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Europa quer que garantia de produtos passe para um 1 ano

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Ricardo Gomes says:

    Mais uma boa forma de garantir lucros elevados para as Multinacionais nos proximos tempos a custa do consumidor…ja tinha escrito sobre isso ha 6 anos atras: http://www.novosimpulsos.com

  2. Segurança says:

    Lindo… permite que a qualidade dos equipamentos baixe ainda mais, visto que agora só irão precisar de durar apenas 1 ano ao invés de 2. Mas que raio de mudança e está?

  3. Flávio Ferreira says:

    Olá, então quer dizer na lei em vigor, que durante os dois anos ao abrigo da garantia, qualquer equipamento que possua defeito pode ser reclamado uma das 4 formas, substituição, reparação, reembolso ou desconto?

    • nt says:

      Sim e não….
      Tens todo o direito legal de exigir, por exemplo, a devolução. Mas vamos supor que tens um PC com o disco avariado, nesse caso exigir a devolução pode ser visto como “má fé” e abuso por parte do cliente visto que a reparação do equipamento é viável. Agora, na mesma situação se para além do disco fosse também a mboard, memória, gráfica… Aí podia ser considerada “perda total” do equipamento. Mas pronto, se tiveres um bom advogado força, se não deixa-te é estar quieto e evitas escrever no “livro vermelho” porque se o reparador estiver a “cumprir” com os procedimentos “legais” a entidade reguladora não faz a mediação do conflito porque não pode aplicar multas/coimas ao vendedor, deixando apenas aqueles que pagam à defesa do consumidor (por exemplo DECO) alguma “esperança” de ver alguma coisa feita.

      Por vezes aqui e ali resulta fazer um bocado de barulho, depende muito da paciência do “chefe” que está de serviço. E não estou a falar porque “ouvi dizer” mas já estou a trabalhar em pós venda ‘prái’ à uns bons 17 anitos e já corri muitas “grandes lojas” sei como é.

      Infelizmente também existe muito “chico-espertismo” do tipo “meti o telemóvel à carga ele fez barulho e quando acordei o vidro estava partido. Quase de certeza foi aquecimento”. Pois para mudar o touch de muitos telemóveis tem que se aquecer até uns bons 80ºC para derreter a cola e até agora nunca parti nenhum por “estar quente”, já levei foi queimadelas valentes.

      • Flávio Ferreira says:

        Mas eu no meu o caso é o seguinte, na primeira vez o telemóvel não lia cartões e ainda os danificava, tanto que isso foi observado na loja mas chegou a Tamet fizeram que nada tinha. agora passado uns tempos o telemóvel todos os dias de manhã apresenta um mensagem como está em mau funcionamento e não pode ser utilizado, para funcionar tenho de o tirar do carregador é esperar uns bons tempos. E depois trava e é preciso reiniciar a força. Ja formatei e sei que não garantia também só o formatam e esta resolvido. Nokia 5

        • nt says:

          Tens solução, continuar a enviar para reparação. Se deixou de danificar os cartões foi porque fizeram algo. Tens que ter o relatório técnico. Se o aparelho for intervencionado 3 vezes sobre o mesmo componente(tipo trocarem a placa 3vezes) tens mesmo que ter um novo e/ou devolução do valor, se não to quiserem trocar escreve no livrinho vermelho. (aproveita sempre antes de enviares para tirares o número de série dentro do sistema android, pois podem trocar a placa e mantêm o IMEI mas o número de série muda.)
          Agora se formatares o equipamento e fica ok experimenta, após a formatação ficar uns dias sem instalar nada, de seguida as atualizações(através da playstore) e finalmente começa a instalar as aplicações. Já não é a primeira vez que uma aplicação arruína um equipamento. Sempre que instalares alguma coisa confirma se o cartão está a funcionar em condições ou não. Outra coisa, compra cartões decentes tem muita marca dos “chineses” que em cada 10 se safa 1 e são lentos como tudo.

