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Portugal é um dos países mais descarbonizados da UE

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. AlexS says:

    Agradeçam às barragens e à decadência económica e pobreza.

  2. Aves says:

    Alguma vez ouviram falar em leilões de CO2 (leilões CELE-Comércio Europeu de Licenças de Emissão)?
    É um mecanismo de regulação das emissões de gases com efeito de estufa em atividades que são responsáveis por cerca de 45% dessas emissões na União Europeia, como seja a queima de combustíveis, a refinação de óleos minerais, e a metalurgia. As empresas têm um valor de emissão a título gratuito, mas para exceder esse limite têm que comprar licenças de emissão de carbono, a quem as tiver para vender. As vendas das licenças são feitas por leilão. Em Portugal, a receita dos leilões CELE está consignada ao Fundo Ambiental – rendeu 514 milhões de euros, em 2021.

    • joao says:

      Montaram a narrativa, para depois abrirem um novo mercado e lucrarem em cima dele!

    • Miguel says:

      Sim conheço esse mecanismo, obrigado pela partilha e descrição.

      No meu entender como investigador em geociências, o mais importante é alterar os comportamentos e tecnologias por forma a destruir o mínimo possível do ecossistema e biodiversidade, reduzindo também a poluição no geral.

      Contudo, o CO2 é só o não problema, ao contrário doutras substâncias, essas sim tóxicas.
      Tanto que o CO2 é injectado nas estufas e produções agrícolas climatizadas fechadas, pois é uma das melhores formas de aumentar a produção, ao mesmo tempo que reduz a necessidade de fungicidas, por exemplo.

      Por outro lado, não há nenhuma prova de que o pequeno aumento do CO2 (de 0.02% para 0.04% da atmosfera) seja o causador do aumento das temperaturas. Aliás, as análises sequenciais de milhões de anos mostra que o aumento da temperatura antecedeu em 100 a 200 anos o aumento do CO2, o que, quanto muito, pode provar o contrário, embora correlação não seja causalidade, sendo uma hipótese por comprovar.

      Isto é mais um imposto e negócio por trás, disfarçados de bons samaritanos.

  3. CaptianObvious says:

    Está tudo mt bem, mas a que custo? Se as pessoas comerem menos e aquecerem menos as suas casas, é garantido que é mais fácil falar em descarbonização.. O caminho está certo, mas a velocidade é que pode estar errada. Claramente que andamos a ser flashados todos os dias pelos radares das Taxas e Taxinhas.

    Foram os meus 5 min de reclamação do dia.

  4. Um pouco mais... says:

    Concordo como AlexS todo este esforço tem um custo.

    Mais ainda, é fácil ter bons resultados quando não se tem poder de compra para consumir, basta verificar que somos um dos Países da Europa que menos consome energia. Esta situação reflete-se numa pior qualidade de vida dos seus cidadãos e na competitividade de um País.

    Por curiosidade fica a comparação do consumo de eletricidade por habitante (em W):

    Média EU – 700
    Alemanha – 753
    Espanha – 644
    Portugal – 528

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_consumo_de_eletricidade

    Enfim dados soltos são muito fáceis de usar para enganar o menos astuto/atento.

    Querem comparar fazemos o seguinte:
    Emissões per capita de Portugal – 3.8 ton
    Emissões per capita da Alemanha – 8.06 ton

    PIB per capita Portugal 24 567,51 USD
    PIB per capita Alemanha 51 203,55 USD

    Assim Portugal emite 0.155kg por USD enquanto a Alemanha emite 0.157kg por USD, posto isto, temos a certeza que somos verdes? Tenho as minhas dúvidas.

    Desculpem a ironia mas podemos ser ainda mais verdes se fecharmos as fábricas e desligarmos o aquecimento. Então se não sairmos de casa ainda mais verdes seremos.

  5. Rodrigo says:

    Agradeçam a chuva, ao sol e ao vento.

    • Rui says:

      Felizmente isso são recuros ilimitados

      • GM says:

        Mas intermitentes. E com intermitência não acendes as lâmpadas. Já por outro lado poderíamos ser mais “verdes”, se o Governo como um todo tivesse, neste capítulo, “eles” no sítio. Para colmatar a intermitência, entre outras fontes energéticas, deveria-se recorrer (muito mais) à biomassa, com consequências directas na criação de mais emprego, redução de carga térmica nas matas e florestas, melhor ordenamento do território. Mas, claro, este negócio acabava com outros negócios porventura mais lucrativos.

