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Polónia: rádio despede todos os jornalistas e aposta em apresentadores virtuais

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Rui says:

    Agora ponham personagens de AI a ouvir….e a ligar para la

  2. GM says:

    Eu se fosse polaco, fazia-lhe os 2 gestos das Caldas, e dizia-lhes para procurarem ouvintes AI. Deixava de imediato de ouvir tal rádio.

    • 2 dedos de testa says:

      como é que se fazem os 2 gestos por rádio ?

    • Traveller says:

      Passas sempre pela portagem com operador e evitas a Via Verde.
      Só abasteces o carro em bombas de gasolina onde o funcionário faz o serviço.
      Levantas, depositas e transferes dinheiro exclusivamente no caixa do banco, evitando o multibanco ou o homebanking.
      Envias correspondências apenas pelo carteiro, evitando o email ou outras formas digitais.
      Compras sempre bilhetes com o funcionário da bilheteira, dispensando opções de bilhete eletrónico.
      Marcas consultas ou reservas por telefone ou pessoalmente, em vez de usar apps ou sites de reservas.
      Preferes o atendimento presencial nas repartições públicas, evitando portais e serviços online.
      Pedes sempre ajuda do funcionário no supermercado em vez de utilizar as caixas self-service.

      • GM says:

        1 – Evito a utilização de AE’s. Quando o faço, uso VIA VERDE. Em parte das AE’s, não existe portageiro, nomeadamente nas ex-SCUT’S. Relativamente ao identificador, quando me impuserem o aluguer à empresa monopolista (portanto, sem concorrência!) por necessidade de troca da bateria, deixo de usar, pois foi adquirido.
        2 – Levanto, deposito e transfiro dinheiro via MB, homebanking ou APP. Afinal, cobram-me 25€ por um cartão de débito, e manutenção de conta, onde essas acções estão incluídas. E a banca tem ainda o descaramento de cobrar por um “serviço” de levantamento de numerário ao balcão.
        3 – É onde calha. Na região onde resido, se existir uma bomba com atendimento, será muito. E depende da marca. As restantes têm os funcionários apenas na caixa de pagamento (a qual utilizo, em detrimento do self-service para pagamento, também disponível)
        4 – Apenas utilizo meio de comunicação digital, salvo raras excepções que impõe envio físico
        5 – Não utilizo transporte público. Quando o faço, se estiver disponível bilheteira, será precisamente onde adquiro o bilhete.
        6 – Consultas, são marcadas ou presencialmente, ou via telefone (com operador humano, que conheço)
        7 – Nas repartições públicas, nomeadamente AT, depende da interacção. Parte delas apenas pode ser feita de forma digital, nomeadamente emissão de facturas/facturas-recibo.
        8 – Depende das compras. Se for com cesto, posso utilizar quer as caixas de self-service, quer as com funcionários. Se for com carrinho, apenas as com funcionário, pois assim obriga. Ah, mas também depende do supermercado em causa, pois há situações que até no self-service passo com o carrinho, pois as caixas com operador estão fechadas. Mas, mesmo as self-service, têm um supervisor, ao qual recorro sempre que necessário.
        Agora, depois de respondido às dúvidas que te assaltam, o que é que todos estes temas têm a ver com a rádio ser feita com recurso a “jornalistas” de IA??? Pois, nada.

  3. Miratan says:

    Pelo visto a ideia é agradar alguns grupos ideológicos! Se no presente a moda é a desconstrução, o futuro espero que não seja o lixo!

  4. Fraquinhos says:

    Estou cheio de pena. Os facilitadores acham que passam pelos pingos da chuva. Vai tudo a eito.

  5. grumpy says:

    Quando houver um bot com a capacidade de encher chouriços da Tania Laranjo é que estaremos lixados.

  6. freakonaleash says:

    Algo me diz que na Polónia esses programas de rádios dirigidos às audiências modernas de LGTVHD+ vão ter muito perto 0 em termos de audiências reais.
    Por outro lado, cá os media privados em falência deveriam de fazer o mesmo e trocar os empregados por IA e não estender ao mão aos nossos impostos como é habitual.

  7. Anung says:

    Na RTP podiam fazer o mesmo no jornal. Poupava-se imenso dinheiro público a sustentar palhaços cheios de letras.

  8. Carlos Fernandes says:

    Não acredito muito que a IA consiga, ainda, ocupar um lugar “criativo”. Entendo que as pessoas ao longo da vida obtém experiencia, que moldam a sua personalidade. Uma IA, de momento, terá sempre um guião, um contexto que pouco será alterado ao longo do tempo. E se um dia tiver de se atualizar, será sempre pela mão de um criativo.

  9. says:

    Devem só mudar os “apresentadores”, porque uma rádio não se gere sozinha.
    Mas vamos lá a ver uma coisa… alguém ainda houve rádio? É que já nem sei o que isso é. Quando quero ouvir alguém, ouço um podcast de jeito. Agora ouvir aqueles labregos das nossas rádios, não obrigado.

  10. Manuel says:

    Por cá podiam seguir o exemplo nas TV´s

  11. Samuel says:

    Pode ser que assim os jornalistas se metam finos, em vez de andarem a tomar partido (normalmente da esquerda).

  12. Bibo' says:

    Ótima notícia, os jornalistas (tenho dúvidas se locutores de rádio são jornalistas) para defenderem a sua profissão devem evitar a todo o custo embarcar nestas ondas mediáticas, como a revolta do Zambujal, e outras macacadas muito ao estimo da CM TV, deixem a polícia trabalhar (o agente da PSP deve ser julgado pelo que fez, se for provado), mas estamos a assistir ao aproveitamento da comunicação social para aumentar as audiências – é de todo lamentável.
    Portanto, se um dia destes a SIC Notícias despedisse todos os jornalistas por avatares eu aplaudia de pé.

  13. Bibo' says:

    E mais, existem demasiadas empresas de comunicação social, todas falam do mesmo e quem é tótó é quem as vê.

  14. Focabm says:

    Quem vê TV parece um zombie por isso ninguém vai notar a diferença nos apresentadores.

  15. Grunho says:

    Dá jeito aos capitalistas ter um grande exército industrial de reserva de jornalistas. A dizer o que os capitalistas querem e a trabalhar pela tigela da sopa ou ainda menos. Esta rádio robot é um bom começo.

  16. Aves says:

    “Sewell Setzer apaixonou-se pela IA e morreu dez meses depois. Mãe pede justiça” (artigo do Público, de 25/10/2024)
    “Sewell Setzer tinha 14 anos quando decidiu terminar a sua própria vida, depois de quase um ano a conversar com uma personagem de inteligência artificial (IA), a quem confessou os seus problemas de saúde mental. Agora, a mãe, Megan Garcia, está a processar a plataforma Character.AI [permite conversar com personagens populares ou até celebridades, geradas por IA] por considerar que esta terá contribuído para a morte do filho ao criar uma “dependência perigosa”, que fez com que já não quisesse viver “fora” da relação ficcional. “Sinto que [a IA] é uma grande experiência e que o meu filho foi apenas um dano colateral”, lamenta.
    Pois, isto da IA não é só ligar para marcar um consulta e atender uma IA, ou fazer-se uma pergunta e obter-se uma resposta no ChatGPT – há também coisas muito esquisitas, umas boas outras más. Porque não ter-se uma rádio pessoal por IA? Seria mais uma forma de “encapsular” a pessoa.

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