COVID-19: Já há testes para “usar em casa” que demoram 15 minutos
As estratégias de combate à COVID-19 têm sido muitas. Uma vez que não existe uma solução imediata para a pandemia alguns países, como é o caso da Alemanha, estão a realizar testes frequentes.
Do Reino Unido chega agora a informação de testes para "usar em casa" que apresentam o resultado em 15 minutos.
São simples de usar e podem ser comprados por qualquer pessoa. Os testes agora criados estão na fase de certificação e deverão chegar nos próximos dias ao mercado.
Para usar estes testes basta uma pequena picada no dedo para retirar uma amostra de sangue. Essa amostra é então analisada pelo dispositivo, que é muito semelhante aos usados para realizar testes de gravidez. O resultado é quase "imediato" tendo em conta o tempo que demoram os testes tradicionais.
Sharon Peacock, diretora do departamento de Saúde Pública, referiu que é muito importante testar e isso tem sido umas das melhores estratégias à COVID-19. Segundo Peacock, os testes deverão chegar já na próxima semana para a realização de testes em massa.
Tecnologia para teste da COVID-19 pertence à UnifAI Technology
De acordo com algumas pesquisas realizadas, a tecnologia pertence à UnifAI Technology. A solução agora criada consiste em três pontos:
- 1. Teste rápido e acessível para testar a COVID-19;
- 2. Disponibilização de um sistema automatizado de monitorização epidemiológico nacional e global em tempo real;
- 3. Teste biométrico individual em tempo real
Sabe-se que o Reino Unido irá ter vários milhões destes testes "caseiros". Os equipamentos vão ser distribuídos pela Amazon para quem está em isolamento. Segundo as informações, os testes também estarão disponíveis nas farmácias. O preço ainda não foi revelado.
De acordo com os últimos dados, o Reino Unido tem mais de 9500 infetados e já contabiliza mais de 450 mortes.
Este artigo tem mais de um ano
Eu nem me considero um cético…mas de repente e no momento ideal aparece um “aparelhómetro” que vem fazer em 15 minutos e sem os reagentes necessários algo que agora demora entre 6 e 8 horas! Mas vai render milhões…muitos preferem uma mentira enfeitada a uma verdade nua e crua!
“Os testes agora criados estão na fase de certificação ….”
Mau seria se a ciência não evoluísse. Ainda estaríamos a fazer Porto – Lisboa de carroça.
Muito bom! 😀
Arrisco a dizer que não são os mesmos reagentes. Creio que as notícias sobre os reagentes que escasseiam referem-se ao teste por PCR e não a este teste rápido por anti-corpos.
Caro Vitor, estou disponivel se quiser para lhe explicar como a solução funciona e talvez assim possa ouvir primeiro e depois fazer comentários.
Pode perfeitamente e agradeço, que nos deixe mais informação. Inclusive há um post muito interessante do Jorge Buescu, sobre a investigadora Maria Manuel Mota e os seus testes. Isto mostra que há várias opções nesta área.
Correto Vitor.
Muito obrigado
Nao sei onde foram desencantar esta noticia. nao a vi em mais nenhum lado.
btw espero que seja verdade.. todos contributos sao importantes
Normal, foi na fonte, com o investigador. Mas mesmo assim, já há nos meios que estão atentos à investigação científica notícia. Não está é tão completa, ou está mais resumida, dado que está tem informações do investigador que descreve com mais detalhe no vídeo que ilustra a sua publicação.
É verdade. Está nos principais jornais ingleses.
https://www.theguardian.com/world/2020/mar/25/uk-coronavirus-mass-home-testing-to-be-made-available-within-days
E se por ~5€ se testasse até 6 pessoas? Protótipo da universidade de Lancaster.
https://www.lancaster.ac.uk/news/uk-scientists-develop-new-rapid-smart-testing-device-for-coronavirus
Já há, Onde?
Deveria ser; vai comercializado!!!
É só ter em atenção que isto não substitui os testes laboratoriais, que procuram material genético do vírus.
Os testes rápidos procuram anticorpos específicos na pessoa para indiretamente indicarem se a pessoa já foi infetada no passado (e sobreviveu).. não indicam se o vírus está ativo, em fase de contágio, etc.
Mas pode ser uma boa primeira abordagem!
Há pessoas que até devem ter medo de os usar por pensar que devem estar infectadas.Sei lá,o medo é tanto… 😐
Com 30% de fiabilidade.
Então onde fica o RGPD neste teste? No caixote do lixo?
