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Bicicletas elétricas e adolescentes: será mesmo uma combinação perigosa?

                                    
                                

Autor: Maria Inês Coelho


  1. Joca says:

    As e-bikes são motorizadas silenciosas, não têm a proteção que dá o barulho das motorizadas.
    Quem as tomar como bicicletas engana-se. Bicicletas não são porque andam muito mais depressa nas subidas. A primeira vez que, de carro, ia para ultrapassar uma, como se fosse uma bicicleta, vi que andava p’a caraças.
    Quem anda de bicicleta sabe que conta com as pernas nas subidas e os travões nas decidas e mais as inclinações de corpo.
    Como tem motor, guiar uma e-bike há de ser diferente. O pessoal sabe guiar uma e-bike, ou cada vez que se espeta a culpa é do carro?

    • lunatic says:

      Acho que deves estar a confundir as e-bikes que estão deslimitadas ilegalmente e que sim representam um perigo podendo atingir facilmente mais de 60 km/h e sem necessidade de pedalar.
      Uma e-bike ou Pedalec dentro da legalidade o motor corta a assistência ao atingir os 25 km/h e tens sempre de pedalar para mater a assistência.
      Claro que se queres aumentar a velocidade da e-bike após ultrapassares os 25 km/h terás de pedalar com a tua propria força como se de uma bicicleta se tratasse.
      Lamentavelmente há muito energúmeno, principalmente os uber eats e globos que deslimitaram as e-bikes e andam tanto na estrada como nos passeios ou ciclovias sempre a abrir.

      • Joca says:

        Não sabia que existiam e-bikes com e sem limitador de velocidade.
        Confirmo que a e-bike que referi – e todas as de alta-rotação, que vejo quase todos os dias, são das duas empresas de entrega de refeições.
        Não vou adjetivar esses estafetas, porque dá-se o caso de os encontrar, a um canto, num centro comercial e achar que não devem ter uma vida nada fácil.
        Agora, para o caso de alguém querer prestar mais esclarecimentos – não anda por aí uma “indústria” para desbloquear a velocidade das e-bikes, de 25 km/h para 60 km/h, a subir, sem se ser estafeta?

  2. Grunho says:

    Uma bici eléctrica é exactamente o mesmo que uma bici a pedais, com a única diferença de que na subida tens o motor eléctrico a ajudar e praticamente não fazes esforço físico. Transforma os Himalais na Holanda e o Porto em Amsterdão. Por isso substitui perfeitamente o carro em ambiente urbano para distâncias até 15 kms, ou até mais, quando a pedais 10 kms já é complicado para ir para o trabalho. Daí a raiva toda dos sem vergonhas do lobby automóvel aos ciclistas em geral e às e-bikes em especial: “de bicicleta não, ou é de carro ou é a pé, tens de gastar, tens de consumir, tens de desperdiçar, tens de poluir, que é para manter a economia a funcionar e os capitalistas a facturar”. Mas o reinado dessa gentinha já tem os dias contados. Quanto mais rosnarem e vociferarem mais os ciclistas vão rir.

    • iDroid says:

      Muitas pessoas fazem percursos superiores a 10 km para ir para o trabalho…

      • security says:

        ando de ebike legal, apenas com pedal assist e até 25km/h assistido pelo motor e tem dias que faço 21km num só dia. Zero custo físico, pouco/nenhum custo na carteira, zero chatice e ainda ganho saúde. É absurdo os trajetos que fazemos de carro que podiam bem ser feitos de forma mais sustentável, barata e amiga do ambiente.

    • Castro says:

      muitos ciclistas não sabem andar na estrada, alguns nem sabem como andar nas cidades (indo em contra-mão).

      • Grunho says:

        E muitíssimos mais automobilistas não sabem andar nem em estrada, nem em cidade, ultrapassando ciclistas sem guardar a distância obrigatória lateral de 1,5 metros. São autênticos criminosos à solta e justificam perfeitamente o ajuste de contas.

