédito é ou não clonado por um funcionário menos escrupuloso? Não! Por isso, sugeri utilizar o Cartão Europeu de Saúde com um chip e já está. Esta situação deve ser e estar contida; não misturada… misturas dão sempre problemas… Esta é a diferença entre fazer o que está certo e o que convém… Já era altura de se começar a fazer o que está certo!
Pela sua lógica também podem clonar o seu CESD.. e ficarem com todas as suas receitas.. mas estamos a falar de farmácias e não de máfias do leste.. Pior era como estava, que o CCF apanhava receitas iguais fotocopiadas..
Para eles acederem ao numero de contribuinte e ao numero de utente não precisam de ler o chip do cc basta lerem o que está escrito no mesmo e como informático que sou posso garantir-lhe que é praticamente impossível limitarem o acesso apenas á leitura do NIF e do número de utente do SNS qualquer um que perceba um pouco da poda pode piratear o cc, faz-se isso com a maior das facilidades em cartões de crédito e estes têm sistemas de segurança mais avançados do que os cc
Bravo N. Carvalho, essa do cartão de saúde de facto era e é uma boa solução, só que temos inteligentes a rodos no governo que ainda estão na pré história.
Não sei qual é a idade necessária para tal, mas há pessoas com mais idade que têm o BI vitalício, esses sim tão tramados não podem adoecer :p
Brincadeiras à parte é uma boa medida, elimina-se gasto no papel e até deve dar jeito para combater algumas fraudes no SNS, falta é garantir que todos os envolvidos (utentes/farmácias/hospitais e afins) tenham acesso aos meios necessários.
Para quem não tem CC, as receitas mantem-se..
Podes ficar doente há vontadinha amigo, o teu BI é valido até 2018 e se quiseres ir a farmácia sem CC terás a possibilidade de aceder/imprimir um documento chamado guia de tratamento que terá toda a informação que precisas para aviar as tuas coisinhas.
A minha mãe tem CC mas não sabe trabalhar com um computador. A ver se não adoece também.
Até porque vai ser ela quem vai ter de inserir a receita no CC…
A verdadeira preocupação são os médicos da “velha guarda” que ainda hoje fazem autêntico wrestling com o rato e o teclado.
n e ela que tem de mexer no comp
Só peca por tardio.
Essa medida é apenas para quem tem o CC. Os portadores do velhinho BI vão continuar a ter as receitas em papel.
A não ser que saia uma noiva portaria a revogar a legalidade dos Bilhete de Identidade as receitas em papel não vão acabar tão cedo. Não podemos esquecer que existem cidadãos (é verdade que são idosos) que tem o BI vitalício.
pois… e qual é a solução para quem não é nacional? O cartão de residência é em papel 🙂
Contínuas a receber receitas em papel..
lá vais ter de te actualizar…
Não é de confiar porque o cidadão fica sem saber, no caso de medicação continuada, até quando tem prescrição ou quando tem de ir à USF encomendar mais receitas! Tenho CC mas espero que não seja usado para isso uma vez que ainda não memorizei os PINs nem sei onde está o envelope com os Pins…
Opcionalmente é possível imprimir aquele guia de tratamentos onde constam as informações acerca da validade da receita, posologia, etc. O que não será mais necessário é a parte da prescrição em si, a parte que fica na farmácia. Para ser medicado e para aviar a receita não são necessários os PINs.
Algo que me preocupa é que para pedir medicamentos ao médico de família não era necessário ter uma consulta com ele. Bastava apenas deixar o nome dos medicamentos que necessitamos e ele passa a receita médica sem ser necessário a presença física da pessoa. E agora com esta novidade vai ser uma coisa “experta”.
Vamos ter que ter mesmo uma consulta com o médico, sabendo nós do tempo de espera que temos no nosso país para ter uma consulta?
Ou vamos poder deixar o CC no centro de saúde para que insiram a receita assim que tiverem ordem médica e podemos ir á nossa vida sem identificação durante dois ou três dias?
Ou vamos ter que esperar meias horas á espera em filas para que os poucos funcionários passem as receitas para o CC?
