Procuram-se 200.000 barris radioativos abandonados ao largo da costa da Galiza
O Oceano Atlântico é um dos maiores cemitérios nucleares do mundo. Estima-se que nele repousam mais de 200.000 barris com resíduos nucleares, depositados no fundo marinho entre 1946 e 1990. A missão para localizar os barris radioativos já está em curso, bem às portas de Portugal!
Ainda só foram encontrados 1.000 barris radioativos
O navio oceanográfico francês L’Atalante iniciou os trabalhos de busca dos barris abandonados nas águas do Atlântico. A sua missão é localizar parte destes contentores e avaliar se causaram algum tipo de impacto nos ecossistemas marinhos da região.
Segundo a imprensa local, a equipa conseguiu identificar os primeiros 1.000 barris e cartografar a sua localização logo no início dos trabalhos. As primeiras imagens destes barris ainda não foram divulgadas. A missão, designada NODSSUM-I, tem a duração prevista de um mês.
O navio chegou há uma semana à zona de operação, localizada em águas internacionais, a cerca de 650 quilómetros a noroeste da costa da Galiza. Acredita-se que os mais de 200.000 barris estejam dispersos por uma área a profundidades entre os 3.000 e os 5.000 metros. Resíduos de baixa e média radioatividade.
Segundo a equipa responsável, os barris contêm resíduos nucleares de baixa ou média radioatividade, incluindo lamas, peças metálicas contaminadas, resinas de troca catiónica e até material de escritório.
Para resistirem à elevada pressão das profundezas oceânicas, estes resíduos terão sido encapsulados em betume ou cimento, refere a American Nuclear Society.
Ao longo dos anos submersos, a radioatividade destes resíduos terá diminuído significativamente, embora alguns elementos de longa duração possam ainda manter níveis elevados de radioatividade.

Europa afundou cerca de 200 mil barris radioativos no Oceano Atlântico entre 1946 e 1990 — e agora serão recuperados
Avaliação do impacto ambiental
Além de identificar e localizar os barris, a missão irá fotografá-los para avaliar o seu estado e integridade. Para já, não está prevista a sua recuperação.
Outro dos objetivos da missão é recolher amostras de água, sedimentos e vida marinha, com o intuito de detetar a presença de isótopos radioativos e estudar a sua interação com os ecossistemas. Pretende-se também compreender a forma como estes átomos se transportam no fundo marinho através da erosão, sedimentação e correntes oceânicas.
Missões NODSSUM-I e NODSSUM-II
Para esta tarefa, a equipa conta com o apoio de equipamentos a bordo do L’Atalante, incluindo um submarino autónomo de 4,5 metros denominado Uly X, que permitirá fotografar e estudar de perto os barris submersos.
Esta primeira missão com duração de um mês é apenas a primeira fase de um projeto mais vasto, composto por duas missões: NODSSUM-I e NODSSUM-II.
Esta última ainda se encontra em fase de planeamento, mas deverá incluir a recolha de amostras detalhadas com recurso a um veículo submarino operado remotamente, como o ROV Victor, ou um minissubmarino como o Nautile.
A missão francesa, além de tentar corrigir erros do passado, abre uma rara janela científica para estudar o impacto de décadas de contaminação silenciosa nas profundezas do Atlântico.
É a tal energia verdinha que depois não sabem o que fazer ao lixo verdinho…
Ora
“depositados no fundo marinho entre 1946 e 1990”
hoje em dia é tudo vitrificado, 10.000 anos de duração, mais tempo do que demora a radiação a esgotar-se.
já para não falar de Gen IV
Sim, se for vitrificado como os termo acumuladores que duram 4 anos, vai lá vai…
informa-te
Desde que do se chama nuclear energia verde ?
Porque a radiação é verde. Nunca viste o Hulk?
O hulk originalmente era cinzento.
desde que não tem emissão de CO2, mais verde do que qualquer renovável, com menor pegada ecologica
Bem bom.. olha tens 200mil Barris a porta e nunca te nasceu 3 pernas.
Nem nunca houve radiação nas tuas águas costeira.
E melhor tens o lixo e nem nunca produziste energia nuclear.
Radiação dentro das água desaparecer que é um mimo, natureza trata dela.
Google it.
Parece os veganos, a mamar proteína whey ( animal), mais uns quantos suplementos também provenientes de animais.
Onde se produz soja e tofu, aquilo é química que mata tudo o que é bicho.
No tempo das polinizaçoes, lá vão milhões de abelhas morrer só para produzir os abacates e a amêndoas.
Usa um chapéu de alumínio e não uses eletricidade.
