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42% dos nossos leitores consideram que os jovens não estão preparados para o trabalho

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Diogo says:

    Eu já não sou jovem e todas as manhas sinto que não estou preparado para o trabalho. O conceito de trabalho é bastante desagradável. Vender tempo que não podemos comprar de volta.

    • Fusion says:

      Qual a solução? RSI não dá para todos, efetivamente alguém tem que trabalhar 😉

      • Diogo says:

        Se eu tivesse uma solução não trabalhava! :D. Mas há várais abordagens em teste em alguns paises, nomeadamente o rendimento básico universal. No entanto pelo que li eu iria trabalhar na mesma dado que gosto de ter liberdade financeira. Mas o conceito preve que existam melhorias a nivel de sociedade nomeadmente em sectores de artes e afins.
        Dito isto eu não sou contra o RSI, acredito é que deveria ser mais fiscalizado, se bem que isso é uma tarefa praticamente impossivel. Jé trabalhei em Portugal, Suécia e agora na Austria e sempre como prestador de serviços na area de IT no sector da banca e isto de não poder comprar o tempo de volta devia ser mais valorizado.

    • SANDOKAN 1513 says:

      “Eu já não sou jovem e todas as manhas sinto que não estou preparado para o trabalho.” Como ?? Você deve estar a brincar,só pode. Olha que esta. 😐

      • Diogo says:

        Não estou não! Mas há alguém que esteja? Acredito que a maior parte de nós trabalhe porque tem de trabalhar! náo porque está preparado 😀

        • Zé Fonseca A. says:

          se não gostasse e não fosse bom no que faço preferia não trabalhar e viver de rendimentos, felizmente sinto concretização da minha actividade profissional e apesar de não precisar dela para pagar contas é com prazer que todos os dias acordo para trabalhar

          • Diogo says:

            Mas nesta altura da minha vida tambem não preciso da atividade para pagar as contas! Se não gostasse do que faço já nao trabalhava. Não vou levar na memória dias de trabalho, levo os dias passados com as pessoas que gosto. Mas não somos todos iguais :). Nada contra.

  2. Aves says:

    Resumindo, a minoria acha que não estão.

    • tecn says:

      Eu pertenço a essa minoria, pois infelizmente, passo a vida a tentar dar formação em contexto de trabalho(instalações industriais) e o problema é sempre o mesmo, acham que sabem tudo e querem horários de escritório e fazer pouco ou nada, ainda nem começaram a trabalhar já estão a olhar para o relógio a pensar na hora de ir embora.

      Já perdi a conta e malta que me passou pela empresa, não querem mesmo fazer nada, é bom é andar online a meter fotografias no instagram, titoks da vida, ver como se faz a coisas no trabalho não é preciso, depois ficam lixados quando se diz para desmontar e fazer outra vez de novo para ver onde é que erraram é o carmo e a trindade. não querem sequer puxar pela massa cinzenta, é os outros que pensem.

      o Mundo está pedido.

    • Marisa Pinto says:

      Não sei se leste os resultados, mas não é a minoria. É a maioria.

      “Em termos concretos, 42% dos leitores consideram que, no geral, os jovens não estão preparados para o mundo do trabalho (617 votos), enquanto que 46% dizem que nem todos estão preparados”

      “Por outro lado, 5% responderam que os jovens estão preparados (74 votos) e os restantes 7% são da opinião de que quase todos os jovens estão preparados para o mundo do trabalho (100 votos).”

      O texto não está lá para enfeitar.

      • Aves says:

        Não faz sentido.
        Se fossem só duas alternativas – Considera que os jovens, em geral:
        – Estão preparados para o mercado de trabalho
        – Não estão preparados para o mercado de trabalho
        era comparável.
        Agora:
        – “Nem todos estão preparados”, que é o mesmo que “Quase todos estão preparados”soma-se ao sim ou ou não? Isto é o mesmo que dizer que em geral estão preparados, que admite que alguns não estejam – só se pode somar ao sim.

        • Marisa Pinto says:

          Mas eu simplifico-te para que entendas bem…

          88%, no geral, não consideram que os jovens estejam preparados para o trabalho;

          12% considera que, no geral, estão.