      • David Guerreiro says:

        Ou então acordar e o vidro partido, e “só pode ser defeito”… Ou display de laptop partido e querer garantia, “porque ninguém mexeu, ninguém fez nada, simplesmente partiu sozinho”

  4. Rudi says:

    Apple a fazer o seu lobby?

  5. Źėzinho says:

    O consumismo em grande. Neste caso pequeno para o consumidor e grande (lucro ,infame e irresponsavel ) do produtor. Belo estes tempos de injustiça. Quanto mais se rouba Mais se perdoa. Havemos de chegar á uma altura que para apresentar queixa de algo comprado sem condiçoes tera que se pagar. Viva á evoluçāo. Tempos modernos.

    • Napoléon Bonaparte says:

      E uma forma bem interessante de fomentar o aumento do consumismo, salvo melhor opinião. Como se já não bastasse a apresentação de produtos novos todos os 6 meses (estou a pensar em telemóveis, computadores etc…) e com um custo que não é de negligenciar no que toca às consequências a nível de poluição e saturação desta nave onde todos nós vivemos.
      Vamos mesmo ter de encontrar uma outra casa a breve trecho…

  6. Hugo says:

    Existem várias excepções por exemplo um portátil para uso profissional é de um ano nestes caso esta matéria é regulada pelo Código Civil, sendo que o prazo de garantia caso não haja convenção em contrário será de 6 meses, de acordo com o nº 2 do artigo 921 do Código Civil. Existem outras, em relação aos usados diferente de recondicionados! não sei mas é muito fácil, caso exista algum problema em caso de dúvida basta contactar o CNIACC – Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos
    http://www.arbitragemdeconsumo.org eles legalmente tentam resolver sem ir primeiro ao tribunal

    • Nuno Oliveira says:

      Daí as garantias de que se falam serem apenas para os consumidores.
      Considera-se que quem compra um produto pare exercer uma actividade que gera rendimentos dá aos mesmos uma maior utilização e por isso a garantia é de apenas um ano.

      Mas para o consumidor, é sempre de 2 anos… Por enquanto…

    • Pedro Alexandre Arantes says:

      Hugo um portátil para uso profissional tem garantia zero meses, como todos os produtos vendidos para profissionais.
      Se o teu revendedor te oferece um ano, óptimo. Mas de lei não é obrigado a nada!

      • Nuno Oliveira says:

        Por acaso não tem zero meses. Sendo para uma empresa é considerado uso profissional e esse caso é regulado pelo Código Civil, onde o período de garantia será de 6 meses, excepto quando acordado de forma diferente. Esta legislação obedece ao nº 2 do artigo 921 do Código Civil.

  7. carlos says:

    Na Eu a garantia minima é de 2 anos , não é só em Portugal, é uma lei comunitaria.

  8. Hugo Gomes says:

    Enfim aprovaçoes de mer…. de leis cagadas ao sol. Alguem vai lucrar bastante com isto.

  9. Joao says:

    Se esta proposta for aprovada é mau para o consumidor e péssimo para o ambiente, mais lixo eletrónico. E a qualidade dos produtos cai ainda mais.
    Há poucos meses tive de chamar o técnico para arranjar a máquina de secar roupa, era uma rodinha do esticador da correia, feita em plástico que estava quase desfeita. Como é que uma peça destas é feita de plástico e não de metal ? Se fosse feita de metal durava décadas, assim durou 3 anos. E já tive de jogar fora uma máquina de secar roupa com pouco mais de 2 anos, por causa de uma correia que se partiu, e já não havia no mercado uma peça igual para substituição.

    • O Senhor Jesus says:

      Obsolescência programada, meu caro. Parece ser teoria da conspiração mas sim, ela existe. Basta pensares que um eletrodoméstico como um frigorífico durava muito mais tempo antigamente que um hoje. Os aparelhos são feitos para durar X anos e mais nada que isso. Apenas o suficiente para criar na mente do proprietário a ideia de que se avariar, “já tem X anos”, “já não compensa arranjar”, etc etc. Ou achas que as marcas não sabem a duração das peças que os produtos levam?

