Europa quer que garantia de produtos passe para um 1 ano
A Comissão Parlamentar do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores votou a favor da alteração e harmonização das normas relativas às garantias dos produtos ao nível europeu, sem garantir o nível de proteção dos consumidores já existente em países como Portugal.
Se tal alteração for aprovada, o que muda para os consumidores, em especial para os portugueses?
Em toda a UE, a garantia legal é válida por um período de dois anos, mas sob determinadas condições. Por norma os produtos novos têm dois anos de garantia mas no caso de produtos em segunda mão, a garantia pode ser reduzida para um ano, isto se o consumidor concordar.
A garantia legal abrange quaisquer defeitos que se presuma existirem na data da entrega e que se manifestem durante um período de dois anos, mas os seis meses que se seguem à compra são os mais importantes:
- Presume-se que quaisquer defeitos que se manifestem nos primeiros seis meses já existiam na da data de entrega. Por conseguinte, o vendedor tem de reparar ou substituir gratuitamente o seu telefone ou reembolsá-lo se a reparação ou a substituição forem impossíveis.
- Após os primeiros seis meses, o vendedor continua a ser responsável por quaisquer defeitos que se manifestem durante o período de garantia de dois anos. Porém, se o vendedor não estiver de acordo, cabe ao comprador provar que o defeito já existia na altura da entrega do produto. Isto é muitas vezes difícil e, provavelmente, terá de recorrer a um perito. Saber mais aqui.
Se o produto for defeituoso, o responsável é o vendedor, mesmo no caso de compras feitas através de uma plataforma na Internet. No entanto, a plataforma pode funcionar como simples intermediário. Por isso, é sempre importante que leia atentamente as condições gerais.
No caso de detetar algum problema o consumidor tem, no máximo, dois meses a contar da data em que descobriu o defeito para fazer a reclamação ao vendedor. Se for necessário provar a existência/ausência de um defeito, o vendedor tem o período da garantia legal (os dois anos) para provar que o produto não estava defeituoso («inversão do ónus da prova»). Saber mais aqui.
De referir ainda que quando surgem avarias ou problemas com um produto que comprou, atualmente o consumidor português pode optar por uma de 4 formas de resolver a questão: reparação, troca, desconto sobre o preço ou devolução do produto com reembolso.
O que muda afinal?
Se tal medida de harmonização das normas relativas às garantias dos produtos ao nível europeu for alterada, em Portugal o consumidor terá até um ano (após a data de aquisição) para provar que o defeito já existia. De referir que até agora o prazo era de seis meses, no entanto o vendedor continua a ser responsável por quaisquer defeitos que se manifestem durante o período de garantia de dois anos. Se o vendedor não estiver de acordo, terá de ser o comprador a provar que o defeito já existia na altura de compra do produto. Com a alteração na lei, o período de 6 meses passa para 1 ano, para o lado do comprador.
for up to one year following the purchase, the buyer would not need to prove that the good was faulty at the time of delivery (the burden of proof is reversed in favour of the consumer). For instance, currently, if a consumer discovers that a product he/she purchased more than six months ago is defective and asks the trader to repair or replace it, he/she may be asked to prove that this defect existed at the time of delivery. Under the proposed rules, throughout a one-year period, the consumer would be able to ask for a remedy without having to prove that the defect existed at the time of delivery
A proposta aprovada no Parlamento Europeu prevê ainda que o consumidor possa pedir apenas a reparação ou a substituição do produto, admitindo, em determinadas circunstâncias, o direito ao desconto sobre o preço ou à devolução do produto com o reembolso. De referir que, em Portugal, a lei permite a livre escolha dos consumidores entre as 4 opções ao seu dispor.
Concorda com esta alteração?
Mais informações aqui.
Nota: Artigo foi atualizado com a informação correcta.
Este artigo tem mais de um ano
Mais uma boa forma de garantir lucros elevados para as Multinacionais nos proximos tempos a custa do consumidor…ja tinha escrito sobre isso ha 6 anos atras: http://www.novosimpulsos.com
Lindo… permite que a qualidade dos equipamentos baixe ainda mais, visto que agora só irão precisar de durar apenas 1 ano ao invés de 2. Mas que raio de mudança e está?