          Não quero que fiques sem perceber nada. 😉

          • Aves says:

            Lendo as alternativas com olhos de ver, quem respondeu “Nem todos estão preparados” não quis dizer que “Não estão preparados”, quis dizer que “Alguns não estão preparados”.
            Não votei, não passei pelo “dilema”, mas por certo respondia que “Nem todos estão preparados”, que seria a resposta mais sensata.
            Com isso queria dizer que “A maioria estão preparados, ou que em geral estão preparados”. Não tem nada a ver com “Não estão preparados”.

          • Zé Fonseca A. says:

            Aves, a premissa é a oposta, quem votou em “nem todos estão preparados” referem-se a que a maioria não estão preparados, daí os 88% referidos pela Marisa.

        • Luís Costa says:

          Este aves percebe é de aves.. de resto é só postas

    • SANDOKAN 1513 says:

      “Resumindo, a minoria acha que não estão.” Você deve andar a dormir. Abra os olhos. E aqui foi um questionário,se você perguntar a qualquer pessoa em qualquer lado elas respondem-lhe o mesmo. Com estas novas gerações ?? Tá quieto.

  3. Abel Martins says:

    os professores sao velhos, cansados e nao motivados, sem paciencia para acompanhar as novas geraçoes… que devido ao facilitismo imposto pelos governos prova que os alunos chegam ao 12 sem saber nada.
    reforço ainda o baixo nivel de literacia social e financeira. dou exemplo dos jovens nao saberem fazer um irs, nao saberem o que é necessario para formar a sua empresa.

    • VEnham says:

      Tudo certo, lêr IRS nos dias que correm já nem se chateiam pois é tudo online e automático, formar empresa isso não é qualquer um e por norma quando tentam ao fim de 1 mês o negocio vai logo por água abaixo, pois querem é lucro rápido sem ter trabalho…

  4. VEnham says:

    Bem na verdade é mesmo isso muitos jovens estão mal preparados para o mundo do trabalho, claro que existe exceções, mas a realidade que vejo é mesmo esta, muitos tem estudos, mas sabem zero do que é o mundo do trabalho e querem vir logo com eu é que sei, depois são confrontados com a verdade nua e crua que as coisas afinal não são como pensam e das duas uma, ou adaptam-se e aprendem como as coisas são e conjugam com o que andaram a aprender ou vão para outra até acertarem, isto chama-se experiência de vida que também tem de haver para que cresçam.

  5. Painel says:

    nem todos os jovens tem que saber formar uma empresa… senão é só patrões

  6. B@rão Vermelho says:

    Não vamos generalizar, é como em tudo na vida, há os bem capazes vimos alguns jovens por exemplo a comentar nos canais Portugueses, no meu trabalho temos alguns estágios e há jovens que estão minimamente preparados e depois há os que não têm qualquer habito de trabalho e isso meus amigos vêm de casa.

  7. SC says:

    O mundo do trabalho é que não está preparado para as válidas reinvidicações e ambições dos jovens, olhem para França e vejam o futuro que nos espera, violência e destruição nas ruas. Acredito que a solução é mesmo piorar as coisas de modo que comecem a espernear à força toda, votar na iniciativa liberal é o caminho para inflamar o espirito revolucionário dos jovens.

  8. Um pouco mais... says:

    Que bullsh*t…. e que grande ego.

    Desculpem a frustração, mas que grande tanga.

    Temos a geração de jovens Portugueses mais formada de sempre e temos a lata de dizer que não estão preparados, de duas uma, ou a geração atual não tem a capacidade de cativar e/ou liderar jovens, que para mim já é um facto, e deixo dois artigos neste sentido…:

    https://eco.sapo.pt/2023/08/04/ha-seis-anos-que-portugal-esta-a-afundar-no-ranking-da-produtividade-europeia/
    https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/carlos-moreira-da-silva-a-culpa-da-falta-de-produtividade-nao-e-dos-trabalhadores

    … ou, e aproveito as mesmas palavras de do primeiro artigo, “Temos mão de obra qualificada que não usamos e que se perde para o exterior, que a remunera bem e a usa devidamente” (-João Duque, professor do ISEG)

    Por outras palavras, temos uma geração de jovens Portugueses com grande capacidade de trabalho, não estão é em Portugal ou a trabalhar para empresas Portuguesas, e a culpa não é deles.