    • Louro says:

      Nao havia ou nao encontras-te em Portugal?

      Deste um exemplo de uma máquina de secar… a minha em casa já tem quase 6 anos, já partiu 4 (uma delas por minha culpa) correias… basicamente por menos de 10Euros dei mais uns anos de vida a maquina.
      Quando a comprei, podia ter comprado uma outra marca que havia na loja, custava metade do que esta custou mas…depois tinha problemas desses.

    • Xis says:

      Se essa peça fosse de metal ia acabar por ceder outra peça que seria por sua vez “o elo mais fraco”, todos os equipamentos mecânicos têm alguns “elos mais fracos” de propósito, de forma a quando cederem, cederem precisamente por esse elo. As coisas não podem ser todas duras como pedra, em vez de durarem para sempre, iam acabar por não funcionar, ou a partir, partiam-se todas de uma vez…

  10. pph says:

    É da maneira que se começa a comprar tudo exclusivamente na china.
    É barato e se avariar que se #%$#, compra-se outro.

    Pelo menos para mim é certinho direitinho.

    • Louro says:

      Depois os precos das cenas da China comecam a aumentar, e quando deres por ela…

      Uma coisa que na Europa custava 100Euros, passou a custar 200Euros.
      Uma coisa que mandavas vir da china por 50Euros, passou a custar 100Euros.

      Fazendo com que acabes por pagar o mesmo que pagavas por uma coisa com mais qualidade…

      • pph says:

        Ate isso acontecer, é o que o que vai ser.

        Mesmo que chegue esse patamar, nao vai ser imediato, por isso ainda vai render.

        • Louro says:

          O mercado cada vez anda mais rápido, por isso as coisas mudam cada vez mais fácil.

          Se a tendencia passar a ser o que dizes, nao daria mais de um ano para os Chineses comecarem a abrir a pestana e nao só venderem o produto deles mais barato como cobrar mais para fabricar os de terceiros com maior qualidade.

  11. Tecnical says:

    Lembram-se do TTIP? Pois…

  12. Luís M says:

    Não sou assim tão velho e ainda me lembro de a garantia ser apenas 1 ano e os aparelhos duravam bem mais que agora.

  13. Ze says:

    Mantenham os 2 anos. Se estava bem não há razão para mudar

  14. carlos p says:

    gearbest da 1 ano. se isto for para a frente depois a gearbest não da garantia. kkkk

  15. migas says:

    Portugal e a UE só acata o que lhe interessa. A UE está contra a dupla tributação na vendas de automóveis em Portugal, mas olha para o lado. Para nos roubar está sempre tudo bem!

    • Louro says:

      Isso tem muito que se lhe diga…

      Na maioria dos paises como por exemplo UK (Onde vivo), pagas o preco base do carro + IVA (UK: 20% PT: 23%)

      Quando comprei a minha E63 a primeira vez que fui ver a carrinha foi num stand da Mercedes em Portugal (Porque conhecia o dono).

      Com os mesmos extras que tenho… o mesmo carro, chave na mao custava 187000Euros. (£141500 ao cambio da altura).

      Eu comprei o mesmo carro, mesmos extras, novo, chave na mao por (£102000), quase £40000 de diferenca.

      Uma coisa que reparei era que o preco base dos carros era basicamente o mesmo…

      Ou seja,
      Preco base: £85000 para ambos os paises…

      No UK adicionas, 20% para IVA e ficas com um PVP de £102000
      Em Portugal se fosse igual, adicionavamos 23% e ficarias com um PVP de £104550.

      Mas em Portugal adicionamos ainda o IA que neste caso sao £36950

      Agora imaginemos que tu compraste este carro hoje, pagaste £141500 e daqui a um ano decides vender o mesmo…
      Entretanto a UE decidiu que Portugal nao podia cobrar mais IA e aboliram isso, que significa que o carro está a venda no stand por £104550.

