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Estarão os smartphones a evoluir no capítulo da autonomia?

Os smartphones estão cada vez mais evoluídos, tendo hoje mais tecnologia e um processamento cada vez mais avançado. No entanto, as baterias são um dos componentes que menos têm evoluído.

Mas estará a autonomia a crescer nas várias gamas dos smartphones atuais?


Muitos de nós nos lembramos certamente da autonomia excelente que os antigos telemóveis ofereciam, fazendo com que o carregamento fosse algo esporádico. No entanto, com a evolução da tecnologia, algumas consequências se seguiram na utilização dos smartphones.

Estes equipamentos passaram a ser autênticos computadores de bolso, no entanto a exigência dos recursos levou a que a autonomia reduzisse drásticamente.

Sem que tenha existido uma grande evolução na tecnologia das baterias, as marcas têm combatido de forma a oferecer uma utilização mais prolongada dos seus equipamntos usando baterias maiores e novas tecnologias de carregamento. No entanto fica a pergunta, estarão os equipamentos a oferecer atualmente uma melhor autonomia?

Temos assistido a uma evolução na autonomia dos smartphones?

Com o aumento do peso do sistema operativo e das aplicações e da pouca eficiência dos processadores, nos últimos anos têm surgido autenticos “comilões de baterias”.

Para combater esse problema. algumas marcas, especialmente as chinesas, apostaram em dispositivos com baterias de enorme capacidade, transformando os smartphones em autênticas baterias externas, onde aumentava também o peso e a espessura dos equipamentos.

Com o passar dos anos e com a otimização dos sistemas operativos e dos processadores, estamos hoje a observar uma evolução no tempo de utilização dos dispositivos móveis. Mas estará a autonomia a evoluir?

Pegando no exemplo da Huawei, marca que acompanhamos de perto nas suas várias gamas, desde cedo que a autonomia não era considerada uma das características onde a marca chinesa se destacasse. A contribuir para isso estava uma interface um pouco pesada e processadores bastante gastadores.

No entanto, com o tempo, temos registado uma evolução considerável neste ponto. A EMUI tem sido trabalhada para gastar o mínimo de recursos possível, enquanto os processadores dispõem de processos de fabrico mais pequenos e otimizados, ideais para melhorar um dos pontos mais criticados nos telemóveis modernos.

Uma das gamas onde podemos assistir a esta evolução é, sem dúvida, nos equipamentos de topo. No ano passado, a Huawei apresentou o Huawei P10, um equipamento que marcava uma grande aposta da marca chinesa, mas cuja autonomia deixava a desejar para os utilizadores mais intensivos.

Com a apresentação este ano do Huawei P20 Pro, considerado o melhor smartphone do ano, a autonomia foi um dos pontos trabalhados, tendo levado a um aumento da capacidade de bateria. O novo modelo ganhou mais 800 mAh e um sistema otimizado, aliado ainda a um processador mais eficiente. Além disso, com a aposta da Huawei na IA (inteligência artificial), o próprio sistema analisa a utilização do utilizador de forma a a assegurar um equilíbrio entre a melhor experiência de navegação e uma boa gestão de bateria.

Todos este fatores resultam numa autonomia que acompanha qualquer tipo de utilizador no seu dia-a-dia. Para aqueles cuja utilização é mais ligeira, facilmente se obtém uma autonomia de dois dias sem grandes cuidados.

Esta é uma tendência crescente, estando a Huawei a preparar-se para manter esta aposta e até a reforçar nos futuros modelos.

Gama média já não é sinal de má autonomia

Quando se pensa em gama média, associa-se sempre a um equipamento com desempenho bastante razoável, mas uma autonomia algo limitada que, em certos casos, mal aguenta um dia de utilização.

Acompanhando o trajeto traçado pela gama mais alta, temos assisitido também a uma evolução nos modelos das restantes gamas. Um equipamento de gama média já pode ser sinónimo de boa autonomia, algo que também beneficia o utilizador.

Pegando no mesmo exemplo do ponto anterior, a última oferta da Huawei na gama média é o Huawei P20 Lite. Este é um equipamento que partilha o design com o irmão mais velho, mas que é também acompanhado pelas boas prestações no capítulo da autonomia.

Embora a capacidade de bateria não tenha evoluído face ao modelo anterior, a nossa experiência de utilização deste equipamento diz-nos que a bateria de 3000 mAh chega e sobra para a maior parte dos utilizadores, oferencendo uma autonomia de cerca de dois dias caso não seja um utilizador muito intensivo.

A gama média está assim finalmente a largar o rótulo de recursos limitados, passando a ser uma verdadeira alternativa para aqueles que não necessitam de todo o poder de processamento que um equipamento de gama alta oferece.

Carregamento rápido como uma alternativa à evolução das baterias?

Certamente muitos se lembram de quando os telemóveis utilizavam baterias extraíveis, algo que facilitava a utilização de várias unidades para compensar a perda da bateria. Hoje em dia tal já não é possível, no entanto as marcas têm desenvolvido forma de resolver o problema da falta momentânea da bateria.

O carregamento rápido é hoje uma solução bastante prática para aumentar o tempo de utilização do dispositivo, oferecendo uma grande capacidade de carga num curto espaço de tempo. Como exemplo, o SuperCharge da Huawei consegue carregar 60% de bateria em apenas 30 minutos, capacidade essa que já permite largas horas de utilização do equipamento.

Este é mesmo considerado como a tecnologia mais rapida do mercado, embora hajam outras que apresentem um resultado idêntico, mas ligeiramente inferior.

Mate 20 deverá marcar novo reforço na extensão da autonomia

Numa altura em que a autonomia é um fator cada vez mais importante no momento de escolha de um equipamento, a Huawei quer também destinguir-se neste ponto.

Estando já a preparar o lançamento do seu novo Huawei Mate 20, a autonomia é um dos trunfos centrais deste equipamento. Há alguns dias recebemos um cofre surpresa da Huawei com informações sobre o crescimento das baterias dentro dos equipamentos da marca, finalizando com o teaser de uma bateria ainda maior no novo equipamento da Huawei.

Com um historial de baterias de 4000 mAh nos seus últimos equipamentos, a Huawei promete uma capacidade maior neste dispositivo, algo que aguardamos ansiosamente para conhecer muito proximamente, quando a marca chinesa apresentar este novo modelo.

Na vossa opinião, estará a autonomia a aumentar nos smartphones atuais?

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