E a palavra do momento é… Privacidade
Por Hugo Sousa para PPLWARE.COM
São vários os termos e as tecnologias que neste momento andam nas bocas do mundo, principalmente das pessoas que utilizam a Internet. No entanto, existe um termo que nos últimos meses tem sido cada vez mais falado, a privacidade.
Mas na realidade, o que é a Privacidade?
A privacidade é o direito à reserva de informações pessoais e da própria vida privada que todos os cidadãos do mundo devem ter. Além disso, a privacidade poderá também ser entendida como o direito de controlar o quão exposta e disponível está a informação sobre cada cidadão.
Sendo que actualmente a maior parte dos cidadãos vive a sua intimidade como se um espectáculo se tratasse, situação que aconteceu devido ao aparecimento das redes sociais, programas de televisão, como por exemplo o Big Brother, entre outros motivos.
Mas seremos nós que estamos a entregar a nossa privacidade de bandeja, ou serão as gigantes dos serviços que nos têm roubado essa privacidade?
Esta não é questão fácil de responder, porque actualmente, no mundo que vivemos, acontecem as duas situações. Com o aparecimento das redes sociais e com o aparecimento de alguns programas de televisão, alguns cidadãos abdicaram espontaneamente da sua privacidade, procurando apenas o destaque e o reconhecimento de forma fácil e sem terem qualquer tipo de trabalho.
Principalmente com o aparecimento das redes sociais, as pessoas passaram livremente a abdicar de toda a sua privacidade, pois de livre e espontânea vontade começaram a partilhar com o mundo os detalhes mais pessoais das suas vidas, tais como locais por onde passam, os seus interesses, relações pessoais e profissionais, tudo, deixando muito pouco por contar, em muitos dos casos.
Mas qual é o objectivo?
Muitas vezes a procura do reconhecimento, mostrar superioridade e esconder o que realmente se passa nas próprias vidas, montando um filme, um filme que transparece o que na realidade não existe, mas que para essas pessoas passou a ser a sua própria realidade. Desta forma, pessoas que não conseguem ter uma vida, tendem a fazer os outros acreditar que têm uma vida perfeita, muito provavelmente, porque querem mostrar que são superiores a outras pessoas.
Valerá a pena perder toda a privacidade só para que as outras pessoas pensem que somos quem na realidade não somos?
Todos os dias reclamamos com empresas tecnológicas como a Google, que com o Google Wallet, por exemplo, armazena informações sobre as compras dos seus utilizadores, com a Apple que recolhe em muitos dos seus produtos e serviços informações pessoais dos seus utilizadores, entre muitas outras empresas que recolhem as nossas informações para questões de marketing, para realização de estudos, seja o que for, mas, se nos importamos com isso, porque é que deixamos o Facebook por exemplo, controlar a nossa vida?
Todas as pessoas sabem que o Facebook manipula os seus utilizadores, em vários sentidos, principalmente no sentido emocional, acrescentando o facto, que para estas empresas não passamos de meras cobaias, produtos, mas mesmo assim, este tipo de serviços tem cada vez mais utilizadores, mesmo sabendo que a partir do momento que começam a utiliza-lo, deixam de ter a sua privacidade assegurada.
Será correto reclamar contra o facto das empresas de tecnologia não assegurarem a nossa privacidade, mesmo quando nós mesmos não o fazemos? Sim, claro que as empresas o fazem, sem qualquer tipo de permissão, no entanto, não seremos nós também culpados pela falta de privacidade que se vive actualmente?
Podemos afirmar que esta é uma discussão que vai ainda dar muita água que correr e com certeza as empresas vão violar cada vez mais a privacidade dos seus utilizadores, mas devemos nós deixar que isso continue acontecer?
Este artigo tem mais de um ano
Claramente, é o cócó que usa a net que não tem cuidado com o que faz. Qualquer empresa só faz aquilo que lhe compete: usar todos os meios ao seu dispor para gerar dinheiro.
Os anormais de hoje, têm mais que duas ou três fotos nas redes sociais, publicam onde estão, o que fazem, com quem estão, etc etc. É super simples saber a vida dos outros! E depois querem o quê? Privacidade e segurança?! Deixem-me rir…
“as empresas o fazem, sem qualquer tipo de permissão”… Normalmente é com permissão (consciente ou não).