      Só tens duas hipoteses, ou perdes £50000 na venda do carro, e vendes por £91500(E mesmo assim, provavelmente vais ter problemas para vender) ou entao pura e simplesmente nao o vendes porque pelo preco que tu queres certamente que qualquer pessoa com dois dedos de testa prefere comprar novo.

      Logo como deves de imaginar, mesmo que a UE queira, nao é exequivel a Portugal eliminar esse imposto do dia para a noite…

      Depois tens outra coisa em Portugal e que ninguém pensa…
      Quando alguém vende usado, quer nao só o dinheiro de novo mas quer ficar ainda com o carro depois da venda…

      Vejamos exemplos… e aqui vamos para carros mais normais, só falei em cima da E63 porque foi o exemplo pessoal que tinha.
      Portugal:
      Opel Astra OPC Line 1.6CDTI Novo chave na mao – 30820Euros
      Opel Astra OPC Line 1.6CDTI de 2016 – 25800Euros.

      Depreciacao – 2 anos (5020Euros ou 16.29%).

      Agora vamos ao exemplo do mercado no UK:
      Vauxhall Astra VX Line 1.6CDTI Novo chave na mao – £21200
      Vauxhall Astra VX Line 1.6CDTI de 2016 – £10500

      Depreciacao – 2 anos (£10700 ou 50.47%)

      Isto faz com que a maioria dos carros que andam na rua sejam praticamente novos (Inferior a 5 anos) (faz também com que os classicos sejam mais caros) e como as pessoas ganham mais do que em Portugal, trocam de carro mais regularmente fazendo com que o mercado de usados fique ainda mais barato.

      Eu por vezes ando pelos leiloes e chego a mandar carros daqui para Portugal para serem depois desmantelados… já chegamos a comprar
      No na ultima vez que fomos lá.
      Renault Clio 1.5Dci 2007 £150 – em Portugal nao compras por menos de 7000Euros.
      BMW 320Ci (Diesel) MSport 2004 £270 – em Portugal nao compras por menos de 10000Euros.

      E mais exemplos desses te posso dar…

      • ervilhoid says:

        Não arranjas outro clio por 150£? 🙂

      • JJ says:

        O mercado de UK não é um bom exemplo!

        Os valores são a partida mais baixos porque o carro não sairá do mercado UK. E nesse sentido, os preços tem de ser mais baixos para o mercado não ficar estagnado, alem de não serem importados carros usados de outros países.

        • Louro says:

          Percebo perfeitamente o que dizes e isso tem a ver com falta de conhecimento, o que é normal.

          Existe muita importacao de carros de outros países para o UK, especialmente do Japao.

          Existe muita exportacao de carros do UK para outros países, eu mando em média 10 carros/mes para Portugal, experimenta ir as sucatas em Portugal e vais ver que muitos dos que lá estao tem volante a direita e matricula(se nao a tirarem) do UK.
          Há ainda quem compre só quase o chassis do carro para mandar para China para derreter.

          Nao há é quase importacao (a nao ser classicos e assim) de carros de outros paises da Europa, porque sao mais caros que cá.
          Nisso nem a Alemanha consegue competir.

          • JJ says:

            Eu não estou a falar em importar carros para a sucata ou desmantelar
            Falava de carros para uso do dia a dia.

            Mas obrigado pelo reparo.

          • Louro says:

            @JJ
            Do Japao para cá importam-se carros para andar nas ruas…

            Do UK para outros paises maioritariamente sao carros que vao para pecas para outros, muitos deles em estado praticamente novo…isto porque em muitas situacoes fica mais barato comprar um carro inteiro cá que comprar pecas para o mesmo modelo em Portugal.

          • JJ says:

            @Louro… Mas esses carros importados são em segunda mão?

            É que novos é normal serem importados do Japão, como serão importados os carros japoneses para os outros países da UE…

          • Louro says:

            @JJ,
            Sim sao usados… por norma modelos que nao existem cá ou mesmo modelos que nao é simples de ver cá.

            Até a bem pouco tempo vias também muitos Mustang importados dos EUA (Com volante a esquerda), alguns ainda circulavam com matricula dos EUA e do UK ao mesmo tempo.