    Resumidamente, e por mais que doa, temos é uma geração incompetente no que toca a liderança da geração seguinte (os jovens atuais), tal como diz João Duque, que nem se quer a sabe “usar devidamente”.

    • Toni da Adega says:

      Isso já é sabido há anos. O não falta pessoal bem formado, os mais ambiciosos simplesmente abandonam o país. Os que ficam têm que se sujeitar à péssima forma de trabalho que existe em Portugal. Temos bons profissionais temos péssimos gestores.
      Muitos quando saem do país fazem-no porque não são reconhecidos, quando chegam lá fora já são bons profissionais.

    • tecn says:

      Mas você deve ser dos tais jovens que pensa que por ter feito uma licenciatura ou uma engenharia e chega ao mercado de trabalho e está logo ali apto para fazer o mesmo que os outros que andam naquilo há anos, pois desengane-se que as coisas não são assim, o facto de terem estudos não os faz preparados para nada, muitos andaram á sombra da bananeira até terem de ir trabalhar, o que deve ser o seu caso…

      O outro problema a que refere de irem para fora por não os querem ou pagarem mal isso já é outros 500, não misture assuntos.

      • Um pouco mais... says:

        @tecn não posso concordar com o seu argumento pelo que exponho o meu:

        Jovens sem experiência sempre houve, isso é um facto imutável da vida.

        Por outro lado o que mudou foi que os jovens têm agora acesso a um mercado mais concorrencial e aberto ao mundo. Mudou ainda o tipo de estudos que Portugal andou a promover, através da quase extinção das escolas profissionais, e pior ainda, a degradação e desrespeito por profissões “menos prestigiosas” (seja lá o que isso for).

        Quando diz que os jovens só porque têm licenciatura não os faz preparados para nada, valente mentira, tanto é que a procura por eles é grande. Continuo a defender que nós é que não os sabemos “usar devidamente”. Muito simplesmente um jovem que tira uma licenciatura sabe fazer algo que os outros não sabem, o simples facto de saber estudar para tirar a licenciatura é prova disso, agora tirar proveito dessa capacidade fica para quem sabe.

        Mais ainda quando separa a valorização monetária dos jovens com a suposta falta de preparação, para mim não faz sentido, estando estas interligadas. Vejamos que uma entidade que não consegue capitalizar (mais uma vez não sabe “usar devidamente”) esse recurso, é normal que também não tenha capacidade de lhe pagar.

        Os jovens são pessoas que cresceram com a educação e treino da geração anterior, de forma genérica são liderados por nós e quando nos dirigem a palavra a única coisa que sabemos dizer é que não tens opinião porque lhes falta experiência.

        Peço que giram melhor o v/ ego pois a culpa é 100% nossa e está nas nossas mãos fazer um futuro melhor para os jovens de Portugal.

        • tecn says:

          O mesmo discurso só mosta que não sabe rigorosamente nada de como as coisas são, podem ter estudos, não faz deles aptos para trabalhar, isto não andar a ver o que os média pintam cá para fora, há muitas outras coisas que não interessa saber, e esta é uma delas os jovens tem de ganhar experiência 1º, não saem preparados para mundo do trabalho, logo a começar com responsabilidades nem sabem lidar bem isso ao inicio, portanto, repense bem que nem tudo o que pensa é assim preto no branco…

        • Zé Fonseca A. says:

          Deves ser jovem e achar-te uma grande bolacha.

