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E se um Drone embatesse na asa de um avião? Veja o vídeo

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. SergioM says:

    Só um esclarecimento, quando se quer escrever quilo (1000) escreve-se com k minúsculo e não com K maiúsculo. K maiúsculo representa Kelvin, unidade de temperatura.

    • Miguel says:

      Agora vejamos se um pássaro bater num avião e vamos comparar os danos.
      Hoje em dia levantar um drone é quase comparado a andar por aí com uma pistola.

      • rui says:

        tirando o facto de poderes apontar o drone ao avião, onde os pássaros tendem a evitar o contacto e não há assim tanto passaroco a pesar mais de 1kg a meter-se com aviões.
        Tirando outro facto que facilmente há drones com bem mais de 1kg.
        Não entendo qual é o problema de haver legislação que limite a utilização em determinadas situações.

        • Miguel says:

          O problema não passa pela legislação.
          Mas sim pela brucarcia ridículo que isto acarreta.
          Para não falar que mesmo com tudo em ordem a custa destas notícias de merda a população quando vê alguém com um drone fica tudo a pensar que vais mandar um avião a baixo.

        • Fantasma says:

          O problema não está na legislação, que deve existir para definir bem os locais e em que condições os drones podem operar. A burocracia é que é um exagero e não evita que alguém use o drone para o mandar contra um avião!

  2. Fantasma says:

    Regras a menos ou regras a mais! Hoje em dia para se poder voar (legalmente) com um drone é uma coisa do outro mundo, por vezes ter que pedir autorizações a uma série de entidades e algumas já levam dinheiro e não é pouco.

    A continuar assim, o “hobby” irá desaparecer. Se calhar será uma das pretensões das autoridades, quem sabe!

    Obrigado aos idiotas que andaram a abusar (e ainda abusam) ao utilizar irresponsavelmente os drones, colocando-os nas bocas do mundo pelas piores razões!

    • Polo says:

      As autoridades têm que aplicar as leis sem pretensões. Sem idiotas podia ser um hobby

      • Fantasma says:

        Obviamente que sim! Mas esta burocracia (e custos. Atenção que há a “pretensão” de haver custos nas autorizações dadas pelas autoridades da aviação) não evita de forma nenhuma de os idiotas de continuarem a fazerem asneiras! Ninguém vai pedir autorização para depois fazer uma idiotice.

        Que se avance para a identificação remota dos drones e que se desburocratize o uso de drones para as condições “default”. Passar a haver autorizações para situações de exceção. Esta fobia da captura de imagens por drones não faz sentido nenhum tendo em atenção a caterva de smartphones, máquinas fotográficas com poderosos zooms que pululam por esse mundo fora!

    • alguem por ai says:

      deves estar enganado,porque eu peço autorizacoes a ANAC e a AAN e nenhuma me pediu dinheiro. para quem voa como hobby acho que nao é dificil andar a voar com consciencia. Se isso vai evitar acidentes? obviamente nao,quem nao cumpre a lei nunca a irá cumprir so torna as coisas mais dificeis para pessoas que cumprem a lei. a solução seria os drones estarem numa base de dados registados por numero de serie e por alguma identificaçao que permitisse as autoridades mesmo nao conseguindo capturar o drone,identifica lo durante o voo.

  3. Discovery says:

    Ainda me lembro a uns anos de ser elogiado e abordado quando levantava um drone…
    Agora até bocas de bombista recebo…
    Obrigado aos palhaços, média, seguradoras pelo fantástico trabalho de manipulação dos media…

    • Sérgio says:

      Foi capturado um drone caído na pista do aeroporto e rara é a semana em que não há uma notícia de avistamento de drones nas proximidades do aeroporto. É manipulação dos média? Talvez devas antes agradecer aos “palhaços” que tornaram um hobby inofensivo naquilo que se tornou…

  4. Zé Duarte says:

    Ainda nao entendi porque nao metem um sniper no areoporto e assim que um drone entrasse em espaço aéreo proibido levava logo um tiro e escusava -se de parar voos.