  16. Marco says:

    e que tal mandarem emails aos euro deputados portugueses a perguntar sobre o sentido de voto deles, menos protesto aqui e mais protesto nas caixas de emails deles.

  17. Gonçalo Santos says:

    Depois queixam-se que cada vez há mais pessoas a votar em partidos anti Europa, porque quem nos devia defender no parlamento Europeu, está a borrifar-se para o povinho, mas sim para o quanto lhes cai na carteira…é só lobbys

  18. Tiago Batista says:

    Se calhar podiam meter no título que eram os produtos em segunda mão, não??

  19. JJ says:

    Hoje em dia… e para uma grande quantidade de consumidores, que trocam de telemóvel (por exemplo) a cada 12 meses, a garantia de 1 ano será mais que suficiente.

    A questão é que a febre do consumo, onde as pessoas estão cada vez mais a trocar os produtos que compram (mesmo em bom estado) num prazo muito curto, um prazo de dois anos acaba por vezes não fazer sentido. Até porque em muitos casos, a pessoa que beneficia do produto, não foi aquela que o comprou novo, mas em segunda mão.

  20. Cristina says:

    O comunicado do PE diz:
    “for up to one year following the purchase, the buyer would not need to prove that the good was faulty at the time of delivery (the burden of proof is reversed in favour of the consumer). For instance, currently, if a consumer discovers that a product he/she purchased more than six months ago is defective and asks the trader to repair or replace it, he/she may be asked to prove that this defect existed at the time of delivery. Under the proposed rules, throughout a one-year period, the consumer would be able to ask for a remedy without having to prove that the defect existed at the time of delivery.”

    Ou seja, não há inversão do ónus da prova, como referem no artigo.

    • met says:

      Ya também não percebi bem o artigo. Só no título é que falaram de reduzir para 1 ano, sendo que depois explicam que é só no caso de artigos em segunda mão, algo que já se faz por cá. Depois dizem que na realidade até calha bem porque durante um ano o ónus da prova fica do lado do vendedor. A única coisa chata é que teríamos menos opções, mãe por outro lado as opções que temos já não se aplicam sempre. O artigo parece escrito por alguém que queria estar indignado, mas só mesmo tempo tinha que descrever a situação.

  21. AverageJoeBlogs says:

    Caríssimos, como já pudemos apurar a questao da duracao da garantia varia sim de pais para pais na EU.
    Porém, na proposta poder-se-á considerar o seguinte caveat: O tempo de garantia diminui para 1 ano a data da compra do artigo porém companhias estariam proibidas de desenhar os seus produtos para uma obsolescencia programada (caso frances). Deste modo evitar-se-ia a intensificacao do lixo, obrigava a desenhos mais rigorosos sem intencao de “fazer o produto obsoleto por software (caso Epson á uns anos atras, nao sei se continua nas suas impressoras mais baratas) ou por hadware (componentes electronicos mais fracos, mas soldas, etc…)”.

    1st post, teclado UK.

    • David Guerreiro says:

      Isso das impressoras sucede com toda as marcas. Uma impressora multifunções de 30€ seja Epson ou HP, tem mais propensão a avariar e a gastar mais tinta do que uma mais cara. Não ganham na impressora, ganham na tinta.

      • Xis says:

        “Não ganham na impressora, ganham na tinta.”
        Eu diria mais: “Não gastaram dinheiro em cabeças de impressão com muita precisão, e que largam mais tinta, a consequência é o maior gasto de tinta.”
        O comprador, poupou na impressora, mas gasta em tinteiros.
        Também não querias caviar ao preço de tremoços…

  22. Ricardo says:

    Sou eu que estou a ler mal, ou são vocês que não estão a ler bem?

    No final do artigo diz que a GARANTIA CONTINUA nos 2 anos.
    A única diferença é que temos mais 6 meses (1 ano no total) para reclamar que o artigo vendido já não estava em condições na altura da venda!