Nos EUA é apenas 1 ano, e nem por isso as coisas passam a vida a avariar. A questão é que nos tornamos numa sociedade demasiado exigente. Compramos coisinhas baratas e esperamos que as mesmas durem uma vida. Queremos cada vez tudo mais barato, e a qualidade é sacrificada.
Não nem pensar no assunto… tens de ver uns quantos vídeos deste jovem com uma repair shop que só arranja Apple, produto que ele se recusa a usar.
https://www.youtube.com/channel/UCl2mFZoRqjw_ELax4Yisf6w
Tenho esse canal subscrito. Bom exemplo.
@Rudi,
Sim porque os produtos que a Apple e outras marcas fornecem para os EUA sao diferentes daqueles que ves a venda na Europa.
Vês mas é um gajo a vender o seu peixe caro…
Foi exactamente o que pensei. Agora os produtos vão passar a durar apenas 1 ano e está tudo bem.
Agora é que a Worten e outras vão aumentar o número de vendas em extensões de garantia. A técnica de venda vai ser: aproveite bem que daqui a 12 meses vai precisar desta extensão… E segue-se um sorriso irónico.
A extensão de garantia da worten não vale nada. É uma extorsão autêntica. Quando um dia precisares fazem-te um manguito.
Se lesses antes de opinar….
<>
quais qualidade nem que compres um de 500€ é bom
Vocês leram o artigo até ao fim?
Olá, então quer dizer na lei em vigor, que durante os dois anos ao abrigo da garantia, qualquer equipamento que possua defeito pode ser reclamado uma das 4 formas, substituição, reparação, reembolso ou desconto?
Sim e não….
Tens todo o direito legal de exigir, por exemplo, a devolução. Mas vamos supor que tens um PC com o disco avariado, nesse caso exigir a devolução pode ser visto como “má fé” e abuso por parte do cliente visto que a reparação do equipamento é viável. Agora, na mesma situação se para além do disco fosse também a mboard, memória, gráfica… Aí podia ser considerada “perda total” do equipamento. Mas pronto, se tiveres um bom advogado força, se não deixa-te é estar quieto e evitas escrever no “livro vermelho” porque se o reparador estiver a “cumprir” com os procedimentos “legais” a entidade reguladora não faz a mediação do conflito porque não pode aplicar multas/coimas ao vendedor, deixando apenas aqueles que pagam à defesa do consumidor (por exemplo DECO) alguma “esperança” de ver alguma coisa feita.
Por vezes aqui e ali resulta fazer um bocado de barulho, depende muito da paciência do “chefe” que está de serviço. E não estou a falar porque “ouvi dizer” mas já estou a trabalhar em pós venda ‘prái’ à uns bons 17 anitos e já corri muitas “grandes lojas” sei como é.
Infelizmente também existe muito “chico-espertismo” do tipo “meti o telemóvel à carga ele fez barulho e quando acordei o vidro estava partido. Quase de certeza foi aquecimento”. Pois para mudar o touch de muitos telemóveis tem que se aquecer até uns bons 80ºC para derreter a cola e até agora nunca parti nenhum por “estar quente”, já levei foi queimadelas valentes.
Mas eu no meu o caso é o seguinte, na primeira vez o telemóvel não lia cartões e ainda os danificava, tanto que isso foi observado na loja mas chegou a Tamet fizeram que nada tinha. agora passado uns tempos o telemóvel todos os dias de manhã apresenta um mensagem como está em mau funcionamento e não pode ser utilizado, para funcionar tenho de o tirar do carregador é esperar uns bons tempos. E depois trava e é preciso reiniciar a força. Ja formatei e sei que não garantia também só o formatam e esta resolvido. Nokia 5
Tens solução, continuar a enviar para reparação. Se deixou de danificar os cartões foi porque fizeram algo. Tens que ter o relatório técnico. Se o aparelho for intervencionado 3 vezes sobre o mesmo componente(tipo trocarem a placa 3vezes) tens mesmo que ter um novo e/ou devolução do valor, se não to quiserem trocar escreve no livrinho vermelho. (aproveita sempre antes de enviares para tirares o número de série dentro do sistema android, pois podem trocar a placa e mantêm o IMEI mas o número de série muda.)