Ou o que acontece com alguém que por algum motivo perde o CC ou fica caducado? Fica sem os seus medicamentos?
Isto para o simples cidadão não vai trazer vantagens nenhumas.
Penso que podes pedir receitas online no portal do utente/plataforma dos dados de saude(https://servicos.min-saude.pt/). Também podes marcar consultas etc..
Mas tem alguns problemas: para começar não têm cetificados SSL a funcionar bem(tenho de adicionar uma excepção) e acho que o sistema nem sempre funciona.
Se for medicação crónica, podes pedir no portal de utente.. Outro tipo de medicação, o correto seria marcares consulta pq deverias pagar taxa moderadora
Espero que continuem a dar em papel as descrições do que temos de comprar, bem como os preços. Seria um absurdo sairmos do médico e irmos à farmácia e não sabermos o que nos espera.
Vamos combater a fraude das farmácias dando a estas acesso aos nossos dados pessoais? Agora até ficam a saber a nossa morada fiscal oculta por defeito com o pin 0000 e ainda incorro numa multa de 200€ se for aviar os medicamentos de alguém, já que se trata de um documento pessoal.
É da tua responsabilidade mudar o pin do CC, eu já mudei o meu…
Embora seja uma boa medida, tem outro inconveniente, para além dos já apontados: se por qualquer motivo o doente não se puder deslocar a uma farmácia para levantar os medicamentos, terá de ficar temporariamente sem CC enquanto o deixa na posse de terceiros, para que o possam fazer por ele.
Isto já acontece em Lares de Idosos com o velhinho BI, lá terá de ser… convém que os terceiros seja alguém de confiança
O problema não é só esse. Eu por exemplo enquanto trabalho, não tenho disponibilidade para ir às farmácias. Nesses casos o meu pai (por exemplo) trata disso por mim, tendo de ficar com o meu CC.
No entanto, para me deslocar para o trabalho, preciso de conduzir. E sem CC, numa qualquer operação STOP (por exemplo), pode-se tornar complicado.
Duvido que trabalhes 24/24 horas, sem querer ofender. Tens tempo de ir a uma farmácia.
Tempo não é o mesmo que disponibilidade 😉
Isso de trabalhar 24 horas sobre 24 horas é muito relativo.
Eu desde que entro no meu horário de trabalho e volto a sair não tenho sequer a possibilidade de ir a serviço publico, como um banco, como seg.social, como ctt’s, entre muitos outros. Porque?
E como o nosso amigo @Tiago E. disse e bem, Tempo não é disponibilidade.
A questão é que o CC é um documento pessoal e intransmissível, ninguém, além do seu titular, o poderá deter sob pena de lhe ser aplicada uma coima. Portanto, ninguém ´poderá ir à farmácia ou outro sitio qualquer com o CC dum terceiro.
Algo que já deveria ter acontecido desde que começou a ser circulado. A utilidade do cartão veio tarde, mas parece estar agora a fazer efeito.
E muitas pessoas fazem um filme sobre isto porque? Acho muito bem que estes processos evoluam e não parem no tempo.
A noticia esta bem descrita, em que é um processo que não fica a 100% de um dia para o outro, isto porque como nem toda a gente tem cartão, terá de permanecer ainda em versão papel. Tão simples quanto isto!
Mais meia dúzia de anos e toda a gente já terá cartão cidadão. Normal.
o problema não está em ter ou não CC, mas sim em que o portador CC não pode de acordo com lei entregar esse documento a terceiros, e como se sabe quando alguém se encontra doente, e assim é que devia ser, solicita a outro que lhe avie os medicamentos na farmácia. Já estou a ver uma criança de 8 anos cheia de febre ter que ir à farmácia ou então um velhinho de 90 anos ter que fazer o mesmo apesar de andar numa cadeira de rodas!
Chama-se a consulta da nuca – só se vê a nuca do médico enquanto preenche a receita no computador. Quando acaba de preencher e imprimir o tempo da consulta acabou.
Com o dongle do cartão de cidadão aumenta o tempo de nuca. E no fim não se sabe o que prescreveu. Só se voltar a escrever num papel como costumava fazer.