    Ou seja, isto é bom para nós, mas o título é enganador….

    @Pedro Pinto, confirmas?

    • met says:

      Exacto, o artigo não está bem conseguido. Começa num tom de gerar indignação, mas depois o que descreve parece até ser agradável. Muito estranho.

    • Alvaro Campos says:

      Fiquei com a mesma ideia!
      Cheguei ao ponto de ler 2 vezes a notícia.
      Estava a dar em doido pois parecia que era o único que depreendia isso!

  23. Diogo Pires says:

    Caro Pedro Pinto, há alguma coisa neste artigo que não está bem. Não que esteja errado, mas pelo menos muito confuso, se não vejamos. É dito que “em Portugal o consumidor terá até um ano (após a data de aquisição) para provar que o defeito já existia”. Na realidade, o que é dito no excerto em inglês é que com esta proposta, o consumidor poderá pedir a reparação do equipamento durante o primeiro ano sem ter que fazer prova que o defeito é de origem, quando anteriormente este período era de 6 meses, ou seja, é uma melhoria nos países onde isto acontece, apesar de também terem 2 anos de garantia. Só que no caso de Portugal, o consumidor tem os dois anos da garantia para reclamar sem ter que fazer prova de nada, daí no nosso caso ser um retrocesso. Não sei se consegui ser objetivo, mas espero que sim.

    • Pedro Pinto says:

      É isso Diogo. Pelas informações que foram veiculadas fomos induzidos em erro. O post neste momento já tem a informação correta, ou seja, para os consumidores portugueses até será bom pois passamos a ter 1 ano sem ter de provar nada.

      • David Guerreiro says:

        Nunca em lado algum me pediram para provar nada. Entrego uma fonte de alimentação, não funciona, dão outra nova ou reparam. Não me pedem que prove que era defeito.

        • JJ says:

          Não podem… mas podem pedir.

          • David Guerreiro says:

            Como é que alguém sabe que é defeito? Uma fonte, por exemplo, tem um condensador em curto-circuito, tanto pode ser o mesmo que tinha um defeito e com o tempo entrou em curto, ou por instabilidade da tensão elétrica causou fadiga e pifou. Se as coisas fossem assim, havia de ser lindo, ninguém conseguia garantia de nada, após 6 meses.

          • JJ says:

            Mas tu achas que uma marca vai se preocupar com um carregador, que custa cêntimos para o fabricante?

            Alem disso, a partida, ninguém estraga um carregador de propósito e muito raramente por má utilização, pode haver má utilização, mas será menos frequente.

            Normalmente eles pedem provas, para coisas de maior valor, televisões, electrodomésticos, smartphones, etc…

            Só para teres uma ideia, eu tive dificuldade em trocar uma TV, que vinha com os cristais do ecrã partidos (e bem), mas só porque tinha ligado a TV e ela ter feito a configuração, diziam que eu já a tinha usado e por isso tinha a estragado. E fui lá no dia seguinte da compra. Andei um mês para conseguir resolver a questão…

  24. dajosova says:

    posso estar errado mas as minhas ilações são:

    – um aumento claro do fosso que separa os produtos de qualidade das “chinesices”
    – favorecimento aos grandes grupos económicos
    – aumento do consumo
    – aumento das vendas de seguros/garantias extra (LOL)
    – o ónus é carregado para os ombros do consumidor (maior consumismo = menor poder financeiro)

  25. ervilhoid says:

    Para empresas já era 1 ano acho eu! contratos telecomunicações não têm direito a 14 dias de livre resolução! Quem tem uma empresa não tem de ser obrigatoriamente mais abastado que os demais

    • David Guerreiro says:

      Não é questão de ser abastado. Uso profissional é diferente de uso doméstico, causa uma maior fadiga nos equipamentos, por norma. Além disso, numa empresa deduzem o IVA dos bens, logo aí é um benefício que os consumidores não passíveis de IVA não têm. O que não falta aí é malta a comprar tudo e mais alguma coisa em nome da empresa para deduzir o IVA.

