EUA equacionam proibir portáteis na cabine dos voos comerciais
Na última década o terrorismo mudou a forma de viver. Na aviação, as regras ficaram muito mais severas e as autoridades, perante cenários de novos atentados, equacionam a possibilidade de restringir ainda mais o uso de determinados equipamentos a bordo.
Os Estados Unidos, pela voz do chefe do Departamento de Segurança Nacional, pondera “elevar a fasquia” na segurança aérea por causa de ameaças terroristas. Este país “poderá vir a proibir” os portáteis nas cabinas de todos os voos comerciais.
Depois de deterem indícios de que um portátil poderia ser "transformado" numa bomba, as autoridades norte-americanas passaram a olhar com outros olhos para este facto e estudam já a possibilidade de banir todo e qualquer computador portátil das cabinas dos voos comerciais que partam para os Estados Unidos.
John Kelly, secretário de Segurança Nacional, numa entrevista à Fox News neste domingo, referiu que os Estados Unidos planeiam "elevar a fasquia" da segurança aérea, com implicações nas regras da bagagens de mão. Tudo isto com o intuito de salvaguardar o país de possíveis ataques terroristas.
É com isso que eles estão obcecados, os terroristas, com a ideia de derrubarem um avião em pleno voo, em particular se for de uma companhia aérea dos EUA e se estiver cheio de pessoas dos EUA.
As restrições já impostas
Desde que assumiu a agência em janeiro, Kelly já limitou laptops nas cabines dos aviões. Instituiu uma proibição em março sobre voos de 10 cidades, principalmente no Médio Oriente. Além dos portáteis, a proibição também abrange tablets e outros dispositivos eletrónicos e exige que um equipamento maior do que um smartphone seja verificado ao pormenor.
Esta medida obriga a que estes equipamentos tenham de ser despachados na bagagem de porão quando os voos partem com destino aos EUA com origem nos aeroportos Mohammed V em Casablanca (Marrocos), Ataturk em Istambul (Turquia), Cairo (Egito), Rainha Alia em Amã (Jordânia), Jeddah e Riade (Arábia Saudita), Kuwait, Hama em Doha (Qatar), Abu Dhabi e Dubai (Emirados Árabes Unidos).
No início deste mês, havia relatos de que a administração Trump iria ampliar a proibição para incluir aviões da União Europeia, afetando as rotas transatlânticas que levam cerca de 65 milhões de pessoas por ano.
Não é a primeira vez que esta medida é colocada em cima da mesa e para todo e qualquer voo com destino aos EUA, isto porque, como refere o responsável da administração Trump, esta é "uma ameaça sofisticada real". Pese o facto de estarem já a avaliar a introdução desta medida, não foram avançadas datas para colocar esta proibição em prática.
Esta medida, contudo, não deixa indiferentes as companhias aéreas que estão preocupadas com o seu impacto financeiro, mas dizem que vão respeitar as ordens.
Este artigo tem mais de um ano
Boas,
Nunca é demais reforçar a segurança, não será mais seguro proibirem passageiros nos voos?
Cumprimentos
Aqui está um comentário inútil…Quando quiseres viajar de férias ou em negócios, pensa neste teu comentário antes de marcar viagem.
Não é inútil e acho que ele quis dizer que antes de tomarem estas iniciativas devem ser pró-activos no que toca à sociedade e a determinadas regras. Claro que todos queremos é segurança e o António certamente não foge à regra, mas o problema continuará enquanto houver passageiros e aviões, se não forem ao fundo da questão. Penso que o comentário dele passa por aí (pelo menos percebi dessa forma).
O título indica ‘cabine de voo’, não indica na secção dos passageiros. Penso que fui esclarecedor na minha resposta ao comentário.
Cabine de passageiros é onde vão os passageiros, no porão vai a bagagem (e não só), logo estamos a falar nos passageiros.
