Motorola RAZR: o smartphone dobrável chegará com o Snapdragon 710 e 4GB de RAM
Quem o diz é o portal XDA Developers, divulgando inesperadamente várias das caraterísticas técnicas para este smartphone dobrável. Assim, temos mais uma partilha de informações alusivas ao Motorola RAZR. As novas informações chegam pouco depois de este mesmo portal ter partilhado vários detalhes de um dos seus ecrãs.
Em seguida ficaremos a conhecer o relatório completo, bem como as principais especificações agora reveladas.
Agora que a Samsung já nos deu a conhecer o seu Galaxy Fold e a Huawei o seu Mate X, veremos cada vez mais fabricantes a seguir este mesmo rumo. Contudo, para já ainda não temos sinais de um smartphone dobrável da Apple, e a BlackBerry já marcou a sua posição perante este novo formato. Agora, é a vez da Lenovo.
O que podemos esperar do Motorola RAZR para 2019?
A Lenovo quererá recuperar um dos maiores ícones da Motorola. Em primeiro lugar, atualmente é a fabricante chinesa que dita os desígnios da Motorola, após a sua aquisição à Google em 2014. Aliás, a Lenovo já nos brindou com vários conceitos de dispositivos móveis dobráveis, mas nenhum chegou ao mercado.
Para 2019, contamos assim com um smartphone que dobrará verticalmente, ao longo de um eixo (nervura) horizontal. Algo que vai ao encontro da patente submetida pela marca norte-americana junto da WIPO, uma possibilidade que já deu aso a várias imagens digitais (renders), bem como a vídeos conceptuais.
Entretanto, temos visto um ótimo feedback do público perante esta patente. Contudo, a mesma não obriga a Motorola, ou neste caso a Lenovo, a construir este exato smartphone. Significa sim, que esta solução apenas pode ser utilizada pela marca (empresa) que o registou. Ainda assim, começamos a ver indícios animadores.
A Lenovo já terá estipulado as especificações do Motorola RAZR
Com o nome de código "Voyager", o novo smartphone dobrável terá uma plataforma móvel de gama média alta, o Snapdragon 710 da Qualcomm. Temos aqui um SoC com 8 núcleos de processamento (octa-core) com uma frequência máxima de 2,2 Ghz. Aliás, apontamos também a sua arquitetura de 64-bits e litografia de 10 nm.
Em seguida podemos ver aquele que será o novo logótipo da marca RAZR, comemorando o seu regresso ao mercado em 2019. Com um fundo simples, em preto, toda a atenção repousa nos caracteres em rosa / púrpura com todas as arestas arredondadas. Algo que se adequa a um possível smartphone dobrável.
Ainda de acordo com a fonte supracitada, para já não sabemos se o seu nome comercial será Motorola RAZR ou alguma derivação deste. Contudo, sabemos que também terá a gráfica Adreno 615 e que deverá suportar o carregamento rápido a 27 W. Uma tecnologia já presente nos mais recentes smartphones desta empresa.
O smartphone dobrável deverá chegar em 2019
Assim, para além de um processador de gama média alta, teremos também um valor algo comedido de memória no seu interior. Com 4 GB ou 6 GB de memória RAM, bem como 64 GB ou 128 GB de armazenamento interno para o smartphone dobrável. Neste ponto, a fonte mostra-se extremamente segura destas especificações.
Em seguida, aponta ainda 2730 mAh de capacidade para a bateria do smartphone dobrável. Contudo, o portal reconhece aqui que esta informação pode estar já desatualizada. Além disso, aponta o óbvio ao constatar que é uma bateria muito pequena. Sobretudo quando comparada com a do Mate X, ou Galaxy Fold.
Olhando agora para os seus ecrãs, contamos com dois painéis no Motorola RAZR. O primeiro, quando o smartphone estiver aberto, terá 6,20 polegadas de diagonal, bem como uma resolução de 2142 píxeis. O segundo, com o smartphone dobrável fechado (ecrã externo), terá uma resolução de 600 x 800 píxeis, de dimensão ainda desconhecida.
Por fim, esta fonte aponta ainda três esquemas de cor para o smartphone, desde o preto, branco ao dourado. O dispositivo ainda não tem uma data de apresentação definida, apesar de contarmos com uma apresentação ainda em 2019.