  5. Miguel Ribeiro says:

    Não querendo diminuir a real perigosidade destes equipamentos, gostaria de frisar que há apenas um relato COMPREOVADO de embate de drones com aeronaves, e do qual resultaram danos mínimos.
    Por outro lado, sugeria a procura no Google por imagens de “bird strike”.
    Os danos causados por aves (bird) foram responsáveis só nos EUA durante o ano 2016 por prejuízos de 900 milhões de dólares.
    Mais uma vez, não estou a menosprezar a eventual perigosidade dos drones, mas parece-me que os futuros reaponsaveis pelo novo aeroporto de Montijo vão ter mais preocupações por semana com aves, que no ano inteiro com drones…

    • Paulo L says:

      Exatamente, o que este teste não mede ou tem em conta é a inércia da asa em movimento que cria um efeito aerodinâmico
      Um pássaro, ou vários embatem nas asas e não faz estes estragos.
      É diferente quando a asa está estática e leva com um objeto projectado por um canhão
      Mas enfim, não deixa de ser perigoso, tão perigoso como quando um pássaro é sugado por uma turbina e a desfaz causando um incêndio, mas aconteceram vários casos assim e nenhum avião cair, apesar do perigo.

      • LG says:

        “Um pássaro, ou vários embatem nas asas e não faz estes estragos.”

        procura no google imagens: “bird strike wing” e depois volta cá 😉

        Existem muitas mais variáveis físicas para causar um acidente… Vejamos o desastre do vaivém Columbia… um uma pedacinho de espuma de isolamento que 750g pesavam bateu na asa durante o lançamento…

    • Tozé says:

      Sim, realmente as aves são o maior perigo que temos para a aviação.
      A grande diferença entre as aves e os drones é que as aves seguem a sua natureza e não há grande coisa que possamos fazer para mudar isso.
      No caso dos drones, a sua presença nos aeroportos e espaço aereo dos mesmo é intencional e propositada.

  6. Joao says:

    Ao ver a fragilidade da asa de um avião até tenho medo.
    Será que uma ave não rasga uma asa a meio?

  7. Pedro Garrido says:

    Aquelas pessoas que subestimam as notícias que têm saído e dizem que um drone nunca mandaria um avião ao chão deviam ver este vídeo. Quero ver onde se vão enfiar quando um avião cair por causa de um drone. Sim, porque não é “…se acontecer…” é ”…quando acontecer…”. Com a quantidade de drones que andam cada vez mais no ar…só quando houver uma tragedia é que todos se vão calar muito caladinhos…até lá é tudo invenções dos pilotos… Atenção que não estou contra os drones, eu gosto desta tecnologia…só estou contra quem está a subestimar este problema, que é bem real…

    • LG says:

      basta ir ao http://avherald.com (site que lista incidentes na aviação) e ver quantos “near collisions” ja foram reportados…

      • Pedro Garrido says:

        Não fui ver mas mesmo que não tenha sido reportado nenhum não quer dizer que não venha a acontecer. Probabilidade? Talvez muito reduzida mas é um problema bem real. Basta ver o vídeo. Ah e tal mas não é suficiente para o avião cair. Quero ver quem tem tomates para fazer uma afirmação destas…

        • alguem por ai says:

          se as pessoas forem responsaveis muito dificilmente existiram acidentes que coloque em causa passageiros de avioes, se vamos por ai temos que abolir muita coisa,bicicletas que provocam acidentes e nem sequer tem seguro é um exemplo. a questao esta mesmo em quem nao cumpre a lei, que com estas leis todas vai continuar a nao cumprir e nada lhes acontece.