  3. Há cada gajo says:

    Há muita coisa que quando combinada com adolescentes é perigosa…

  4. says:

    Querem uma combinação mais perigosa? Trotinetes e idosos.

  5. Vítor martins says:

    Os ciclistas na maioria dos casos não tem noção do perigo. Quer tenham razão segundo o código de estrada ou não.
    Hoje parado numa passadeira passaram 2 ciclistas na passadeira, entraram na estrada a minha frente ultrapassaram o carro a minha frente pela direita, no semáforo seguinte, vermelho saltaram para o passeio e seguiram.
    Além disso ignoraram a via para bicicletas. Qual o condutor que já não assistiu a cenas parecidas?
    Agora como peão no passeio também já levei encontrões de ciclistas, já me desviei numa passadeira com sinal verde, etc.

    • José Silva says:

      Os ciclistas e os automobilistas não são entidades diferentes. Eu ando de carro e de bicicleta. Irritam-me sobremaneira aqueles ciclistas que vão para a estrada pôr a conversa em dia, lado a lado, dificultando a ultrapassagem; assustam-me, enquanto ciclista, os carros que me ultrapassam, rente a mim, a grande velocidade, apesar de procurar deslocar-me sempre próximo da berma. Não há um problema de ciclistas vs automobilistas, há um problema de falta de civismo, bem, e às vezes de falta de percepção dos automobilistas de que as bicicletas só têm 2 rodas

    • Grunho says:

      Sempre que o ciclista tem razão segundo o código de estrada o automobilista é um criminoso. E é assim que deve ser tratado e, se possível e necessário, eliminado.

  6. Sortudo says:

    Eu quase morri, numa ciclovia, por ter travado ao surgir um cãozinho, e as donas atrás, de repente. A passagem superior de peões desemboca na ciclovia. E não avisaram o animal. E a pressão dos pneus estava acima do indicado. E tinham feito obras recentemente, havia areia espalhada. E vinha a descer. E a ebike é silenciosa. E a malta não coloca lá uma campainha e uma buzina. É natural que os peões usem a ciclovia. E deveria ser obrigatório o uso de capacete e luvas. E convém circular mais devagar e com atenção redobrado. E o capacete de 7€ salvou-me a vida, literalmente. Passei uma noite internado, 2 tac, e o sobrolho cosido, óculos para o lixo, capacete e luvas, idem. Os bons samaritanos por ali e sobretudo Deus, estiveram comigo. Capacete, luvas, buzina, campainha, luzes, e sorte.

    • Grunho says:

      Obrigatório o uso de capacete (luvas de bici, a não ser de inverno, não se sabe para que servem) só interessa aos sem vergonhas do lobby automóvel. Por uma razão muito simples: impedir que mas pessoas use bicicleta e manter a parolada dependente do carro e a pagar-lhes tributo. Não tem nada que saber.

      • Keyboardcat says:

        Como é já está provado aqui nos Países Baixos, o capacete não oferece qualquer segurança extra para um ciclista que circule a velocidades normais. A única excepção são idosos, cujos reflexos são mais lentos e o corpo mais frágil.

        Falamos do país com mais bicicletas por habitante e ao mesmo tempo com menos mortes de ciclistas nas estradas. Não é coincidência.

        Como disse e muito bem, o uso de capacete é normalmente promovido por organizações do lobby automóvel, porque sabem que se criarem barreiras, menos pessoas vão usar bicicleta.

        Porque sabem que se muita gente usar bicicleta, o número de mortes por colisões com automóveis vai aumentar exponencialmente e a certo ponto as pessoas vão pedir explicações. O que dá má publicidade à indústria.

        Assim podem manter a ilusão de que as cidades são seguras.

        E funciona, basta ler os comentários. Centenas de automobilistas passam sinais vermelhos, pondo em perigo a vida de terceiros. Não é o primeiro nem o último peão que é morto por um automobilista que passou no vermelho.

        Mas quando um ciclista passa num vermelho, não pondo sequer em risco a vida de terceiros, é o fim do mundo. E depois todos os ciclistas são culpados.

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