Neil Young removeu as suas músicas dos serviços de Streaming
Os serviços de streaming têm estado a abalar a indústria da música e os artistas que dela fazem parte. Esta nova forma de aceder às suas obras têm estado a obrigá-los a tomar posições, em alguns casos extremas, e que têm conseguido verdadeiras vitórias.
Se a maioria dos artistas se queixa dos baixos valores de retorno que têm nestes serviços, Neil Young queixa-se da péssima qualidade que estes oferecem.
A decisão de Neil Young de retirar todas as suas músicas dos serviços de streaming foi anunciada ontem e tem efeitos imediatos. Com esta decisão, toda a discografia deste artista que estava disponível em serviços com o Spotify, Google Music ou Apple Music, deixa de poder ser ouvida.
Ao contrários de artista como Taylor Swift e outros, que se queixavam da falta de retorno monetário dos serviços de streaming, este dinossauro do Rock queixa-se que as suas obras estão a ser maltratadas nestes serviços ao serem servidas aos ouvintes com uma péssima qualidade de som.
Segundo as suas palavras, que como é normal foram bastante duras com estes serviços, os serviços de streaming têm a pior qualidade de som de toda a história das emissões áudio.
I don't need my music to be devalued by the worst quality in the history of broadcasting or any other form of distribution.
O anúncio desta decisão de Neil Young foi feito pelo Facebook, onde o artista apresentou todas as suas razões.
Streaming has ended for me. I hope this is ok for my fans.It's not because of the money, although my share (like all...
Posted by Neil Young on Quarta-feira, 15 de Julho de 2015
Esta é para já uma decisão final de Neil Young, mas que pode num futuro próximo ser reconsiderada. Basta que a qualidade do áudio que os serviços de streaming melhore, substancialmente, para que possamos ver de novo toda a discografia de volta.
Recentemente uma situação semelhante, passada com a artista Taylor Swift, foi o suficiente para que a Apple reconsiderasse o pagamento aos artistas, pode ser que sirva para que estes serviços melhorem a qualidade do áudio e assim dar uma melhor experiência aos seus utilizadores.
Este artigo tem mais de um ano
Verdade!
Desde logo fugi do spotify por achar péssima a qualidade de som da maior parte das musicas que oiço. Acabei por assinar o TIDAL, mas mesmo assim a qualidade é medíocre o que me leva a crer que o problema estará na qualidade dos masters que as editoras enviam para as empresas de streaming e não o serviço propriamente em si.
E em que dispositivo ouve os ditos streams?
Galaxy S3 com uns phones decentes ou no PC com umas Logitech Z-5500 através de uma Sound Blaster X-FI.
Fiz montes de comparações de vários serviços streaming e a conclusão a que chego é que as editoras enviam masters com pouca qualidade…
Agora claro que a maior parte das pessoas usam as colunas dos portáteis ou os phones dos telemóveis com DAC´s duvidosos, é normal que não sintam a má qualidade.
A qualidade máxima que o TIDAL oferece é 16 bit / 44.1 kHz (qualidade CD) o que por si só, não é nada de especial. Com um bom par de headphones e uma boa DAC, consegue-se notar bem a diferença para ficheiros DSD ou DXD. No entanto, na minha experiência, notei mais a falta de qualidade não pelo formato do ficheiro em si mas sim pelas más gravações e muitas vezes EQ’s manhosos que as editoras fazem…
Espectáculo, este senhor vem agora retirar as suas músicas dos serviços de streaming, mas a algum tempo a trás estava a vender um leitor de mp3 como se fosse algo revolucionário (http://gizmodo.com/dont-buy-what-neil-young-is-selling-1678446860) e não era.
E pelo preço pedido, no mercado havia e há melhores soluções.
Ironicamente o dispositivo que ele promovia e tentava vender também não dispõem de qualidade. Basicamente andava a vender latão por ouro. 😀
Por norma as versões premium do spotify tem 320kbps, se as músicas lá não tem a qualidade, possivelmente é porque a editora mandou para lá um sample mau.
Uh, ainda estão disponíveis no Groove Music (anteriormente conhecido como Xbox Music)…
Nesse caso é giro, porque o Groove Music para ouvir streaming paga-se 😛
Cá para mim isso da qualidade foi desculpa do homem para não parecer tão mal.
