Burla com iPhone: Chinês recebe sentença de prisão e tem de pagar 2 milhões de dólares
Há cerca de 3 anos, Haiteng Wu montou um esquema de burla que exigia da Apple a garantia de equipamentos que eram réplicas, apenas com o IMEI verdadeiro, roubado a utilizadores "reais". Os iPhones falsos vinham da China com uma qualidade impressionante, de tal forma que passavam por verdadeiros. Quando a Apple deu conta, já o esquema tinha prejudicado a empresa num 1 milhão de dólares.
O homem, que vive nos EUA, recebeu agora uma sentença de prisão e uma multa a rondar os 2 milhões de dólares.
Burla à Apple sai caro a grupo de burlões
Haiteng Wu, de 32 anos, natural da República Popular da China, foi sentenciado hoje a 26 meses de prisão por participar de uma conspiração cujo objetivo era fraudar a Apple. O valor da burla ultrapassou 1 milhão de dólares. Isto pode-se ler no site do Departamento de Justiça do Distrito da Colômbia.
Segundo o tribunal, como parte do esquema, Haiteng Wu recebia vários pacotes contendo centenas de iPhones falsificados e inoperáveis de parceiros, em Hong Kong. Os dispositivos continham números IMEI falsificados e números de série que correspondiam a iPhones autênticos dentro da garantia.
Para deixar tudo ainda mais real, a gangue possuía múltiplos documentos falsificados de caixas postais alugadas para não gerar suspeitas, e endereços de e-mail espelhados em domínios verdadeiros para criar uma combinação complexa e não suspeita de informações na abertura do pedidos de garantia.
O homem está preso desde 2019, mas ontem a situação piorou após ser sido sentenciado a uma multa de 983 mil dólares, e a pagar o mesmo valor numa ação de apreensão de bens. A sua esposa, Jiahong Cai, assim como outros participantes do esquema de fraude, também estão a ser sentenciados e podem ficar um bom período presos, além de serem obrigados a pagar pesadas indemnizações.
Para já, a esposa de Wu declarou-se culpada de fraude postal, e o juiz condenou-a a mais de cinco meses de serviço comunitário.
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Que troçada que este levou.Mas foi bem feito que é para aprender a não andar metido no contrabando.
Já não se pode montar um negócio que se é preso por qualquer coisita.
E a dificuldade que é obter números de IMEI e de série reais?
Quanto ao “iPhone” a entregar para receber outro na garantia havia de ser só uma caixa (pois a “avaria” não permitiria ligar o ecrã). Mas acho a história esquisita.