Tanta coisa por causa do RGPD, multas e procedimentos… e de repente 1 única empresa tem acesso a dados biométricos e de contactos de uma pessoa porque obriga o uso através do telemóvel? Uma foto dá o resultado?
Que coisa estranha…
Atenção que já este tipo de testes normalmente tem uma sensibilidade muito inferior aos 80% necessários para serem válido. Ou seja, este tipo de testes levam a muitos falsos negativos.
Tendo em conta o pseudo-cientista em causa, é mais um dispositivo comprado no alibaba sem qualquer validação científica. Infelizmente em tempos de crise há sempre geniozinhos a tentarem enganar as comunidades.
Estás a falar de quem? É que estes ainda não chegaram ao mercado e não são “made in China”. Por isso estes e outros, ainda não chegaram ao mercado, requerem testes, requerem tempo de investigação.
Caro Vitor. Os testes com base de anticorpos IgG e IgM para n-Cov como os que aparecem na imagem deste artigo encontram-se às dúzias e às caixas em venda nos marketplaces do costume (e.g. alibaba). Sugiro que realize uma pesquisa e chegará à conclusão que são a mesma coisa. Os testes britânicos que são agora anunciados são diferentes e têm o antigénio por base mas a fiabilidade também não é garantida. Veja este artigo da Nature também: https://www.nature.com/articles/d41587-020-00010-2
Quanto à questão do pseudo-cientista….fico-me por aqui.
Não serão as mesmas, dado que estas ainda não estão disponíveis. Contudo, estas investigação, tal como está a informação no artigo, tem por trás várias entidades prestigiadas que, certamente, não quererão ter no seu curriculum um produto no mercado que é rotulado como fracasso. Assim, estar a dizer que são todas iguais, é só irresponsável, ainda mais num tema sensível como é este que vivemos.
Irresponsável é quem escreveu esta notícia pois não faz a mínima ideia do que . Os testes que menciona no artigo que possivelmente serão usados no Reino Unido e Alemanha nada têm a ver com os que aparecem no vídeo demonstrativo dessa empresa. Compreendo que o seu conhecimento em dispositivos point-of-care com miniaturização de técnicas laboratoriais não seja vasto mas certamente ouça o que o Presidente do Insituto Dr Ricardo Jorge disse hoje relativamente a todo o tipo de testes e aproveite e leia também este artigo: https://www.fda.gov/medical-devices/emergency-situations-medical-devices/faqs-diagnostic-testing-sars-cov-2 . Poderia escrever um artigo maior do que o seu só a explicar-lhe o que é “fake” e o que é real na sua publicação.
Pois claro, não faltam entendidos 🙂 Então a mandar bitaites… citamos investigadores e entidades responsáveis. Portanto, não somos nós os irresponsáveis, até porque estamos a falar em fontes que estão identificadas. Dá uma vista de olhos no que diz a investigadora Maria Manuel Mota 😉
Ah…quanto ao marketplace, facilito-lhe a pesquisa e veja onde a tal empresa os foi buscar: https://www.alibaba.com/product-detail/Human-Rapid-test-Coronaviruses-Antibody-IgG_62527994810.html?spm=a2700.galleryofferlist.0.0.6dd018238dlIxp
Provavelmente ainda nao estão disponiveis para o mercado (deles) pois ou estão a vir da China ou presos na alfandega. Já agora, também funciona para Rubeola, Dengue, Malaria….a base são os anticorpos e por isso não são especificos para o virus Sars-Cov-2
https://www.youtube.com/watch?v=1yET72A_e1M
https://www.youtube.com/watch?v=s9W5LHy4sW8
https://www.youtube.com/watch?v=Klu7G3mHWt4
…os da tal empresa são exatamente os mesmos que tantas outras anunciam.
Caro Vitor, faça um favor a si mesmo e à sua profissão e reescreva a notícia.
Vídeos do YouTube mostram que são os mesmos? Ó. Tenham lá paciência e não saiam de casa.
Lê o que foi escrito, tens até contactos de pessoas ligadas ao projeto. Lá por usarem os mesmos dispositivos de deteção e reagentes que vês usar, não sabes se todo processo é o mesmo, que não é, por isso uns funcionam e outros não. Se não bastava comprar esses dispositivos e está feitio. Falta o resto.
Não saiam de casa.
Vitor, sou investigador nessa área e num instituto bastante prestigiado a nível Europeu e também já fui investigador no Técnico. Conheço bem o Sr que está a dar cara agora neste projecto e posso garantir-lhe que é um embuste como tantos outros que já partiram de empresas criadas e fechadas pela mesma pessoa. Como Português e cientista na área biomedica não posso deixar que esta gente continue a enganar pessoas e ainda por cima com a vossa publicidade. São a vida das pessoas que estão em jogo e não vale tudo para fazer dinheiro. Passe bem.