Agora se formatares o equipamento e fica ok experimenta, após a formatação ficar uns dias sem instalar nada, de seguida as atualizações(através da playstore) e finalmente começa a instalar as aplicações. Já não é a primeira vez que uma aplicação arruína um equipamento. Sempre que instalares alguma coisa confirma se o cartão está a funcionar em condições ou não. Outra coisa, compra cartões decentes tem muita marca dos “chineses” que em cada 10 se safa 1 e são lentos como tudo.
O cartão e da PNY e não dá problemas, agora é o telemóvel mesmo
Ou então acordar e o vidro partido, e “só pode ser defeito”… Ou display de laptop partido e querer garantia, “porque ninguém mexeu, ninguém fez nada, simplesmente partiu sozinho”
so true… 😀
Apple a fazer o seu lobby?
é só a Apple? não tires as palas não.
O consumismo em grande. Neste caso pequeno para o consumidor e grande (lucro ,infame e irresponsavel ) do produtor. Belo estes tempos de injustiça. Quanto mais se rouba Mais se perdoa. Havemos de chegar á uma altura que para apresentar queixa de algo comprado sem condiçoes tera que se pagar. Viva á evoluçāo. Tempos modernos.
E uma forma bem interessante de fomentar o aumento do consumismo, salvo melhor opinião. Como se já não bastasse a apresentação de produtos novos todos os 6 meses (estou a pensar em telemóveis, computadores etc…) e com um custo que não é de negligenciar no que toca às consequências a nível de poluição e saturação desta nave onde todos nós vivemos.
Vamos mesmo ter de encontrar uma outra casa a breve trecho…
Existem várias excepções por exemplo um portátil para uso profissional é de um ano nestes caso esta matéria é regulada pelo Código Civil, sendo que o prazo de garantia caso não haja convenção em contrário será de 6 meses, de acordo com o nº 2 do artigo 921 do Código Civil. Existem outras, em relação aos usados diferente de recondicionados! não sei mas é muito fácil, caso exista algum problema em caso de dúvida basta contactar o CNIACC – Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos
http://www.arbitragemdeconsumo.org eles legalmente tentam resolver sem ir primeiro ao tribunal
Daí as garantias de que se falam serem apenas para os consumidores.
Considera-se que quem compra um produto pare exercer uma actividade que gera rendimentos dá aos mesmos uma maior utilização e por isso a garantia é de apenas um ano.
Mas para o consumidor, é sempre de 2 anos… Por enquanto…
Hugo um portátil para uso profissional tem garantia zero meses, como todos os produtos vendidos para profissionais.
Se o teu revendedor te oferece um ano, óptimo. Mas de lei não é obrigado a nada!
Por acaso não tem zero meses. Sendo para uma empresa é considerado uso profissional e esse caso é regulado pelo Código Civil, onde o período de garantia será de 6 meses, excepto quando acordado de forma diferente. Esta legislação obedece ao nº 2 do artigo 921 do Código Civil.
Na Eu a garantia minima é de 2 anos , não é só em Portugal, é uma lei comunitaria.
Isso não é verdade, aqui ao lado, em Espanha,a lei é de um ano. Seja empresa ou particular
Por acaso a garantia de dois anos aplica-se em Portugal, Espanha e Itália… No resto da Europa é de um ano. Mas claramente é legislação para aumentar livros das empresas poia de defesa do consumidor isto não tem nada.
não sei a qual resto da Europa te referes, mas aqui na Alemanha é dois anos
Isso não é verdade. São 2 anos em Espanha.
São 2 anos em Espanha, Alemanha e França. Nos restantes países não sei, mas nestes 3 tenho a certeza absoluta.
@Carlos,
Eu muito gosto de ver o pessoal a diferenciar o que sao leis comunitarias e as leis do proprio país…
Nao, 2 anos de garantia nao é uma lei comunitária tanto que outros países como o UK por exemplo a garantia é só de 1 ano.
Também verdade seja dita, a maioria dos equipamentos por cá sao trocados ao fim de menos de 1 ano na maioria dos casos.
Não fales do que não sabes. Em Espanha é um ano. Ou Espanha não faz parte do teu espaço comunitário?
ESPANHA são 2! Deixa de enganar as pessoas!!!!
Não fales tu do que não sabes!!!
Toma lá Oh Rodrigo… Se souberes ler espanhol…
“¿Qué duración tiene la garantía legal de los productos nuevos y de segunda mano?
La duración es de dos años para los productos nuevos y de doce meses para los de segunda mano.”
