Portugal: em janeiro, número de falências de empresas disparou 23%
Conforme avançado pela imprensa nacional, o novo ano chegou com um aumento muito significativo do número de insolvências, em Portugal. Dados apontam para uma subida de 23% relativamente ao mês de janeiro do ano passado.
Dados revelados pelo Jornal de Notícias revelam que o ano de 2025 começou trémulo para as empresas.
Em Portugal, registou-se uma subida de 23% no número de empresas que fecharam portas, comparativamente ao mês de janeiro de 2024, com 417 ações de insolvência.
Os dados indicam que a indústria, o comércio e a construção são os setores mais afetados, com Porto e Braga entre os distritos com mais empresas a encerrar, concentrando 40% do total das ações de insolvência em todo o país.
Apesar de o foco de insolvências apontar para o Norte, Lisboa está, também, entre as regiões com maior número de empresas a fechar portas, sendo que na região da capital as falências duplicaram, comparativamente a janeiro do ano passado.
No início desta semana, os 200 trabalhadores da Tupperware viram o tribunal confirmar a insolvência da empresa que tem fábrica no concelho de Constância.
Conforme informámos, em dezembro do ano passado, a fábrica da Tupperware, no município de Constância, em Santarém, que funcionava desde 1980, anunciou que iria encerra no dia 8 de janeiro deste ano e despedir os cerca de 200 trabalhadores.
Os números de falências no primeiro mês deste ano vão ao encontro de uma tendência que se regista desde 2022, desde quando o número de insolvências tem aumentado.
Jornal de Negócios sobre 2024:
– O número de empresas criadas em Portugal, em 2024, foi de 50.705, caiu 2,6% do que no ano anterior,
– o número de empresas que encerraram baixou para 12.818,
– já o número de insolvências aumentou pelo segundo ano consecutivo, uma subida de 8,2%, tendo-se registado 2.080 novos processos.
A insolvência de uma empresa não significa necessariamente fechar portas (encerrar), desde que os credores aceitem o plano de insolvência para a recuperação da empresa.
Em todo o caso, convém comparar o número de novas insolvências, o número de encerramentos e o número de novas empresas criadas – que, em 2024, foi bem maior.
Face ao período homólogo, em 2024 as insolvências do ano aumentaram 8,2% e em janeiro de 2025 aumentaram 23% – foram 417, mais 77 que em janeiro de 2024 . A percentagem pode atenuar-se durante o ano. A ideia que tenho, sobretudo em pequenos negócios, é que há maior concentração de insolvências e encerramentos em janeiro – empresas que fecham em dezembro e dão férias ao pessoal e depois já não abrem.
(Já agora, falência é um conceito jurídico, relativo à relação da empresa com os seus credores, enquanto falência técnica é um conceito económico e financeiro: capitais próprios negativos. 25% das empresas portuguesas estão em falência técnica).
Para além que dar insolvência em Portugal compensa. Janeiro terá sempre um pico maior porque muita empresa antes de fechar ou dar insolvência aproveita o alto consumo gerado em dezembro, principalmente no retalho
Guerras e Greves provocam insolvência
xisxe naoo se preocupem irei criar 300.000 empresas em 2025