E está aqui a fazer o quê? Denuncie-o nas entidades corretas. Agora aqui a dizer que ele é isto ou aqui… aqui nos comentários qualquer um é investigador.
A minha parte já foi feita assim que li este artigo. Só escrevo aqui para que também faça a sua parte e corrija a informação – nao permita que brinquem com milhares de cientistas que realmente estão a trabalhar incansavelmente para solucionarem o problema dos testes.
Nós não estamos a permitir nada, apenas mostramos factos que instituições respeitadas apresentaram, não estamos ao coberto de um nick name e mandar bitaites atenção! 😉 apenas nos cingimos aos factos apresentados e às declarações que têm rosto e não são bitaites. Tenham lá responsabilidade sff.
Mais certo é o fulano ter comprado ou copiado uns semelhantes que as autoridades chinesas tinham e com fiabilidade de apenas 30%. Daqui a uns dias é noticia que as autoridades britânicas deixaram de usar porque era pouco fiável, assim como aconteceu em Espanha com este mesmo tipo de de teste.
Então instituições de renome como as que estão envolvidas no projeto vão copiar e enganar? Ele há cada um….
Eu espero que seja verdade, mas…. trabalho com análises e o teste Covid não segue os mesmos procedimentos das análises comuns que são feitas em cadeia. O teste obriga a 2 amostras, tem que ser analisado em PCR, que além de ter menos capacidade do que as cadeias, também obrigam a bastantes mais cuidados com contaminação das amostras e os resultados demoram cerca de 4 a 6h a estarem prontos e , como exemplo, o processo é semelhante a testes de paternidade ou doenças congénitas onde há uma análises a nível do DNA. Há uma grande falta de reagentes no mercado. de repente aparece um teste tipo o de “gravidez” que promete resultados em 15’…
Espero mesmo, para o bem de todos, que alguém descubra um reagente assim tão rápido e milagroso… mas quando alguém aparece com promessas de venda ao publico de algo que fazia verdadeiros milagres a todos os serviços nacionais de saúde….
Mas não conheço o senhor e apenas tenho séries dúvidas sobre isto. Mas mais uma vez, espero mais que nunca estar enganado.
Esqueçam isto. O tipo que análise que é e o âmbito… É para demorar quase um dia inteiro… Não espalhem desinformação. Olhem o que aconteceu com os testes rápidos em Espanha…
Não digas asneiras. Olha a investigação, por exemplo, da investigadora portuguesa Maria Manuel Mota. Vai ler um pouco sobre o assunto.
A Maria Manuela Mota está a investigar um kit de análise usando exclusivamente reagentes portugueses. Não é um kit expresso que faz milagres em 15 minutos. Os resultados vão continuar a ser demorados porque obriga a uma análise a nivel de DNA. O problema actual é que há falta de reagentes a nivel mundial e não temos nenhum “conjunto” de reagentes portugueses com certificação para esta “análise”. estes reagentes foram produzidos com base nos critérios da OMS e estão agora em fase de validação, ou já validados no Instituto Ricardo Jorge. Os testes rápidos fazem uma simples “procura” nos anticorpos existentes no sangue e não são minimamente fiáveis.
ver a partir dos 40″: https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/desenvolvemos-um-teste-com-reagentes-produzidos-em-portugal/5e7e70f70cf20719306a3575
Demora cerca de 4 horas. Já a Bosch tem o dispositivo Vivalytic que demora pouco mais de duas horas. Portanto, não faltam tecnologias com abordagens diferentes e são usados vários destes testes.
Por exemplo:
“A new COVID-19 test from the medical device company Abbott can return positive results in five minutes…”
https://www.fda.gov/media/136522/download
A investigação da investigadora Maria Mota, não se trata de testes rápidos, trata-se de testes produzidos em Portugal e por isso em quantidade virtualmente ilimitada
São testes que mostram os resultados em poucas horas (4 horas, salvo erro), usam tecnologia diferente mas não demoram um dia para se saber. E poderão ser feitos 900 a mil por dia, dependendo da mão de obra. Portanto, a tecnologia existe, até existe mais que uma.
Outra empresa que desenvolveu um teste rápido, a Bosch, diz que desenvolveu em 6 semanas o dispositivo de análises Vivalytic. Estas análises demoram cerca de duas horas a dar os resultados. Portanto, há várias tecnologias, umas mais rápidas que outras.