Para teres a fonte e saberes de mais umas coisas aqui do nosso país vizinho…
https://europa.eu/youreurope/citizens/consumers/shopping/guarantees-returns/spain/index_es.htm
Cada tiro cada melro. Só dizes asneiras e sem modestia absolutamente nenhuma. Em espanha são 2 anos!! Apesar da legislação espanhola proteger um mpouco menos os consumidores do que a portuguesa, o prazo de 2 anos é igual!!
Em espanha são 2 anos!
Exemplo da powerplanet: https://www.powerplanetonline.com/garantias
Exemplo da Vayava: https://www.vayava.es/content/condiciones-compra
É comunitário, mas necessita de transposição para a legislação de cada país, e nem todos transpuseram.
Enfim aprovaçoes de mer…. de leis cagadas ao sol. Alguem vai lucrar bastante com isto.
Se esta proposta for aprovada é mau para o consumidor e péssimo para o ambiente, mais lixo eletrónico. E a qualidade dos produtos cai ainda mais.
Há poucos meses tive de chamar o técnico para arranjar a máquina de secar roupa, era uma rodinha do esticador da correia, feita em plástico que estava quase desfeita. Como é que uma peça destas é feita de plástico e não de metal ? Se fosse feita de metal durava décadas, assim durou 3 anos. E já tive de jogar fora uma máquina de secar roupa com pouco mais de 2 anos, por causa de uma correia que se partiu, e já não havia no mercado uma peça igual para substituição.
Obsolescência programada, meu caro. Parece ser teoria da conspiração mas sim, ela existe. Basta pensares que um eletrodoméstico como um frigorífico durava muito mais tempo antigamente que um hoje. Os aparelhos são feitos para durar X anos e mais nada que isso. Apenas o suficiente para criar na mente do proprietário a ideia de que se avariar, “já tem X anos”, “já não compensa arranjar”, etc etc. Ou achas que as marcas não sabem a duração das peças que os produtos levam?
Nao havia ou nao encontras-te em Portugal?
Deste um exemplo de uma máquina de secar… a minha em casa já tem quase 6 anos, já partiu 4 (uma delas por minha culpa) correias… basicamente por menos de 10Euros dei mais uns anos de vida a maquina.
Quando a comprei, podia ter comprado uma outra marca que havia na loja, custava metade do que esta custou mas…depois tinha problemas desses.
Se essa peça fosse de metal ia acabar por ceder outra peça que seria por sua vez “o elo mais fraco”, todos os equipamentos mecânicos têm alguns “elos mais fracos” de propósito, de forma a quando cederem, cederem precisamente por esse elo. As coisas não podem ser todas duras como pedra, em vez de durarem para sempre, iam acabar por não funcionar, ou a partir, partiam-se todas de uma vez…
É da maneira que se começa a comprar tudo exclusivamente na china.
É barato e se avariar que se #%$#, compra-se outro.
Pelo menos para mim é certinho direitinho.
Depois os precos das cenas da China comecam a aumentar, e quando deres por ela…
Uma coisa que na Europa custava 100Euros, passou a custar 200Euros.
Uma coisa que mandavas vir da china por 50Euros, passou a custar 100Euros.
Fazendo com que acabes por pagar o mesmo que pagavas por uma coisa com mais qualidade…
Ate isso acontecer, é o que o que vai ser.
Mesmo que chegue esse patamar, nao vai ser imediato, por isso ainda vai render.
O mercado cada vez anda mais rápido, por isso as coisas mudam cada vez mais fácil.
Se a tendencia passar a ser o que dizes, nao daria mais de um ano para os Chineses comecarem a abrir a pestana e nao só venderem o produto deles mais barato como cobrar mais para fabricar os de terceiros com maior qualidade.
Lembram-se do TTIP? Pois…
Não sou assim tão velho e ainda me lembro de a garantia ser apenas 1 ano e os aparelhos duravam bem mais que agora.
Mantenham os 2 anos. Se estava bem não há razão para mudar
gearbest da 1 ano. se isto for para a frente depois a gearbest não da garantia. kkkk
Portugal e a UE só acata o que lhe interessa. A UE está contra a dupla tributação na vendas de automóveis em Portugal, mas olha para o lado. Para nos roubar está sempre tudo bem!
