Datacenter submarino da Microsoft já está em testes
O projeto da Microsoft de colocar Datacenters no fundo do mar já estava a ser elaborado desde 2013 e, finalmente, depois de várias experiências bem sucedidas, o primeiro Datacenter da empresa entrou no mar junto às Ilhas Orkney (Escócia) para os primeiros testes.
O primeiro datacenter submarino que a Microsoft lançou ao mar, tem o tamanho típico de um contentor de barco e é composto por 864 servidores, divididos em 12 secções. Para serem alimentados, necessitam de cerca de 1 megawatt de eletricidade. Toda a energia necessária é proveniente de fontes renováveis, como solar, eólica e gerada através das ondas do mar.
O grande objetivo deste projeto da Microsoft é garantir uma diminuição dos custos de arrefecimento associados. Neste caso, quando colocados no fundo do mar, tirarão partido das águas gélidas e profundas de forma a arrefecerem de forma natural. Além do menor consumo de eletricidade, a manutenção destes datacenters é menor, tornado-se assim muito mais sustentáveis.
O projeto Natick (como é apelidado) será ainda capaz de comportar o crescimento exponencial da procura por infraestrutura de computação em nuvem perto de centros populacionais, tornando os serviços mais rápidos e mais estáveis, nomeadamente, no que respeita à navegação Web, streaming de jogos e vídeo e ainda em melhorias significativas relacionadas com a inteligência artificial.
Nesta primeira fase, a Microsoft irá monitorizar o interior da estrutura através de sensores de humidade e também perceber quais os impactos do equipamento no meio ambiente.
Este artigo tem mais de um ano
Mais um pequeno grande passo para o aquecimento do nosso planeta.
Ora esta republica das bananas chamada portugal era boa para este tipo de instalações.
Temos uma óptima costa banhada pelo atlantico, já temos bastante energia proveniente de renováveis e com capacidade para aumentar.
Estamos localizados num ponto que permite ligações aos “EUA” e a Europa.
Só temos é sucessivos governos de merd*.
Infelizmente, tem razão.
Temos tidos sucessivos Governos de M…. e Ladrões
Concordo plenamente contigo. Isto para não dizer que a própria ideia de um datacenter auto-refrigerado e auto-suficiente em energia é extremamente empolgante e inovador, além claro da redução de custos.
Deixa lá que na Escócia tem tudo isso e ele fica bem entregue, até melhor gov tem.
Montanheiro?
Do ponto de vista técnico é facil de perceber as razões: https://www.submarinecablemap.com/.
Não é só porque vcs querem/gostariam ou acho que deve ser.
Do ponto de vista técnico escolheram a Escócia porque é lá que fica o Centro Europeu de Energia Marítima, é lá que já há toda uma infraestrutura montada para apoiar a investigação e desenvolvimento de tecnologias de produção de energia *no* mar, e o Natick é obviamente complementar a estas tecnologias: primeiro porque é tecnologia marítima, segundo porque precisa de energia, e que tal se usar a tal tecnologia marítima para a obter, terceiro porque, tal como os geradores marítimos, precisa de cabos de ligação a terra.
A escolha do Centro Europeu de Energia Marítima é a escolha óbvia por essas 3 razões.
Parece engraçado, e os custos para trocar um disco quando se avariar?
Isto será assim tão rentável?
Possivelmente o contentor é içado para as operações de manutenção. Os índices de salitre e humidade é que irão determinar em ultima análise o quão barato é uma infraestrutura deste género.
Não se troca.
Ou tu achas que nos datacenters gigantes como os da Microsoft com milhares de servidores e dezentas de milhares de discos anda lá alguém a “trocar discos”?
O hardware é substituido por rack, em massa, quando atinge um certo ponto de controlo, não à peça.
Só o que poupam em electricidade, dá para cobrir o resto dos custos.
Este projecto nunca seria feito, se não fosse para alguém aumentar os lucros.
Terá os sistemas redundantes para permitir dar tempo às manutenções, mas diria que 1 disco avariar, nunca será o motivo para irem levantar o datacenter para a manutenção.
Mas, isto também pode evoluir para pequenas bases submarinas. E aí, o acesso será mais fácil.
O lucro irá ditar o sucesso deste projecto.
Será desta que vamos ter praias com água quente ? TOP!!
Chii, agora os hackers vão ter de aprender a nada com máscara. Quem vai andar a vigiar estes datacenter ?