          Os miúdos saem das faculdades zero preparados para o mercado de trabalho e com zero conhecimento, ter uma licenciatura não tem valor nenhum embora os jovens achem que sim, achar que é preciso estudar para tirar uma licenciatura é só absurdo, qualquer pessoa inteligente faz uma licenciatura sem nunca pegar nos livros e cada vez é mais fácil passar a cadeiras, tirei a minha licenciatura há mais de 20 anos e já aí não precisei de estudar, mesmo alguém burro hoje em dia consegue fazer qualquer curso apenas marrando, decorando coisas e nunca aprendendo nada, é isso o ensino em Portugal.
          Ao longo do meu percurso profissional calhou-me ser coordenador de estágio de muito miúdo e não só em PT, e a cada ano que passa é ver a fasquia diminuir, a preparação para o mercado de trabalho e mesmo para o próprio trabalho é zero, diria mesmo que só têm lugar nas empresa porque existe uma falta tremenda de mão-de-obra, por isso qualquer um serve, em comparação eu comecei a trabalhar ainda durante o secundário e trabalhei durante o meu percurso universitário e a diferença é abismal para o que se vê hoje, antigamente éramos pró-activos e autodidactas, hoje em dia os miúdos não são ensinados a pensar por si mesmos muito menos aprender por si, já tive miudagem que quando se vê com tarefas que não sabiam fazer em contexto de trabalho iam pedir ajuda aos professores, esses por si só também maus.
          Mas como dizes e bem, a culpa não é deles, foi dos pais, do sistema de ensino e da sociedade em geral, achar que as empresas e gestores não sabem aproveitar talento é só falacioso, antigamente em 5 estagiários num ano 4 eram convidados e integrar os quadros da empresa onde trabalho, hoje em dia em 10-15 são convidados 1-2 e é por desespero de falta de mão-de-obra, e isto com muito melhores condições financeiras, melhores horários de trabalho e muito mais flexibilidade e paciência, tipicamente perco entre 6 meses a 1 ano a conseguir ajustar um miúdo para ficar autónomo e não ter de fazer micro-management do trabalho dele, e muitas vezes as asneiras perpetuam-se eternamente, por falta de zelo e brio profissional, poucos consideram que precisam de se dedicar ao trabalho pois como tu dizes todos eles consideram que já fizeram o trabalho da vida deles ao tirar uma licenciatura.
          De notar que isto não é exclusivo de PT, todo o mundo está a ser empurrado nesse sentido

    • NjsS says:

      As universidades teem a preocupação de ensinar e preparar os alunos para o mercado de trabalho atual?

      Ter a geração de jovens Portugueses mais formada de sempre não quer dizer que eles estejam preparados para o mercado de trabalho, podem simplesmente ter sido formados para um mundo que já não existe; com ferramentas obsoletas, com práticas arcaicas desfasadas da realidade.

      Quem acaba efetivamente por formar as pessoas para o mercado de trabalho são as empresas, que dispendem recursos humanos, tempo e dinheiro, para capacitar as pessoas a desempenhar uma função para o qual muitos até já começam com titulo de mestre (**informaticamente falando nem sabem o que é um active directory…**), depois de formados pelas empresas, aí sim pegam nas malas e vão embora.

    • Figueiredo says:

      Temos a pior e a mais mal formada geração de sempre, a que possui o 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento.

  9. Fusion says:

    Eu não falo pelos outros, mas posso falar da minha própria experiência. Depois de completar a minha licenciatura e mestrado em engenharia informática, com boas notas em ambos os níveis, deparei-me com uma realidade chocante ao entrar no mercado de trabalho: estava completamente despreparado para o mundo real. O que aprendi durante a minha formação académica revelou-se, em grande parte, inútil.

    Nos primeiros tempos de trabalho, principalmente durante o primeiro ano, senti-me constantemente a correr atrás do prejuízo. Quantas e quantas vezes não voltei para casa ao fim do dia para fazer formações ou cursos adicionais, de modo a estar minimamente preparado para desempenhar as minhas tarefas?

    A minha experiência leva-me a crer que os jovens, em regra geral, não estão preparados para os desafios da vida moderna. Contudo, a culpa não recai sobre eles, mas sim sobre o sistema de educação em Portugal. Muitos professores parecem desinteressados ou têm conhecimentos desatualizados, ultrapassados por 10 ou 20 anos.

    Talvez seja o momento de promover uma reforma no ensino, com o objetivo de preparar verdadeiramente as pessoas para o mundo real e adaptar a educação às necessidades das novas gerações.