  26. Belmiro says:

    Alguns países da CE movidos pelos votos da grande indústria (ex: Alemanha, Holanda, França, Itália) estão a forçar a perda de direitos. A proposta é: os produtos já abrangidos pela 2 anos mantém; os futuros levam com 1 ano e é o fabricante que decide se há defeito ou “foi por meu uso do utilizador”.

    Neste caso mostra o capitalismo é o braço da direita forte da CE. A Itália (povo) por exemplo está a querer sair ou mudar as regras da CE porque sentem que quem manda no país é a CE e não são os italianos.

  27. Luis says:

    Mas sou só eu que estou a ver a noticia mal?? ao contrário de todos os comentários, eu vejo um acréscimo de segurança para o consumidor pois passa dos 6 meses para 1 ano para provar que o defeito já existia e a garantia continua nos 2 anos.
    Atenção que o titulo da noticia induz em erro, o prazo de garantia não foi alterado, continua nos 2 anos e como habitual o pessoal lê apenas o titulo.

  28. Tó Jó says:

    Independente da noticia ser melhor ou pior para o consumidor a verdade é que empresas como a Worten,Radio Popular etc.. atropelam completamente quaisquer leis sobre garantia impunemente e de forma vergonhosa mesmo..Prova disso são os seguros que continuam a impingir que na cobertura ocupa duas linhas e nas excepções umas dez..Claro que o consumidor se tiver razão leva sempre a sua avante.Mas depois de gastar tempo e dinheiro em provas,e-mails e deslocações..Isto chegou a um ponto em que o pessoal faz seguros porque já sabe que á garantia não dão assitência..E quando chega á hora de ativar o seguro tem-se uma surpresa..

    • Zé rui says:

      Não necessita de se chatear assim tanto. A partir do momento que o dispositivo não desempenhe as funções a que eatá proposto, há duas saídas: ou eles solucionam o problema ou têm que dar um novo. Se assim não acontecer tem que se rejeitar levar o dispositivo. Se for o caso reclamação e polícia.

  29. Zé rui says:

    Comprei um pc em coimbra e vinha com anomalia nos usb, nao fazia ligação c pen tmn. Testei noutros pcs e funcionava impec. Fui à loja trocar (hipermercado coimbra 1 novo.. wortn ou assim) . Explico ao artista o problma e que ía para trocar por outro. Ele liga uma pen , detecta sem poblema e diz me ele: liguei e desliguei a pen umas qntas vezes e os usb estao bons nao trocamos.
    Levantou- se ali um problema.. eu argumentar, ele a dar numa que percebia..bem como sou formado na área passados 5min já tava em altas a chamar-lhe ignorante, afirmei que ele nem formação tinha (e não!), pois aquilo não era um diagnóstico credível, apesar das usb funcionarem tinham alguma anomalia, e de graça ainda lhe disse o que era (perda de energia,óbvio)
    Pedi-lhe para chamar o superior porque no caso o cliente estava a ensinar o suposto técnico. Após umas horas decidiram que o pc ficava, ao outro dia pediram para levar a pen tmn em questão e no dia seguinte fui informado que o pc estava c problemas e íam trocar.

    Vejam a quantidade de problemas que as pessoas tem que enfrentar, sem falar na manada tuga que lá estava a olhar pra mim como se eu é q fosse o burro.

    O conselho que deixo é..
    – se o pc não passar na triagem, perguntem as qualificações do técnico.
    O pessoal sem formação normalmente está aí.

    – se vos negarem a troca, falem com alguém da área que seja isento e se for o caso policia pra cima.

    (No meu caso, no próprio dia liguei também para central e questionei a falta de profissionalismo dos técnicos ou n tecnicos deles)

    Desculpem o testamento

    E lembrem-se …. esqueçam as não pessoas
    Essas é que põem o país onde está.

    • Zé rui says:

      O rapaz chegou a pôr em questão que era falta do antivirus ou outro software. Mostrou logo ali a ignorância dele, daí a minha alta rotação 😉

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