Portugal “debaixo de fogo”! Número de incidentes digitais elevado
O número de incidentes digitais continua elevado segundo informações do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS).
Ao longo dos últimos meses temos informado que o número de ciberataques cresceu exponencialmente após ser anunciado o estado de pandemia. Os meses de confinamento foram "aproveitados" pelos cibercriminosos, mas a atividade mantém-se forte após desconfinamento.
Número de incidentes em Portugal é quase o dobro... (face a 2019)
O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) registou um total de 107 incidentes em julho, mais um que em junho, "o que indica uma estabilização deste indicador", disse à Lusa fonte oficial da entidade. No entanto, comparativamente ao período homólogo do ano passado, é quase o dobro. Em 2019 foram registados 62 incidentes digitais.
Em março tinham sido registados 138 incidentes digitais (um aumento homólogo de 176%). Em abril deste ano foram registados 150 incidentes, o número mais elevado, tendo vindo a descer desde maio, mês em que registaram 138 incidentes. Em junho foram registados 106 incidentes e agora em julho 107.
Ataques de phishing, infeção por malware e o acesso não autorizado são os mais comuns...
No primeiro semestre, o número de incidentes registados pelo Centro Nacional de Cibersegurança aumentou 101%, em termos homólogos, para 689, sendo que a maior subida aconteceu entre os meses de fevereiro e abril, coincidindo com o momento de confinamento devido à pandemia de COVID-19.
De referir que a taxonomia de incidentes do CERT.PT sofreu alterações entre 2019 e 2020. Na prática, passaram-se a considerar as vulnerabilidades como incidentes.
Entre os incidentes mais frequentes estão o phishing, infeção por malware e o acesso não autorizado.
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Para ajudar a combater isto: 1.º Sistema sempre atualizado 2.º Não teclar em links recebidos no email – em ultima análise copiar link e abrir numa sandbox ou num browser “seguro” 3.º Antivirus/Firewall sempre atualizados e correr malwarebytes 1 vez semana mínimo 4.º Disco de sistema encriptado: bitlocker ou melhor Veracrypt 5.º Não instalar tudo e mais alguma coisa e durante genuínas instalações opção personalizado e não instalar produtos “oferecido” 6.º Fugir de produtos/inquéritos/Apps que “fazem demasiadas perguntas” ou solicitam demasiadas permissões
Infelizmente há muita falta de senso hoje em dia…
Um caso simples é o de pessoas que sempre dizem às criancinhas para não ir com pessoas que lhes oferecem rebuçados (Esta é uma velha máxima que todos já devem ter ouvido… :D) e que também “ninguém dá nada a ninguém”, mas no entanto quando recebem um ad a dizer que foram premiados com um iPhone por terem sido o user 1 milhão a aceder àquela página vão logo a correr preencher com dados pessoais e afins…
Irreal também é pensar que as pessoas não confiam nos bancos, mas quando recebem uma mensagem de um número que nem conhecem mas que diz lá o nome do banco delas, carregam em todas as ligações e preenchem dados de contas e afins.
Acredito que não é necessário sermos todos engenheiros de cibersegurança para sabermos preservar a nossa identidade online.
deitar windows fora >> Usar Linux . Deitar o MacOs fora >> Usar Linux 🙂
Uau !!! A sério?
Linux não é solução, do contrário o Android e o iOS deveriam ser invulneráveis, mas praticamente todos os meses se ouve falar de vulnerabilidades de todo o género nos respectivos sistemas operativos e funcionalidades diversas.
Segurança exige simplicidade, e muito tempo a testar antes de lançar, coisa que não acontece… querem que faça tudo e mais alguma coisa e isso é incompatível com segurança, ainda mais se não tiverem humanos competentes e o tempo necessário para testar tudo.