Isso tem muito que se lhe diga…
Na maioria dos paises como por exemplo UK (Onde vivo), pagas o preco base do carro + IVA (UK: 20% PT: 23%)
Quando comprei a minha E63 a primeira vez que fui ver a carrinha foi num stand da Mercedes em Portugal (Porque conhecia o dono).
Com os mesmos extras que tenho… o mesmo carro, chave na mao custava 187000Euros. (£141500 ao cambio da altura).
Eu comprei o mesmo carro, mesmos extras, novo, chave na mao por (£102000), quase £40000 de diferenca.
Uma coisa que reparei era que o preco base dos carros era basicamente o mesmo…
Ou seja,
Preco base: £85000 para ambos os paises…
No UK adicionas, 20% para IVA e ficas com um PVP de £102000
Em Portugal se fosse igual, adicionavamos 23% e ficarias com um PVP de £104550.
Mas em Portugal adicionamos ainda o IA que neste caso sao £36950
Agora imaginemos que tu compraste este carro hoje, pagaste £141500 e daqui a um ano decides vender o mesmo…
Entretanto a UE decidiu que Portugal nao podia cobrar mais IA e aboliram isso, que significa que o carro está a venda no stand por £104550.
Só tens duas hipoteses, ou perdes £50000 na venda do carro, e vendes por £91500(E mesmo assim, provavelmente vais ter problemas para vender) ou entao pura e simplesmente nao o vendes porque pelo preco que tu queres certamente que qualquer pessoa com dois dedos de testa prefere comprar novo.
Logo como deves de imaginar, mesmo que a UE queira, nao é exequivel a Portugal eliminar esse imposto do dia para a noite…
Depois tens outra coisa em Portugal e que ninguém pensa…
Quando alguém vende usado, quer nao só o dinheiro de novo mas quer ficar ainda com o carro depois da venda…
Vejamos exemplos… e aqui vamos para carros mais normais, só falei em cima da E63 porque foi o exemplo pessoal que tinha.
Portugal:
Opel Astra OPC Line 1.6CDTI Novo chave na mao – 30820Euros
Opel Astra OPC Line 1.6CDTI de 2016 – 25800Euros.
Depreciacao – 2 anos (5020Euros ou 16.29%).
Agora vamos ao exemplo do mercado no UK:
Vauxhall Astra VX Line 1.6CDTI Novo chave na mao – £21200
Vauxhall Astra VX Line 1.6CDTI de 2016 – £10500
Depreciacao – 2 anos (£10700 ou 50.47%)
Isto faz com que a maioria dos carros que andam na rua sejam praticamente novos (Inferior a 5 anos) (faz também com que os classicos sejam mais caros) e como as pessoas ganham mais do que em Portugal, trocam de carro mais regularmente fazendo com que o mercado de usados fique ainda mais barato.
Eu por vezes ando pelos leiloes e chego a mandar carros daqui para Portugal para serem depois desmantelados… já chegamos a comprar
No na ultima vez que fomos lá.
Renault Clio 1.5Dci 2007 £150 – em Portugal nao compras por menos de 7000Euros.
BMW 320Ci (Diesel) MSport 2004 £270 – em Portugal nao compras por menos de 10000Euros.
E mais exemplos desses te posso dar…
Não arranjas outro clio por 150£? 🙂
Arranjo, quantos quiser…basta que aparecam nos leiloes…
Cá isso nao vale mais de £700 no mercado…
O mercado de UK não é um bom exemplo!
Os valores são a partida mais baixos porque o carro não sairá do mercado UK. E nesse sentido, os preços tem de ser mais baixos para o mercado não ficar estagnado, alem de não serem importados carros usados de outros países.
Percebo perfeitamente o que dizes e isso tem a ver com falta de conhecimento, o que é normal.
Existe muita importacao de carros de outros países para o UK, especialmente do Japao.
Existe muita exportacao de carros do UK para outros países, eu mando em média 10 carros/mes para Portugal, experimenta ir as sucatas em Portugal e vais ver que muitos dos que lá estao tem volante a direita e matricula(se nao a tirarem) do UK.
Há ainda quem compre só quase o chassis do carro para mandar para China para derreter.
Nao há é quase importacao (a nao ser classicos e assim) de carros de outros paises da Europa, porque sao mais caros que cá.
Nisso nem a Alemanha consegue competir.
Eu não estou a falar em importar carros para a sucata ou desmantelar
Falava de carros para uso do dia a dia.