Espero que seja contemplada a possibilidade de aviar a receita em farmácias diferentes, pois é frequente haver necessidade de voltar à farmácia para levantar medicamentos que não existiam no momento inicial.
Correto será possível.
Espero que seja contemplada a possibilidade de aviar a receita em farmácias diferentes, pois é frequente haver necessidade de voltar à farmácia para levantar medicamentos que não existiam no momento inicial.
Não tenho a certeza que seja uma evolução. Trata-se só do documento que agrega todos os documentos de identificação. Não faz sentido saberem o meu nº de BI nem o nº da SS quando vou à farmácia.
Existem doentes que não podendo deslocar-se à farmácia vão ser obrigados a colocar nas mãos de terceiros o seu CC.
Por lei estão impedidos de entregar o CC a terceiros, inclusive a autoridades, o CC é um documento pessoal e intransmissível.
Presumo que a maior parte dos hospitais não terão hipótese de implementar a medida antes de uma profunda remodelação do parque informático. Haja dinheiro em véspera das eleições…
Há um erro na informação prestada por esta notícia. As prescrições médicas são colocadas num servidor central ao qual podem aceder todas as farmácias. O utente (ou alguém em seu nome) ao dirigir-se à farmácia e apresentando o CC permite que a farmácia aceda à prescrição médica e o utente pode levantar todos ou só alguns dos medicamentos indo depois a outra farmácias levantar outros. Se o utente não tiver CC é-lhe fornecido, pelo médico prescritor, um PIN que serve na farmácia para os mesmos fins da apresentação do CC. Portanto, não é no CC que está a prescrição, ele só é um dos meios de identificação.
Obrigado José. actualizei e corrigi esse ponto sim.
Obrigado.
Está correto. Até porque o espaço disponivel no cartão de cidadão não seria suficiente para guardar este tipo de informação. E estar sempre a escrever no cartão pode danificá-lo. Esta informação é guardada em servidor (tal como foi dito pelo José Garcia) e para garantir que apenas diz respeito ao cidadão é criado um token utilizando a chave pública do cartão.
“Se o utente não tiver CC é-lhe fornecido, pelo médico prescritor, um PIN que serve na farmácia para os mesmos fins da apresentação do CC.” – incorrecto
O PIN de autenticação e assinatura serão necessários na altura da dispensa de medicamentos na farmácia, se o utente não tiver CC, terá a possibilidade de aceder ou imprimir um documento com a receita.
E só assim pode ser, até porque os titulares do CC não podem segundo a lei entregar esse documento nas mãos de terceiros.
Para quem trabalha em farmácia como é o meu caso, isto é tudo muito bonito na teoria. na prática era para estar a funcionar a alguns meses e até agora ainda nada. E se realmente for para a frente, para quem trabalha em farmacia vai ser um problema. Complementaridades em que é preciso tirar copia da receita para essas instituições pagarem o que realmente está prescrito na receita, como se faz? Enfim, mais palhaçada made in Portugal.
Portugal não cria nem desenvolve nada, logo nada é Made in Portugal.
Portugal só copia as coisas dos outros 😉 Fica a dica
Boa Tiago, continua assim…
Portugal é pionéiro nisto e a aplicação está a ser desenvolvida por uma empresa nacional SPMS
Assusta-me este tipo de noticias…. não pelo enorme avanço tecnológico que o sistema trará ao nosso país… mas sim pela barbaridade de referir que as receitas estarão no cartão de cidadão…. realmente assusta-me…. para alguns dos nossos utentes seria ideal criar um cartão de cidadão com um SDD anexo…
Será que o cartão não é apenas para aceder às receitas?
Ah sim mais uma medida “inteligente e profíqua” ! pelo que vamos passar manhãs ou tardes nos centros de saúde, com pagamentos de consultas é claro, para obtermos a receitazinha já que além de ser ilegal andar sem o CC há seres que necessitam dele continuamente não o podendo deixar no médico ! Ah e aqueles seres mais idosos também vão passar dias nos centros de saúde e afins para terem a receitazinha ! E se calhar a receitazinha só pode ter uma caixinha por cada pedido !? Cada vez mais os “governantes” desta naçãozinha vão degovernando a vidinha destes seres ! Que tal vender este rectânguluzinho de vez e mandar toda esta gente para o oceano ?
