Portugueses gastaram mais do que no Natal do ano passado
Todos os anos, é feito o balanço daquilo que os portugueses compraram e gastaram, na época de Natal. Este ano, contrariamente ao previsto, as famílias gastaram mais 10% em relação a dezembro de 2022.
De acordo com a SIC Notícias, em média, cada português gastou cerca de 35 euros em cada compra com cartões, entre 1 e 20 de dezembro. Apesar de este valor corresponder a menos cerca de um euro por compra, em relação ao ano passado, foram feitas mais compras.
Os dados da REDUNIQ Insights, recolhidos pela rede UNICRE, que detém cerca de 70% do mercado de cartões de pagamento, revelam que o número de pagamentos com cartões nas lojas cresceu 14% nesta época natalícia.
Portugueses gastaram mais do que no Natal do ano passado
Conforme revelado, os gastos foram feitos nos setores dos hiper e supermercados (31%), da moda (12%) e da restauração (10%).
Apesar da curta percentagem da restauração, as despesas em restaurantes foram as que mais cresceram, comparativamente ao ano passado.
Contrariamente ao que o Instituto Português de Administração de Marketing previa, por ter apurado que 60% dos portugueses tencionavam gastar menos, este ano, as famílias gastaram mais.
Bragança, Portalegre e Viana do Castelo, e o arquipélago dos Açores, foram as regiões onde se gastou mais dinheiro do que no ano passado.
Portanto, tudo gente séria a acompanhar este blog, visto que a maioria dos participantes diz que gastou menos hahahaha
Aqui na sondagem houveram 55% que disseram que gastaram menos! Cheira-me que é só mentirosos!
*houve
ou então nem utilizes o verbo “haver” que não é preciso.
as coisas estao mais caras!
Só não sabe quem não faz compras sejam elas quotidianas ou mensais quanto mais nesta quadra festiva
Era de admirar se estivesse mais barato em relação ao ano trânsito
No próximo quadro festivo ainda vai ser pior
Como não têm mais nada para apresentar dão notícias que parece que não vivemos a realidade do custo de vida
Em relação ao ano transacto, em novembro (não são conhecido os dados de dezembro) a inflação foi de, apenas, 1,6%.
1,4% em dezembro (taxa de inflação homóloga).
consumismo a aumentar em tempos de crise… lol
ou seja, vão ficar mais pobre a menos que façam parte da cada vez menor e mais rica minoria
Eu gastei mais porque a família cresceu.
O planeta agradece e até o menino jesus fica feliz!
Importante referir que o custo de vida aumentou e que este “aumento” não é nada mais que a inflação.
A inflação já era. Comparando novembro deste ano com novembro do ano passado: “Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 1,6% em novembro de 2023, taxa inferior em 0,5 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior”, refere o INE.
Toda a gente sabe que esses valores da inflação são uma farsa. Aliás, porque é que os preços das casas não contam para a inflação? Esses aumentaram bem mais que 10%…
Banco de Portugal: “[Para calcular a inflação] utiliza-se um cabaz de compras composto pelos itens que são habitualmente comprados pelas famílias para consumo (por exemplo, bens alimentares, vestuário, comunicações móveis, combustíveis, bilhetes de transportes públicos ou despesas com rendas de casa, eletricidade e água).”
Podes ir discutir com o INE e o BP como se calcula a inflação. Quanto às casas dirão que não são um bem de consumo nem uma compra habitual (todos os anos) das famílias.
Mas tem graça porque com a inflação (dos preços do cabaz) acontece o mesmo que com um dos itens do cabaz – os combustíveis. Subiram acentuadamente de julho a setembro e quando já tinham descido bastante ainda havia quem dissesse: “Mas que grande desgraça, os preços dos combustíveis continuam a subir”. A inflação do conjunto dos produtos do cabaz, sim, esteve alta durante grande parte do ano (o que se reflete na taxa de inflação anual) mas em outubro e novembro a inflação é reduzida, ou seja, os preços são praticamente iguais aos dos meses homólogos de 2022 – mas há quem diga: “Mas que grande desgraça, os preços continuam a subir”.
Há aqui uma trapalhada entre “compras no período de Natal” e “prendas de Natal”.
Num parágrafo do post diz-se que “o Instituto Português de Administração de Marketing apu[rou] que 60% dos portugueses tencionavam gastar menos, este ano, em compras de Natal” – serão as prendas de Natal, como sugerem os sacos de prendas da foto do post.
Noutro sítio diz-se que a SIBS apurou que foram gastos mais 10% “no período de Natal”.
Creio que não são comparáveis. Ainda assim, prefiro o critério da SIBS. Por exemplo, por casa das comezainas, aqui por casa bebe-se bastante espumante em vez de Água das Pedras (espumante do bom, mas não confundir com champanhe, porque é gente poupada). Faz parte das despesas de Natal, mas não das despesas com prendas de Natal (embora seja sempre uma boa prenda).
No fundo reflete só a inflação.. eu por exemplo aumentei os preços da minha loja em 10%.. e curiosamente o crescimento em novembro e dezembro foi perto desse numero.
Mas acredito que se tenha gasto mais em presentes de convívio como jantaradas ou food gifts do que em outros anos.. o meu circulo de amigos prefere essa vertente e normalmente gasta-se mais em cash nessas situações, a sibs fica a olhar para o lado.
Outra coisa que notei foi uma forte presença de comissões de festas locais, e aderência por parte das pessoas em contribuir junto de barraquinhas, compras de folares etc etc