      • Painkiller says:

        Muitos dizem que há falta de água… talvez nos últimos dias lavem a boca…

  6. compro essa também says:

    Bem, pode ser que da proxima vez sejam mais ” coerentes ” e vendam os mesmos pelo custo da divida pública …

    Fica a dica.

  7. compro essa também says:

    Bem, pode ser que da proxima vez sejam mais ” coerentes ” e vendam os mesmos pelo custo da divida pública …

    Fica a dica.

  8. GM says:

    Claro que sim. E para o ano, e seguintes, ainda mais, com o novo IUC. E brevemente com o novo IMI.

  9. Yamahia says:

    “No cabaz da eletricidade, o avanço português nas energias renováveis é ainda maior: 65% contra 39% da média europeia.”
    Infelizmente não produzimos a quantidade suficiente para o que consumimos. Temos que importar 21% para cobrir as necessidades básicas. A maioria desses 21% é electricidade “suja” e extremamente cara; Em 2022 voaram 2.3 mil milhões de € com esta brincadeira.
    Por outro lado estamos dependentes, o que é extremamente perigoso face a conjuntura que se vive actualmente… Nem de propósito:
    https://pplware.sapo.pt/motores/agencia-da-energia-alerta-para-a-perigosa-dependencia-da-europa-em-relacao-ao-petroleo/comment-page-1/#comment-3320156

    • Rui says:

      21% não é assim tanto, é investir em mais umas renováveis e pronto e bem feito bem feito era investir isso numa central nuclear estava assegurada a energia limpa deste pais por uns 100 anos, para alem disso também há muita energia que vendemos a Espanha

    • João says:

      O Velho do Restelo também conhecido por Yamahia!
      Basta veres os últimos dias para veres que estamos a 98% de renováveis. Sim, graças á chuva e ao vento, mas não deixa de ser bom.
      Ah, já sei o que vais dizer… a REN publicita dados fake e são comprados.

      • GM says:

        Uma andorinha não faz a Primavera. O facto de nestas últimas semanas andarmos à boleia de renováveis, sobretudo eólicas, o resto do ano necessitas de energia. E quando não tiveres sol nem vento, e ainda assim tiveres água, podes ter energia renovável através da turbinagem nas barragens. Não te esqueças que esse armazenamento serve também para os restantes consumos, humano, animal , indústria, agricultura, etc. E este ano hidrológico está a começar a ser chuvoso, mas o ano passado foi o que sabemos, e muita gente ficou aflita. Vê aqui, apesar de chuvoso, há bacias hidrográficas em apuros, outras muito bem, outras muito mal: https://snirh.apambiente.pt/snirh/download/semanal.pdf

      • Yamahia says:

        Pois mas infelizmente as condições favoráveis para hídrica e eólica são intermitentes.
        Desgraçadamente o consumo de electricidade fóssil aumentou a comparar com anos anteriores.
        https://www.edp.pt/origem-energia/

  10. Joao Ptt says:

    Com milhares de km2 de árvores e outras vegetação que ardem todos os anos é um pouco difícil acreditar que sejamos assim tão bons a proteger o ambiente.

  11. Joaocesar says:

    “A grande Fraude Climatica”

  12. Joaocesar says:

    Lá Chegará o dia em que se vai ler, como fomos tão parvos sem questionar nem procurar saber a verdade.

  13. VTPC_747 says:

    E o país com menos poder de compra. Obrigado Costa.

  14. PorcoDoPunjab says:

    Fui só eu que li descapitalizado em vez de descarbonizado?
    Ai a idade…

  15. compro essa também says:

    Talvez se virem as entrevistas do ex-secretário de Estado da energia de um tal ” governo “…
    O eng. Henrique Gomes ( salvo erro, que até se demitiu … ), talvez responda a alguns menos informados sobre as taxas e taxinhas e assim entendam algumas coisas … se conseguirem …

    Saudinha !

    • João says:

      Tudo fala de taxas e taxinhas na eletricidade… eu não vejo nada, pago o IVA e a CAV e chega.
      O resto o pessoal acha que as redes elétricas se mantêm a custo zero, que as linhas elétricas nascem a custo zero… etc.

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