As barragens têm um impacto ambiental brutal e aposto que vais lá dar um mergulho.
Ainda estou para ver um ambientalista a ir pintar a barragem de castelo de bode de verde.
Em vez de destruir obras de arte e santos no aeródromo de Cascais.
Já agora optem por cinzento, a barragem é cinzenta pode ser que se a pintarem ainda a estejam a conservar.
Loool estas a assumir e a presumir coisas que não sabes… a começar pela fuga de radiação.. um dos motivos desta expedição é confirmar o estado dos barris e recolher amostras da agua… se eles precisam de fazer isto alem de nao saberem se aquilo foi uma grande ideia também nao tem noção dos perigos que aquilo pode causar á vida aquatica…
Mais uma presunção de merda… a radiação desaparece na agua a natureza trata…. Não existe dados suficientes para afirmares o que quer que seja, mas estás todo guloso a afirmar coisas…
Há uma diferença entre impacto ambiental e impacto para os seres vivos, neste caso específico os seres humanos, mas não só. As barragens obviamente que têm impactos ambientais, mais são extremamente úteis ao desenvolvimento humano. E não têm impactos negativos no ser humano, à exceção de algumas pessoas serem eventualmente realojadas.
Os resíduos radioativos podem ter impactos extremamente nocivos e não é a 10 nem 100 anos. Alguns compostos podem ter impacto a milhares de anos e o tratamento e limpeza dos locais é extremamente caro.
Mas pronto. A energia nuclear é barata porque atiram o lixo para onde calha e depois são outros a pagar a limpeza. Assim também eu!
Claro que sabem, basta meter em contentores de cimento ao céu aberto, que hoje em dia podes estar mesmo ao lado sem qualquer problema.
O problema foi que na altura não sabiam, nem o processo era tão eficiente
+1
Tiraste-me as palavras da boca…
O homem é o maior virus, e já não temos espaço, vamos matar o planeta mais cedo ou mais tarde!
Deveriam juntar tudo num local remoto e abrir ao público para os amantes da energia verdinha visitarem, ao entrarem assinavam um documento que assumiam todas as despesas médicas e que tinham consciência do que estavam a fazer…
Enfim uma treta que em alguns tipos de lixo pode demorar 1 milhão de anos a perder a radioatividade como o plutônio-239 e urânio-235.
Não… é mais fácil atirar ao mar. Afinal, já sabemos há milénios que o mar é um poço sem fundo que engole a poluição toda. Se houver alguma coisa mais tarde, serão outros a pagar a fatura. E fica a energia verdinha e as notas verdinhas no bolso das empresas…
Desde quando a energia nuclear é verde? O caso muda de figura se se conseguir controlar uma fusão nuclear ao invés da fissão nuclear, que é a tecnologia actual.
Aconselho-o, se tiver coragem para tal, a marcar uma viagem a Prypiat (terá de esperar pelo fim da guerra, na Ucrânia). Fica, por metade, do preço de uma viagem a Bali, além da comida e hotéis serem 90%, mais barata e melhor.
Segundo, os peritos, o combustível, que fugiu de Chernobyl (podia ir até 100 metros do sarcófago), iria durar 70000 anos. Vai ficar super admirado com a floresta, que ocupou a cidade. Já agora, caso o faça, compre mesmo o detector de radiação (é uma chapa, que vai levar no seu peito e precisa observar, a cada 10 minutos, se ficar preta, vai directo para o hospital, estive 48 horas, dentro dos limites, da área não permitida, a chapa passou para o 2 nível de radiação). Segundo os guias, são precisos 90 dias, para chegar ao nível 3, de 7. Ao 4, dizem, que só dentro da central é possível chegar. Cá fora, até coelhos vi, a divertir-se, nos restos de uma casa.
Pff n acordem o Godzilla.
Quem é que os pôs lá??
Os novos reactores consomem os residous, desde que jeja uma percentagem do combustivel.
O resto pode ser consumido em reatores de Sal fundigo, em inglês MSR.
A Russia,China,EUA já os tem ou estão a cria-los.
Esta história dos residuos é uma coisa do passado.
Pode ser do presente, se ainda tiveres tecnologia antiga.
Sobre o artigo…a Europa gosta tanto de nós que veio depositar o lixo nuclear deles, ao pé de nós.
Isto ameaça o País de forma continua, vejam lá o que eles gostam de nós.
Grande parte do que vier a ser descoberro jamais será tornado público.
Já instalaste o chapeu de alumínio?
Essa está na moda. Quantos tens para venda?
Faço desconto para ti porque acreditas que a terra é plana!