Não assim tão ilegal andar sem identificação, as pessoas podem ter perdido os seus documentos, o que é ilegal é entregar o CC de cidadão a terceiros
Vitor M. corrige o artigo e se quiseres podes não publicar este comentário. as receitas não são carregadas no CC, ficam associadas ao utente, e o CC na farmácia serve como autenticação para ir buscar os dados das receitas prescritas à Base de Dados do SNS.
estão também previstas todas as situações que surgem nos comentarios, entre elas, migrantes, BI vitalicio, impossibilidade de deslocação ao centro de saude ou farmácia, etc.
Obrigado abraço
Bom dia. Feito. Obrigado pela informação.
De facto a receita fica indexada ao cartão, pois, tal como agora já acontece, esta está já nos servidores, apenas é imprimida para o utente a levar às farmácias.
Agora apenas não terão de a imprimir, vai passar é a ter uma indexação ao CC que deverá ser mostrado na farmácia para os leitores do cartão fazerem o acesso à informação que é privada.
A Receita Eletronica ja existe à uns meses, muitas farmacias do continente ja a utilizam.
Os medicamentos que nao forem aviados ficam disponiveis para mais tarde poderem ser aviados na mesma farmacia.
A Receita eletronica neste momento é sempre acompanhada por papel, pois o mesmo é necessario para as farmacias poderem submeter o receituario (valor das comparticipações) às respetivas entidades de forma a reaverem o seu dinheiro.
O Papel nao ira desaparecer tão cedo, por essa mesma razao nao entendo porque usam o titulo “Receitas médicas em papel desaparecem em Agosto” e depois terminem o post com “Embora se conheça o início desta iniciativa, ainda não foi definido o fim definitivo das receitas em papel.”
Acho útil a leitura do seguinte artigo http://spms.min-saude.pt/blog/2015/07/28/nova-legislacao-regula-todo-o-circuito-da-receita-sem-papel/
Responde a muitas questões que li aqui nos comentários. Por exemplo: ” No ato da dispensa nas farmácias, o utente poderá optar por aviar todos os produtos prescritos ou apenas parte deles, sendo possível levantar os restantes noutro estabelecimento e/ou noutro dia.”
Nos dias de hoje ainda existem muitas pessoas com o antigo no, cuja validade é vitalícia…. Por isso o fim do papel não está assim tão próximo, a não ser que passasse a estar tudo numa base de dados que fosse acedida por médicos e farmacêuticos em que bastasse o nº de cidadão ou nº de utente…
Taaadaaaaa, já ganhou… é isso mesmo
E se o sistema falha, como é? Sem papel, sem receitas, sem medicamentos. Pode ser grave quando se trata de medicação de continuidade para situações crónicas. Isto de informatização de sistemas dependente de bases de dados situadas algures é muito interessante até ao dia dos apagões. Gosto da iniciativa mas tenho receio que as situações mais “extremas” não sejam pensadas e quem “se trama é o mexilhão”. A experiência com sistemas implementados pelo governo nem sempre têm corrido bem ou o pessoal já se esqueceu das dificuldades com as finanças, segurança social …
Como técnico, estou habituado a plataformas que utilizam o CC para autenticação e assinatura de documentos.
Quase todos se opõem á utilização do mesmo. E os que não se opõem não sabem os PINs (alguns até os deitaram fora).
“terá como sempre alguns constrangimentos do ponto de vista técnico, isto porque vários centros de saúde e hospitais ainda não têm o sistema para escrever no Cartão de Cidadão”
Esta secção continua errada no artigo.
Ler, embora que mais tarde ou mais cedo, terão também de escrever.
Nunca se vai escrever no cartão…
Nunca não sei, até porque actualmente há dados que podem ser escritos no cartão, alias diz assim no manual: Leitura livre, escrita limitada
ao titular. 😉
Sim Vitor nunca se irá escrever no cartão no Âmbito da receita sem papel
Nada vai ficar escrito no CC
A “escrita limitada” no Cartão do Cidadão refere-se á parte das notas que o titular do cartão poderá utilizar para isso mesmo, as notas pessoais.