    • Miguel Ribeiro says:

      Pedro Garrido, peço desculpa de discordar consigo. Mas o Pedro é sem querer ofender, mais uma pessoa que tem uma percepção errada dos drones.
      Deixe-me explicar, qualquer coisa que ande no ar, é perigoso. Se conseguisse ter uma moeda parada no ar e um avião lhe embatesse, tinha o mesmo efeito que uma bala.
      E sim, drones são perigosos. Mas são perigosos apenas pq estão no ar. No entanto, são muito menos perigosos do que a maioria das noticias indicam.
      Foi realizado um estudo por uma universidade americana em que estimaram que (comparando com o comportamento errático das aves) por cada 100.000 horas de voo com drones com peso até 2kg (que é o que as reportagens se referem normalmente, e o caso do drone no filme tem apenas 1380g) haverá uma probabilidade de 0.00000612% de causar um impacto catastrófico, ou seja; haverá um risco significativo de acidente em cada 1.87 milhoes de anos de operações.
      Desde 2010, e a nível mundial, apenas houve um caso confirmado de acidente entre drones e aeronaves. E no mesmo período, a nível mundial há registo de mais de 12.000.000.00 de prejuízos causados por aves.
      No mesmo periodo ainda, tem-se a lamentar mais de 150 Vitimas mortais (possivelmente o numero ultrapassará até as 400) causadas por pilotos que propositadamente despenharam os aviões que estavam a pilotar.
      Mais uma vez, não estou a retirar a perigosidade aos drones, apenas a colocar em contexto da sua real perigosidade para a aviação.

  8. Pedro Garrido says:

    Ok. Eu concordo que as notícias sejam exageradas, que os pilotos inventem por vezes…mas mesmo assim o que não compreendo mesmo é que o pessoal continue a desvalorizar esta questão. Qualquer coisa que ande no ar é perigoso sim. Os pássaros não conseguimos controlar a 100% no entanto os drones conseguimos se todos respeitarem as regras. Da forma que os aficionados colocam a questão dão a entender que não é perigoso colocar um drone em linha de rota com um avião…e é! Sinceramente não percebo porque desvalorizam tanto…mas pronto…esperemos que não tenham que se esconder um dia… Depois quando se fala em drones, alguém me impede de eu construir um drone 5 vezes maior e mais pesado que o drone do vídeo? E se ele puder subir ainda mais? Basta ir ao FlightRadar24 e visualizar a que altitude os aviões voam na aproximação…

    • Miguel Ribeiro says:

      São perigosos, e os pilotos que coloquem em perigo um avião tem um enquadramento legal de 3 a 10 anos de prisão.
      Ainda o mês passado um piloto de drones foi constituído arguido.
      Mas mais uma vez, embora não se possa desvalorizar a sua perigosidade, os drones são relativamente recentes (menos de 4 anos o boom dos drones). E neste espaço de tempo, os fabricantes já colocaram medidas de segurança nos drones. Por exemplo, a DJI que tem uma cota de mais de 70% dos drones do mercado, tem uma medida de segurança que os drones num raio de 2.5Km do aeroporto nem sequer ligam o motor. E se vierem de longe, e aproximar dessa zona proibida, ele para e aterra. Não entra dento desse raio.
      É claro que alguem com intenc~es menos licitas poderá retirar essas proteções. Mas ainda há pouco tempo vimos um terrorista com um camião a matar 80 pessoas.
      E deixe-me dizer outra coisa Pedro. É mais dificil do que pensa acertar num avião de propósito. E os drones quanto maiores, menos tempo de voo tem, e mais visíveis são. E um piloto de linha quando vê algo assim, e esses sim já se veem, aborta a aterragem, e a torre é logo avisada e os aviões desviados até se verificar que o perigo desapareceu.
      Mais uma vez, drones são perigosos e quem não respeita a regulamentação Portuguesa deve ser penalizado.
      No entanto, as noticias são largamente exageradas, assim como a capacidade de os drones serem uma invasão à privacidade.

