Escolas: 200 mil computadores pagos pelo PRR ainda estão por entregar
Com a pandemia por COVID-19, o Governo Português disponibilizou verbas para que os alunos pudessem ter um computador e acesso à internet. Tal como informamos, em janeiro as escolas começaram a distribuir esses computadores.
Sabe-se agora que um terço dos computadores pagos pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) acumulam-se nas escolas.
Computadores: há famílias que se recusam a receber o equipamento
A notícia está a ser avançada pelo jornal Publico que refere que 200 mil computadores pagos pelo PRR estão por entregar e acumulam-se nas escolas. Tal acontece porque há famílias que se recusam a receber o equipamento, porque já têm ou porque não se querem responsabilizar pela máquina que, segundo diretores, não tem qualidade. Ao todo são cerca de 200 mil computadores que foram adquiridos pelo Estado no âmbito do programa Escola Digital e ainda não foram entregues.
O objetivo do governo é distribuir 600 mil computadores pelos alunos. No passado ano letivo, o Ministério da Educação distribuiu cerca de 450 mil computadores e hotspots de internet, segundo um programa que começou por se focar nos alunos mais carenciados (com Apoio Social Escolar).
Um relatório divulgado em julho revelava que a 31 de março deste ano, havia cerca de 360 mil computadores por entregar. Desde então, as escolas terão conseguido entregar mais 160 mil máquinas, já que, neste momento “estão entregues dois terços dos 600 mil equipamentos”, um valor bastante considerável.
O programa Escola Digital inclui a distribuição de computadores a alunos e professores, a capacitação de docentes e a disponibilização de "recursos pedagógicos digitais", será cumprido "de forma faseada", tendo como meta chegar a "todos os alunos e docentes das escolas públicas".
Este programa, promovido pelo Ministério da Educação e gerido pela Secretaria-Geral da Educação e Ciência (SGEC), assenta em várias medidas de ação. Destaque para o acesso a equipamentos digitais, conectividade à internet gratuita, formação e acesso a recursos digitais.
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Claro, pois se fosse á balda já “tinham” qualidade… Assim compram o que querem, com qualidade que querem e não se discute.
Não há almoços grátis e infelizmente existe muito tuga que não quer responsabilidade e incutir aos filhos isso mesmo.
Faz sentido algumas famílias que mal têm dinheiro para pagar as despesas do mês a mês, não quererem aceitar um equipamento emprestado que se não for devolvido nas mesmas condições em que lhes foi entregue, possa fazê-los incorrer em uma grande despesa que poderão não ter como cobrir ou que poderá significar endividarem-se ou até mesmo em casos mais extremos passar (mais) fome.
E toda a gente sabe que acidentes acontecem e em algumas famílias parece que tendem a acontecer mais que em outras… sem falar que algumas crianças/ jovens poderão até mesmo estragar propositadamente só porque têm essa tendência.
Diria que tais famílias que estão a recusar receber o equipamento emprestado por saberem não serem capazes de pagar o equipamento caso ele se estrague, estão a ser responsáveis… já basta a situação em que estão, nada pior que ter o Estado à perna por causa de um equipamento emprestado.
E alguns que já devem ter desaparecido do mapa.. familias que receberam e neste momento não tem nenhum! Venderam!? Deitaram ao lixo!? Alguns portugueses não merecem é nada…
Um dos factores inibidores é, segundo estes responsáveis, a própria qualidade do equipamento – ou a falta dela. “Ao fim de uma hora de uso, começam a aquecer, dilatam e há peças que se soltam, como parafusos”, afiança Manuel Pereira.
Há Dias Mostraram-Me A Factura De Um Arranjo E Passava Dos 300 Euros.
Ou seja, mais do que o valor comercial do pc.
Programa do governo muito mal “desenhado”.
Como é que os portáteis começam a soltar parafusos do nado? Andam a fazer coisas feias por cima deles?
isso não faz os parafusos sairem acredita 🙂
Por isso mesmo :D.. Gostava de saber o que fazem para os parafusos se soltarem, devem andar as marretadas neles só pode
Os pais fazem muito bem em não aceitar. Acidentes e avarias a acontecem.
Pagar uma coisa que não é nossa e muitos já usados é só estúpido.
E irem ver como são feitas as reparações? Apenas a inforlandia faz e não vende peças a ninguém. Mais uma maneira de chular o utilizador, pois as reparações são muito mais caras do que feitas cá fora (por exemplo os monitores conseguem se reparar cá fora).
Só negociatas!
A inforlandia faz reparações? não fazia ideia. Pensava que só diziam que faziam. 😀
E as escolas com material informático do século passado…