Muito curiosas as questões aqui levantadas, mas ninguem questionou QUAL A EMPRESA QUE VAI ADMINISTRAR TUDO ISTO ?!?! ainda ninguem atingiu que estes tipos querem controlar toda a nova vida, seja no supermercado farmacia, talho, hospital, mecanico, cabeleireiro, etc… ELES NÂO QUEREM COMBATER A CORRUPÇÂO APENAS ARRANJAR NOVAS ALTERNATIVAS !!!
IIIIIIIIIIIISSSSSSSSSSOOOOOOOOOOOOO!!!!!!
Julgo que tudo se resume a uma tentativa de controlo da vida pessoal de cada um até porque se até aqui algumas farmácias arranjaram forma de criar esquemas fraudulentos com o atual sistema também irão arranjar de certeza esquemas fraudulentos com este novo sistema, é uma questão de tempo.
Parece-me obvio que existe uma máfia instalada no sistema de saúde e as farmacêuticas como lobby que são fazem parte dessa máfia que tem de certeza tentáculos no SNS
Mais uma vez chego à conclusão de que quem faz as leis não pensa minimamente nem, tão pouco, sabe o que se passa na realidade.
Trabalho numa agência funerária em Lisboa e temos a máquina de leitura de cartões para nos ser mais fácil trabalhar com o programa informático que temos.
Através desta máquina (à venda em qualquer conservatória por cerca de € 12,00/ € 13,00) é possível ler os nossos dados (nome, data de nascimento, filiação e números de identificação). Só não é possível ler a morada, caso tenham alterado o código que vos foi dado aquando do levantamento do cartão.
Caso contrário, e digitando o código 0000, é possível ler todos e quaisquer dados constantes no mesmo. A pessoa nem se apercebe, dado que, quem está a ser atendido, não visualiza o monitor do computador de quem está a atender.
Para além disso, esqueceram-se um pequeno grande “detalhe”: a maioria da população idosa e doente (acamada, com dificuldades de locomoção, etc.) ainda possui bilhete de identidade e vai continuar a possuir.
Porquê?
Em primeiro lugar porque, por indicação dos próprios conservadores e da legislação, quem possui bilhete de identidade válido e vitalício, não é obrigado a mudar para o cartão do cidadão.
Em segundo lugar, porque ao contrário do que acontecia no tempo do bilhete de identidade, agora não existem funcionários para se deslocarem a casa afim dessas pessoas poderem tratar do cartão do cidadão.
Não existem mesmo. As conservatórias não têm pessoal.
Assim, quando alguém acamado ou que não pode mesmo deslocar-se à conservatória ou a outro posto de atendimento para actualizar o cartão do cidadão, a informação que é dada é “então deixe-se estar assim porque nós não temos maneira de enviar ninguém a casa”.
Outra questão que se coloca é a das pessoas que estão em lares e casas de saúde.
São, usualmente, os funcionários que se deslocam às farmácias para fazerem o avio das receitas.
Este sistema “obriga” a que os mesmos tenham de levar os cartões do cidadão dos utentes.
Ora, se o Cartão do Cidadão/Bilhete de Identidade é pessoal e intransmissível, não sendo legal possuirmos a identificação de outras pessoas, como fica a segurança destes utentes.
Os seus dados são expostos, assim como a sua assinatura, correndo riscos de burlas e fraudes.
Assim, é urgente que a Comissão de Protecção de Dados esteja atenta a esta questão, assim como os médicos e as farmácias que tão bem conhecem os doentes.
E a nós, cabe-nos a tarefa de ficarmos mais atentos que nunca a situações deste tipo e denunciarmos todas e quaisquer irregularidades que possamos testemunhar.
Da minha parte, vou tentar por todos os meios, e enquanto puder, manter as receitas em papel ou, pelo menos, sem que tenha de utilizar o cartão do cidadão.
PS: Pelo que pude ler, estão previstas alternativas para quem não tem cartão do cidadão, mas, como sempre, ainda ninguém sabe quais são.
Aqui está uma resposta cabal e deveras esclarecedora!