Portugal: Robô ajudou a realizar cirurgia a um joelho
Cada vez mais a tecnologia, em especial a robótica, está ao serviço da medicina. Os robôs têm vindo a adquirir uma melhor precisão, conseguindo atualmente realizar ações "ao milímetro". Em Portugal um robô ajudou a realizar uma cirurgia a um joelho.
Braço do robô roda 360º...
De acordo com o Expresso, no Hospital de Santo António, no Porto, realizou-se uma cirurgia ao joelho pioneira no Serviço Nacional de Saúde. Para tal recorreu-se a um robô que deu uma ajuda preciosa. Atualmente o SNS tem quatro robôs ao serviço e o ministro da Saúde viu um deles em ação.
Refere o jornal que este novo equipamento será usado em 80% das cirurgias não complexas, mas o objetivo é alargar a outras patologias na área da ortopedia, por exemplo, em "cirurgias de coluna, cirurgia tumoral". O robô cirúrgico tem vantagens para os cirurgiões, pois, por exemplo, o braço do robô roda 360º”, destacou o ministro da Saúde, Manuel Pizarro.
Manuel Pizarro salientou que “precisaremos dos cirurgiões e dos ortopedistas que tomam as decisões”, mas que agora “existe um instrumento que facilita a vida das pessoas que estão a operar e facilita a vida dos doentes que têm uma recuperação mais rápida e um pós-operatório mais tranquilo”, acrescentou.
De acordo com Adélio Vilaça, cirurgião de ortopedia do Hospital de Santo António...
Introduzimos com o robô uma precisão cirúrgica nunca vista, ao milímetro, e que permite personalizar a nossa cirurgia de forma (...). O que estamos à espera com isto é que consigamos eliminar esse grupo de doentes insatisfeitos em que nós percebemos bem a causa
Carlos Oliveira, diretor do serviço de Ortopedia do Hospital de Santo António referiu que...
[com recurso a robôs] conseguiremos reduzir o tempo de internamento. Claro que os doentes adoram isso, as famílias têm vantagens e a instituição também
A cirurgia robótica existe há 20 anos e calcula-se que existam cerca de 6.000 robôs cirúrgicos no mundo inteiro. Durante muitos anos, em Portugal e no SNS, só o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, dispunha de um robô cirúrgico oferecido por uma fundação.
Este artigo tem mais de um ano
aquele plastico todo é para que?
Os plásticos são consumíveis. São substituídos após cada intervenção. Pois tratando-se de intervenções cirúrgicas ocorre contaminação bacteriana e viral. Fonte de infecções.
A alternativa seria ter de desinfectar todo o robot após cada utilização. O que seria mais moroso, menos eficiente e mais caro.
Para quem quiser ter uma leitura mais aprofundada e nas fontes ofociais:
https://www.jornalenfermeiro.pt/atualidade/item/2397-hospital-de-santo-antonio-passa-a-realizar-procedimentos-urologicos-com-um-sistema-de-cirurgia-assistida-por-robot.html
Hospital de Santo António passa a realizar procedimentos urológicos com um sistema de cirurgia assistida por robot
O Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdSA) adquiriu um sistema de cirurgia assistida por robot (RAS) da Medtronic e é o primeiro hospital em Portugal e um dos poucos da Península Ibérica a dispor deste sistema. As primeiras intervenções foram realizadas a 6 de Março para tratar o cancro da próstata, abrindo caminho para cirurgias mais eficazes e seguras em várias áreas.
https://www.sns.gov.pt/noticias/2023/05/18/robot-cirurgico-no-santo-antonio/
Robot Cirúrgico no Santo António
“Isto não é ficção científica, está mesmo a acontecer no SNS. Um robot cirúrgico que tem vantagens para os cirurgiões porque é mais ergonómico e que permite uma precisão incomparável”, disse o Ministro da Saúde, no dia 17 de Maio, por ocasião da visita ao Hospital de Santo António, no Porto, para assistir à primeira cirurgia robótica à prótese do joelho realizada nesta unidade.
Manuel Pizarro salientou que “precisaremos dos cirurgiões e dos ortopedistas que tomam as decisões”, mas que agora “existe um instrumento que facilita a vida das pessoas que estão a operar e facilita a vida dos doentes que têm uma recuperação mais rápida e um pós-operatório mais tranquilo”, acrescentou.
