Nike regressa à Amazon, depois de uma ausência de 6 anos
A Nike, conceituada marca de artigos desportivos, começará em breve a comercializar os seus produtos diretamente através da Amazon, após uma ausência de seis anos que redefiniu a sua abordagem ao comércio eletrónico.
Os motivos que levaram à separação da Nike e Amazon...
De acordo com informações avançadas pelo The Information, esta reaproximação ocorre após uma ausência desde 2019, ano em que a Nike decidiu abandonar a Amazon com o objetivo de cultivar uma experiência de retalho "mais direta e pessoal".
Contudo, esta não foi a única razão para a Nike se afastar da gigante do comércio online após apenas dois anos de presença na plataforma. A fabricante de calçado desportivo atribuiu parte da responsabilidade pela decisão à incapacidade da Amazon em controlar eficazmente a venda de produtos contrafeitos e a atividade de vendedores não licenciados.
A estratégia de venda direta ao consumidor (Direct to Consumer - DTC) da Nike demonstrou ser bem-sucedida durante algum tempo. As vendas registaram um aumento significativo durante a pandemia, acompanhando a tendência geral do comércio eletrónico, mas sofreram um declínio nos anos subsequentes.
O atual CEO, Elliott Hill, que assumiu funções em outubro, elegeu como prioridade a reconstrução do negócio de wholesale da Nike.
Impacto nos vendedores terceirizados
É importante notar que, mesmo durante estes seis anos de ausência oficial, os produtos da Nike continuaram disponíveis na Amazon, ainda que de forma indireta. Vendedores terceirizados tinham permissão para comercializar artigos da marca, uma prática que a Amazon está agora a terminar.
Segundo o The Information, estes comerciantes foram notificados de que terão até 19 de julho para cessar a venda de determinados artigos Nike.
Assim, em breve, adquirir sapatilhas Nike online poderá tornar-se mais simples. Essa é a boa notícia. A menos boa é que provavelmente serão mais caras. A CNBC reportou que a empresa planeia aumentar os preços de todos os seus produtos, uma medida que entrará em vigor a 1 de junho.
Este aumento de preços é, muito provavelmente, uma resposta às flutuantes tarifas que têm sido implementadas. Alguns produtos, como os de gama mais baixa e os artigos para criança, não deverão ser afetados por esta subida.
Leia também: