EUA recuam na defesa contra possíveis ciberataques da Rússia

SouHumanoNaoOcidental says:

Eu vou-lhe defender até em certa parte.
Pelo que percebi do seu post acredita que o terrorismo e outros problemas que assolam o planeta sejam da nossa responsabilidade. Quando digo nossa digo Ocidente. Sim é verdade. Será apenas a minha verdade ou a verdade factual que todos podemos comprovar? Sim a verdade factual.
E como se comprova a verdade factual? Atraves de factos. Factos que até são faceis de analisar.
Basta pegar no nosso exemplo.
Porque razão paises fora da Europa falam as línguas europeias e não as suas originais?
Foi porque a língua portuguesa era melhor do que as línguas locais?
Não.
Foi porque esses povos foram obrigados a aprender a nossa educação cristã a força e forçados a falar a nossa língua.
Imaginemos agora que os chineses chegavam aqui e obrigavam-nos a todos a falar o mandarim? Iriamos aceitar com facilidade? Não.
E o engraçado nisto tudo é que tanto a China como a India duas superpotencias desde a antiguidade nunca sairam da sua esfera de influência para dominar outros povos como os europeus fizeram. E agora andamos nós a falar mal deles.
Assim como os russos, diga-se de partida.
Porque razão nós, portugueses, tendo tanta formação academica, não olhamos para o nosso passado, usando a tecnologia atual, e mudamos a mesma para ser mais verdadeira? Ou seja, porque razão não temos pensamento critico sobre nós mesmos?
Um exemplo que podia mudar a forma como vemos o que andamos a fazer por ai fora seria ir aos locais que conquistamos e perguntar sobre a opinião dos povos que foram conquistados. Exemplo: Vasco da Gama. Grande navegador, descobriu o caminho maritimo para a India. Sabiam que mandou matar milhares de pessoas?
Marquês do Pombal, para os descendentes europeus no Brasil, é definido como um ditador. Aqui não.
Razao da expansão portuguesa do Professor Antonio Borges Coelho foi banido pela ditadura do Estado Novo, chegando ao ponto de tentar destruir todas as cópias existentes. Tal como aconteceu com o Vaticano e ordens religiosas do tempo de Jesus Cristo que o identificavam como humano e não santificado.
O que tem este livro?
Primeiro Ceuta.
Segundo reza a história : Uma armada com 212 navios saiu de Faro a 7 de agosto de 1415. D. João I para conquistar Ceuta.
E se Ceuta foi conquistada porque mercadores portugueses, de Lisboa e Porto, viram essa cidade de comercio como local para ganhar mais dinheiro?
E se essa expedição para conquistar Ceuta foi paga por esses mercadores?
E como foi que Portugal aprendeu a construir barcos para atravessar o Mediterraneo?
Quem ensinou os soldados a combater? Eram todos portugueses?
Quem ensinou os portugueses a navegar?
Segundo: ataques piratas na costa algarvia.
Segundo reza a história eram piratas arabes que andavam a fazer a pirataria, mas o professor Antonio Borges Coelho, atraves dos registos da Torre do Tombo, verificou que era mentira e que na verdade eram venezianos ou venetos.

Outro facto: por quem torcia António Salazar na segunda guerra mundial?
Lisboa Nazi de Sergio Luis de Carvalho pode ajudar.
Porque razão não se altera a neutralidade portuguesa nessa altura pela verdade? Ou seja, Portugal não se uniu a Alemanha porque podia perder o seu maior investidor: Inglaterra.
E também não se uniu a Inglaterra porque senão Franco, de Espanha, iria atacar Portugal.
Terceiro: O Reich precisava de um lugar neutro, como o Vaticano, e Portugal como porta de saida.

E finalmente: como podemos ver como somos como povo?
Que tal ler O que é que os portugueses têm na cabeça de Marisa Moura?
Que tal ler a Tese de doutoramento de René Pélissier : Résistances et révoltes en Angola 1845-1961, onde podemos ver que a tal guerra colonial não começou nos anos 60 do seculo XX mas muito antes?

Portanto Marcelo, percebo porque razão escreveste o que escreveste.
E para aqueles que o criticaram aqui: talvez seja bom lerem um pouco mais ou mesmo ir a países onde Portugal esteve e ver o que andamos a fazer por lá.