Mas obrigado pelo reparo.
@JJ
Do Japao para cá importam-se carros para andar nas ruas…
Do UK para outros paises maioritariamente sao carros que vao para pecas para outros, muitos deles em estado praticamente novo…isto porque em muitas situacoes fica mais barato comprar um carro inteiro cá que comprar pecas para o mesmo modelo em Portugal.
@Louro… Mas esses carros importados são em segunda mão?
É que novos é normal serem importados do Japão, como serão importados os carros japoneses para os outros países da UE…
@JJ,
Sim sao usados… por norma modelos que nao existem cá ou mesmo modelos que nao é simples de ver cá.
Até a bem pouco tempo vias também muitos Mustang importados dos EUA (Com volante a esquerda), alguns ainda circulavam com matricula dos EUA e do UK ao mesmo tempo.
e que tal mandarem emails aos euro deputados portugueses a perguntar sobre o sentido de voto deles, menos protesto aqui e mais protesto nas caixas de emails deles.
Apoio esta iniciativa.
Deixo o link para a página de contactos (apesar de não ter a certeza se é a mais correta): http://www.europarl.europa.eu/portugal/pt/contactos/fale-connosco.html
Apenas existe um membro português na IMCO, e este é Carlos Coelho do PSD.
Depois queixam-se que cada vez há mais pessoas a votar em partidos anti Europa, porque quem nos devia defender no parlamento Europeu, está a borrifar-se para o povinho, mas sim para o quanto lhes cai na carteira…é só lobbys
Se calhar podiam meter no título que eram os produtos em segunda mão, não??
kkkkkk
Hoje em dia… e para uma grande quantidade de consumidores, que trocam de telemóvel (por exemplo) a cada 12 meses, a garantia de 1 ano será mais que suficiente.
A questão é que a febre do consumo, onde as pessoas estão cada vez mais a trocar os produtos que compram (mesmo em bom estado) num prazo muito curto, um prazo de dois anos acaba por vezes não fazer sentido. Até porque em muitos casos, a pessoa que beneficia do produto, não foi aquela que o comprou novo, mas em segunda mão.
Bora lá então trocar de carro todos os anos porque passado um ano avaria e a reparação não é viavel…
No caso dos carros as marcas dão garantia com base nos anos e Km, normalmente 5 anos ou x de Km. Por isso, esta medida nem irá afectar assim tanto o mercado automóvel…
Nao acontece em Portugal devido aos precos dos carros… Se nao acontecia como acontece em outros paises…
E mesmo quando avariam dentro de 1 ano tem imensas marcas que arranjam aldrabices para fugir à garantia, são “humidades”, etc.
O comunicado do PE diz:
“for up to one year following the purchase, the buyer would not need to prove that the good was faulty at the time of delivery (the burden of proof is reversed in favour of the consumer). For instance, currently, if a consumer discovers that a product he/she purchased more than six months ago is defective and asks the trader to repair or replace it, he/she may be asked to prove that this defect existed at the time of delivery. Under the proposed rules, throughout a one-year period, the consumer would be able to ask for a remedy without having to prove that the defect existed at the time of delivery.”
Ou seja, não há inversão do ónus da prova, como referem no artigo.
Ya também não percebi bem o artigo. Só no título é que falaram de reduzir para 1 ano, sendo que depois explicam que é só no caso de artigos em segunda mão, algo que já se faz por cá. Depois dizem que na realidade até calha bem porque durante um ano o ónus da prova fica do lado do vendedor. A única coisa chata é que teríamos menos opções, mãe por outro lado as opções que temos já não se aplicam sempre. O artigo parece escrito por alguém que queria estar indignado, mas só mesmo tempo tinha que descrever a situação.
Retiro o dito, já foi explicado pelo autor que haviam correções a ser feitas porque a informação inicial não estava correcta.
Caríssimos, como já pudemos apurar a questao da duracao da garantia varia sim de pais para pais na EU.
Porém, na proposta poder-se-á considerar o seguinte caveat: O tempo de garantia diminui para 1 ano a data da compra do artigo porém companhias estariam proibidas de desenhar os seus produtos para uma obsolescencia programada (caso frances). Deste modo evitar-se-ia a intensificacao do lixo, obrigava a desenhos mais rigorosos sem intencao de “fazer o produto obsoleto por software (caso Epson á uns anos atras, nao sei se continua nas suas impressoras mais baratas) ou por hadware (componentes electronicos mais fracos, mas soldas, etc…)”.
