Ericsson processa a Apple e exige proibição da venda do iPhone
A Ericsson moveu contra a Apple sete processos, entregues na semana passada num tribunal do Texas.
De acordo com os processos judiciais, a Apple infringiu 41 patentes separadas e em consequência disso a Ericsson quer que alguns dispositivos da marca de Cupertino tenham as suas vendas bloqueadas nos EUA.
Em causa estão as patentes cobrem padrões wireless do iPhone.
Esta acção tem origem no fim de um acordo que terminou em Janeiro passado e que as negociações para um novo acordo não tiveram um resultado positivo. Este período após o fim do acordo anterior e a falta de um novo, levou já a Ericsson a solicitar à Comissão de Comércio Internacional dos EUA (ITC) a proibição das vendas dos dispositivos em causa.
Sem um acordo, a Apple processou a Ericsson por práticas de licenciamento desleais, o que levou agora a Ericsson a combater esta acção com a sua própria acção judicial. A marca de Cupertino afirma que as patentes da Ericsson não cobrem os aspectos fundamentais e cruciais para as vendas dos smartphones.
A resposta da Ericsson tem sido:
Recursos que os consumidores tomam como garantidos - como poder ver televisão via livestream ou aceder às suas apps favoritas a partir do seu telefone - contam com tecnologias que nós desenvolvemos.
Kasim Alfalahi, responsável pelo departamento de propriedade intelectual da Ericsson
Embora ainda longe de uma decisão, em caso de derrota a Apple poderá ter de indemnizar a Ericsson em valores que podem ir de 250 milhões de dólares a 750 milhões de dólares por ano, segundo alguns analistas.
A Apple resolveu problemas com umas empresas e desenrola outras com novas empresas, não havendo fim para um novelo de processos que cada vez mais tendem em acabar em acordos.
[via]
Este artigo tem mais de um ano
Quando se usa tecnologia de outras empresas, deve pagar-se por isso.
Não se pode querer sol na eira e chuva no quintal.
E foi também condenada por infringir patentes no iTunes também.
http://mobile.reuters.com/article/idUSKBN0LT0E720150225?irpc=932
É mais do que claro que “isto” acaba tudo em acordos extra-judiciais porque as empresas não têm muito interesse em pagar os custos astronómicas destes processos em tribunal. Mas uma coisa é indesmentível…a enorme dependência que a Apple e a Google têm das patentes de terceiros para “fabricar” os seus equipamentos!!
Também é indismentível que se não for pelo iOS e pelo Android, que ninguém precisa de LTE para nada…
E também é indismentível que eles só atacam quem pode pagar, porque se virarem os cornos para os Chineses?
Eles bem fecham a tasca, e abrem logo outra com outro nome!
Já que não geram lucro (ou pegam no dinheiro que era para ser lucro para a empresa, e gastam em ordenados, carros com chauffer, festas, alimentação em restaurantes 5 estrelas), têm só 3 ou 4 yuan no banco, e financiam-se com dinheiro do estado chinês a menos de 0% de juros, logo, não deixa pena…
Um pouco como funcionava a contra-facção têxtil em Portugal nos anos 80 e 90…
Não podem atacar as marcas chinesas porque: (1) a China não vai entregar de bandeja nenhuma das suas empresas, tal como o Obama também já salvou a Apple num processo que esta perdeu para a Samsung nos EUA; (2) a China é onde as marcas fabricam os seus produtos, daí que não lhes dá jeito criar problemas com o que é ainda uma ditadura proteccionista das suas empresas.
Nada de preconceito, deve andar desempregado e a culpa é dos chineses deixa-me adivinhar… Os fracos costumam deitar a culpa aos chineses.
Querem fazer o mesmo que a Samsung queria…
A Apple compra chips já licensiados à qualcomm para ter 4G.
Eles querem aplicar uma “taxa especial” à Apple. Em FRANDs
Nhà mas aifone pra ninguen, acabou, acabou tudo
mas ten muito androide balato ainda, sim
A Aple não consegue fabricar um produto 100% da marca, depois contorna todos os pressupostos traindo os seus “partnairs”.
E assim se faz dinheiro facil…
Experimenta a escrever em português, porque assim ficou em “englais”. É “partners”.
Mesmo que não se queira num smartphone tem que se usar normas de comunicações aprovadas aprovadas a nível internacional e designadas por “standards essenciais”. É o que permite a um smartphone poder ser usado em diferentes países, por exemplo, nas comunicações 3G e LTE (aqui, as radio-frequências podem variar).
Para uma dada tecnologia patenteada por uma empresa ser aprovada como “standard essencial” (chamam-se patentes ESP-Standard-essential patents) a empresa obriga-se a licenciá-la em termos FRAND (“fair, reasonable, and non-discriminatory”, justos, razoáveis e não discriminatórios). Mas não há nada que fixe o preço a pagar, que vai resultar da negociação entre a empresa que detém a patente ESP e quem precisa de utilizar essa tecnologia, queira ou não queira.
A quantidade que estas situações criam conflitos e acabam em tribunal são mais que muitas, não se consegue enumerar todas. A Google já foi condenada por “patent troll” por se recusar a licenciar à Microsoft patentes ESP em termos FRAND. A Samsung já conseguiu que à Comissão de Comércio Internacional dos EUA (ITC) proibisse a comercialização de iPhones, decisão que Obama reverteu. A Ericsson conseguiu proibir na India a importação de Xiaomis, também por violação das suas patentes.
Nada disto é linear. Neste caso, foi a Apple a primeira a pôr a questão em tribunal, para que fixasse o preço, dado que as duas empresas não se entendiam. Ao avançar com uma queixa também no ITC, que pode levar ao banimento da comercialização de iPhones (se Obama não intervier 🙂 ) aumenta o seu peso negocial.
Pelos vistos, todos copiam
Tens que distinguir entre patentes de tecnologia e patentes de design.
Nas patentes de tecnologia tens que distinguir entre patentes de standards essenciais (ESP) e patentes não essenciais. As patentes de standards essenciais não podes fugir a elas, por exemplo criando o teu próprio tipo de LTE. Nas não essenciais sim, podes criar a tua tecnologia, para obter o mesmo resultado.
Resumindo:
– Quando se está a lar de patentes de standards essenciais (e são essas que estão em causa na questão entre a Apple e a Ericsson) não se pode falar em cópia. Não há alternativa, queira-se ou não tem que se usar essa tecnologia/norma.
– Nas patentes de design e de tecnologias não cobertas pelas ESP, aí pode-se falar em cópias, porque se usa as ideias dos outros sem licença.
… – Quando se está a falar
Patentes de design tipo “quadrado com cantos arredondados” são uma treta…
Usar tecnologia que outros inventaram e não quererem pagar por isso, parece-me pirataria…é como vender DVDs com filmes na feira.
Mais acima expliquei o que são patentes ESP que devem ser licenciadas em termos FRAND (justos, razoáveis e não discriminatórios).
O que te leva a dizer que a Apple não quer pagar um preço FRAND pelas patentes da Ericsson? A Apple diz que quer pagar – o preço que o tribunal fixar, visto que as duas empresas não se entendem.
Enfim…
Não faz mal, compra-se a Ericsson…
Querem fazer o mesmo que a Samsung queria…
A Apple compra chips já licensiados à qualcomm para ter 4G.
Eles querem aplicar uma “taxa especial” à Apple. Em FRANDs