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Mais duas regiões da China proíbem a mineração de criptomoedas

O cerco está cada vez mais apertado para as moedas digitais nalguns países. Por exemplo, a Mongólia Interior, região autónoma da Republica Popular da China, já teve a iniciativa de proibir a mineração de criptomoedas. Esta decisão também teve como objetivo acabar com o gasto energético excessivo.

No entanto, agora mais duas regiões do país asiático seguiram as pisadas e também proibiram a mineração de Bitcoins e de outras criptomoedas.


Há já vários países a opor-se às criptomoedas, mas a China tem sido o que mais tem mostrado a sua posição face a este segmento. Recentemente o país asiático proibiu as criptomoedas em bancos e em sistemas de pagamentos. Para além disso, também bloqueou perfis nas redes sociais ligados a este mercado e, na passada semana, prendeu 1.100 suspeitos de usarem as criptomoedas para lavagem de dinheiro.

Mais duas regiões chinesas proíbem a mineração de criptomoedas

De acordo com o que foi revelado pela Reuters, as províncias chinesas Qinghai e Xinjiang proibiram a mineração de Bitcoins e de qualquer outra criptomoeda.

Segundo as informações, na passada quarta-feira (09), o escritório do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da região de Qinghai “ordenou a proibição de novos projetos de mineração de criptomoedas na província, e ainda deu indicação aos já existentes para fechar”. Por sua vez, a Comissão de Desenvolvimento e Reforma da Prefeitura de Xianjiang Changji Hui também emitiu uma ordem semelhante.

No entanto, dadas as últimas ações por parte da China em relação às moedas digitais, estas proibições não são uma grande surpresa. Mas o facto é que sempre que há um movimento para castrar a mineração de Bitcoins na China, tal provoca um impacto negativo no valor da popular moeda digital.

Isto acontece porque praticamente metade dos Bitcoins são extraídos da China. Como consequência, segundo Lei Tong, da Babel Finance, há uma crescente procura por novos locais para a mineração de criptomoedas, como a América do Norte e Europa, seguidas da Ásia Central e Médio Oriente.

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