    Culpar plataformas como o Tik Tok e outras redes sociais é uma abordagem simplista. Efetivamente, se esses jovens não estiverem a usar o Tik Tok, encontrarão outras formas de passar o tempo, seja com videojogos, festas ou outras distrações. Aqui, a responsabilidade não deve ser atribuída aos jovens, mas sim aos pais.

    Uma criança não tem dinheiro para um telemóvel; são os pais que lho dão. Portanto, em vez de presentear os filhos com objetos materiais, os pais devem transmitir valores, como o senso de pertença e ética de trabalho.

    Se não enfrentarmos estas questões, corremos o risco de perpetuar um ciclo vicioso, transmitindo valores errados às futuras gerações. Além disso, a educação inadequada pode levar a escolhas políticas duvidosas, comprometendo reformas necessárias na educação e noutras áreas.

    A mudança deve começar agora, com a adoção de uma abordagem holística que envolva não apenas a reforma educacional, mas também uma mudança cultural na forma como educamos e orientamos os nossos jovens. Só assim poderemos garantir um futuro próspero e bem-sucedido para todos.

    • Aves says:

      Estás a confundir ensino superior com ensino profissional. O que me dizem os engenheiros informáticos do Técnico (os pouquíssimos que acabam o curso e o mestrado nos anos previstos) é que as empresas não estão preparadas para eles. Vão passando de uma empresa para outra, onde encontram parvoíces atrás de parvoíces que não dispostos a aturar, até encontrar uma empresa de jeito, geralmente estrangeira (holandesa, finlandesa, inglesa ou outra).
      Há países que há de facto integração empresa/universidade, em algumas áreas, mas não é cá. Sem essa integração nada feio e serão escassíssimas as empresas portuguesas capaz de o fazer, a um nível superior.

      • SANDOKAN 1513 says:

        “O que me dizem os engenheiros informáticos do Técnico (os pouquíssimos que acabam o curso e o mestrado nos anos previstos)…” Como ?? “Pouquíssimos” ?? Como assim ?? 😐

        • Aves says:

          É um facto. Os cursos do Técnico são assim. Só quis destacar que os melhores têm dificuldade em encontrar empresas em condições. Está-se a disparar sobre os que acabam os cursos sem falar das limitações das empresas que os acolhem. E os melhores engenheiros informáticos acabam em empresas finlandesas, holandesas ou inglesas.

          • SANDOKAN 1513 says:

            Não sabia,de todo. Sei que no Técnico há uma grande exigência mas não fazia ideia que poucos acabavam as licenciaturas e mestrados nos anos previstos. Está-me a dar uma novidade. 😐

          • SANDOKAN 1513 says:

            Lembro-me que há mais de 20 ou 30 anos atrás havia uma disciplina nas Faculdades que era Análise à Matemática,logo no 1° ano dos cursos de Ciências,em que em grande parte das Universidades nem 10% dos alunos passavam no mês de Junho,pois penso que era uma disciplina anual.Tenho um colega que me contou isto logo na altura.Ele na altura até mudou para Antropologia pois não conseguia passar de maneira nenhuma à disciplina.Ui se fosse agora !! Ui !!

          • Zé Fonseca A. says:

            Claro, porque há falta de multinacionais em Lisboa?
            Difícil hoje em dia é ir parar a uma empresa nacional quando se está na área tecnológica.
            Tenho amigos professores do técnico e nenhum deles conseguia fazer o meu trabalho e é esse ensinamento que passa para baixo, interessante para seguir um doutoramento, péssimo para entrar no mercado de trabalho, seja em que empresa for, tipicamente são uns atados

      • bat says:

        Amigo, você e suposições, seja ensino regular ou profissional é igual, se bem que quem vem do ensino regular vem um pouco melhor na teoria, mas desatualizado, e fracos na pratica, no reverso o profissional vem mais fracos na teoria aptos pois aposta-se mais na execução, mas estes segundos conseguem ter melhor adaptação no mercado de trabalho, ainda assim em ambos os lados o problema é sempre o mesmo falta-lhes rigor não lhes é transmitido como as coisas são no real no mundo do trabalho, vem todos mal preparados e com maus hábitos incutidos, o depois vai de encontro com a situação que refere não param em lado nenhum pois tem problemas de autoridade.