Devia estar com medo de revoltar os fans se falasse em dinheiro XD
estas atitudes dos artistas resumem-se a: “Hello, I’m still alive. Remember me?”
mais um que ficou parado no tempo!
os serviços de comunicação moveis souberam adaptar-se, os produtores de software souberam adaptar-se, a industria cinematografica aos poucos esta a saber adaptar-se… os musicos interpretes ficaram parados no tempo!
ja passei pelo vinil, assisti à criação de sucessos como o cd e o dvd e insucessos como o minidisc e a DAT que so vingaram nos circuitos profissionais… usei muito os meus leitores de mp3 incluindo ipods e os bons sony walkman.
Caros artistas usem a distribuição musical para publicitarem as vossas qualidades e obtenham rendimento das vossas performances nas actuações em directo e ao vivo porque se no cinema as produções podem ser pirateadas/partilhadas sem gerar rendimento no caso dos artistas/interpretes ainda não podem ser duplicados tem de estar presentes ao vivo e de preferência sejam honestos e não usem os famigerados autotunes e os playbacks para corrigir as camadas e as ressacas porque o alcool e as drogas tambem são caras!
Muitos dos artistas estão preocupados porque vivem à sombra da bananeira há séculos pelas composições que fizeram e como os ultimos trabalhos são péssimos os mesmos nem no streaming nem na “pirataria” vingam!
ja agora neste momento estou a ouvir neil young nomeadamente o seu 36º album de estudio The Monsanto Years pelo serviço de streaming MeoMusic que paga direitos de autor e conexos às entidades competentes e aproveito para transcrever o ponto 7 dos termos de utilização do serviço:
“O Cliente aceita que os Conteúdos, gráficos, interfaces de utilizador, clips áudio, clips vídeo, conteúdo editorial, scripts e software utilizados no Serviço e disponibilizados no âmbito do MEO Music, são exclusivamente para seu uso pessoal e privado, no âmbito do Serviço, e encontram-se protegidos por direitos de propriedade intelectual, designadamente direitos de autor e/ou direitos conexos, pelo que qualquer utilização dos Conteúdos, para fins distintos da utilização privada, e das utilizações aqui autorizadas é proibida e apenas poderá ocorrer com autorização expressa dos respetivos titulares.”
Não ganham as fortunas que se ganhava ha uns anos atrás? azar! eu ganho menos do que quando comecei a trabalhar! bem vindo ao século 21!
acho muito bem, musica com esta qualidade tem que ser ouvida com vinil
Ele quer streaming a que? FLAC? O Spotify, com assinatura premium, tem emissão de 320kbs, se tem má qualidade a culpa não é do streaming. E não percebo o porquê de tanta coisa, a maioria dos ouvintes ouve com uns phones que vieram com o telemóvel ou com uns Beats (overpriced) e nem notam a diferença. Quem realmente quer boa qualidade de música não se importa de fazer o esforço extra de a comprar, em vez de subscrever a serviços de streaming. Eu uso uns Philips SHP9500 e uns ATH M50x ligados a um iPhone 6 (quando ouço on the go) ou então ligados a um Schiit Stack e ouço pelo Apple Music (previamente Spotify Premium), e honestamente a qualidade é q.b. O meu equipamento de som não é o melhor, mas é bem melhor que o Average Joe, e não tenho queixas nenhumas. Como alguém já disse aqui nos comentários, é uma forma do Neil Young dizer que ainda está vivo.
ele dizer que era pela qualidade foi so uma desculpa que arranjou.
Pedro não está a ser possível fazer comentários no post do fairphone
PS: depois de leres isto apaga o comentário sff!
Tá bem Nélio…
Quem tem Apple Music, vai mas é sacar MP3 da tua música, por no iTunes, e a Apple transfere os MP3 para a iCloud (sem retirar do espaço), e ouvir esses MP3 em streaming em tudo que é dispositivo…
Quem diz MP3, diz AAC ou até ALAC (lossless)
hasta la vista
“foi anunciada ontem e tem efeitos imediatos”… sei não ein, ainda tem 40 albuns dele tanto no Deezer quanto no Google Music, o mesmo para Taylor Swift, que ainda tem varias musicas lah (tudo bem que não são todas).