DGS: inteligência artificial já ajuda na descoberta de “momentos de risco”
A Inteligência Artificial é a tecnologia do momento, pois permite acelerar a realização de atividades rotineiras entre muitas outras vantagens. Em Portugal a DGS usará Inteligência Artificial para detetar momentos de risco para a saúde.
Inteligência artificial lê os certificados de óbito em tempo real e propõe uma causa de morte
O SICO (Sistema de Informação dos Certificados de Óbito) é um sistema de informação cuja finalidade é permitir uma articulação das entidades envolvidas no processo de certificação dos óbitos, com vista a promover uma adequada utilização dos recursos, a melhoria da qualidade e do rigor da informação e a rapidez de acesso aos dados em condições de segurança e no respeito pela privacidade dos cidadãos.
O SICO permite a emissão de certificados de óbito eletronicamente através deste endereço.
Pedro Pinto Leite, da Direção-Geral da Saúde, explica: "No Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO), temos um sistema de IA que lê os certificados de óbito em tempo real e propõe uma causa de morte que aprendeu com a nossa equipa de codificação. Nós usamos essa informação em tempo real para termos uma noção e, se virmos algo que foge do padrão, lançamos um alerta e agimos em conformidade."
Pedro Pinto Leite acrescenta: "É fundamental ter um sistema preparado, prevendo uma onda de calor. Vamos monitorizando esse padrão de mortalidade para saber se está a fugir ao padrão e podermos dirigir medidas de comunicação nesse sentido. Quando sabemos que vem uma onda de calor, lançamos um alerta e ajustamos a intervenção em função do padrão que estivermos a utilizar."
André Peralta Santos, da DGS, afirma: "É um bom exemplo de digitalização na função pública para afinar políticas de saúde." As patologias do aparelho circulatório, o cancro e as doenças respiratórias continuam a ser o que mais mata os portugueses.
IA nas certidões de óbito?
IA é nas triagens nas urgências: “Homem com pulseira verde morre após horas à espera na urgência do Hospital de Viana. Por que é que ignoraram os sintomas, por que é que não foram ver o historial e que tipo de operacionais eles colocam a fazer a triagem? Com que bases é que eles fazem a triagem?”
E não digam que é só nos hospitais públicos que há problemas nas triagens.
Sem ter grande experiência, estou convencido que, se é grave, é melhor ligar para o 112 e chegar às urgências, dos hospitais públicos, de ambulância. Agora, chega pelo seu próprio pé às urgência – “Ele começa a dizer muito devagarinho, a exprimir-se mal, que lhe doía ao engolir, que lhe doíam os braços. E diz ela [a enfermeira da triagem]: isto deve ser uma virose e … pulseira verde”. Morreu, aos 57 anos, com um enfarte horas depois.
Penso que a IA pode fazer grande diferença na saúde devido aos erros constantes. O mesmo na educação.
concordo, ainda ontem me relataram um caso dum familiar que tinha pulseira verde e ia indo desta pra melhor pq nem sabem ver o histórico clínico, medicamentação, etc.
Os hospitais criam certos protocolos para agradar a indústria farmacêutica. Cambada de corruptos! Nem as crianças poupam, os médicos estão formatados para medicar, medicar… quanto mais os velhotes!
A cor das pulseiras é dada por um programa criado pelo SNS em que o enfermeiro apenas preenche a informação e o programa decide que pulseira leva. Tanto pode ser feito por um enfermeiro como por um administrativo. O problema é que retiraram a componente humana da triagem. Coloca-se os piscos na informação que o paciente dá, medes temperatura e pouco mais e o programa debita a cor da fita.
Depois tens outro problema -> as urgencias estão no limite há anos e não foi feito nada para melhorar isso. Tens malta que morre por triagem errada, tens malta que morre porque a triagem até foi bem feita mas morreu à espera na mesma, tens malta que morre porque teve alta e morreu a caminho ou em casa, tens malta que morre porque conseguiu “fugir” do hospital porque não deixaram um familiar acompanhar uma pessoa com demencia. Enfim.
Qualquer humano reconhece o risco quando o pensamento é unilateral…