        Portugal tem de reformar o sistema de ensino todo, está tudo ainda parece que em 1970, os padrões ainda são os mesmos, depois chegam cá fora as empresas é que tem de dar a formação atual, tornando-se um problema pois muitas das formações são dispendiosas e muitas empresas não estão para investir num colaborador que ao fim de uns tempos não fica na empresa vai-se embora porque não lhe apetece cumprir as regras da casa.

        Devia ser obrigatório logo a partir do 9ª frequentarem cursos 50%\ pratica \50%teorica até se formarem, agora assim, não passam da cepa torta muitos que por ai andam…

        • SANDOKAN 1513 says:

          Você tocou no ponto. Muita teoria e pouca prática. E depois quando há a prática são poucos os que enfrentam a vida e consequentemente o mercado de trabalho. É totalmente verdade o que diz.

  10. Sergio says:

    É uma nova era da sociedade em que se está a exagerar no facilitismo ao longo do crescimento de um jovem.
    Na escola primária já passam de ano automaticamente, meritocracia zero ..
    Numa Prova física o que fica em ultimo tem que ter uma medalha também, caso contrário a criança pode ficar traumatizada.
    Este massacre de ideologia até aos 18 anos tem tudo para causar dissabores na forma como um jovem depois encara um problema na fase adulta.

    As gerações serão sempre diferentes até porque a evolução tecnológica assim o obriga, mas existe um vazio cada vez maior de valores.
    Eu via muitas vezes os meus familiares a reclamar com a classe politica e os seus impostos, mas acabando o desabafo não ia para o sofá ver netflix. Pegavam num sábado ou domingo livre e faziam-se à vida para conseguir rendimentos extra.
    Esta geração pode até estar a ser mais apertada, dou isso de barato, mas depois fica na sonolência da vida à espera que as coisas caiam do Céu.
    E nem vamos falar da reação quando são apertados noutro tom de voz.

  11. António de Oliveira S says:

    Já não sou jovem, nunca pesquei nada do que faço e hoje sou chefe, ganho bem porque sou bom a mandar postas de pescada, adaptei-me ao mercado e às pessoas, em Portugal é preciso ser esperto e não inteligente

  12. Figueiredo says:

    No caso Português a situação é gravíssima independentemente da Geração à qual se pertença, sendo assustador o elevado grau de iliteracia, ignorância, mediocridade, e problemas mentais, por parte daqueles que obtiveram o 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento, após o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974 e até à presente data, com a agravante de não terem perfil para as habilitações académicas que adquiriram nem tão pouco capacidade para trabalhar nas respectivas áreas em que se formaram.

    O problema não se verifica somente nas empresas privadas e convém esclarecer que não são só os trabalhadores que são medíocres e mal preparados, sem habilidades, mas também os patrões, gerentes, e demais trabalhadores na cadeia hierárquica; no Estado acontece o mesmo, mas isso resolve-se quando forem introduzidos os despedimentos na Função Pública (FP), brevemente.

    Como solução para resolver esta crise deve-se cortar todos os subsídios às empresas privadas que terão de criar postos de trabalho, e trabalhar para ganhar dinheiro e não viverem às custas do dinheiro dos Portugueses que financia o Orçamento de Estado (OE), repor a escolaridade obrigatória no 9º ano e de acordo com a data de nascimento do trabalhador, e introduzir os testes psico-técnicos por forma a descobrir o perfil profissional dos trabalhadores.

    Post-Scriptum: Já repararam no mau ambiente que se vive no Estado e empresas Portuguesas? Falta de educação (tu cá tu lá, tratamento por tu), desrespeito pelas antiguidades, gente com mau aspecto e sem perfil para as profissões/funções, infantilidade, embrutecimento, falta de profissionalismo, invejas, complexo de inferioridade, imaturidade, parolice, desorganização, má gestão, corrupção, cunhas/tráfico de influências, desrespeito pelos clientes ou pessoas que procuram os serviços.

    • Zé Fonseca A. says:

      já corri muitas capelas e as piores são as dos doutores e engenheiros, sempre tratei toda a gente por tu mesmo quando outros chamavam doutor ao patrao, isso tem a ver com a forma de estar na vida, portugal é um pais de pedantes, mas não precisamos todos de concordar com isso, não é por tratar por tu que vou faltar ao respeito a alguém, nem mesmo o PR. De resto concordo com o que descreves.