A história da privacidade é mais uma moda…
Com o advento das redes sociais surgem as as justificadas discussões à volta da privacidade, e as pessoas começam a preocupar-se, mas em vez de se preocuparem com esta partilha da vida privada, com a exposição da vida pessoal, partilhando com qualquer um quem são, como são, o que fazem, onde vão, incluindo os filhos (que não têm escolha), preocupam-se com a análise relativamente anónima dos seus dados, por parte de empresas com preocupações éticas/legais.
Aqui está sem dúvida um bom artigo. A privacidade e a tecnologia são duas palavras que não combinam atualmente.
O artigo fala ainda (e bem) de redes sociais e questiona se um individuo não se respeita porque haverão os outros de o respeitar.
No entanto a questão pode ser mais complexa. Se partirmos da permissa que a tecnologia é segura(o que não é) e as pessoas não são estupidas(o que são) e as empresas não se protegem através de burucracias(o que acontece).
As questões que se põem são será que um individuo perde o direito à sua privacidade quando está a confiar na tecnologia ao partilhar detalhes pessoais com familiares e amigos?
Deverá a empresa tecnológica poder aceder a estas informações?
Dará isto legitimidade à empresa tecnológica para utilizar estas informações?
As pessoas só nao tem privacidade porque nao querem!!!!
1º Nao meter tudo e mais alguma coisa no facebook (ou outro sitio na internet) ja so falta dizer “vou mijar já volto” ou “vou levantar dinheiro” ou até “vou sair de casa”!
2º Nao instalar as aplicações das redes sociais, podem parecer muito boas, mas bem se ve que o facebook ,por exemplo , na sua app sempre que se abre (e mesmo sem abrir) vai buscar informaçoes da localização!!
3º Nao caiam em scams em que dizem “Você ganhou 100000000 euros” e pedem para meter toda a vossa informação pessoal! (quem cai nisso… enfim)
Isto foi so a minha opinião
A web 2.0 permite basicamente influenciar as pessoas a ligar as definições do cérebro a uma base de dados a partir da experiência submerssiva da mente. cada vez entramos e mergulhamos nos dados que nos são disponibilizados… acho que é momento de certas pessoas terem a noção do perigo e vantagem ao adversário a que isso pode levar…
Tbm ja ouvi falar que o Facebook faz os utilizadores terem mais a tendência para depressões… e imaginem se tudo isso é emocional para as pessoas se cingirem às suas vidas e para lhes baixarem o QI como existe em certos artigos na internet… acho que a internet está a ficar mais parecido com um jogo mortal kombat de consciências e vantagens.
mais um bom artigo informativo! pena não chegar à maior parte das pessoas que “vende” a sua privacidade ao desbarato, sem o saber.
devia haver campanhas na TV para isto como há para os acidentes rodoviários, tabaco, álcool, etc…
pplware sempre atual! mt bem.
Compra um 3310.
O 3310 foi apenas um passo para o que temos hoje. Se há “culpas” a imputar, começou-se antes desse e com esse também 😉
O meu primeiro foi um 2110…
A privacidade começa aínda na escolha de uma plataforma.
Para mim não há nada que chegue á segurança e privacidade de um BlackBerry 10.
Depois na escolha das redes sociais que se utilizam, nos fornecedores de serviços e nas próprias APPS que se utilizam.
Quando pedem informação demais, simplesmente não dou.
O resto é ter um pouco de “bom-senso”.
Assim minimizamos o risco de perder um dos nossos bens mais preciosos que é a nossa privacidade!
Quem diz que é uma moda é porque ainda não foi exposto ou simplesmente não se importa se for!
Mas haverá alguém que ainda não tenha sido exposto… na actualidade? 🙂
O que te prejudica que os teus hábitos quotidianos sejam informaticamente analisados por um qualquer algoritmo para no fim te representar por uma série de números?
Vives num local secreto e sais à rua por um túnel, mascarado, tipo Batman? É que senão lá se vai parte da tua privacidade.
Não usas telemóvel para chamadas? Não levantas dinheiro em atms ou pagas com cartões? Não das o teu NIF em compras? Usas uma identidade falsa nos serviços de água /eletricidade /gás e não recorres a serviços públicos, ou seja, não fazes parte de nenhuma base de dados? Vives no mundo real?
Mais uma vez, não importa os dados que obtêm, mas o que fazem com eles, o (relativo) anonimato no tratamento, recolha e uso dos dados é que importa para a privacidade.
Meus Caros Internautas
Em minha opinião a questão a colocar é só uma: mas alguém nos dias de hoje ainda acredita em “segurança” ? Pensem que tudo e qualquer coisa no planeta é passível mais rápido ou mais lento de “violação”. Pressupostos que relançam ou terminam com a discussão !