Os doentes operados, bem como os profissionais envolvidos na cirurgia, receberam a visita do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que descreveu a data como “um grande dia para o Serviço Nacional de Saúde, um dia de progresso tecnológico”.
Em causa está um robot cujo braço roda 360 graus e que se acredita que aumente a segurança da cirurgia, uma vez que este imobiliza se os olhos do cirurgião não estiverem no campo cirúrgico.
Hoje foram operados dois doentes, de 76 e 73 anos, e este robot, o quarto do SNS e o segundo do Hospital de Santo António, poderá, no futuro, ser utilizado em cirurgia tumoral óssea e cirurgia da coluna vertebral.
A utilização desta máquina, que chegou ao Porto há cerca de uma semana, obrigou os profissionais do Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdST) a frequentar formação em centros mundiais, num processo iniciado no ano passado.
António Oliveira, Diretor do Serviço de Ortopedia do CHUdST, disse que “a cirurgia continua a ser feita por cirurgiões, mas o robot permite um maior rigor técnico, um preciosismo e perfeccionismo jamais visto em medicina”.
“Com o rigor que o robot introduz, melhoraremos os resultados clínicos e a satisfação dos doentes. Pretendemos também que, no futuro, com um programa de reabilitação precoce, os doentes fiquem internados menos tempo”, disse o director.
Cirurgia Robótica em Portugal
A cirurgia robótica existe há 20 anos e calcula-se que existam cerca de 6.000 robots cirúrgicos no mundo inteiro. Durante muitos anos, em Portugal e no SNS, só o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, dispunha de um robot cirúrgico oferecido por uma fundação.
Recentemente, quer o Hospital de São João quer o de Santo António, ambos no Norte, anunciaram a compra de robots cirúrgicos ao abrigo de um programa criado pela actual tutela.
O ministro da Saúde avançou que a robotização no SNS terá “novos capítulos”, prevendo-se o alargamento do programa “a outros hospitais públicos”, nomeadamente da região Centro e de Lisboa e Vale do Tejo.
“A vaga de inovação no SNS também ajuda a captar jovens profissionais”, concluiu o governante.
Fontes conexas:
Cirurgias a prótese do joelho no Hospital de Santo António auxiliadas por robot
https://www.maistecnologia.com/hospital-de-santo-antonio-tem-robot-a-ajudar-nas-cirurgias/
Hospital de Santo António tem robot a ajudar nas cirurgias
Por Daniela Azevedo – 8 de Maio de 2023
O Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdSA) dispõe agora de um sistema de cirurgia assistida por robot (RAS) da Medtronic e é o primeiro hospital em Portugal e um dos poucos da Península Ibérica que trabalha com este sistema, segundo nota enviada à imprensa. Já foram realizadas, com sucesso, as primeiras intervenções para tratar cancro da próstata.
Este robot ajuda a fazer um procedimento cirúrgico que proporciona uma recuperação consideravelmente mais rápida com menor período de internamento hospitalar e uma redução da possibilidade de desenvolvimento de infecções.
Neste percurso, as equipas clínicas têm a possibilidade de, digitalmente, acompanhar melhor doente e a sua recuperação mesmo após o momento de alta “diminuindo os custos, tanto para o doente como para o Sistema Nacional de Saúde”.
Avelino Fraga, director do Serviço de Urologia e responsável pelo programa de Cirurgia Robótica do CHUdSA, explica, na mesma nota, que “esta aposta permite continuar o trabalho que sido feito para a melhoria dos cuidados de saúde no sector público. Através do acesso de todos os doentes à melhor tecnologia, aliado ao conhecimento dos profissionais de saúde, garantimos que os procedimentos são mais eficientes e seguros”.
O sistema robótico compõe-se de vários braços mecânicos modulares, com pequenas ferramentas nas suas extremidades, que são controladas pelo cirurgião através de uma consola aberta que dispõe de punhos semelhantes à cirurgia laparoscópica, facilitando e tornando a curva de aprendizagem mais rápida aos cirurgiões. Quando comparado com as técnicas convencionais, o robot reproduz os movimentos do cirurgião com mais controlo, maior precisão e maior flexibilidade.
Actualmente, a maior parte das cirurgias realizadas são já por via minimamente invasiva (laparoscopia e endoscopia) mas só cerca de 3% são realizadas por robot, apesar de este tipo de procedimento oferecer aos doentes menos complicações, menor período de internamento e um regresso mais rápido à atividade normal.