O que é, para ti, “cabine de vôo”? É que para mim é a parte “de cima” do avião, onde vão as pessoas. A de baixo são os porões de carga, e a parte da frente é o cokpit. Portanto, querem proibir os portáteis na cabine de vôo (cima/pessoas), passando os mesmos a terem de ir no porão (baixo/carga).
Obrigado Vítor era precisamente isso onde queria chegar, usando um pouco de ironia.
Cumprimentos
Que tal pensar antes de falar?
Deve ser daqueles que vem para a Internet procurar comentários para atacar. Mas diga la o que é a cabine de voo? Talvez tenha confundido com cabine de pilotagem.
Mas por vezes é a fazer estas figuras que se aprende, de intelectualmente superiores.
Até acho que o meu comentário dentro da ironia foi uma critica valida.
Agora aproveito a sua frase “Quando quiseres viajar de férias ou em negócios, pensa neste teu comentário antes de marcar viagem.”
Agora procura outro comentário pode ser que se saia melhor, ou então respira fundo e vive em harmonia.
Cumprimentos
Ia dar a mesma resposta. Isto anda tudo a ficar paranóico!!!
Pois… pelo andar da carruagem não estamos longe disso… mas de facto está complicado. Se por um lado cada vez se usa mais o avião e estes são cada vez mais seguros, por outro temos o terrorismo como a mais forte ameaça.
Parabéns pela imagem em destaque, a disseminar o preconceito!
Mas isso foi propositado porque foi o que aconteceu, tal como está no texto alternativo da imagem ao ativista do Kuwait Thamer al-Dakheel Bourashed que foi obrigado a guardar o seu portátil na bagagem de porão, quando quis embarcar. Quando tiveres dúvidas, pergunta antes de disparares disparates. Não há coisas ao acaso por cá meu caro. 😉
Pois, porque os bombistas normalmente são loiros e de olhos azuis…
Os Nazis não eram Árabes nem na sua maioria morenos e com barba, assim como o piloto que despenhou o avião na França também não era das arábias. Quem mete bombas são extremistas e psicopatas, não interessa a nacionalidade.
Quando se lembrarem do McGuyver também vão proibido de comer pastilhas elásticas…
Portáteis no porão será meio caminho andado para os amigos do alheio lhes darem outro destino… Aqui nem é preciso usar a tecnologia com que detectam baterias em malas de automóveis, pois provavelmente conseguem vê-los nos pontos de controlo da bagagem!…
Nada estará fora de hipótese, nem isso.
É raro tal coisa acontecer, em todo o caso não me parece que em PC pequenos a bateria possa fazer diferença, talvez limitar a PC com menos de 14 polegadas e certo peso. De resto os limites de 100 ml são tão maus que vejo pessoas a levar recipientes com formatos estranhos com muito mais.
“tecnologia com que detectam baterias em malas de automóveis” do que estás a falar?
Estou a falar do equipamento electrónico, mais artesanal ou mais profissional, não sei, que lhes permite saber que na mala de um carro está um equipamento com bateria, sem necessitarem de a arrombar para ver.
Eu sei o que vais dizer. Também tenho as minhas dúvidas, em particular pela questão das baterias (menos teria se fosse uma frequência qualquer, que no caso de equipamento desligado não deveria existir), mas o certo é que há demasiadas histórias de assaltos cirúrgicos e consta por aí que têm essa capacidade. Se é simples mito ou não não sei, mas o meu ponto não era tanto esse, mas sim o da passagem pelos scanners permitir vê-los…
Fartam-se de fazer guerra nos outros até ao dia em que disparem contra a propria sombra.
Uma ideia a pensar era obrigarem as pessoas a irem nuas… assim tinha a “certeza” que não levavam nenhuma bomba… à mostra…
Há que reforçar a segurança, mas pelo andar que isto toma, começa a entrar-se na paranóia… e com grande tendência a piorar com o regime Trump. E começam agora com voos externos de alguns países árabes, mas qualquer dia estendem a proibição a todos os países e quem sabe aos voos internos.