1st post, teclado UK.
Isso das impressoras sucede com toda as marcas. Uma impressora multifunções de 30€ seja Epson ou HP, tem mais propensão a avariar e a gastar mais tinta do que uma mais cara. Não ganham na impressora, ganham na tinta.
“Não ganham na impressora, ganham na tinta.”
Eu diria mais: “Não gastaram dinheiro em cabeças de impressão com muita precisão, e que largam mais tinta, a consequência é o maior gasto de tinta.”
O comprador, poupou na impressora, mas gasta em tinteiros.
Também não querias caviar ao preço de tremoços…
Sou eu que estou a ler mal, ou são vocês que não estão a ler bem?
No final do artigo diz que a GARANTIA CONTINUA nos 2 anos.
A única diferença é que temos mais 6 meses (1 ano no total) para reclamar que o artigo vendido já não estava em condições na altura da venda!
Ou seja, isto é bom para nós, mas o título é enganador….
@Pedro Pinto, confirmas?
Exacto, o artigo não está bem conseguido. Começa num tom de gerar indignação, mas depois o que descreve parece até ser agradável. Muito estranho.
Fiquei com a mesma ideia!
Cheguei ao ponto de ler 2 vezes a notícia.
Estava a dar em doido pois parecia que era o único que depreendia isso!
Caro Pedro Pinto, há alguma coisa neste artigo que não está bem. Não que esteja errado, mas pelo menos muito confuso, se não vejamos. É dito que “em Portugal o consumidor terá até um ano (após a data de aquisição) para provar que o defeito já existia”. Na realidade, o que é dito no excerto em inglês é que com esta proposta, o consumidor poderá pedir a reparação do equipamento durante o primeiro ano sem ter que fazer prova que o defeito é de origem, quando anteriormente este período era de 6 meses, ou seja, é uma melhoria nos países onde isto acontece, apesar de também terem 2 anos de garantia. Só que no caso de Portugal, o consumidor tem os dois anos da garantia para reclamar sem ter que fazer prova de nada, daí no nosso caso ser um retrocesso. Não sei se consegui ser objetivo, mas espero que sim.
É isso Diogo. Pelas informações que foram veiculadas fomos induzidos em erro. O post neste momento já tem a informação correta, ou seja, para os consumidores portugueses até será bom pois passamos a ter 1 ano sem ter de provar nada.
Nunca em lado algum me pediram para provar nada. Entrego uma fonte de alimentação, não funciona, dão outra nova ou reparam. Não me pedem que prove que era defeito.
Não podem… mas podem pedir.
Como é que alguém sabe que é defeito? Uma fonte, por exemplo, tem um condensador em curto-circuito, tanto pode ser o mesmo que tinha um defeito e com o tempo entrou em curto, ou por instabilidade da tensão elétrica causou fadiga e pifou. Se as coisas fossem assim, havia de ser lindo, ninguém conseguia garantia de nada, após 6 meses.
Mas tu achas que uma marca vai se preocupar com um carregador, que custa cêntimos para o fabricante?
Alem disso, a partida, ninguém estraga um carregador de propósito e muito raramente por má utilização, pode haver má utilização, mas será menos frequente.
Normalmente eles pedem provas, para coisas de maior valor, televisões, electrodomésticos, smartphones, etc…
Só para teres uma ideia, eu tive dificuldade em trocar uma TV, que vinha com os cristais do ecrã partidos (e bem), mas só porque tinha ligado a TV e ela ter feito a configuração, diziam que eu já a tinha usado e por isso tinha a estragado. E fui lá no dia seguinte da compra. Andei um mês para conseguir resolver a questão…
posso estar errado mas as minhas ilações são:
– um aumento claro do fosso que separa os produtos de qualidade das “chinesices”
– favorecimento aos grandes grupos económicos
– aumento do consumo
– aumento das vendas de seguros/garantias extra (LOL)
– o ónus é carregado para os ombros do consumidor (maior consumismo = menor poder financeiro)
Para empresas já era 1 ano acho eu! contratos telecomunicações não têm direito a 14 dias de livre resolução! Quem tem uma empresa não tem de ser obrigatoriamente mais abastado que os demais
Não é questão de ser abastado. Uso profissional é diferente de uso doméstico, causa uma maior fadiga nos equipamentos, por norma. Além disso, numa empresa deduzem o IVA dos bens, logo aí é um benefício que os consumidores não passíveis de IVA não têm. O que não falta aí é malta a comprar tudo e mais alguma coisa em nome da empresa para deduzir o IVA.