  9. PCTecnic says:

    Sou operador de drone há vários anos. Já venho do aeromodelismo e orgulho-me bastante de fazer aquilo que realmente me dá imenso prazer, que é operar equipamentos de voo de ultima geração por norma dji.
    Mas neste momento sou olhado como um criminoso sempre que meto a minha camera fotográfica com hélices no ar. Chegam a dizer que os drones são proibidos ou que não posso fazer isto ou aquilo, mas eu sigo as “regras” e mesmo com os devidos licenciamentos, e com semanas de espera e alguns pagos a preço de ouro (capitanias) quero estar à vontade. Para isso quero um seguro, quero um curso básico de drones obrigatório, quero um identificador no drone com identificação à distância e quero uma plataforma de registo nacional para drones que está prometida pela ANAC e NADA!.. Porque sinceramente estou farto de ser olhado de lado e ainda pago pelo que atrasados mentais andam a fazer. É de referir também que os licenciamentos são vários e são um processo muito burocrático, e nas capitanias uma roubalheira (sai mais barato abrir um bar na praia) o que faz que muita gente não os consiga fazer se não perderem horas a ler as regras e a preencher fomulários que depois têm que ser assinados digitalmente.

    • Filipe says:

      Com todas as licenças da aan, estive no pico do areeiro na madeira onde é proibido o voo de drone sem licença expecifica. Lá estava um alemão a voar um mavic. Dps dele aterrar meti conversa, mostrei o meu drone na mochila e perguntei se tinha sido facil arranjar licença. Riu se e disse que não queria saber disso para nada. Certamente se fosse apanhado, largava o drone e culpavam um português. Leis para portugueses e vale tudo para os turistas….

      • Fantasma says:

        Seja como for , estava ilegal. Isso não pode “justificar” a ilegalidade.
        O Filipe é que fez o correto, por mais que lhe custasse!

        O que seria discutível era se não deveria de denunciar esse comportamento, se bem que é sempre um ato difícil de se decidir fazer.

  10. Eu Mesmo says:

    Desculpem a questão, porque não percebo mesmo, por isso respondam como deve de ser.

    Não existe diferença entre os cenários abaixo?
    Cenario 1: Drone a 900Km/h contra Avião a 0Km/h
    Cenario 2: Avião a 900Km/h contra Drone a 0Km/h

    Lembro-me vagamente que havia diferenças (das aulas de fisica) no entanto posso estar enganado, daí perguntar.

    • NunoR says:

      Não vou entrar em grandes detalhes da física, mas entre os dois cenários existe uma diferença abissal: no cenário 1, que segundo depreendi é o ilustrado no video da notícia, a asa do avião está estática e o drone é “disparado” contra a mesma com os efeitos que se vêem; mas no cenário 2 (obviamente mais difícil de reproduzir em laboratório), é a asa que se desloca e portanto há o efeito aerodinâmico do ar sob, e sobre, a asa, e que teria o efeito de desviar o drone da sua trajectória rectilínea a assim diminuir significativamente o efeito demonstrado. Se o drone fosse “engolido” por um motor o efeito seria diferente, e provocaria danos mais u menos graves, mas dificilmente poria em risco a segurança do avião e respectivos passageiros.

    • NunoR says:

      … e já agora, o ponto que interessa salientar da notícia, e já largamente defendido pelo Miguel Ribeiro, cujos comentários subscrevo, é que os drones, se bem que sejam uma vizinhaça indesejada dos aviões, não constituem, em termos reais e estatísticos, o perigo que os media procuram descrever na sua ânsia por sensacionalismo e audiências. E deveriam demonstrar mais rigor e conhecimento nas suas notícias.

  11. Pisca says:

    Um avião na fase de aterragem está num compromisso de velocidade/sustentação, algo delicado. A maioria dos aviões de passageiros abordam a pista a uma velocidade nunca inferior a 250/300 km hora, uma asa é algo com inumeros componentes internos e externos não esquecer.
    Vi, estava no cookpit, um Foker 27 à beira da pista a ter que fazer um ligeiro desvio de um simples papagaio que estava no ar, trata-se de um turbo helice dai o medo do piloto. Sucedeu em África numa pista do interior
    Somem tudo e deixem lá os aparelhometros a bailar até um dia

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