Este artigo tem mais de um ano
4 GB de RAM é tão 2015
Ainda hoje encontras no mercado equipamentos com 1Gb de RAM… alguns dos quais tablets.
4GB até pode ser o suficiente para hoje em dia, mas nem 8 nem 80.
Comprar agora seja que equipamento for com 1GB de RAM terá extremas limitações em fazer a maioria das coisas e estaria impossibilitado de fazer outras tantas.
Eu tenho um S5 desde 2014 e ele tem 2GB de RAM. Pra mim ainda roda tudo!
Não estamos a falar de 2GB mas sim de 1GB! São coisas completamente diferentes!
Só fiz uma constatação.
Correcto. 1GB de RAM no android não chega para nada… concordo, mas que existem no mercado, existem.
Credo 1 GB? Já tem celular com 12 GB de RAM.
Em grande maioria das lojas ainda há muitos tablets de marca branca com 512 mb de ram.
Parece bom e equilibrado pena que vá passar em muito dos 1000€ quase de certeza
Bateria pequena, cpu fraco, pouca memória para os padrões de topo recentes. Se custar mais de 1000€ não vão vender muito.
Sempre as mesmas de cores aborrecidas…cinza?prata? de tão icónico que era o antecessor.
Antes de ler o artigo na íntegra, a questão da capacidade da bateria era a primeira coisa que me vinha à cabeça. Abaixo de 3000mAh será certamente um tiro no pé
Se calhar não és do tempo ou estás esquecido. Mas o V3 quando saiu apenas tinha disponível a cor cinza e só com o sucesso do equipamento é passaram a oferecer na cor preta, rosa e azul.
No modelo seguinte V3i passou a estar disponível nas cores, cinza, dourado (Dolce e Gabana), vermelho, verde, lima, etc…
Portanto, oferecerem 3 no momento de lançamento 3 cores é 3 vezes mais do que quando saiu o V3.
Assim vão a caminho da falência.
A parte de baixo, pode ser incomoda, em relação ao uso atual, a ideia de dobrar até me convence, faz lembrar a erra em a a Motorola tinha telemóveis FIXES, agora as especificações parecem fracas, somente quando vir algum ao vivo poderei mudar da opinião..
Estás a ver tudo mal. O terminal vem criar uma nova tendência que não é aumentar o tamanho de ecrã mas sim ter um ecrã grande que dobrado cabe em qualquer bolso. O cliente deste terminal espera uma boa performance mas não precisa de fazer corridas ou benchmark. Este terminal deve vir para uns 700€
É curioso não é? Basta não ter tudo do bom e do melhor que associamos logo a algo…fraco.
A ideia está lá… Mas continua a ser feio (para mim)…
Comprei um MiA2 e não trocava por iste, mesmo que fosse mais barato e com as mesmas especificações
xD
Pois, por esse valor dispenso mesmo, sem grandes características.
Não precisa ser top testes, mas 700€ ainda e muito dinheiro
Quero!
esse é meu. vou já iniciar pé de meia.
Para esmagadora maioria dos utilizadores, um smartphone com estas características serve perfeitamente!
SoC de baixa performance permite mais tempo de bateria. E não nos podemos esquecer que para muitos o smartphone serve, principalmente, para fazer e receber chamadas. Este é mais do que suficiente.
Aqui a minha única crítica é o preço: absurdo!
Qual é o preço,?!
Se recuares 20 anos no tempo, eu lembro-me de ter pago 40.000$ (40 contos) que actualizado em preços de 2018 são €268,38 (calculo INE) por um Nokia 3210 Telecel (Vitamina T). E isto mediante contrato com uma operadora durante 2 anos E com o telefone bloqueado à rede!!
Em 1997 a TMN vendia o startac por 99.900$ o que equivale hoje a €750… basta pesquisar no youtube a palavra MIMO TMN
No fundo, os telefones sempre foram caros, só que eram subsidiados pelas operadoras e isso fazia baixar consideravelmente o preço.
Bem interessante, quando as outras marcas querem construir cada vez maior estes aproveitam para dar a possibilidade de ter um telefone mais prático e pequeno de trazer mantendo o mesmo tamanho de ecrã. O tamanho atual dos ecrãs serve para a maioria das funções. Trocava neste momento o meu telefone por um com metade do tamanho.
Um tiro no pé….
este vai vender tipo pipoca ,