Alguns países da CE movidos pelos votos da grande indústria (ex: Alemanha, Holanda, França, Itália) estão a forçar a perda de direitos. A proposta é: os produtos já abrangidos pela 2 anos mantém; os futuros levam com 1 ano e é o fabricante que decide se há defeito ou “foi por meu uso do utilizador”.
Neste caso mostra o capitalismo é o braço da direita forte da CE. A Itália (povo) por exemplo está a querer sair ou mudar as regras da CE porque sentem que quem manda no país é a CE e não são os italianos.
Mas sou só eu que estou a ver a noticia mal?? ao contrário de todos os comentários, eu vejo um acréscimo de segurança para o consumidor pois passa dos 6 meses para 1 ano para provar que o defeito já existia e a garantia continua nos 2 anos.
Atenção que o titulo da noticia induz em erro, o prazo de garantia não foi alterado, continua nos 2 anos e como habitual o pessoal lê apenas o titulo.
A noticia foi atualizada.
Ya até eu li 2 vezes e perguntei-me se as pessoas tinham lido..acho q nao..
Independente da noticia ser melhor ou pior para o consumidor a verdade é que empresas como a Worten,Radio Popular etc.. atropelam completamente quaisquer leis sobre garantia impunemente e de forma vergonhosa mesmo..Prova disso são os seguros que continuam a impingir que na cobertura ocupa duas linhas e nas excepções umas dez..Claro que o consumidor se tiver razão leva sempre a sua avante.Mas depois de gastar tempo e dinheiro em provas,e-mails e deslocações..Isto chegou a um ponto em que o pessoal faz seguros porque já sabe que á garantia não dão assitência..E quando chega á hora de ativar o seguro tem-se uma surpresa..
Não necessita de se chatear assim tanto. A partir do momento que o dispositivo não desempenhe as funções a que eatá proposto, há duas saídas: ou eles solucionam o problema ou têm que dar um novo. Se assim não acontecer tem que se rejeitar levar o dispositivo. Se for o caso reclamação e polícia.
Comprei um pc em coimbra e vinha com anomalia nos usb, nao fazia ligação c pen tmn. Testei noutros pcs e funcionava impec. Fui à loja trocar (hipermercado coimbra 1 novo.. wortn ou assim) . Explico ao artista o problma e que ía para trocar por outro. Ele liga uma pen , detecta sem poblema e diz me ele: liguei e desliguei a pen umas qntas vezes e os usb estao bons nao trocamos.
Levantou- se ali um problema.. eu argumentar, ele a dar numa que percebia..bem como sou formado na área passados 5min já tava em altas a chamar-lhe ignorante, afirmei que ele nem formação tinha (e não!), pois aquilo não era um diagnóstico credível, apesar das usb funcionarem tinham alguma anomalia, e de graça ainda lhe disse o que era (perda de energia,óbvio)
Pedi-lhe para chamar o superior porque no caso o cliente estava a ensinar o suposto técnico. Após umas horas decidiram que o pc ficava, ao outro dia pediram para levar a pen tmn em questão e no dia seguinte fui informado que o pc estava c problemas e íam trocar.
Vejam a quantidade de problemas que as pessoas tem que enfrentar, sem falar na manada tuga que lá estava a olhar pra mim como se eu é q fosse o burro.
O conselho que deixo é..
– se o pc não passar na triagem, perguntem as qualificações do técnico.
O pessoal sem formação normalmente está aí.
– se vos negarem a troca, falem com alguém da área que seja isento e se for o caso policia pra cima.
(No meu caso, no próprio dia liguei também para central e questionei a falta de profissionalismo dos técnicos ou n tecnicos deles)
Desculpem o testamento
E lembrem-se …. esqueçam as não pessoas
Essas é que põem o país onde está.
O rapaz chegou a pôr em questão que era falta do antivirus ou outro software. Mostrou logo ali a ignorância dele, daí a minha alta rotação 😉