      • Figueiredo says:

        Você não pode chegar diante de uma pessoa que não conhece, com a qual não tem – nem lhe deu confiança e tratá-la por tu, você não está a falar com o seu Pai ou com a sua Mãe.

        Educação cabe em qualquer lugar.

        «… não é por tratar por tu que vou faltar ao respeito a alguém…»

        Você confunde falta de respeito com má educação, quem vive em sociedade tem de ser educado para com os outros, quando você está a falar e a interagir com o seu Pai, a sua Mãe, e restantes familiares, já é diferente, aí fique à vontade e trate toda a gente por tu.

        E deixo-lhe esta recomendação, seja educado, trate por Sr.º, Sr.ª, Você, Dona, porque onde dia pode ter azar, apanha alguém virado do capacete e que não tem nada a perder nem tolera faltas de educação, e faz-lhe a folha.

        «…já corri muitas capelas e as piores são as dos doutores e engenheiros…»

        Tem razão, e sabe porquê? Porque aqueles que obtiveram o 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento, após o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974 e até à presente data, são quase todos parolos, possuem um elevado grau de iliteracia, ignorância, mediocridade, e problemas mentais, com a agravante de não terem perfil para as habilitações académicas que adquiriram nem tão pouco capacidade para trabalhar nas respectivas áreas em que se formaram.

        Se fossem submetidos a verdadeiras avaliações e exames, chumbavam todos.

        • Zé Fonseca A. says:

          Não é falta de educação tratar ninguém por tu.
          Essa de ter de ser educado com os outros foi o que aconteceu aos americanos, levaram isso a sério e hoje em dia são super simpáticos e muito cordiais, de uma forma completamente falsa e absolutamente despropositada, nem um empregado de mesa consegue ser simpático.
          Prefiro gente bruta e verdadeira que falsas simpatias, é algo que me faz espécie.

          • Figueiredo says:

            «…Não é falta de educação tratar ninguém por tu…»

            Você não pode chegar diante de uma pessoa que não conhece, com a qual não tem – nem lhe deu confiança e tratá-la por tu, você não está a falar com o seu Pai ou com a sua Mãe.

            Educação cabe em qualquer lugar, quem vive em sociedade tem de ser educado para com os outros, quando você estiver a falar e a interagir com o seu Pai, a sua Mãe, e restantes familiares, já é diferente, aí fique à vontade e trate toda a gente por tu.

            «…Prefiro gente bruta…»

            Cada pessoa com os seus fetiches, nada contra, mas cuidado, olhe que as pessoas brutas dão-se mal em sociedade e um dia apanham alguém virado do capacete, que não tem nada a perder nem tolera faltas de educação, e faz-lhes a folha.

            O seu problema é ser uma pessoa frágil e com um elevado complexo de inferioridade, por tanto, não escreva patetices.

  13. mikado says:

    O problema começa nas escolas e continua nas Universidades. Estas estabelecimentos de ensino não dão ferramentas para a vida em termos de trabalho mas o maior problema é que os estudantes têm quase 3 meses de férias e quando chegam ao mundo do trabalho só têm 20 a 22 dias de férias. Acho que a partir do no 10º ano ao 12º ano devia-se reduzir as ferias para os 20/22 dias. O outro problema é os smartphones no ensino que têm de ser proibidos mas o telemóveis de teclas autorizados.

    • Zé Fonseca A. says:

      jovens a responder que as empresas é que deviam dar 3 meses de férias 😀

    • SANDOKAN 1513 says:

      “…mas o maior problema é que os estudantes têm quase 3 meses de férias…” Não é tem quase,tem é 3 meses de férias exactos. O primeiro dia de aulas deste próximo ano lectivo de 2023/24 só começa efectivamente no dia 18 de Setembro,uma Segunda-feira. Se o ano lectivo anterior acabou na Sexta-feira,dia 16 de Junho,é só fazer as contas. O que vale é que daqui a 26 dias eles/as já estão na “jaula”. Vá lá.

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